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Direção da CTB se reúne para debater a construção de novas soluções para o país

SINPROGOIAS - REUNIÃO CTB0002

 

A 20ª Reunião da Direção Executiva da CTB começou nesta quinta-feira (14) com objetivo de elaborar projetos para a central rumo à resistência ao golpe que ataca os direitos e conquistas da classe trabalhadora, desmonta o Estado e entrega o patrimônio nacional.

Adilson Araújo, presidente da CTB, fez a abertura da reunião e chamou a atenção para o enfrentamento à crise que assola a nação, principalmente as trabalhadoras e os trabalhadores. “Essa crise que se alonga vem devastando os direitos de quem trabalha”, diz.

Ele ressaltou que apesar da crise a “nós crescemos e crescemos porque defendemos um mundo mais humano e menos desigual”. Lembrou ainda da vitória obtida com o adiamento da votação da reforma da previdência.

Vânia Marques Pinto, secretária de Políticas Sociais, falou na necessidade de “construir novas soluções para o enfrentamento da crise, restabelecendo uma nova força que aglutine as lutas do povo brasileiro”.

 

SINPROGOIAS - REUNIÃO CTB0003

 

Entre os palestrantes, participaram Vicente Selistre, vice-presidente da CTB, representando o PSB, e Walter Sorrentino, vice-presidente do PCdoB. Selistre destacou a necessidade de criação de uma frente ampla das forças progressistas para a construção de “uma sociedade justa e fraterna”.

Mas o sindicalista socialista ressalta a necessidade de um projeto nacional de desenvolvimento no qual prevaleça “a democracia e a soberania nacional”. Para isso, diz, “é necessário unidade, mas uma união programática com um projeto de desenvolvimento sólido e constante”.

Para ele, o maior problema do Brasil, que impede o país de sair da crise é a destinação de 44% da receita para o pagamento da dívida. “Todo esse dinheiro vai para banqueiros nacionais e transnacionais, que não produzem nada em favor da nação”. Por isso, ele defende uma “auditoria cidadã” da dívida.

Walter Sorrentino afirmou estar sendo constituída “uma nova ordem política e social no país. Uma ordem ultraliberal”. Sorrentino reforçou a necessidade de formar uma grande “unidade popular” como um projeto de frente com amplas forças sociais e políticas para superar essa conjuntura desfavorável.

 

SINPROGOIAS - REUNIÃO CTB0001

 

Até o momento, afirma, “nós resistimos, mas não barramos” o avanço das forças que se instalaram no poder contra os interesses nacionais e populares. “A sociedade vive uma crise de confiança nas instituições políticas e nós precisamos mostrar que temos projeto para tirar o país da crise”.

Para ele, “é necessário a criação de uma agenda para o país. Uma agenda que mostre o caminho para superação da crise com um projeto nacional de desenvolvimento”, mas com a criação de uma “ampla frente política estratégica, não somente para disputar a eleição”.

Os debates que se seguiram mostraram a força da CTB para levar à sociedade a mensagem de unidade, de resistência e da necessidade de democracia para o país retomar o rumo do crescimento e o seu destaque no cenário mundial com valorização de sua autonomia.

 

Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy

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Vitória: Câmara de Goiânia enterra projeto de Lei da Mordaça

SINPROGOIAS - DERROTA LEI DA MORDAÇA0003

 

Mais uma grande vitória foi conquistada hoje (13) contra uma proposta de Lei da Mordaça. Na Câmara Municipal de Goiânia, foi rejeitado na sessão desta quarta-feira o requerimento do vereador Oséias Varão (PSB) para desarquivar o projeto de sua autoria que propunha instituir no ensino municipal da capital de Goiás o Programa Escola Sem Partido. O projeto foi apresentado em agosto deste ano, mas arquivado em outubro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, após a aprovação do parecer pela inconstitucionalidade dado pela vereadora Tatiana Lemos (PCdoB).

 

SINPROGOIAS - DERROTA LEI DA MORDAÇA0001

 

“A vigilância da vereadora Tatiana e força dos movimentos social e sindical (Sinpro Goiás, Sintego e Sinsed, Contee, FitraeBC, Fórum Estadual de Educação, Uncme, UNE, Ubes, UJS), que lotaram as galerias da Câmara Municipal de Goiânia, barraram o retrocesso! Derrotamos o Projeto Escola Sem Partido hoje na Câmara Municipal. A democracia e a liberdade de aprender e ensinar com base na pluralidade de ideias e de concepções pedagógicas”, destacou o coordenadora da Secretaria de Comunicação Social da Contee e presidente da Fitrae-BC, Alan Francisco de Carvalho.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Contee contra lei semelhante em Alagoas e a liminar concedida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a norma alagoana, amparam a argumentação contra os projetos que visam amordaçar o magistério, em tramitação em várias cidades e estados brasileiros. Na liminar, Barroso afirma que propostas dessa natureza violam a competência privativa da União para legislar sobre as diretrizes educacionais. Portanto, nenhum projeto de Lei da Mordaça pode ser aprovado em qualquer Câmara Municipal ou Assembleia Legislativa.

 

SINPROGOIAS - DERROTA LEI DA MORDAÇA0002

 

A decisão do magistrado, contudo, vai além, destacando que a “imposição da neutralidade — se fosse verdadeiramente possível — impediria a afirmação de diferentes ideias e concepções políticas ou ideológicas sobre um mesmo fenômeno em sala de aula. A exigência de neutralidade política e ideológica implica, ademais, a não tolerância de diferentes visões de mundo, ideologias e perspectivas políticas em sala”. Ele acrescenta que a “liberdade de ensinar é um mecanismo essencial para provocar o aluno e estimulá-lo a produzir seus próprios pontos de vista. Só pode ensinar a liberdade quem dispõe de liberdade. Só pode provocar o pensamento crítico, quem pode igualmente proferir um pensamento crítico. Para que a educação seja um instrumento de emancipação, é preciso ampliar o universo informacional e cultural do aluno, e não reduzi-lo, com a supressão de conteúdos políticos ou filosóficos, a pretexto de ser o estudante um ser ‘vulnerável’. O excesso de proteção não emancipa, o excesso de proteção infantiliza.”

Assim, tanto a posição de Barroso na ADI movida pela Contee — que serve de embasamento para a luta contra a mordaça em todo o Brasil — quanto a vitória conquistada hoje em Goiânia são importantes passos em defesa de uma educação democrática e cidadã.

 

Por Táscia Souza

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O porquê de as rescisões de contrato de trabalho de professores serem assistidas (homologadas) pelo Sinpro Goiás

SINPROGOIAS - HOMOLOGAÇÃO0001

 

Há mais de quarenta e oito anos, as rescisões de contrato de trabalho de professores, com duração superior a um ano, são assistidas (homologadas) pelo Sinpro- Goiás, por determinação do Art. 477,  § 1º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)- com a redação dada pelo Decreto-lei N. 766, de 15 de agosto de 1969.

Longe de se constituir em mero ato burocrático, como maldosamente insinuou o Senador Ricardo Ferraço, no  Relatório que apresentou ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) N. 38/2017, convertido na Lei N. 13467, de 13 de julho de 2017, com vigência a partir de 11 de novembro de 2017; a assistência (homologação) sindical, nas rescisões de contrato de trabalho possui relevante valor social, que não pode simplesmente ser descartado, como o faz esta Lei.

Primeiro, porque representa, ainda que em pequena proporção, respeito ao quarto fundamento da República Federativa do Brasil, que é dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa (Art. 1º, inciso IV, da Constituição Federal (CF); bem assim, a função social da propriedade (Art.170, inciso III, da CF).

Segundo, porque se constitui em ato concreto de defesa dos direitos coletivos e individuais dos integrantes da categoria, que é dever sindical, por determinação do Art. 8º, inciso III, da CF.

Terceiro, porque se caracteriza como ato concreto de observância da função social do contrato e dos princípios da probidade da boa-fé, no ato de sua extinção, como estipula os Arts. 421 e 422, do Código Civil (CC).

Quarto, porque dá ao trabalhador o mínimo de segurança que ele espera, no momento de maior infortúnio  de sua vida profissional, que é o da rescisão de contrato, via de regra por iniciativa da empresa.

Quinto, porque dá segurança jurídica à empresa (escola) e ao professor, quanto ao que efetivamente pago no Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT); que não pode ser objeto de qualquer questionamento judicial.

Sexto, porque nunca teve nem terá qualquer custo, quer para a escola, quer para o professor.

Por tudo isto, a revogação do § 1º, do Art. 477, da CLT, pela Lei N. 13467/2017, com nefasto propósito de dispensar este relevante ato social, reveste-se da negação de todas essas boas razões; e, ao contrário do que se noticiou, somente trará insegurança jurídica, para o professor e a escola.

Assim sendo, porque toda e qualquer rescisão de contrato, que não contar com a assistência sindical, dificilmente não será objeto de litígio, ou seja, de discussão judicial.

Destarte, o Sinpro espera que as escolas, por tudo quanto foi dito, continuem buscando a sua assistência (homologação) nas rescisões de contrato de trabalho de seus professores.

 

 

Railton Nascimento Souza

Presidente do Sinpro Goiás

 

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Adilson Araújo: CTB completa 10 anos e se firma como uma central classista e de luta

SINPROGOIAS - 10 ANOS DA CTB0001

 

Ao completar 10 anos, a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) não só confirma sua trajetória de resistência, aprendizado e solidariedade frente aos atuais desafios que o Brasil atravessa, ela referenda seu projeto de sindicalismo classista e seu compromisso em construir um projeto nacional que tenha por centro a valorização do trabalho.

Quando avaliamos essa década de luta o extrato que tiramos é extremamente positivo. A CTB tem impresso em seu DNA a compreensão de que o movimento sindical é dinâmico e por isso precisa de soluções dinâmicas, que tenham como fonte o conjunto amplo das forças: trabalhadores e das trabalhadoras urbanos, rurais, marítimos, do setor metal/mecânico, entre outras tantas categorias. E a unidade é uma marca de sua atuação tanto na base como nas lutas mais amplas.

E isso deixa claro a disposição da nossa Central de fortalecer cada vez mais a unidade e os laços de solidariedade entre a classe trabalhadora, e evidentemente isso traz uma nova perspectiva, porque atravessamos uma etapa, na qual nos consolidamos como uma das centrais sindicais que mais cresce no país.

Hoje, a CTB contabiliza mais de 1200 sindicatos filiados (sendo que desses mais de 700 já estão reconhecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego) e representando cerca de 10 milhões de trabalhadores e trabalhadoras. Alcançamos o sonho da sede própria e da criação da nossa Escola Nacional. E no âmbito dos estados, graças a iniciativas como o Projeto Coral, ampliamos e reforçamos a presença da Central em todas as regiões do Brasil, aqui também destaco a criação do Passi (Posto Avançado de Ação Sindical, Social e Institucional), em Brasília, o que não só nos estruturou como também reforçou nossa atuação nas lutas dentro do Congresso Nacional.

A CTB avançou e isso aconteceu nas diferentes frentes. Na Formação a CTB deu mais um passo fundamental com a criação da Escola Nacional. Inaugurada no dia 12 de Julho deste 2017, com a presença de mais de 150 lideranças sindicais, a Escola ministrou curso para quatro turmas, nas quais a Escola abordou temas como a História do Movimento Sindical, Reforma Trabalhista, Direito do Trabalho, Organização da Classe Trabalhadora, Mercado de Trabalho no mundo Capitalista, Sustentabilidade do Movimento Sindical, entre outros.

Ainda no campo da formação e com o objetivo de localizar a luta da classe trabalhadora, a CTB também realizou diversos seminários jurídicos, os quais reuniu diversos juristas e magistrados para debater temas como Direito do Trabalho, Seguridade Social, Trabalho Decente, entre outros temas. Como desdobramento desses seminários, a CTB criou este ano o Grupo de Trabalho Jurídico (GT) com o objetivo de reforçar a luta jurídica em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.

A frente internacional também é um braço estratégico da CTB ao longo desde 10 anos. Desde a sua fundação, nossa Central mirou como horizonte reforçar sua posição institucional na luta internacionalista. Para isso, desenvolveu um projeto que tem por centro um sindicalismo de classe anti-imperialista, de unidade de ação em nível internacional. Como resultado desse projeto, ampliamos, por exemplo, nosso protagonismo nas articulações institucionais na Federação Sindical Mundial (FSM), que no seu 17º congresso, realizado na África do Sul, em 2016, elegeu Divanilton Pereira, secretário e Relações Internacionais, para o secretariado executivo da entidade.

Outro setor fundamental para a CTB Central é o da Comunicação, que ganhou ampla atenção por sua natureza estratégica. Ao longo destes 10 anos, em especial nos últimos 4 anos, reforçamos os investimentos na área estrutural, com a ampliação e formação do quadro de profissionais e a modernização dos equipamentos, o que garantiu a criação do Jornal Olho Crítico, impresso quinzenalmente, com tiragem de 200 mil; modernização do nosso Portal na internet e ampliação de nossa presença nas redes sociais; a criação das revistas Rebele-se e Mulher de Classe, sem falar no fortalecimento da nossa revista Visão Classista. Isso sem falar nas publicações especiais, como cartilhas e notas técnicas.

O balanço acima sinaliza a dimensão da luta incansável que cada dirigente empenhou, nos últimos 10 anos, para consolidar política e institucionalmente, no debate e nos espaços de decisão, a presença da CTB em todo o país.

A resistência em defesa de tudo que conquistamos até aqui deve ser o fio condutor de nossas lutas. Não podemos vacilar, a unidade e fortalecimento do movimento sindical é fundamental para resistir ao retrocesso contra o maior golpe que o capital quer impor à classe trabalhadora brasileira.

Fortalecer o movimento sindical é, portanto, um pressuposto para a boa condução da luta dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil.

É com essa inspiração que a CTB comemora seus 10 anos e reafirma seu compromisso de seguir firme na luta e na resistência na defesa de bandeiras históricas como os direitos sociais, a democracia, a soberania e a valorização do trabalho, fundamentais para a edificação de uma sociedade menos desigual e mais inclusiva.

 

Adilson Araújo
Presidente Nacional da CTB

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Sinpro Goiás em defesa dos Professores/as da Estácio

SINPROGOIAS - ESTACIO GOIÂNIA0001

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) recebeu nesta segunda-feira (11/12), um grupo de professores recém demitidos pelaSociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda (Universidade Estácio de Sá), que foram recepcionados por seu Presidente, Prof. Railton Nascimento Souza e pelo Departamento Jurídico da Entidade Sindical, representado pelo Advogado Dr. Jônata Neves de Campos.

Nesta reunião os docentes receberam importantes informações que envolvem o processo demissional iniciado pela instituição de ensino, sendo posicionados sobre sua abrangência no Estado de Goiás, bem como sobre o papel do sindicato na defesa dos direitos dos professores das instituições privadas de ensino nesse momento de ataques sistemáticos aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.

Entre os assuntos abordados, destacou o Presidente, Prof. Railton Nascimento Souza, que o Sinpro Goiás está articulando medidas a serem adotadas em conjunto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE), e que aguarda o agendamento de reunião já solicitada com o Ministério Público do Trabalho (MPT), da 18ª Região, pontuando que tais ações se mostram importantes para o fortalecimento das medidas que serão adotadas em defesa do interesse da categoria.

Ainda, os professores receberam informações relativas às demais ações já realizadas como pronta publicação de nota de repúdio às demissões arbitrárias e injustificadas realizadas e a participação do Sinpro Goiás em reunião coordenada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), onde os discentes foram posicionados sobre as questões legais que envolvem a demissão coletiva, bem como expressaram apoio e se solidarizaram à situação dos docentes.

Os docentes foram alertados de que Sinpro Goiás está sendo cauteloso no tratamento desse caso, estudando as melhores e mais acertadas medidas a serem adotadas, cuidando para que não haja nenhum prejuízo aos professores em ações precipitadas e inócuas.

Os docentes também receberam diversas informações do departamento jurídico sobre o aspecto legal da demissão coletiva, sendo abordadas as novas disposições legais trazidas pela Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), aplicáveis ao contexto; o procedimento de homologação das verbas rescisórias já agendado pelo Sinpro Goiás; bem como a polêmica em torno da decisão liminar proferida pela juíza Ana Larissa Lopes Caraciki, da 68ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro-RJ.

Ao final, ficou ajustado que o Sinpro Goiás convidará os professores e lideranças estudantis do DCE da Estácio para participar da reunião com o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho assim que a data for informada, sendo ainda aberta oportunidade para o esclarecimento de duvidas e exposição dos anseios da categoria.

A diretoria do Sinpro Goiás informa a toda a sociedade que não medirá esforços para defender os professores da Estácio de Sá, reafirmando sua postura de luta incansável em favor do respeito e valorização da carreira docente.

Do Sinpro Goiás

 

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Unidas, centrais fazem amanhã, 13, dia de luta e preparam greve geral

SINPROGOIAS - PREVIDÊNCIA0001

 

Nesta quarta-feira, 13, o movimento sindical brasileiro realiza Dia Nacional de Luta contra a reforma da Previdência. Todas as centrais se uniram na denúncia sobre a perversidade contida na proposta do Governo Temer e convocam os trabalhadores à mobilização para denunciá-la e derrotá-la. O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, considera que as manifestações, denúncias e pressões em cima dos parlamentares são imprescindíveis “para não permitirmos mais um ataque contra nossos direitos”.

“Mobilização, resistência e luta serão fundamentais. Bem como ocupar o Congresso Nacional e pressionar as bases dos parlamentares será estratégico nesta etapa”, avisa o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo. A reforma representa “a volta da miséria no Brasil”, afirma a vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Camen Foro. “A saída é a resistência, a luta, como orientaram as centrais”, acrescenta.

“O movimento sindical vai utilizar todas as suas forças para barrar mais este crime contra os trabalhadores brasileiros, que é esta reforma da Previdência, que busca penalizar apenas os mais pobres e manter a drenagem de recursos para os grandes empresários, para empresas estrangeiras e para os grandes conglomerados rurais”, diz o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto.

“Não será penalizando a classe trabalhadora com a redução de direitos trabalhistas e previdenciários que as coisas começarão a funcionar corretamente. Temos de ir à luta, sair às ruas, participar de assembleias nas portas de fábrica, atos e manifestações para demonstrar toda a nossa força protestando e reivindicando melhoras efetivas”, enfatiza o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.

“Iremos pressionar nossos deputados, ocupar o Congresso Nacional e pressionar as bases dos parlamentares. Não daremos descanso até que o governo perca todos os votos”, avisa o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos. Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), denuncia que “a cada dia uma maldade é pensada para que se aprove a famigerada Reforma da Previdência, que prega que o trabalhador comum contribua até o fim da vida e não se aposente. O Brasil vai parar, mais uma vez. E iremos fazer isto quantas vezes forem necessárias. Não podemos assistir de braços cruzados o desmonte de nosso país”.

“Vamos manter a mobilização que já vínhamos fazendo. Estaremos nas ruas, nos locais de trabalho, nas escolas, nas universidades, nas lutas dos movimentos sociais e prontos para convocar a Greve Geral na defesa da aposentadoria dos trabalhadores”, avisa Carlos Prates, da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas).

Para Edson Carneiro Índio, da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, “é preciso intensificar o trabalho de organização pela base, mostrando à classe trabalhadora o que os patrões e seu principal instrumento de coação contra os trabalhadores, o Estado, ocultaram em suas reformas e projetos”. Ubiraci Dantas de Oliveira, presidente Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), aponta que “o projeto do Temer impede que o trabalhador se aposente e joga a Previdência Social para as mãos dos bancos privados. É hora de aumentar a pressão para enterrar de vez esse projeto criminoso”.

Na segunda-feira, 11, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que “existe uma grande possibilidade de iniciar-se a discussão formal [sobre a reforma] e ser votada na próxima semana. Existe chance de votar nessa quinta, mas é menor. A chance de votar na próxima semana é maior, terça ou quarta”.

Em uníssono, as centrais respondem: SE COLOCAR PARA VOTAR, O BRASIL VAI PARAR!

 

Carlos Pompe da Contee

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Dez músicas para comemorar com muita reflexão os 10 anos da CTB

ctb-4-congresso-nacional

 

No dia 12 de dezembro de 2007 nascia a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), para mostrar a força da classe trabalhadora num ritmo bem brasileiro, classista, de luta, democrático e repeitando a diversidade do país. São 10 anos de um caminho trilhado pelos interesses da nação e do povo que trabalha rumo a um sociedade mais justa e mais igual.

Abaixo dez músicas do cancioneiro popular brasileiro que representam uma face da vida do país, da classe trabalhadora e da luta por liberdade, direitos iguais e uma vida digna para todos. CTB é a central que veio para ficar e mostrar que trabalhadores e trabalhadoras devem lutar de braços dados contra a opressão e a injustiça.

 

Velha Roupa Colorida, de Belchior

“Você não sente nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
E o que há algum tempo era novo jovem
Hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer”

 

E Vamos à Luta, de Gonzaguinha

“Aquele que sabe que é negro
O coro da gente
E segura a batida da vida
O ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco
De um jogo tão duro
E apesar dos pesares
Ainda se orgulha
De ser brasileiro
Aquele que sai da batalha”

 

Um Satélite na Cabeça, de Chico Science

“Eu sou como aquele boneco
Que apareceu no dia na fogueira
E controla seu próprio satélite

Andando por cima da terra
Conquistando o seu próprio espaço
É onde você pode estar agora”

 

Refavela, de Gilberto Gil

“A refavela
Revela o salto
Que o preto pobre tenta dar
Quando se arranca
Do seu barraco prum bloco do BNH”

 

Hoje, de Taiguara

“Hoje
Homens de aço esperam da ciência
Eu desespero e abraço a tua ausência
Que é o que me resta, vivo em minha sorte”

 

Homem Primata, de Titãs

“Desde os primórdios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
O que o macaco fazia
Eu não trabalhava
Eu não sabia
Que o homem criava
E também destruía”

 

Porta Estandarte, de Geraldo Vandré

“Por dores e tristezas que bem sei
Um dia ainda vão findar
Um dia que vem vindo
E que eu vivo pra cantar
Na Avenida girando, estandarte na mão pra anunciar”

 

Dias de Luta, Dias de Glória, de Charlie Brown Jr.

“A vida me ensinou a nunca desistir
Nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir
Podem me tirar tudo que tenho
Só não podem me tirar as coisas boas
Que eu já fiz pra quem eu amo”

 

Rancho da Goiabada, de João Bosco e Aldir Blanc

“Os bóias-frias quando tomam umas biritas
Espantando a tristeza
Sonham , com bife à cavalo, batata frita
E a sobremesa
É goiabada cascão, com muito queijo, depois café
Cigarro e o beijo de uma mulata chamada
Leonor, ou Dagmar”

 

Primeiro de Maio, de Chico Buarque e Milton Nascimento

“Hoje a cidade está parada
E ele apressa a caminhada
Pra acordar a namorada logo ali
E vai sorrindo, vai aflito
Pra mostrar, cheio de si
Que hoje ele é senhor das suas mãos
E das ferramentas”

 

Afinal são 10 anos de pessoas juntas nas ruas, nas redes sociais, em todos os estados, na cidade e no campo, pessoas determinadas a construir o mundo novo, onde os meios de produção passem para as mãos da classe trabalhadora e a desigualdade desapareça de vez do planeta. Dez anos parecem poucos, mas basta olhar para trás para ver o quanto já se caminhou. A CTB faz aniversário, mas a festa é sua. Só não esqueça que existem direitos para recuperar e um país para reconstruir.

Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy

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Centrais sindicais aprovam estado de greve permanente contra reforma da Previdência

SINPROGOIAS - CENTRAIS0001

 

“Estamos em estado de greve permanente e iremos construir uma agenda de luta em todo o Brasil contra a votação da Reforma da Previdência” avisam as centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical) após reunião nesta sexta-feira (8).

Em nota conjunta, as centrais renovam denúncia sobre a perversidade contida na reforma previdenciária. “A centrais reafirmam a posição unitária da classe trabalhadora e de todo movimento sindical contra a proposta do governo e convocam os sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la”.

 

SINPROGOIAS - CENTRAIS0002

 

CTB convoca sua base

“Mobilização, resistência e luta serão fundamentais. Bem como ocupar o Congresso Nacional e pressionar as bases dos parlamentares será estratégico nesta etapa”, avisou o presidente da CTB, Adilson Araújo, durante a reunião.

Na mesma linha, o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, destacou que “a reforma da previdência é algo que afeta toda a sociedade e precisamos aproveitar isso para mobilizar as pessoas. A próxima semana será crucial para organizarmos e repetir o feito no dia 28 de abril”.

Adilson completou que “a orientação para toda a base da CTB é organizar manifestações, panfletagens, atos, pressão nas bases dos parlamentares como estratégia de ação para aquecer o estado permanente de greve. Lutar é a nossa palavra de ordem”.

 

Leia íntegra:

Centrais Sindicais: Se colocar para votar, o Brasil vai parar

As centrais sindicais repudiam e denunciam como mentirosa e contrária aos interesses do povo brasileiro a campanha que o governo Michel Temer vem promovendo para aprovar a contrarreforma da Previdência.

A Proposta enviada pelo Palácio do Planalto ao Congresso Nacional não tem o objetivo de combater privilégios, como sugere a propaganda oficial. Vai retirar direitos, dificultar o acesso e achatar o valor das aposentadorias e pensões dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil, bem como abrir caminho para a privatização do sistema previdenciário, o que contempla interesses alheios aos do nosso povo e atende sobretudo aos banqueiros.

Quem de fato goza de privilégios neste País são os banqueiros e os grandes capitalistas, que devem mais de 1 trilhão de reais ao INSS, não pagam e, pior, não são punidos.

Os atuais ocupantes do Palácio do Planalto servem a essas classes dominantes. Tanto isto é verdade que o governo já havia desistido de aprovar a sua contrarreforma neste ano. Voltou atrás por pressão do chamado “mercado”, ou seja, do empresariado e seus porta-vozes na mídia.

A fixação da idade mínima para aposentadoria aos 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, assim como outras alterações nas regras da Previdência pública, vai prejudicar milhões de trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade.

A contrarreforma do governo é inaceitável para a classe trabalhadora e as centrais sindicais e tem custado caro aos cofres públicos. Por isto é rejeitada pela maioria dos brasileiros e brasileiras.

É falsa a ideia de que existe déficit da Previdência. Para melhorar as contas públicas é preciso cobrar mais impostos dos ricos, fazer com que os empresários paguem o que devem à Previdência, taxar as grandes fortunas, os dividendos e as remessas de lucros ao exterior.

A centrais reafirmam a posição unitária da classe trabalhadora e de todo movimento sindical contra a proposta do governo e convocam os sindicatos e o povo à mobilização total para derrotá-la.

 

Calendário de Luta e Mobilização

JORNADA DE LUTAS CONTRA O DESMONTE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL E EM DEFESA DOS DIREITOS

● Plenária do setor dos transportes segunda feira 11/12 às 15h na sede do sindicato dos condutores de São Paulo para organizar a paralisação quando/se for votada a reforma;

● Pressão sobre os deputados em atividades públicas, aeroportos e no congresso nacional;

● Realização de plenárias, assembléia e reuniões com sindicatos para construir o calendário de luta;

● Dia Nacional de Luta 13/12 contra a reforma da previdência;

● Próxima reunião das centrais dia 14/12;

● Elaborar panfleto e organizar panfletagem esclarecer sobre os riscos da reforma da previdência e disputar a narrativa com a grande imprensa;

● Fazer campanha nas redes sociais contra a reforma da previdência;

● Contruir mobilizações e atos com o movimento social em conjunto com as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Adilson Araujo,

presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil 
Antonio Neto,
presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros 
Paulo Pereira da Silva,
presidente da Força Sindical 
José Calixto Ramos,
presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores 
Ricardo Patah,
presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores
Vagner Freitas,
presidente da CUT – Central Única dos Trabalhares
Carlos Prates,
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular
Edson Carneiro Indio,
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora 
Ubiraci Dantas de Oliveira,
presidente da CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Br

SE COLOCAR PRA VOTAR, O BRASIL VAI PARAR!

Portal CTB – Joanne Mota

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Sinpro Goiás se reúne com estudantes da Estácio

SINPROGOIAS - ESTUDANTES0001

 

Estudantes da Estácio de Sá em Goiânia se reuniram na noite de ontem (6), com a presença do advogado do Sinpro Goiás, Jônata Neves de Campos, para discutir medidas contra a demissão de professores.

Leia abaixo o depoimento do estudante Leocides José de Souza*:

“Acabo de ser vítima de forma indireta da reforma trabalhista.

Hoje 6 de dezembro de 2017 pela manhã, fui surpreendido com uma notícia triste, resultado do golpe contra a democracia ocorrido em 2016, também vítima do tal projeto do Temer conhecido como “Uma Ponte Para o Futuro” que gerou a reforma trabalhista que passou a vigorar no dia 11 de novembro deste ano.
Menos de um mês após o projeto entrar em vigor, já pude perceber o estrago causado por esta maldita reforma.

Não, não fui demitido, não perdi meu emprego, mas mesmo assim fui uma vítima.

Então como assim fui vítima?

Bem para responder a este questionamento, afirmo que não fui vítima sozinho.  Fui vítima junto com mil e duzentos professores e não sei mensurar a quantidade de alunos que foram vítimas também deste retrocesso.Bem como disse no início, essa surpresa desagradável que tive, foi a notícia sobre a demissão de 1,200 professores feita pela faculdade Estácio de Sá, públicada em vários meios de comunicação.

Essas demissões em massa feita por esta instituição de ensino superior que eu escolhi para ter a minha sonhada graduação, prejudica de maneira imensurável o estudo dos alunos que por anos tiveram um vínculo harmonioso com esses docentes ora demitidos.

Me sinto impotente diante dessa situação, ver professores gabaritados e comprometidos não só com a instituição, mas também com os alunos que hoje durante uma reunião do DCE pude perceber a tristeza estampadas em seus rostos.

Mesmo me sentindo impotente, não vou baixar a cabeça e aceitar essa situação sem reagir, vou me juntar a  outras dezenas, centenas e milhares de alunos que também estão engasgados com decisão arbitrária da Estácio, e vamos juntos lutar para reverter este cenário. A faculdade não pode apenas visar o lucro financeiro, ela não pode seguir essa linha desse capitalismo assassino, ela tem um nome, uma história e zelar, e que está ameaçada e ser jogado na lama todo esse histórico como uma das melhores faculdades do Brasil.

Vamos alunos da Estácio, vamos juntos lutar pelos nossos direitos, e em defesa de um ensino de qualidade com a presença desses mestres que nos conduziram até aqui.

*Leocides José de Souza estudante de psicologia na Estácio de Goiânia