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Abra o olho professor(a): Diga não à Reforma da Previdência!

 

Ao longo de décadas, o político romano Catão- senador, cônsul, questor etc – fora guiado pelo ódio à Cartago- que rivalizava com Roma o domínio do Mar Mediterrâneo. Por isso, em qualquer ocasião, as suas palavras finais sempre eram as mesmas: “Delenda est Cartago”, que significam: Cartago tem de ser destruída.  Passados mais de dois mil e duzentos anos da destruição de Cartago, o impostor Michel Temer e os donos do capital, de quem ele é capataz, repetem, dia e noite, a máxima de Catão; não se referindo, é claro, à Cidade-Estado de Cartago, mas, sim, à Previdência Pública, maior e mais eficaz instrumento de distribuição de renda, com a dimensão e o alcance que lhe deu a Constituição Federal (CF) de 1988.
Despudoradamente, injuriam-na, difamam-na e caluniam-na, atribuindo-lhe responsabilidade absoluta pelo colossal descalabro das contas públicas, que decorre, na verdade, das benesses concedidas ao capital financeiro e a seus agentes, dentre eles,  centenas de deputados e de senadores.
          Os vorazes inimigos da Previdência Social pretendem a sua completa aniquilação, por meio da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) N. 287/2016, já remendada três vezes, com a finalidade de enganar a sociedade- sendo que a cada remendo, a PEC fica mais rota- e de angariar votos de deputados declarados inimigos do povo.
Se a PEC em questão for aprovada, como querem os seus defensores, a Previdência Social ficará assim:

1 Fim da aposentadoria por tempo de contribuição.

2 A aposentadoria voluntária, no Regime Geral de Previdência Social (RGPS)- que abrange os contribuintes empregados, regidos pela CLT, autônomos, facultativos, donas de casa e estudantes-, exigirá a comprovação cumulativa de 62 anos de idade e 15 anos de contribuição, para a mulher, e  65 e 15, para o homem; com renda de 60% do salário de benefício, que é média das contribuições efetuadas à Previdência Social.
2.1    Já, para os servidores públicos concursados e efetivos, serão exigidos 62 anos de idade e 25 anos de contribuição, para a mulher, e 65 e 25, para o homem; com renda de 70% do salário de benefício.
2.2    Cada ano que for acrescido à expectativa de vida, hoje, de 75,5 anos- 79,1, para as mulheres e 71,9, para os homens-  para ambos os sexos, será adicionado à idade exigida para a aposentadoria. Assim, quando a expectativa de vida, para ambos os sexos for de 80,5 anos, a idade exigida par a aposentadoria será de 67 anos, para a mulher, e 70, para o homem.

3 A professora e o professor públicos, de educação infantil, ensino fundamental e médio, terão de comprovar, respectivamente, 60 anos de idade e 25 anos de contribuição.
3.1    A professora e o professor da iniciativa privada terão de comprovar, respectivamente, 60 anos de idade e 15 anos de contribuição.

4 A acumulação de aposentadoria e pensão morte ficará proibida, se a soma das duas ultrapassar o valor correspondente a dois salários mínimos.

5 A pensão por morte que, hoje,  é equivalente a 100% do valor da aposentadoria a que faria jus o segurado morto, será de 50%, mais 10%, por dependente, até o limite de 100%. A quota de cada segurado, que completar vinte e um anos de idade, será extinta; hoje, vai para os demais beneficiários.

6 Serão necessários 40 anos de contribuição (480 contribuições), para o segurado, RPPS e do RGPS, aposentar-se com 100% do salário do benefício.

7 O período de transição, entre as regras atuais e  a aplicação total das novas, exigirá, para os servidores públicos: cinquenta e cinco anos de idade, se mulher, e sessenta anos de idade, se homem, acrescendo-se um ano de idade, a cada dois, a partir de 31 de dezembro de 2019; trinta anos de contribuição, se mulher, e trinta e cinco anos de contribuição, se homem;  vinte anos de efetivo exercício no serviço público; cinco anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria; e período adicional de contribuição equivalente a 30% (trinta por cento) do tempo que, na data de publicação desta Emenda, faltaria para atingir o tempo de contribuição acima exigido.
7.1.   Para o professor e a professora públicos, de educação infantil, ensino fundamental e médio, a idade e o tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, mantendo-se inalterado o acréscimo de 30% do tempo que faltava, na data da aprovação da Emenda.

8 Para os segurados do RGPS, no período de transição, serão exigidos: cinquenta e três anos de idade, se mulher, e cinquenta e cinco anos de idade, se homem, acrescendo-se um ano, a cada dois, a partir de 31 de dezembro de 2019; trinta anos de contribuição, se mulher, e trinta e cinco anos de contribuição, se homem; e  período adicional de contribuição equivalente a 30% (trinta por cento) do tempo que, na data de publicação desta Emenda, faltaria para atingir o tempo de contribuição acima exigido.
8.1  Para o professor e a professora , de educação infantil, ensino fundamental e médio, empregados na iniciativa privada, a idade e o tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, mantendo-se inalterado o acréscimo de 30% do tempo que faltava, na data da aprovação da Emenda.

9 Durante o chamado período de transição, a aposentadoria por idade exigirá, 60 anos, para a mulher, até 31 de dezembro de 2019, 61, em 1º de janeiro de 2020, e 62, em 1º de janeiro de 2022; para o homem, a idade exigida será de 65 anos; a renda inicial será equivalente a 60%, do salário de benefício, para ambos, somente chegando aos 100%, para aqueles (as) que comprovarem, por ocasião da aposentadoria, 40 anos de contribuição, com a seguinte escala: 25 anos de contribuição, 70%; 30 anos, 77,5%; 35 anos, 87,5%; e 40 anos, 100%.


10. Para demonstrar como a  (de) reforma da Previdência Social atingirá os (as) professores (as) da iniciativa privada, tomam-se os seguintes casos, a título de ilustração:
10.1  O (a) professor (a) que, na data da promulgação da Emenda Constitucional (EC), já tiver completado o tempo exigido, pelas regras atuais, qual seja, 25 anos de efetivo exercício de função de magistério, na educação infantil, no ensino fundamental e/ou no médio, se mulher, e 30, se homem, não sofrerá nenhum prejuízo.
10.2  Se a soma do tempo de contribuição- respeitado o mínimo de 25, para mulher, e 30, para o homem-  com a idade, acrescendo-se 5 anos, ao total desta, resultar no fator 85, para a professora, e 95, para o professor, não haverá incidência do fator  previdenciário, que chega a subtrair metade do valor da aposentadoria.
10.3  Se, na data da promulgação da EC, faltar um ano, para que se complete o tempo mín imo exigido, quer para a professora, quer para o professor, haverá os seguintes prejuízos:
10.3.1  A professora terá de comprovar 48 anos de idade e 25 anos e 4 meses de contribuição, pois haverá o acréscimo de 4 meses, que corresponderá a 30% do tempo que faltava, que, no caso concreto, era de 1 ano e passará a ser de 1 ano e 4 meses. E o que é pior: o valor da aposentadoria será calculado com base na nova regra, e, nesse caso, corresponderá a 70% do salário de benefício, que é a média aritmética simples de todas as contribuições efetuadas à Previdência Social.
10.3.2  O professor terá de comprovar 50 anos de idade e 31 e 4 meses de contribuição, pelas mesmas razões da professora; e, a sua aposentadoria será de 79,5% do salário de benefício.
10.4   Se, na data da promulgação da EC, a professora e o professor contarem com 20 anos de contribuição, deles serão exigidos, pelas novas regras:
10.4.1  Da professora, 50 anos de idade- a partir de 31 de dezembro de 2019, haverá acréscimo de 1 ano de idade, a cada dois anos- e 26 anos e 6 meses de contribuição; a sua aposentadoria será correspondente a 71,5% do salário de benefício.
10.4.2 Do professor, 55 anos de idade- pelo mesmo motivo da professora- e 33 anos de contribuição; a sua aposentadoria será de 83,5% do salário de benefício.
10.4.3  A professora e o professor, que começarem após a promulgação da EC, terão de comprovar 60 anos de idade- pela regras de 2018-, adicionando-se a esse total o aumento da expectativa de vida, que for contabilizado, até lá- nos últimos 15 anos, o aumento foi de 5 anos-, mais 15 anos de contribuição, para se aposentarem com 60% do salário de benefício; e, 40 anos e contribuição, para atingirem 100% deste.

 

Do Sinpro Goiás

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CTB: Dia 19 nosso bloco estará nas ruas de todo o Brasil

 

“Dia 19 nosso bloco estará nas ruas de todo o Brasil”, afirmou o presidente da CTB Adilson Araújo, ao reiterar a mobilização total da CTB para o Dia Nacional de Luta convocado pelo Fórum das Centrais Sindicais no último dia 31 de janeiro.

Adilson destaca que a unidade e resistência nesta etapa da luta é fundamental. “A CTB orienta seus sindicatos, federações e confederações a se manterem vigilantes, mobilizados e na linha de frente da luta. Será nas ruas, dia 19 de fevereiro, com a força da classe trabalhadora que mostraremos o que esconde a perversa Reforma da Previdência”, avisou.

Tem luta, tem CTB

A direção nacional da Central está jogando força na organização dos atos em todo o país. “Os sinais são claros. Estamos muito perto de impor uma grande derrota ao governo ilegítimo de Michel Temer e barrar, mais uma vez, a Reforma da Previdência. Por isso, o dia 19 pode cumprir um papel fundamental nas lutas de 2018”, emendou o secretário geral da CTB, Wagner Gomes.

“Aqui no Pará estamos fortemente mobilizados na construção do Dia Nacional de Luta, que já indica importante papel nesta batalha. Quanto maior for a demonstração de força dos trabalhadores e trabalhadoras, maior será a repercussão no Congresso Nacional e no ânimo da sociedade”, avaliou José Marcos Araújo (Marcão Fonteles), bancário e dirigente da CTB Pará.

 

Atos pelos estados no dia 19/02

 

Sudeste

Em São Paulo, várias categorias já realizaram assembleias e decidiram cruzar os braços no dia 19. Entre elas, motoristas de ônibus – que já marcaram nova assembleia no dia 16 para organizar a paralisação–, e professores das redes estaduais e municipais.

Na capital paulista, o ato público está marcado para as 16h, em frente ao Masp, na Avenida Paulista. Na região do ABC, já aprovaram a greve em assembleia popular metalúrgicos, bancários, servidores e químicos, entre outras categorias.

No Rio de Janeiro, tem ação no aeroporto Santos Dumont de manhã, no embarque dos deputados. Às 16h, haverá ato na Candelária. 

Em Minas Gerais, professores da rede estadual também sinalizaram que vão aderir à paralisação.

 

Nordeste

Já realizaram assembleias os trabalhadores e trabalhadoras da Saúde e Previdência do Serviço Público Federal de Pernambuco e da Bahia e os servidores públicos de Sergipe, entre outras dezenas de categorias.

Na Bahia, já tem confirmação de paralisação de petroleiros, químicos, rodoviários, professores, bancários, servidores e metalúrgicos, entre outras categorias. Também atos estão sendo marcados em cidades como Juazeiro, Paulo Afonso, Vitória da Conquista, Itapetininga, Itabuna e Ilhéus, entre outras.

Em Sergipe, foi realizada uma assembleia geral unificada e os servidores públicos aprovaram por unanimidade a participação na greve do dia 19. Aprovaram a proposta os servidores organizados no Sintese (professores), Sindasse (assistentes sociais), Sindinutrise (nutricionistas), Sinpsi (psicólogos), Sindijor (jornalistas), Sindijus (Judiciário), Grupo Atitude (trabalhadores da Saúde), Sindifisco (Auditores), Sintrase (Servidores), Sinter, Sintasa (Saúde), Sinpol (Policiais), Senge (Engenheiros) e o Sindicato dos Enfermeiros.

No Ceará, haverá atos e paralisações em todas as regiões do estado, sendo a maior delas marcada no centro de Fortaleza.

 

Norte

Em Belém, no Pará, concentração às 9h na SEAD, Trav do Chaco com Almirante Barroso caminhada e encerramento no mercado de São Brás. Já em Manaus, o Fórum das Centrais aprovou paralizaçoěes nas maiores empresas do Distrito Industrial. Ato público no Centro de Manaus e dia 20/02 paralizacao da área química e Metalúrgicos.

Em Roraima, o ato será na porta do INSS, às 9h.

 

Centro Oeste

No Distrito Federal, as ações serão realizadas durante todo o dia, culminando numa atividade conjunta entre os sindicatos e os movimentos sociais no final da tarde, a partir das 17h, no Museu da República, em Brasília.

 

Sul

Em Santa Catarina, municípios de todo o estado se unirão à luta contra a reforma da Previdência. O Sinte/SC está orientando que todos os trabalhadores da rede estadual de educação paralisem completamente as atividades nas escolas e participem de atos e mobilizações em suas cidades.

 

Em Florianópolis, o transporte coletivo ficará paralisado durante todo o dia 19. Os trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) também vão aderir à greve em defesa da aposentadoria. Em Criciúma, haverá um ato a partir das 8h, em frente à agência do INSS. Haverá mobilização também em Araranguá, Blumenau, Chapecó e Joinville.

Em Porto Alegre, a mobilização começará antes do sol nascer. Às 5h, haverá concentração junto do Monumento ao Laçador, seguida de caminhada até o saguão de embarque do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

 

Portal CTB – Com informações das agências

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Sindicalistas e oposição denunciam ação governista para atacar a Previdência

 

O líder do governo, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que o governo pretende aprovar a reforma da Previdência até o dia 28. Nesta quarta-feira, 7, o relator da reforma, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), apresentou nova alteração no texto, prevendo pensão integral para os cônjuges de policiais mortos em serviço, atendendo à bancada da bala.

Anteriormente, o governo já havia beneficiado a bancada do boi, através de resolução da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), baixada em 15 de janeiro, facilitando de vez a aprovação de biotecnologias que, a exemplo dos transgênicos, são pouco estudadas – os poucos estudos realizados apontam para riscos e incertezas em relação ao meio ambiente e à saúde humana. Também para favorecer os ruralistas, em dezembro a Anvisa suspendeu os prazos para a apresentação dos resultados das análises de micotoxinas e resíduos de agrotóxicos em fitoterápicos.

Oliveira Maia adiantou que não negocia as idades mínimas de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens se aposentarem. Também não negocia as regras que igualam servidores públicos aos trabalhadores em geral. Desde 2013, o teto de aposentadoria dos servidores federais é o do INSS, de R$ 5.645,80, mas muitos estados e municípios não implementaram fundos complementares para os seus servidores e continuam fora do teto. A emenda da reforma prevê prazo de seis meses para governadores e prefeitos adequarem seus sistemas.

Resistência oposicionista

A reforma vai cortar 40% do valor das novas pensões e 40% dos novos benefícios de quem se aposentar com apenas 15 anos de contribuição. O trabalhador só terá 100% da média de contribuições caso tenha 40 anos de pagamentos comprovados. Além disso, o acúmulo de aposentadoria com pensão só será permitido até o máximo de dois salários mínimos, ou R$ 1.908,00.

O líder do PSB, Júlio Delgado (MG), disse que quer derrubar a reforma em Plenário, “para não deixar nenhum resquício que ela possa vir a ser votada em novembro com um Congresso totalmente alterado em função do resultado das urnas”. Para ele, as novas mudanças apresentadas pelo relator são “mais uma maquiagem numa tentativa de encontrar consenso que não vai existir na votação desta matéria”.

A oposição também está realizando obstrução das pautas nas votações no Plenário. “Estamos articulados na obstrução total da pauta por várias razões. Algumas das pautas são acordos com a base para acertarem a votação da reforma. Quanto menos a gente votar, melhor para o povo brasileiro na conjuntura que estamos”, argumentou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O líder da minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), incentivou os movimentos sociais a “bater tambor em todos os aeroportos na pressão política sobre os parlamentares”.

19, dia de luta

Representantes da CUT, Força Sindical, Nova Central, CSB e UGT sugeriram nesta quarta-feira ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que a votação da reforma da Previdência fique para 2019, mas ele reafirmou que, se for possível aprovar, coloca em votação ainda neste mês. As entidades, incluindo a CTB, estão convocando, para 19 de fevereiro, Dia Nacional de Luta contra a reforma. A Contee já manifestou adesão à jornada do dia 19, com mobilizações, panfletagens e paralisações.

No caso dos professores, o novo relatório nada muda em relação aos ataques do governo aos seus direitos. Segundo o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, “a professora só terá direito à aposentadoria aos 60 anos de idade e 15 de contribuição. Mesmo cumprindo esses dois requisitos, só receberá 60% do salário de benefício, que é obtido pela média aritmética simples de todas as contribuições efetuadas à Previdência Social. Para obter 100% do salário de benefício, ainda que tenha começado a dar aulas cedo, como é comum na educação infantil e na primeira etapa do ensino fundamental, terá de contribuir por 40 anos. Essa é a maldade que o governo ilegítimo de Michel Temer quer fazer”.

Carlos Pompe da Contee

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Nota conjunta das centrais ao TST

 

As centrais sindicais emitiram nota conjunta ontem (2) pedindo a suspensão da audiência marcada para 6 de fevereiro, na qual o Tribunal Superior do Trabalho (TST) pretende analisar a alteração de Súmulas e Orientações do Tribunal em face da Lei nº 13.467/2017, sem qualquer diálogo com os trabalhadores. A Contee manifesta sua concordância em relação ao posicionamento das centrais na exigência de diálogo e na crítica a mais esse atropelo aos direitos trabalhistas.

Leia a nota abaixo:

 

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Congresso amanhece cercado para evitar protestos contra a reforma da Previdência

 

Prédios do Congresso amanheceram cercados nesta segunda-feira (5) como forma de isolar a região de atos contra a reforma da Previdência. A segurança também é por causa da solenidade de reabertura dos trabalhos do ano legislativo.

A votação da proposta que altera a Previdência está marcada para 19 de fevereiro, mas centrais sindicais e integrantes da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social convocaram atos a partir de hoje.

Uma audiência pública sobre o relatório da CPI da Previdência será realizada às 9h na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal. Às 14h, está marcado ato no plenário 2 da Câmara dos Deputados. A expectativa é que haja concentração de manifestantes nestes dois momentos.

Além de senadores e deputados contrários às medidas, também devem participar líderes sindicais e de movimentos sociais e representantes de entidades de aposentados.

A CTB e outras centrais programam um grande protesto para o dia 19, com ações e paralisações em Brasília e em outras cidades. Segundo as entidades, haverá atos em frente às residências dos deputados e recepção dos congressistas nos aeroportos.

A sessão solene de reabertura do Congresso ocorre às 17h, no Plenário Ulysses Guimarães. Não haverá visita institucional durante todo o dia. A circulação entre os salões e o plenário será interrompida a partir das 14h.

A Alameda das Bandeiras foi interditada desde 0h por causa da cerimônia. Todas as vagas de estacionamento foram isoladas.

De Brasília,  Portal CTB (com Poder360°)

Foto: Fernando Rodrigues 

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Contee e Centrais na luta contra a reforma da Previdência, dia 19

 

A Diretoria Executiva da Contee saudou a decisão das centrais sindicais de realizar, dia 19, Jornada Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência. “A unidade é fundamental para enfrentarmos essa ofensiva patronal e governamental. Vamos nos somar a essa luta chamada pela CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT e Intersindical”, afirmou Gilson Reis, coordenador-geral da Confederação.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) anunciou que pretende votar a proposta de reforma no dia 19 e o Governo Temer está lberando emendas para os parlamentares da base aliada para garantir votos favoráveis. “De nossa parte, temos que fazer o contrapeso. Mostrar à população o quanto a reforma é nefasta, acaba com nosso direito à aposentadoria, e pressionar os deputados para que votem contra”, observa Gilson. “Nossa força está na ação nas ruas, por isso faremos, no dia 19, paralisações, manifestações, panfletagens e outros tipos de ação para mostrar nosso repúdio à proposta governista”, argumenta.

Segundo o presidente Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, “unidade e resistência nesta etapa serão fundamentais. A CTB orienta seus sindicatos, federações e confederações a realizarem assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos e a reforçarem, no estados, a pressão nas bases dos parlamentares”.

“Toda a Jornada de Luta será importante para alertar a população da campanha mentirosa do governo e das consequências maldosas da reforma para a classe trabalhadora. Os sindicatos, federações e confederações filiados à Central Única dos Trabalhadores vão mobilizar a base e intensificarão a contraofensiva para derrotar esse governo. Não descansaremos nenhum dia”, observa o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

Carlos Pompe da Contee

 

Leia a nota das Centrais:

Em reunião manhã desta quarta-feira (31), as centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, Intersindical) aprovaram a realização de uma Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência.

Na oportunidade, as centrais repudiaram a campanha enganosa do governo Michel Temer para aprovar a Reforma da Previdência. E orientam para o próximo dia 19 de fevereiro um Dia Nacional de Luta.

Com a palavra de ordem “Se botar pra votar, o Brasil vai parar”, as centrais orientam suas bases a entrarem em estado de alerta e mobilização nacional imediata, com a realização de assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos, pressão nas bases dos parlamentares e reforçar a pressão no Congresso Nacional.

As centrais sindicais conclamam suas bases a reforçar o trabalho de comunicação e esclarecimento sobre os graves impactos da “reforma” na vida dos trabalhadores e trabalhadoras.

A unidade, resistência e luta serão fundamentais para barrarmos mais esse retrocesso.

Antonio Neto, presidente da CSB

Adilson Araújo, presidente da CTB

Wagner Freitas, presidente da CUT

Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força), presidente da Força Sindical

José Calixto Ramos, presidente da Nova Central

Ricardo Patah, presidente da UGT

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Movimento sindical precisa fazer política, alerta Gilson

 

Em sua primeira reunião de 2018, dia 30 de janeiro em Brasília, a Diretoria Executiva da Contee iniciou os trabalhos discutindo a conjuntura política. “Este ano começou bastante movimentado, com a condenação sem provas de Lula e a campanha pela reforma da Previdência. É um processo avassalador A classe dominante quer inviabilizar a democracia brasileira”, afirmou o coordenador geral da entidade, Gilson Reis, ao abrir o encontro.

Segundo ele, “temos um ano difícil e decisivo pela frente. São grandes desafios, como realizar campanhas salarias num momento profundamento adverso, com demissões e ataque aos direitos trabalhistas. As entidades sindicais estão com dificuldades financeiras”.

Abordando a reforma da Previdência, Gilson afirmou que o Governo Temer quer “aprová-la de qualquer forma e diz que ela fará o país crescer – como falou da reforma trabalhista e da Emenda Constitucional 95, e o país não cresceu. Se não organizarmos a resistência, a reforma pode passar”.

Ele ponderou, ainda, que “o julgamento de Lula foi profundamente político. O Judiciário abandonou os processos legais e condenou Lula por ter sido presidente da República! Não precisa prova ou evidência, basta a convicção. Defendemos que Lula tem o direito de ser candidato à Presidência da República”.

Os diretores consideraram que o movimento sindical precisa tomar posição no curso da luta política no Brasil. Concentrar energia, denunciar o golpe, ocupar ruas e praças. “Não aceitamos que essa ofensiva do capital fique sem resposta. Nossa entidade está a serviço da democracia, do  povo brasileiro, dos trabalhadores. Os empresários estão dando cursos para formar novos político, com visão ultraliberal, para as eleições de 2018. Precisamos colocar movimento sindical na luta política, mais do que nunca! Em 2017 tivemos presença significativa, mas precisamos aumentá-la ainda mais. Precisamos eleger deputados federais e governantes comprometidos com os trabalhadores”, sintetizou Gilson.

Durante a reunião, os assessores Flávio Tornelli Vaz e Marco Antonio Tofetti Campanella deram informes sobre a tramitação da reforma da Previdência e de outros pontos de interesse direto dos trabalhadores no Congresso Nacional.

Conape e lutas salariais

A coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais, Adércia Bezerra Hostin dos Santos, deu informe sobre a Conferência Nacional Popular de Educação, Conape: “Temos que envolver um conjunto de entidades no combate às reformas do Governo Temer. Precisamos unir o movimento social e sindical interessado na educação com qualidade para participar do Conape, em abril, em Belo Horizonte”.

O coordenador da Secretaria de Organização Sindical, Oswaldo Luis Cordeiro Teles, relatou que está sendo organizada a informatização das campanhas salariais e acordos assinados para destacar as principais conquistas obtidas pelas entidades filiadas. Cerca de 80% das negociações salariais começam em março.

Outro assunto discutido na reunião foi a sustentação financeira da estrutura sindical brasileira e o papel da Contribuição Sindical.

A reunião tem continuidade nesta quarta-feira, 31.

 

 

Carlos Pompe da Contee

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CTB- Goiás monta “Tenda da Democracia” no centro de Goiânia

 

A CTB no estado de Goiás instalou ontem (22) a “Tenda da Democracia”, na Praça do Bandeirante,  em Goiânia. Coordenada pela a CTB e sindicatos da base (SINPRO GOIÁS, FITRAE BC, SINT-IFESGO), com a participação das entidades UJS, UBM, MLCP, a ação foi contra a reforma da Previdência e pelo direito de Lula a se candidatar.

 

 

O movimento colheu assinaturas, distribuiu mais de 1 mil exemplares do “Jornal da Classe Trabalhadora” e dialogou com os trabalhadores que passavam durante todo o dia pelo local.
Ruth de Souza – Portal CTB  
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Contee prepara maior atuação nas redes sociais

 

Diretores da Contee se encontraram, em São Paulo, com editores de blogs das redes sociais para discutir maior atuação da entidade na internet. Estiveram presentes, pela Contee, o coordenador-geral, Gilson Reis; o coordenador da Secretaria de Comunicação Social, Alan Francisco de Carvalho; da Secretaria de Finanças, José de Ribamar Virgulino Barroso; e da Secretaria Geral, Madalena Guasco Peixoto. A reunião contou com a participação de Altamiro Borges, do Barão de Itararé; Paulo Henrique Amorim e Geórgia Pinheiro, do Conversa Afiada; Kiko Nogueira, do DCM; Carol e Sérgio Lírio, da Carta Capital; Ivan Longo, Fórum (Luiz Nassif, do GGN, justificou ausência).

 

 

Gilson fez exposição da conjuntura política, econômica e educacional do país, com destaque para o desmonte da educação e a retirada de direitos dos trabalhadores, como o impacto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC do Fim do Mundo) que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, especialmente em educação; a reforma trabalhista e seus efeitos sobre os direitos dos trabalhadores, CLT, e a educação; demissões em massa; privatização da educação pública; ação dos grandes grupos econômicos na educação; Lei da Mordaça (Escola Sem Partido); movimento de resistência e luta da Contee e entidades parceiras contra o golpe que colocou Michel Temer na Presidência da República e seus efeitos sobre a educação e os direitos conquistados; e o papel central da educação em um projeto nacional de desenvolvimento.

Constatou-se a necessidade de uma parceria da Contee com os blogs para ampliar o alcance de sua atuação em defesa da educação nacional , da democracia e dos direitos dos trabalhadores. Foi indicado um conjunto de ações, com medidas de implementação em curtíssimo prazo.

 

Carlos Pompe da Contee