Esta quarta-feira, 28 de maio, marca o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. O objetivo data é ampliar o debate público sobre os direitos das mulheres nas questões relacionadas à sua saúde e aos índices de mortalidade materna do país. Para se ter uma ideia, os índices divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2013 mostraram que, no Brasil, a cifra é de 69 óbitos por 100 mil nascidos vivos, praticamente o dobro da meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Instituída em 1984, no 4º Encontro Internacional pela Saúde da Mulher, realizado na Holanda, e incorporada ao calendário feminista latino-americano a partir do 5º Encontro, na Costa Rica, a data é um momento de reflexão e ação em defesa de políticas públicas para preservação da saúde feminina. E isso passa também, necessariamente, pela educação. Debates sobre questões como acesso universal a métodos contraceptivos, legalização do aborto, educação sexual abrangente para os jovens, respeito à diversidade de gênero, entre outros aspectos relativos à garantia dos direitos humanos femininos (como redução da pobreza e acesso aos espaços de poder) são temas com os quais a campanha quer comprometer os organismos da ONU e governos em todo o mundo.
Neste dia 28 de maio, em que o Plano Nacional de Educação (PNE) se encontra na pauta da Câmara dos Deputados, a Contee ressalta sua defesa que, ao contrário do retrocesso pregado por setores religiosos conservadores, o Plano precisa, sim, assegurar a superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual. Uma educação não sexista é fundamental para assegurar a igualdade de gênero e também para orientar e garantir o acesso das mulheres à saúde, combatendo as causas de no Brasil.
_
Fonte: CONTEE
_
Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás