4º Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
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Delegadas e delegados de todo o país elegem a nova Direção Nacional da CTB para a gestão 2017/2021

SINPRO GOIÁS -  CHAPA CTB00001

 

Após dois dias de reuniões, palestras e debates, os 1,2 mil delegados e delegadas reunidos no Hotel Stella Maris, em Salvador, elegeram a nova direção nacional da CTB neste sábado (26).

A chapa continua sendo presidida pelo atual presidente nacional Adilson Araújo, que inicia sua segunda gestão à frente da entidade. Após a eleição e ratificação da nova chapa, Adilson fez o discurso de encerramento do congresso.

Agradeceu aos parceiros na jornada de construção da CTB e à equipe que ajudou na realização deste congresso, e depois fez uma análise da conjuntura do país e dos planos da central.

“O povo precisa ser conscientizado. Não podemos transformar nossos sindicatos em escritórios. É muito gratificante pra mim dar condução a esse proejto, vamos ter de fortalecer mais e mais o nosso elo. E nossa unidade e laços de solidariedade. Compor a direção supõe fortalecer cada vez mais a nossa intervenção na sociedade”, disse o presidente.

A nova direção renovou alguns quadros e criou algumas novas secretarias, como a secretaria de Política Educacional, a secretaria de Assuntos Socioeconômicos e a secretaria do Assalariado Rural. No total, são 122 integrantes, sendo que 39 dirigentes são mulheres.

Entre as principais mudanças no quadro de dirigentes, Marilene Betros irá comandar a nova secretaria de Política Educacional.

Celina Arêas assume a secretaria da Mulher Trabalhadora, Ivânia Pereira passa à vice-presidência, o cetebista Ronaldo Leite fica à frente da secretaria de Formação e Cultura, Sérgio de Miranda assume a secretaria de Finanças, Adriano, da Fetag, vai para secretaria de Política Agrária e Nivaldo Santana assume a secretaria de Relações Internacionais.

A secretaria da Previdência passa ao dirigente Tadeu Paranatinga, a secretaria de Assuntos Jurídicos ao portuário Mario Teixeira, a de Políticas Sociais à dirigentes da Fetag Vânia Marque e a secretaria da Juventude será comandada pela bancária gaúcha Luiza Bezerra.

Confira abaixo a composição completa da Direção Nacional da entidade:

EXECUTIVA
Item Função Nome Entidade UF
1 Presidência Adilson Araújo Sind Bancários BA
2 Vice-presidência Ivânia Pereira Sind Bancários SE
3 Vice-presidência Vilson Luiz FETAEMG MG
4 Vice-presidência José Adilson Sind Estiva ES
5 Vice-presidência Joilson Cardoso CEPE RJ
6 Vice-presidência Divanilton SINDIPETRO RN
7 Vice-presidência Claudemir Nonato de Santana APLB BA
8 Secretaria-geral Wagner Gomes Sind Metroviários SP
9 Sec-geral Adj. Kàtia Gaivoto SEP-RJ MG
10 Secretaria Finanças Sergio de Miranda FETAG RS
11 Sec. Finanças Adj. Pedro Mesquita Sind Marceneiros SP
12 Sec. Relações Inter. Nivaldo Santana SINTAEMA SP
13 Sec. Relações Inter. Adj Carlos Miller SINDMAR RJ
14 Sec. Juventude Luiza Bezerra Sind Bancários RS
15 Secret Juventude Adj Marilena FETAG MG
16 Sec. Saúde Trab. Elgiane Fátima Lago STR RS
17 Sec. Comunicação Raimunda Gomes SINTEAM AM
18 Sec. Meio Ambiente Rosemari FETAG/CONTAG MA
19 Sec. Meio Amb. Adj. Mario Porto Urbanitários RJ
20 Sec. Política Educacional Marilene APLB BA
21 Secretaria Formação Ronaldo Leite SINTECT/Correios RJ
22 Sec. Políticas Sociais Vânia FETAG BA
23 Sec. De Assuntos Soc Economico Humberto Urbanitários RJ
24 Sec. Mulher Celina SINPRO MG
25 Secret Mulher Adj Aires FETAG SE
26 Secretaria Previdência Tadeu Paranatinga Servidores Municipais de Campinas SP
27 Sec. Assuntos Juridicos Mario Teixeira Portuário DF
28 Sec. Igualdade Racial Monica SITM RJ
29 Sec. Relações Institucionais Vicente Selistre Sind Sapateiros RS
30 Sec. Agric/Agrária Adriano FETAG SC
31 Sec. Serviço Público João Paulo Serviço Público Federal DF
32 Sec. Serv. Públ. Adj Marcos FESEP RJ
33 Secret Assalariado Rural Valdinir FETAG MS
34 Sec. Relações do Trabalho Paulo Vinicius Sind Bancários DF
35 Executiva Pascoal Carneiro STIM/CTB-BA BA
36 Executiva Alberto Broch CONTAG RS
37 Executiva Valeria Morato SINPRO/CTB-MG MG
38 Executiva Guiomar Vidor FECOSUL/CTB-RS RS
39 Executiva Ricardo Ponzi FNTAA RJ
40 Executiva Raimundo SINPROESEMA MA
41 Executiva Ana Paula Sind Comerciários RJ
42 Executiva Fábio Mattos Trabalhadores Educação PI
43 Executiva Rene Vicente SINTAEMA/CTB-SP SP
44 Executiva Jesus STIM RJ
45 Executiva Elizângela FETAG PI
46 Executiva Raimundo Brito Sind Construção Civil BA
47 Executiva Marcelino FITMETAL MG
48 Executiva Luís Rodrigues Penteado FNTAA RJ
49 Executiva Julio Bonfim STIM/Camaçari BA
50 Executiva Oliveira Federação dos Comerciários BA
51 Executiva David FETAG BA
52 Executiva Paulinho Sindsama/CTB-RJ RJ
53 Executiva Lucileide Domésticas PA
54 Executiva Onofre Metroviários SP
55 Executiva Claudete SEDIN SP
56 Executiva Marcelo da Silveira Freitas Sind Sapateiros / Campo Bom RS
DIREÇÃO PLENA
Item Função Dirigente Entidade UF
1 Plena Inalba SINDSAUDE BA
2 Plena Ives Cursino Petroleiro RN
3 Plena Isis Tavares SINTEAM AM
4 Plena Isaac FETAESP SP
5 Plena Assis STIM/Caxias do Sul RS
6 Plena Ronald Fenafar SC
7 Plena Hildinete SINPROESEMA MA
8 Plena Fabiano Reis SINDIJUS MS
9 Plena Chileno SINPRO/Campinas SP
10 Plena Isabel Crisitna Alves Lima SINPROESSEMA MA
11 Plena Diviza SINTECT/Correios SP
12 Plena Lenir STR de Vanini RS
13 Plena Marcio Ayer SEC RJ
14 Plena Gilson Reis CONTEE MG
15 Plena Sinval Costa Sind Trabalhadores Entidades Profissionais AL
16 Plena Maria Andrade Sind Assistente Social CE
17 Plena Rui Oliveira APLB BA
18 Plena Monsani STIM/Caxias do Sul RS
19 Plena Fatinha SINDIFES GO
20 Plena Igo Menezes Servidor Público / Belford Roxo RJ
21 Plena Rogerlan SAAE MG
22 Plena Ednei Urbanitários AM
23 Plena Valéria Educação PE
24 Plena James Figueiredo Sind Policia Civil AM
25 Plena Gilda Almeida FENAFAR SP
26 Plena Augusto Vasconcelos Sind Bancários BA
27 Plena Alex STIM/Betim MG
28 Plena Gabriel FETAR RS
29 Plena Vitor Eletricitários DF
30 Plena José Gonçalves Serviço Público PB
31 Plena Ivanir Sind Comerciários RS
32 Plena Taisa FETAG MS
33 Plena Romualdo Vigilantes MG
34 Plena Ronaldão SINTECT/Correios RJ
35 Plena Zezé FENAJUD BA
36 Plena Francisco de Assis Urbanitários PA
37 Plena Todson STIM/Carlos Barbosa RS
38 Plena Henrique Urbanitarios RS
39 Plena Lucimara ASSUFBA BA
40 Plena Moacir de Paula Mafra S. Assalariados Rural de Rondonópolis MT
41 Plena João Batista Lemos STIM/Anistia RJ
42 Plena Nara Texeira CONTEE MT
43 Plena Paulo Sérgio Sind Condutores/Americana SP
44 Plena André Alves SINDLEGIS DF
45 Plena Aurino STIM/Camaçari BA
46 Plena Eduardo Navarro Bancários BA
47 Plena Mário Ferrari Médicos PR
48 Plena Fabiana STR de Magé RJ
49 Plena Lúcia Maia Sintracon BA
50 Plena Jonas Sinpro ES
51 Plena Luiz Américo Prereira Câmara SINDMEDICOS BA
52 Plena Luiz Serafim Sind Profissionais da UERJ RJ
53 Plena Cátia Branco Bancários RJ
54 Plena Claudean Pereira Lima Sind Enfermeiros TO
 55  Plena  Mário Maia da Silva  SEEADON-CE
56 Plena Zé Rodrigues FETAG PE
57 Plena Fernando Luiz Federação Pescadores MA
58 Plena Geogina Delmondes dos Reis e Silva Rurais PE
59 Plena Luiz Ary Gin Presidente FETIEP PR
60 Plena Cleber CTB/PA PA
CONSELHO FISCAL – TITULAR
Item Função Dirigente Entidade UF
1 Conselho Fiscal Rogério Nunes Assistência Social CE
2 Conselho Fiscal Claudia Bueno Municipários de Campinas SP
3 Conselho Fiscal Juraci FETAG MG
CONSELHO FISCAL – SUPLENTE
Item Função Dirigente Entidade UF
1 Conselho Fiscal Suplente Mara SINPRO/Sorocaba SP
2 Conselho Fiscal Suplente Zefinha FETAG BA
3 Conselho Fiscal Suplente Maria Raimunda Olivera Santana Educação BA

 

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Celso Amorim:O capital não quer que o Brasil faça reformas necessárias

SINPRO GOIÁS -  CELSO AMORIM00001O diplomata e ex-ministro participa, na próxima quinta-feira (24), em Salvador (Bahia), do Seminário Internacional “A crise econômica global e o mundo do trabalho” que antecede o 4º Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e reúne dirigentes sindicais de 29 países.

Amorim foi chanceler nos dois governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff. Na conversa, ele destacou, entre outros temas, a mudança na política externa brasileira a partir de 2003.

Leia abaixo a íntegra da entrevista:

Portal CTB: Durante os oito anos de governo Lula, o Brasil protagonizou a chamada política externa “altiva e ativa”. Como foi possível ter uma diplomacia independente do alinhamento automático aos interesses dos Estados Unidos?

Celso Amorim: O Brasil é um grande país, quinto em território e população e uma das dez maiores economias do mundo (chegou a ser a sétima). Além disso, seu povo reflete uma pluralidade de origens que o torna especial aos olhos de outros. Talvez mais importante: com quase 17 mil quilômetros de fronteira e dez vizinhos, o Brasil não se envolveu em conflito armado na região por um século e meio. Tudo isso credencia o nosso país a ter uma ação forte e independente no cenário internacional. Esse foi o pensamento de Rio Branco, Rui Barbosa e San Tiago Dantas, cada um deles refletindo as realidades de suas épocas. A eleição do presidente Lula e a perspectiva de que o país voltasse a ter um período de crescimento, acompanhado, desta vez, de firme combate à desigualdade (sua maior chaga), elevou a autoestima do povo brasileiro, o que não poderia deixar de se refletir na política externa. Essa atitude desassombrada, aliada à capacidade de articular alianças com países e blocos, permitiu ao Brasil atuar com desenvoltura ímpar no cenário internacional, angariando respeito, mesmo daqueles que não pensavam como nós.

Como estas políticas de integração regional, fortalecimento da relação Sul-Sul e a aproximação com países Árabes e da África favoreceram Brasil no cenário mundial?

A integração da América do Sul foi uma prioridade do governo do presidente Lula, que se empenhou no fortalecimento do Mercosul e na constituição de uma Comunidade Sul-Americana de Nações (Casa), que resultou na Unasul. Também se empenhou em um mais amplo entendimento entre todos os países da América Latina e Caribe, convocando, pela primeira vez na história, uma cúpula dessas nações (Calc), realizada em Sauipe, na Bahia. Ao mesmo tempo, foram criados ou fortalecidos laços com países africanos e árabes, sempre que possível com o envolvimento dos nossos vizinhos, fato de que são exemplos a Aspa (Cúpula América do Sul-Países Árabes) e a ASA (Cúpula América do Sul – África). De igual importância foi a criação do Fórum Ibas, com a participação das três maiores democracias multiétnicas e multiculturais do mundo em desenvolvimento: Índia, Brasil e África do Sul. O Ibas está na raiz dos Brics, até então uma mera sigla criada por um economista de um banco de investimentos. Todas essas articulações, entre outras (como aproximação com o Caribe), facilitaram a busca de objetivos comuns em fóruns como a Organização Mundial de Comércio (OMC) e as Nações Unidas, o que ensejou decisões favoráveis desses órgãos em temas de nosso interesse, bem como facilitou a eleição de brasileiros para cargos importantes em entidades como a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e a OMC.

Depois de Honduras e Paraguai, o Brasil foi outra vítima do chamado “golpe suave”, agora a Venezuela está sendo fortemente atacada numa tentativa de desestabilização do governo de Nicolás Maduro. O que há por trás destes golpes e quais interesses em questão?

As sociedades latino-americanas e caribenhas são marcadas por fortes desigualdades, provenientes em grande parte do sistema escravista que nelas prevaleceu por longo tempo. Além disso, suas elites econômicas e políticas guardam forte relação com os países centrais. Qualquer tentativa de romper com essa estrutura social desigual e o status de dependência nas relações internacionais gera reações. As situações mencionadas na pergunta guardam semelhanças, mas não são idênticas. No caso de Honduras, o presidente Manuel Zelaya, foi apeado do poder, segundo relatos, com um fuzil encostado a sua cabeça. O presidente Fernando Lugo, por sua vez, foi objeto de um golpe parlamentar em um momento em que se encontrava muito debilitado. O caso do Brasil é mais complexo: a derrubada da presidenta Dilma exigiu manobras sutis e prolongadas, que lhe pudessem dar alguma aparência de legalidade. Os indícios de interferência externa são muito claros nas três situações. No caso do Brasil (um processo ainda não terminado), o objetivo é barrar um projeto de país que, além de afetar interesses internos, foi percebido como potencial ameaça à hegemonia norte-americana na região e para além dela, dada a projeção que a diplomacia brasileira adquiriu na África, no Oriente Médio etc.

Após o golpe no Brasil, várias medidas como a terceirização, a reforma trabalhista, a redução de programas sociais e a privatização de setores estratégicos estão sendo rapidamente aprovadas, na sua opinião há uma ofensiva do capital internacional?

Há, sem dúvida, uma grande ofensiva do capital internacional, sobretudo o financeiro, que dispõe de poderosos aliados em nosso país, a começar pela grande mídia. Não interessa ao capital financeiro internacional que o Brasil ou, de forma mais ampla, os países da América Latina e Caribe, produzam as reformas sociais necessárias a uma sociedade mais justa e tracem rumos próprios na política internacional.

Como fica a diplomacia brasileira no governo Michel Temer?

Não fica.

 

 

Fonte: Portal Vermelho

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4º Congresso da CTB: seminário internacional debate crise global e o futuro do trabalho

SINPRO GOIÁS -  SEMINARIO CTB00001

 

O diplomata e ex-ministro Celso Amorim é um dos participantes do seminário internacional “A crise econômica global e o mundo do trabalho”, que abre as atividades do 4º Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, que se realiza em Salvador entre os dias 24 e 26 de agosto.

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Confira o convite e a programação completa aqui.

 

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