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Seminário jurídico do Sinpro Goiás debate prejuízos da Reforma Trabalhista

SINPRO GOIÁS - SEMINÁRIO JURÍDICO00002

O Sinpro Goiás promoveu no último sábado (10) um seminário jurídico para discutir a Reforma Trabalhista. Os expositores foram o assessor jurídico do sindicato e consultor jurídico da Contee, José Geraldo de Santana Oliveira, e a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho da 18ª Região, Janilda Guimarães de Lima.

“É muito importante que as entidades sindicais, o Ministério Público e todas as instituições que estão envolvidas com a questão do Direito do Trabalho se reúnam para debater as mudanças que essa reforma pode trazer para a relação capital/ trabalho. Especialmente porque as mudanças prejudicarão de forma profunda os trabalhadores, retirando e diminuindo direitos. A capacidade de sobrevivência do trabalhador vai diminuir também diante de várias modalidades de contrato que vão colocar os trabalhadores num estado de precarização e a pobreza vai ser nosso futuro se não nos organizarmos para enfrentar toda essa reforma e os seus deletérios”, apontou a procuradora.

O assessor jurídico do Sinpro Goiás afirmou que a realização do seminário foi imprescindível para o contexto sócio-político vivenciado hoje no Brasil. “Durante quase três horas tivemos a oportunidade de debater, de forma qualificada, esse projeto de lei que, na verdade, representa a destruição da ordem democrática social”, declarou Santana. “Precisamos multiplicar esse debate pelo Brasil inteiro e transformar isso em ação e mobilização popular, para que possamos salvar o Brasil.”

O presidente do Sinpro Goiás, Railton Nascimento Souza, avaliou a discussão como fundamental. “O seminário demonstrou passo a passo o que significa essa reforma trabalhista, o retrocesso que implica para a classe trabalhadora, e chamando a necessidade da união de toda a sociedade: todos os sindicatos, entidades organizadas da sociedade civil, para se unirem pelo ‘Fora Temer’, se unirem pela greve geral do dia 30, se unirem contra essas reformas que são nefastas para os trabalhadores”, conclamou. “Foi um momento de grande interação com os participantes, um diálogo profícuo, um momento muito rico que recomendamos a todos vocês que façam pelo Brasil: dialoguem e se unam. Fora Temer, diretas já, vamos à luta!”

 

Por Táscia Souza e Alan Francisco de Carvalho, coordenador da Secretaria de Comunicação Social da Contee

Fotos: Alan Francisco de Carvalho

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Entidades fortalecem unidade e luta pelas diretas já

SINPRO GOIÁS -  DIRETASJA00002

 

Quase 60 entidades representativas de diferentes setores da sociedade civil, de um amplo espectro político que forma a “Frente Ampla Nacional pelas Diretas Já”, aprovaram, segunda-feira, 5, em Brasília, nota política e resoluções cujas resoluções para a continuidade da luta pelo Fora Temer, Diretas Já e Nenhum Direito a Menos.

 

SINPRO GOIÁS -  DIRETASJA00001

 

O professor Alan Francisco de Carvalho representou a Contee no encontro. Uma comissão de representantes de quatro entidades, inclusive a Contee, ficou responsável pela elaboração da nota, aprovada ao final do encontro por unanimidade. Segue a nota:

Frente Ampla Nacional pelas Diretas Já

O Brasil atravessa uma grave crise política, econômica, social e institucional. Michel Temer não reúne as condições nem a legitimidade para seguir na Presidência da República. A saída desta crise depende fundamentalmente da participação do povo nas ruas e nas urnas. Só a eleição direta, portanto a soberania popular, é capaz de restabelecer legitimidade ao sistema político.

A manutenção de Temer ou sua substituição sem o voto popular significa a continuidade da crise e dos ataques aos direitos, hoje materializados na tentativa de acabar com a aposentadoria e os direitos trabalhistas, as políticas publicas além de outras medidas que atentam contra a soberania nacional.

As diversas manifestações envolvendo movimentos sociais, artistas, intelectuais, juristas, estudantes e jovens, religiosos, partidos, centrais sindicais, mulheres, população negra e LGBTs demonstram a vontade do povo em definir o rumo do país.

Por isso, conclamamos toda a sociedade brasileira a se mobilizar, tomar as ruas e as praças para gritar bem alto e forte: Fora temer! Diretas já! E Nenhum direito a menos! O que está em jogo não é apenas o fim de um governo ilegítimo, mas sim a construção de um Brasil livre, soberano, justo e democrático.

Assinam:

Frente Brasil Popular – FBP
Frente Povo Sem Medo – FPSM
Centra Única dos Trabalhadores – CUT
Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais – ABONG
Associação das Mulheres Brasileira – AMB
Associação Nacional de Pós Graduandos – ANPG
Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho – ANAMATRA
Brigadas Populares
Central dos Movimentos Populares – CMP
Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
Central Pública
Centro de Atendimento Multiprofissional – CAMP
Coletivo Quem Luta Educa/MG
Comissão Brasileira de Justiça e Paz da CNBB – CBJP
Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio – CNTC
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – CONTEE
Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos – CNTM
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG
Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB
Conselho Federal de Economia – CONFECON
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC
FASE Nacional
Fora do Eixo / Mídia Ninja
Fórum de Lutas 29 de abril/PR
Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito
Frente de Juristas pela Democracia
Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC
Central Intersindical – INTERSINDICAL
Juntos
Koinonia
Levante Popular da Juventude
Marcha Mundial das Mulheres – MMM
Movimento Camponês Popular – MCP
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST
Movimento Humanos Direitos – MHUD
Movimento Nacional contra a Corrupção e pela Democracia – MNCCD
Movimento pela Soberania Popular na Mineração – MAM
Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista – MAIS
Partido Comunista do Brasil – PC do B
Partido dos Trabalhadores – PT
Partido Socialismo e Liberdade – PSOL
Partido Socialista Brasileiro – PSB
Pastoral Popular Luterana
Rede Ecumênica da Juventude – REJU
Rua Juventude Anticapitalista – RUA
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo
União Brasileira de Mulheres – UBM
União da Juventude Socialista – UJS
União Geral dos Trabalhadores – UGT
União Nacional dos Estudantes – UNE
SINPRO GOIÁS -  DIRETASJA00003
Resoluções
Reunindo mais de 55 entidades representativas de diferentes setores da sociedade civil, de um amplo espectro político, conformou-se neste dia 5 de Junho em Brasília a “Frente Ampla Nacional pelas Diretas Já”, cujas resoluções seguem abaixo:
1- Objetivos:
a. Fora Temer!
b. Diretas Já!
c. Contra as Reformas, Nenhum direito a menos.
2- O que fazer em conjunto?
a) Constituição de uma Frente Ampla Nacional pelas Diretas Já.
b) Incorporar-se ao manifesto dos artistas que sintetiza a unidade dessa articulação, realizando uma ampla campanha de assinaturas em torno desse manifesto.
c) Fortalecer a Greve Geral.
d) Participar e apoiar a Frente partidária e parlamentar pelas Diretas Já.
e) Promover o envolvimento dos Governadores na campanha pelas Diretas.
f) Construir comitês populares pelas Diretas Já em todos os setores.
g) Construir um calendário de mobilização de massas unificado em todos os estados.
h) Fortalecer os atos políticos e culturais que já estão em curso.
i) Aumentar a pressão dentro do Congresso para barras as Reformas.
j) Publicar o maior número possível de materiais didáticos, em linguagem popular sobre as Diretas.
k) Realizar atos nas periferias das grandes cidades.
l) Divulgar o manifesto religioso em defesa das Diretas Já.
m) Trabalhar a perspectiva de grandes atos de lançamento nos estados da Frente Ampla Nacional pelas Diretas Já.
3- Calendário:
a) 8 de Junho – Lançamento da Frente Parlamentar Suprapartidária pelas Diretas
b) 11 de Junho – Ato Político Cultural por Diretas Já – Farol da Barra em Salvador
c) 11 de Junho – Ato Show #PoaDiretasJa – Parque da redenção em Porto Alegre
d) 16 de Junho – Comício pelas Diretas durante o CONUNE.
e) 19 de Junho – Ato pela Democracia e contra a violência no Campo- Belém-PA
f) 30 de Junho – Greve Geral
Carlos Pompe, repórter da Contee
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Não há condições de Temer seguir no cargo, afirma CNBB

SINPRO GOIÁS -  TEMER00001“Nós pensávamos que o pior já tivesse passado. Claro que, de alguém que está há tanto tempo na política e num partido que também vinha sendo acusado na Lava Jato, se podia esperar alguma coisa, mas não nesse montante”, diz o dom Leonardo em entrevista à BBC Brasil. “Por isso a presidência [da CNBB] tomou a iniciativa de emitir uma nota para dizer que, para alguém que exerce um cargo público, a idoneidade é tudo”, acrescenta. ‘”Se alguém vem e diz que está subornando juiz e o Ministério Público, não é possível que quem está à frente do Estado não se mexa”, afirma Steiner

Para o dirigente católico, as gravações da JBS mostram para o País que a coisa pública é tratada como vantagem pessoal, ou como vantagem do partido, de determinados grupos. “O que espanta é que falem de bilhões como se fossem mil reais.”

Sobre o processo de substituição de Michel Temer, dom Leonardo Steiner defende que a escolha deve passar pelo povo. “A outra saída em que se fala mais é do próprio Congresso eleger um novo presidente e um novo vice, no caso de renúncia ou de cassação do atual presidente. Mas penso que é sempre importante passar pelo voto, é sempre importante ouvir a sociedade”, afirmou.

O bispo católico disse também que o agravamento da crise política deve paralisar o andamento das reformas da trabalhista e da Previdência. “Como podem pessoas que estão tão envolvidas na Lava Jato decidir os destinos da população brasileira? Depois, há a necessidade de maior diálogo com a sociedade em relação, por exemplo, à [reforma da] legislação trabalhista. Sobre a terceirização, não houve diálogo. Sobre a reforma da Previdência, até agora não se mostraram os dados reais. Fala-se em deficit, mas como funciona a Previdência brasileira? É preciso debater muito mais”, afirmou.

Fonte: Brasil 247, com informação da BBC Brasil
Foto: Jorge William / Agência O Globo

 

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Temer apela aos militares. “Vamos resistir”, conclama a Contee

SINPRO GOIÁS -  EXERCITO00001

A Polícia Militar do Distrito Federal aproveitou a ação de um pequeno grupo de provocadores (black bloc e outros) para reprimir violentamente a Marcha em Brasília, convocada pelas centrais sindicais, inclusive Contee, que reuniu mais de 150 mil trabalhadores e militantes dos movimentos sociais em Brasília. Aproveitando a provocação, o governo ilegítimo de Temer convocou o Exército para reprimir a população de Brasília, entre 24 e 31 de maio.

Em entrevista coletiva, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, tentou justificar a decisão do golpista de convocar o Exército: “É inaceitável a baderna, inaceitável o descontrole e” (Temer) “não permitirá que atos como esses venham a turbar o processo que se desenvolve de forma democrática e com respeito às instituições”. Segundo ele, a presença das Forças Armadas atende a um pedido de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara. Mas Maia o desmentiu, dizendo que pediu ao Planalto o apoio da Força Nacional. “Eu pedi ao governo a intervenção da Força Nacional para a proteção dos manifestantes, dos servidores e do patrimônio público. Se o governo decidiu pelo envio de tropas das Forças Armadas foi em razão do que avaliou pelo já ocorrido”, afirmou Maia.

No Senado, a oposição fez questão de ordem pedindo cancelamento do decreto pelo Congresso Nacional, por inconstitucionalidade.

“Vivemos um momento grave. A democracia, os direitos trabalhistas e previdenciários são abertamente atacados pelo golpista Temer e seus aliados. Nossa resistência deve ocorrer nas ruas, como na nossa maior greve geral, realizada em abril, e nas ruas, como na Marcha em Brasília deste dia 24, e em todas as instituições da República”, conclama o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis.

Carlos Pompe, repórter da Contee

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Golpe dentro do golpe: Relator da Reforma Trabalhista apresentará relatório nesta terça-feira (23), sem modificações

SINPRO GOIÁS -  RELATOR00001

 

Mesmo em meio à completa desmoralização do governo ilegítimo de Michel Temer e a inviabilidade de sua permanência no cargo de presidente da República, usurpado por ele há pouco mais de um ano, a agenda golpista contra os trabalhadores segue a todo vapor. Foi o que deixou claro hoje (22) o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) ao informar que vai apresentar seu relatório sobre a Reforma Trabalhista na reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) agendada para as 8h30 desta terça-feira (23). Um relatório que, pela declaração do tucano, não incluirá uma mudança sequer no texto aprovado pela Câmara, de modo que, uma vez aprovado pelo Senado Federal, o projeto siga diretamente para a sanção presidencial.

Na semana passada, logo após a delação do empresário Joesley Batista, da JBS, sobre o envolvimento de Temer na compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) — entre outros crimes confessos pelo empresário na conversa gravada por ele com o presidente golpista —, Ferraço foi um dos primeiros a se manifestar, afirmando que a tramitação da Reforma Trabalhista ficaria suspensa, tornada secundária diante da crise. Já hoje, sua justificativa foi a de que a “dramática crise institucional que vive o governo brasileiro” e o que ele chamou de “nosso compromisso com o país” são coisas distintas, acrescentando que “os ajustes necessários no texto” poderão ser feitos depois da aprovação, por meio de veto presidencial e por edição de medida provisória.

A mudança súbita de posição evidencia que as forças do mercado continuam a agir e pressionar para que a política econômica nociva aos trabalhadores seja levada a cabo. O tal “compromisso com o país” é, na verdade, o compromisso com o capital que financiou o golpe no ano passado e continua fazendo-o, com ou sem Temer. Não por acaso o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tratou ele próprio de acalmar investidores afirmando, segundo a imprensa, que a agenda de reformas se tornou parte da agenda do Congresso e que “os líderes mais importantes” da Câmara e do Senado “já entenderam que as medidas fiscais têm de ser aprovadas”.

O cenário de golpe dentro do golpe está montado e é explícito até na postura adotada pelas Organizações Globo, que, supostamente, tomaram a frente das denúncia contra Temer. O posicionamento do grupo foi expresso em editorial do jornal O Globo, que defendeu a renúncia de Temer, seguida de eleições indiretas para a Presidência da República e a manutenção da agenda reformista. Face a toda essa orquestração, a mobilização da sociedade brasileira é fundamental. O “Fora Temer” é uma bandeira da Contee e dos trabalhadores em educação do setor privado, bem como de todo o conjunto da classe trabalhadora, desde a destituição ilegítima da presidenta Dilma Rousseff no ano passado. No entanto, para nós, ela está seguida de “Diretas já”, porque não é possível evitar os retrocessos que seguem em curso apenas trocando um golpista por outro, eleito indiretamente por um Congresso, em sua maioria, conivente, corrupto e defensor dos interesses do capital.

É por esta pauta que brasileiros e brasileiras saíram as ruas no último domingo (21) e é também por ela que Brasília será ocupada na próxima quarta-feira (24) por milhares de trabalhadores e trabalhadoras: a exigência da revogação das medidas nocivas tomadas pelo governo Temer, a suspensão da tramitação das reformas trabalhista e previdenciária, a restauração da ordem democrática rompida no ano passado e a convocação de eleições diretas e imediatas para a Presidência da República.

Nenhum direito a menos! Fora Temer! Diretas já!

Por Táscia Souza, da Contee

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Força total contra as reformas e em defesa do país

SINPRO GOIÁS -  ADILSONARAUJO00001

O Brasil está mergulhado numa profunda crise política, econômica e moral. Tal é o resultado concreto do golpe travestido de impeachment liderado pela dupla Temer/Cunha, com apoio dos grandes capitalistas nacionais e estrangeiros. O governo ilegítimo, o mais impopular da nossa história, não tem mais condições objetivas de continuar ditando a agenda e os destinos da nação.

As forças conservadoras advogam eleições indiretas como solução e vociferam que não pode haver solução de continuidade na política econômica, ou seja, é preciso aprovar as mudanças reacionárias nas legislações trabalhista e previdenciária. Mas a única saída que interessa ao povo e pode pacificar o país é a convocação imediata de eleições diretas e a retirada das contrarreformas da pauta legislativa.

É por este caminho que haveremos de minimizar os danos provocados pelo golpe e pavimentar o caminho para o novo projeto nacional de desenvolvimento com democracia, soberania e a geração de emprego e renda.

A crise evidenciou a necessidade de concretizar algumas reformas fundamentais no país. O corrompido sistema política faliu, de forma que em primeiro lugar é preciso realizar uma reforma política democrática, com o conteúdo proposto no projeto de iniciativa popular liderado pela OAB. Mas é igualmente urgente realizar as reformas agrária, urbana, tributária, do Judiciário e da mídia.

Ao contrário do que pretendem as classes dominantes, a política macroeconômica deve ser mudada. Urge, em primeiro lugar, adotar medidas emergenciais contra o desemprego em massa, que castiga mais de 20 milhões de trabalhadores e trabalhadoras brasileiras. Retomar o crescimento é indispensável, mas isto requer mudanças corajosas na economia.

O desenvolvimento nacional requer uma substancial redução nas taxas de juros, a re-industrialização do país, o controle das taxas de câmbio e uma política fiscal orientada para o crescimento. O papel do Estado como promotor do crescimento econômico deve ser valorizado (ao contrário do que advogam os golpistas), com o fortalecimento dos bancos públicos, das estatais e dos investimentos governamentais produtivos.

O país precisa reduzir a tributação excessiva sobre os pobres e taxar as grandes fortunas, as remessas de lucros das multinacionais e os dividendos. A conta das crises capitalistas não pode continuar a ser paga pelos pobres. É preciso que os ricos também contribuam, o povo está cansado de pagar o pato.

O Brasil chegou ao fundo do poço. Estamos diante de uma instabilidade de grandes proporções. Está claro que do jeito que está não dá para ficar. Agora é a hora da construção de uma ampla frente nacional em defesa da democracia, dos direitos sociais, da soberania e do desenvolvimento.

A mais ampla unidade das centrais, movimentos sociais e forças políticas democráticas e progressistas, é a chave para o sucesso da nossa luta.

Vamos à luta!

Adilson Araújo, presidente Nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

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Educadores mobilizam centenas de caravanas rumo ao Ocupe Brasilia

SINPRO GOIÁS -  OCUPABSB00001Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), está otimista na mobilização para o sucesso da marcha. “Estamos com uma perspetiva de levarmos 500 ônibus para Brasília, o equivalente à 20 mil pessoas, mas a tendência é essa adesão aumentar até a próxima quarta”, projeta.

Ele avalia a importância da macha. “É fundamental esse esforço no sucesso do Ocupe Brasília, pois o que está acontecendo nesse país é um completo absurdo, algo terrível. O exito dessa mobilização é peça central para obtermos conquistas, como as Eleições Diretas Já. É necessário recompormos a situação política do país e barrarmos essas reformas”, conclui Heleno.

Madalena Guasco, secretaria Geral da Confederação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), diz que a entidade também promove uma mobilização nacional para o bom resultado da marcha.”A Contee está organizando caravanas que sairão de vários Estados rumo ao Ocupa Brasília, exigindo o Fora Temer e Diretas Já”, afirma.

A educadora considera que o momento político do país exige a disputa nas ruas para barrar a agenda de retrocessos. “Para os trabalhadores e trabalhadoras da educação é fundamental derrotarmos as reformas e retomarmos o estado democrático de direito, indo às urnas para escolher um projeto de país que reforce a democracia e desenvolvimento, com valorização do trabalho. Na área da educação, é necessário recuperar os avanços e que haja um reforço da participação da sociedade cível na elaboração e acompanhamento de políticas públicas educacionais”, concluiu Madalena.

Segundo avalia as centrais sindicais, a expetativa é reunir 100 mil trabalhadores para a marcha. A concentração será às 9h, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

 

Fonte: Portal Vermelho

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Nenhum direito a menos! Diretas já! Fora Temer!

SINPRO GOIÁS -  FT00001

As revelações às quais o povo brasileiro assistiu ou sobre as quais leu nestes 17 e 18 de maio de 2017 são estarrecedoras, mas também a mais contundente prova daquilo que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee vem denunciando ao longo do último ano, desde a ilegítima destituição da presidenta Dilma Rousseff da Presidência da República: a de que o Brasil sofreu um golpe e de que o “presidente” Michel Temer não passa de um usurpador que, apoiado por interesses escusos do grande capital e do que há de mais nefasto na política brasileira, tomou de assalto o poder para promover o desmanche do Estado Democrático de Direito e do Estado de bem-estar social no país.

A gravação noticiada na última quarta-feira e tornada pública na noite desta quinta coloca na lama um governo já sujo por sua própria ilegitimidade e pelos ataques criminosos que promove contra os direitos trabalhistas, previdenciários e o conjunto de direitos sociais assegurados na Constituição Federal. Direitos que incluem a saúde, a educação, a segurança pública e a assistência social, áreas que, entre tantas medidas desastrosas e paralisação de programas em andamento, ainda foram roubadas pelo congelamento, em 20 anos, dos investimentos.

A Contee, entidade que representa, nacionalmente, cerca de 1 milhão de professores e técnicos administrativos do ensino privado, sustentou, desde o início dessa administração golpista, que Temer e seus aliados não tinham qualquer governabilidade, uma vez que chegaram ao Planalto e à Esplanada dos Ministérios por meio do achaque, do conchavo, da conspiração e da corrupção. No entanto, a gravação que os brasileiros e brasileiras puderam ouvir nesta quinta-feira, esta que é a comprovação do envolvimento direto de Temer na orquestração do golpe, inviabiliza sequer um único dia a mais de sua permanência no poder.

Exigimos a revogação das medidas nocivas tomadas pelo governo Temer, a suspensão da tramitação das reformas trabalhista e previdenciária, a restauração da ordem democrática rompida no ano passado e a convocação de eleições diretas e imediatas para a Presidência da República.

Nenhum direito a menos! Diretas já! Fora Temer!

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee

 

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Frentes convocam manifestação contra Temer no próximo domingo

São Paulo– A Frente Brasil Popular (FBP) e a Frente Povo Sem Medo (FPSM) convocaram manifestações, em todas as capitais do Brasil, no próximo domingo (21), para exigir a saída do presidente Michel Temer e eleições diretas. Hoje (18), na sede da CUT, na região central de São Paulo, representantes das FBP e FPSM irão se reunir para definir o formato do ato nacional.

Segundo os movimentos sociais, “só o voto popular pode resolver essa imensa crise política, resgatar a democracia e credibilidade” e qualquer outra saída, como as eleições indiretas, “será golpe dentro do próprio golpe”.

Com a mesma pauta, manifestações a favor da saída de Temer e eleições diretas já estão marcadas para hoje, em diversas capitais.

O pedido de saída do presidente Michel Temer acontece após Joesley Batista, dono da JBS, entregar uma gravação feita em março em que diz ao presidente que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão. Diante dessa informação, Temer diz na gravação: “Tem que manter isso, viu?”.

Confira também a programação de manifestações em Brasília pela saída de Temer:

Fora Temer