A importância do professor e do livro para o avanço educacional foi lembrada pelo Ministro da Educação, Henrique Paim, na última sexta-feira, 22, durante a abertura da 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, na capital paulista.
Na cerimônia, Paim e a ministra da Cultura, Marta Suplicy, assinaram uma portaria com a designação de membros que integrarão o conselho diretivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), que tem por objetivo promover o acesso ao livro à população.
O ministro ressaltou o despertar tardio para a educação no Brasil, comprovado por meio de números. Em 1980, a população com mais de 25 anos estudava em média 2,6 anos, conforme o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Em 2012, esta média já havia chegado a 7,6 anos de estudos. “O avanço educacional tem que se refletir na política do livro e da leitura, a exemplo de iniciativas como o Programa Nacional Biblioteca da Escola”, afirmou o ministro, lembrando também da Biblioteca do Professor, programa que oferece material de apoio teórico e metodológico aos docentes.
Conforme Paim, ao estimular nos alunos o hábito pela leitura o professor exerce um importante papel, que deve ser reconhecido. “E o Plano Nacional de Educação aponta para a valorização do professor por meio do tripé remuneração, carreira e formação”, completou.
A 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo começou nesta sexta-feira, 22, e vai até 31 deste mês, com a participação de 480 expositores. Durante o evento, os promotores esperam 800 mil visitantes interessados em literatura, cultura, diversão, gastronomia e negócios.
Unifesp – À tarde, o ministro da Educação visitou as novas instalações do Instituto de Ciência e Tecnologia do campus de São José dos Campos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Na ocasião, Henrique Paim afirmou que a política de expansão das universidades federais demonstra que é possível crescer com qualidade e inclusão social. Segundo ele, a lei estabelece que 50% das matrículas devem ser oriundas de escolas públicas até 2016. Hoje, o percentual já é de 37%, enquanto a lei determinava para este ano que 25% das matrículas fossem de alunos de escolas públicas, o que mostra uma antecipação da meta.
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Fonte: Assessoria de Comunicação do MEC
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Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás