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Trabalhadores de todo o país vão às ruas nesta sexta (30) contra a reforma trabalhista

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O combate à reforma trabalhista do governo Temer é o principal foco da paralisação nacional que já mobiliza diversas categorias profissionais no ato “Vamos parar o Brasil” que acontece nesta sexta-feira (30).

Petroleiros e metroviários já aprovaram em assembleia adesão ao movimento que levará às ruas trabalhadores de todo o país.

Em São Paulo, as centrais sindicais e movimentos sociais convocaram a manifestação “Nenhum direito a menos e Diretas Já“, em frente ao Masp, na avenida Paulista, a partir das 16h.

 

SINPRO GOIÁS - GREVE GERAL00001

 

Pressão e vigília

Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, pressão e vigília são fundamentais nestes momentos decisivos enfrentados pela classe trabalhadora brasileira.

“Esse trabalho, aliado à mobilização das ruas e aos protestos em Brasília serão decisivos na luta contra essa Reforma Trabalhista que só retira direitos do nosso povo. Somente com a intensidade da luta de resistência as reformas trabalhista, previdenciária e a terceirização irrestrita serão barradas no Congresso Nacional”, diz o dirigente.

Nos últimos meses, a ação unitária das centrais sindicais promoveu uma série de mobilizações importantes, como os atos de 8 e 15 de março, a Greve Geral de 28 de abril e o Ocupe Brasília, em 24 de maio.

O amplo movimento de resistência provocou o recuo do governo em diversos pontos da Reforma da Previdência e sua derrota na Comissão de Assuntos Sociais do Senado no projeto da reforma trabalhista na última semana.

Outras mobilizações estão previstas para esta semana nos aeroportos de Brasília e dos estados para pressionar os deputados na votação da reforma, que está marcada para esta quarta-feira (28), no Senado federal.

Confira o calendário de luta definido na última reunião das centrais sindicais:

• 27 de junho: audiência dos Presidentes das Centrais Sindicais no Senado;
• 27 a 29 de junho: atividades nos aeroportos, nas bases dos senadores e no senado federal;
• 30 de junho: Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.
• No dia da Votação da Reforma Trabalhista no Senado: mobilização em Brasília.

Fonte: Portal CTB

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95% não querem reforma trabalhista, aponta enquete do Senado

SINPRO GOIÁS - REFORMA TRABALHISTA00001O projeto apresentado pelo governo prevê, entre outras medidas, a prevalência do negociado sobre o legislado, ameaçando direitos trabalhistas consagrados pela lei.

Dentre os internautas, 129.377 responderam ser contra o projeto. Outras 5.709 pessoas disseram ser a favor. A rejeição à reforma vem acompanhada pelas manifestações que se espalham pelo país contra as reformas trabalhistas e Previdenciária.

Fonte: Portal Vermelho, com informações de agências

 

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Na CCJ, governo tenta reverter derrota e manter ataque ao trabalhador

SINPRO GOIÁS - ROMERO00001

Mesmo tendo sido rejeitado pela CAS, o PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista, continua sendo avaliado no Senado. A reforma já foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e, se aprovada na CCJC, vai a plenário. Cabe a esta comissão analisar os aspectos constitucionais, jurídicos e regimentais do projeto.

Em seu relatório, Jucá cita números de desemprego e emprego informal no país para defender a ideia de que estes trabalhadores estão à margem da legislação que deveria protegê-los. “A atualização das leis trabalhistas demonstra-se ser uma necessidade premente a ser efetivada na sociedade brasileira, harmonizando os preceitos legais com a realidade fática vivida pelos milhões de brasileiros que laboram nesse país”, afirma, contrariando as muitas vozes que apontam que a reforma proposta pelo governo Michel Temer só irá piorar a situação do trabalhador brasileiro.

Jucá ignora o fato de que, historicamente, a relação de trabalho é uma relação de poder, desigual, na qual o trabalhador está mais vulnerável, uma vez que precisa do emprego. Para o senador, contudo, patrões e empregados “amadureceram” e podem se relacionar de igual para igual.

“Acreditamos firmemente que as relações estabelecidas entre os trabalhadores e seus empregadores amadureceram o suficiente para que a regulação estatal possa se afastar um pouco, mantendo uma função regulatória menos invasiva (…) É a hora de mudar: de um padrão legislativo de tutela e interferência extremada do Estado nas relações para um ambiente de maior liberdade para que as partes, com segurança, possam, finalmente, estabelecer quais são a regras que melhor satisfaçam suas realidades”, escreveu.

Segundo o senador, o projeto “dá protagonismo, nas relações de trabalho, para a negociação entre as partes.” Sem levar em conta os alertas feitos pelos trabalhadores – que projetam maior precarização, informalidade, piora na renda e nas condições de trabalho e ataque a direitos -, Jucá avalia que não há “o que temer” com as mudanças.

Não é o que indicam dezenas de estudos.O advogado Magnus Farkatt, que elaborou uma nota técnica da CTB contra o PLC, por exemplo, avalia que a reforma trabalhista incorporou todas as modificações pretendidas pelo empresariado brasileiro sobre  o Direito do Trabalho no Brasil. “Ataca-se, ao mesmo tempo, o Direito do Trabalho, a Justiça do Trabalho, o Processo do Trabalho e as organizações sindicais em nosso país”.

Ao defender que acordos coletivos devem se sobrepor ao que diz a legislação, o relatório de Jucá afirma que a proposição parte da premissa “de que inexiste, no âmbito coletivo, a disparidade de forças entre empregados e tomadores de serviços. Em face disso, a declaração de nulidade dos acordos e convenções coletivas, sob o suposto motivo de desrespeitarem as leis que disciplinam o labor subordinado no Brasil, não se coaduna com o postulado da segurança jurídica, necessário ao desenvolvimento nacional e à manutenção do Estado Democrático de Direito”.

Na sua análise, a reforma “não afronta, em nenhum de seus dispositivos, o regramento constitucional dos direitos sociais consagrados no Capítulo II da Constituição Federal”. Não é o que dizem diversos especialistas, que indicam que muitas medidas contidas na reforma afrontariam inclusive o princípio constitucional que veda o retrocesso de avanços sociais.

Com a mudança no art. 477 da CLT proposta pela reforma, não mais se exigirá a homologação sindical da rescisão dos contratos com mais de um ano de vigência. Para Jucá, a medida não resultará em “nenhum prejuízo, de fato, aos interesses em jogo, ou seja, nem os do sindicato, nem os dos trabalhadores”.

O relator também não vê problemas em a mulheres grávidas agora poderem ser submetidas a situações de insalubridade. O texto do PLC altera o artigo 394-A da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), que determinava que toda gestante deveria ser remanejada ou mesmo afastada de atividades ou locais que oferecessem risco a ela ou à criança.

De acordo com a reforma, trabalhadoras gestantes só serão afastadas de atividades consideradas insalubres “em grau máximo”. No caso de atividades ou locais com nível médio ou mínimo de insalubridade, a trabalhadora só será afastada caso um “médico de sua confiança” fizer a recomendação. No período da lactação, o afastamento também poderá ocorrer apenas se um atestado médico assim indicar.

“Especula-se que, a partir de aprovação deste projeto, as gestantes serão todas obrigadas a trabalhar em condições insalubridade o que, absolutamente, não é o caso”, escreve Jucá no paracer. De fato, nem todas as mulheres serão obrigadas a trabalhar em condições de insalubridade. Mas aquelas mais vulneráveis, mais pobres, que não têm opção, se verão, sim, nessa situação.

Na sua defesa do trabalho intermitente, Jucá disse que é necessário descontruir alguns “mitos”. De acordo com ele, o empregado deverá ser convocado para a prestação do serviço com, pelo menos, três dias de antecedência, garantindo-se ao empregado um dia útil para aceitar ou não a oferta, sendo que a recusa não descaracteriza o contrato.

“Segundo, e não menos importante, tem-se dito que o empregado terá que pagar multa se não comparecer e que isso seria, por si só, um absurdo. Todavia, cumpre, por honestidade, esclarecer que, aceita a proposta, há previsão de multa para ambas as partes em caso de descumprimento, sem justo motivo, permitida a compensação. Não há nada de draconiano na medida”, avaliou.

Na verdade, a reforma trabalhista proposta formaliza e inaugura esta modalidade de trabalho em que o empregado não sabe quanto vai ganhar e nem quanto de trabalho terá. Ficará em casa à espera da convocação do empregador, no entanto, não receberá por essas horas.

“Trata-se evidentemente de uma modalidade de trabalho precário, que não permite ao trabalhador ter uma vida social regular”, denuncia a nota da CTB. O estudo acrescenta ainda que o trabalhador não terá remuneração fixa e “não terá a menor ideia de quanto irá receber ao final de um dia, semana ou mês”.

No relatório, o senador escreve que “muito se tem falado sobre a possibilidade de, por meio de negociação coletiva, reduzir o intervalo intrajornada, até o limite mínimo de 30 minutos, nas jornadas superiores a seis horas. Importante apontar, aqui, que tal possibilidade não é obrigatória. É apenas a permissão para que se negocie, sempre coletivamente, um intervalo menor que o mínimo previsto atualmente”.

Jucá dá seu aval ainda a outro ponto polêmico da reforma, que permite jornadas de trabalho de até 12 horas diárias. Segundo ele, tal regime de jornada de trabalho já está previsto pela legislação infraconstitucional brasileira, além de que a referida jornada especial não poderia ser imposta, devendo ser adotada por meio de acordo individual ou negociação coletiva – mais uma vez ignorando o desequilíbrio nesse tipo de relação.

Sobre o ataque à Justiça do Trabalho, contido na reforma, Jucá justifica que um dos problemas relacionados ao excesso de demandas na Justiça do Trabalho é “a falta de onerosidade para se ingressar com uma ação, com a ausência da sucumbência onerosa e o grande número de pedidos de justiça gratuita. Essa litigância sem risco acaba por estimular o ajuizamento de reclamações trabalhistas temerárias”.

Leia abaixo a pintegra do relatório.

Download Relatório Jucá

 

Fonte: Portal Vermelho

 

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Rejeição da Reforma Trabalhista em comissão do Senado é vitória dos trabalhadores

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A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado rejeitou hoje (20), por dez votos a nove, o relatório apresentado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB/ES), que defendia a aprovação da Reforma Trabalhista tal como votado na Câmara, sem qualquer alteração, a fim de acelerar a tramitação da matéria e a desfiguração da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). No lugar do relatório do tucano, porém, foi aprovado, simbolicamente, o voto em separado do senador Paulo Paim (PT-RS), que pede a rejeição do PLC 38 e segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Na semana passada, Ferraço não acolhera nenhuma das mais de 200 propostas de emendas apresentadas pelos senadores, limitando-se a “sugerir” eventuais vetos à Presidência da República. Além dele, os governistas presentes na reunião da CAS realizada no último dia 13, durante quatro horas de debate, fizeram ouvidos moucos aos argumentos dos trabalhadoras contra a reformas.

Sete dias depois, contudo, o resultado é significativo. A votação desta terça-feira representa não só uma derrota do governo ilegítimo de Michel Temer, seus aliados e do grande capital — financiador do golpe e que agora cobra por seus “préstimos” —, mas também uma importante vitória dos trabalhadores, assegurada em pleno Dia Nacional de Mobilização.

Segundo o relator na CCJ, Romero Jucá (PMDB-RR), “independentemente do resultado aqui, amanhã a matéria estará na CCJ, vamos ler amanhã e na quarta que vem vamos votar, e ela estará à disposição do presidente Eunício [Oliveira] (PMDB-CE) no dia 28, para ele pautar quando entender que é o momento”, disse. Ele anunciou que manterá o mesmo relatório aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Diante disso, é fundamental que a conquista de hoje fortaleça a greve geral marcada para o próximo dia 30, mostrando a disposição da classe trabalhadora de seguir enfrentando as ameaças e ataques impostos pelas reformas Trabalhista e da Previdência!

A luta continua! Nenhum direito a menos! Rumo à greve geral!

Por Táscia Souza, da Contee

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SINPRO GOIÁS CONVOCA PROFESSORES DO COLÉGIO PODIUM

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Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás), em cumprimento de sua atribuição constitucional, ditada pelo Art. 8º, inciso III, da Constituição Federal (CF), convoca todos os professores que prestaram ou prestam serviços ao Colégio Podium, localizado na Avenida Ipanema, quadra 12, lote 36, Jardim Atlântico, Goiânia/GO, CEP 74.343-010, para que compareçam à Sede do Sinpro Goiás, situado na Avenida Independência, N. 942, Quadra 943, Lote 33, Setor Leste Vila Nova, CEP 74.633-010, Goiânia/GO, no dia 23/6/2017, às 15h, para uma reunião com o Departamento Jurídico e Diretoria.

Goiânia,  21  de junho de 2017.

 Railton Nascimento Souza

  Presidente do Sinpro Goiás

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Sindicalistas desmascaram reformas de Temer na Conferência da OIT

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Diretores da Contee participam, desde a última semana, da 106o Conferência Internacional do Trabalho, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra (Suíça). A entidade se engajou no debate de importantes temas para o mundo do trabalho e denunciou o governo golpista de Michel Temer e as reformas Trabalhista e da Previdência, que agridem os direitos dos trabalhadores.

Segundo o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, “o governo brasileiro foi desmascarado na reunião plenária do OIT. Tentou passar a versão, sem sucesso, de que a reforma trabalhista não retira direitos, contudo uma das principais defesas da OIT na atualidade é não aceitar o negociado sobre o legislado, matéria essa prevista na reforma”.

Gilson destacou que “o movimento sindical brasileiro teve uma presença firme e unitária na convenção e, além de denunciar a reforma e seus retrocessos, impôs uma denuncia politica do Governo Temer no âmbito da OIT. A CTB e FSM foram as únicas entidades a chamar o Fora Temer no momento da fala do ministro brasileiro, Ronaldo Nogueira, do Trabalho. A CIS, central internacional à qual a CUT é filiada, não permitiu a presença dos cutistas no protesto realizado no plenário”.

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A Conferência Internacional do Trabalho é o órgão supremo de decisão da OIT. Reúne-se a cada ano, sempre no mês de junho, em Genebra, e congrega as delegações tripartites dos 185 países-membros. O Brasil integra também o Conselho de Administração da OIT, que conta com representantes das dez maiores economias do planeta.

Da delegação da Contee também fazem parte a coordenadora da Secretaria de Relações Internacionais, Maria Clotilde Lemos Petta, e a presidenta do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de Minas Gerais (Saaemg), Rogerlan Augusta de Morais, que integram a comitiva da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). O encontro começou no último dia 5 e vai até o dia 17 de junho.

 

Carlos Pompe da Contee

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FRENTE AMPLA NACIONAL PELAS DIRETAS JÁ

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Professores  e professoras,

O Brasil atravessa um momento único em sua história. Com um governo que por si já não é fruto da vontade da sociedade, expressa democraticamente nas urnas; em um ano de governo já se encontra completamente imerso em denúncias de corrupção, ao mesmo tempo em que tenta conduzir um programa de reformas que retira direitos do povo trabalhador.

Diante disso, toda a sociedade brasileira precisa se unir com objetivo de reconquistar o direito democrático de escolher os rumos da nação, através da realização imediata de novas eleições.

Pelas Diretas Já, convocamos todas as pessoas e entidades para formação de uma grande Frente Ampla, independentemente de filiação política e ideológica, que unifique nossa ação pra fortalecer a campanha.

Veja as instituições envolvidas na reunião dia 14, às 9h, no mini auditório da Faculdade de Educação da UFG.

Associação de Pós Graduandos da UFG – APG-UFG
Associação dos Geógrafos do Brasil – AGB
Central dos Movimentos Populares – CMP
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
Central Única dos Trabalhadores – CUT
Centro de Desenvolvimento Agroecológico do Cerrado – CEDAC
Centro de Estudos Bíblicos de Goiás – CEBI
Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil – CDJP
Comissão Pastoral da Terra – CPT
Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino
Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB Regional Goiânia
Consulta Popular
Curso de Verão
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar de Goiás – FETRAF-GO
Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado de Goiás – FETAEG
Frente Brasil Popular
Frente Povo Sem Medo
Instituto Brasil Central – IBRACE
Intersindical
Levante Popular da Juventude
Mandato da Deputada Estadual Adriana Accorsi
Mandato da Deputada Estadual Isaura Lemos
Mandato do Deputado Estadual Karlos Cabral
Mandato do Deputado Federal Rubens Otoni
Movimento Camponês Popular – MCP
Movimento de Meninos e Meninas em Situação de Rua de Goiás – MMMR-GO
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST
Movimento Nacional de População em Situação de Rua de Goiás – MNPR-GO
Nação Hip-Hop de Goiás
Partido Comunista do Brasil – PCdoB
Partido Democrático Trabalhista – PDT Diretório Nacional
Partido dos Trabalhadores – PT
Partido Socialismo e Liberdade – PSOL
Pastoral da Juventude do Meio Popular – PJMP
Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS
Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Estado de Goiás – SINTECT-GO
Sindicato dos Trabalhadores no Sistema Único de Saúde do Estado de Goiás – SINDSAUDE
Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação na Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás – SINT-IFES
Terra livre
União Brasileira de Mulheres – UBM

*Reunião goiana da Frente Ampla pelas Diretas Já*
*Quarta-feira, dia 14, às 9h*
*Na Faculdade de Educação da UFG, em Goiânia*

Frente Brasil Popular
Frente Povo Sem Medo
SINPRO GOIÁS

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Nota de esclarecimento: Brasil é denunciado na OIT

SINPRO GOIÁS - OIT00001

Uma nota de esclarecimento foi divulgada pelas centrais sindicais presentes na 106ª Conferência Internacional do Trabalho, realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre a inclusão no Brasil na lista de casos de países que violam normas internacionais do trabalho. A coordenadora da Secretaria de Relações Internacionais da Contee, Maria Clotilde Lemos Petta, e a presidenta do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar de Minas Gerais (Saaemg), estão em Genebra, na Suíça, participando do encontro. Confira o documento:

As centrais sindicais brasileiras Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores – UGT e Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST presentes na 106ª Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho – OIT vêm a público esclarecer sobre a inclusão do Brasil na lista de casos de países que violam normas internacionais do trabalho.

Este ano o Brasil consta da “lista longa” de 40 casos por violar a convenção 98 da OIT que trata sobre o direito de sindicalização e de negociação coletiva. Porém o caso brasileiro não foi incluido na chamada “lista curta” dos 24 casos a serem analisados na Comissão de Aplicação de Normas da OIT nesta Conferência.

A denúncia que as centrais brasileiras fizeram ecoou na Comissão de Aplicação de Normas da OIT, tendo amplo apoio de organizações de trabalhadores de diversos países. Além disso, o caso não será arquivado, como falsamente foi divulgado pela imprensa. Pelo contrário, ele será retomado em qualquer um dos órgãos de controle da OIT e caso o projeto de lei de reforma trabalhista seja aprovado, se consolidará como nova denúncia na próxima Conferência da OIT em 2018.

A OIT é uma organização tripartite e a inclusão na lista de casos a serem analisados é feita sempre por consenso entre as representações de todo o mundo. A posição defendida pelo setor patronal e o governo brasileiro em conjunto com o capital internacional para que o Brasil não entrasse na lista de casos da OIT deste ano comprova  a estratégia de desregulação e precarização das relações de trabalho no Brasil e no mundo, estrategia que tem sido constantemente denunciada pelas centrais brasileiras e confederações sindicais internacionais.

Diferentemente do que disse o relator da proposta de reforma trabalhista, deputado federal Rogerio Marinho (PSDB), em Genebra, Suíça e divulgado pela imprensa brasileira, a OIT, por meio da Comissão de Peritos e do seu Departamento de Normas declarou que a proposta de reforma trabalhista infringe, sim, as Convenções 98, 151 e 154, ao prever que negociações entre patrões e empregados se sobreponham a lei.

Vale destacar que frente ao grave cenário de ataques a direitos sociais, trabalhistas e sindicais, as centrais brasileiras convocaram um ato público e unitário para o dia 12 de junho, às 18 horas, em frente à Organização das Nações Unidas – ONU na Place des Nations em Genebra, Suiça ainda no marco da Conferencia Internacional do Trabalho da OIT. O ato denunciará os ataques aos direitos da classe trabalhadora, a organização sindical e a crescente violência promovida pelo Estado brasileiro.

Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
Central Única dos Trabalhadores – CUT Brasil
Força Sindical
União Geral dos Trabalhadores – UGT
Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST

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Estudo mostra efeitos da terceirização sobre os salários

SINPRO GOIÁS - DINHEIRO00001Ou seja, o trabalhador terceirizado recebe o correspondente a 58% do efetivo e a empresa prestadora de serviços paga R$ 3.032,86 e recebe o equivalente a R$ 7.000,00. Nessa relação contratual, ganham a contratante e a terceira, quem perde é o trabalhador terceirizado.

Outro exemplo das diferenças de salário entre trabalhadores próprios e terceirizados é sintetizado no quadro abaixo, retirado da publicação, em que se percebe que, para diferentes empresas e em diversas regiões do país, trabalhadores executando as mesmas funções recebem salários inferiores se terceirizados:


Ainda, para o caso de outra empresa estudada no documento, em todas as ocupações analisadas, o salário pago ao trabalhador pela prestadora de serviços varia entre 26% e 87% do salário pago diretamente pela indústria para os mesmos postos de trabalho e, quanto maior a qualificação, maiores são as diferenças salariais.

Assim, os casos concretos analisados pelo documento da CUT mostram que a terceirização pode causar a redução do salário do trabalhador.

 Fonte: Brasil Debate