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CTB Goiás comemora 8 de Março com atividades de luta em Goiânia

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB, seção Goiás, esteve ativamente nas ações da semana do 8 de março em Goiânia.
No prêmio “Mulher Combativa”, oferecido pela vereadora Tatiana Lemos (PCdoB) e deputada Isaura Lemos (PCdoB), na Câmara Municipal, A CTB Goiás indicou a Técnica Administrativa da UFG e Secretária da Mulher Trabalhadora da CTB Goiás, Maria Lucimar Mendanha, pelo destaque das ações em defesa das mulheres no setor publico e no levantamento de bandeiras importantes para o ATO UNIFICADO do 8 de Março.
Esta importante homenagem é um reconhecimento às mulheres pela participação na vida política e social no Estado de Goiás e conta com a participação de mulheres dos mais diversos segmentos.
No Ato do 8 de março, a CTB Goiás esteve em todas as reuniões de planejamento de ações para o #2018M com a composição do Fórum Goiano de Mulheres. A ação começou na porta da Assembleia Legislativa e percorreu ruas de Goiânia contra o feminicídio, a desumanização das mulheres em seus postos de trabalho, a violência, a exploração e falta de incentivo do governo a mulheres do campo, entre outras reinvindicações.
No período vespertino, também na Assembleia Legislativa, a deputada Isaura Lemos agraciou mulheres que se destacam pelo relevante trabalho na política, como também na área social, com a comenda Berenice Artiaga. E no período da noite o SINTIFESGo, prestigiou de forma festiva as mulheres trabalhadoras das Instituições Federais de Ensino Superior com show de Fabricia Eges.
Ainda na programação em homenagem às mulheres, neste sábado, 10/03, o  Sinpro Goiás oferece um delicioso café da manhã. Em seguida as professoras Ana Rita Marcelo Castro e Lúcia Rincón discutem “Os Desafios e Perspectivas para Mulheres em Tempos de Reforma Trabalhista e Os Desafios e Perspectivas para o Enfrentamento à Violência contra a Mulher”.
Elen Aguiar (SINPRO GOIÁS)
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Sinpro Goiás tem participação ativa nas ações do Dia Internacional da Mulher

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás- Sinpro Goiás, por meio da Secretaria de Gênero e Etnia, participa ativamente das ações do 8 de março em Goiânia.

No prêmio “Mulher Combativa”, oferecido pela vereadora Tatiana Lemos (PCdoB) e deputada Isaura Lemos (PCdoB), na Câmara Municipal, o Sinpro Goiás, representado pela secretária de Gênero e Etnia, Profa. Rosilayne Cavalcante indicou as professoras, Alessandra Ferreira Soares Campelo, que tem 17 anos de atuação em sala de aula e Maria Auxiliadora Moreno com 31 anos de trabalho como Educadora Física no Ensino Médio e Fundamental I e II.  Esta importante homenagem é um reconhecimento às mulheres pela participação na vida política e social no Estado de Goiás e conta com a participação de mulheres dos mais diversos segmentos.

Profa. Rosilayne acompanha premiação da Profa Maria Auxiliadora, juntamente com vereadora Tatiana Lemos e deputada Isaura Lemos.

Neste 8 de março, além da homenagens, o Sinpro Goiás esteve presente no #2018M, movimento promovido pelo Fórum Goiano de Mulheres. A ação começou na porta da Assembleia Legislativa e percorreu ruas de Goiânia contra o feminicídio, a desumanização das mulheres em seus postos de trabalho, a violência, a exploração e falta de incentivo do governo a mulheres do campo, entre outras reinvindicações. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), os casos de feminicídio no Estado aumentaram 82% de 2016 para 2017. Além disso, uma série de reivindicações para as mulheres do campo, como incentivos à agricultura familiar, não saem do papel na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

 

 

No período vespertino, também na Assembleia Legislativa, Profa. Rosilayne representou o presidente Prof. Railton Nascimento em solenidade de condecoração da comenda Berenice Artiaga, proposta pela deputada Isaura Lemos, que agraciou mulheres de destaque pelo relevante trabalho na política, como também na área social.

 

Profa Rosilayne com Bia de Lima (Sintego) e deputada Isaura Lemos.

 

Ainda na programação em homenagem às mulheres, neste sábado, 10/03, o Sinpro Goiás oferece um delicioso café da manhã. Em seguida as professoras Ana Rita Marcelo Castro e Lúcia Rincón discutem “Os Desafios e Perspectivas para Mulheres em Tempos de Reforma Trabalhista e Os Desafios e Perspectivas para o Enfrentamento à Violência contra a Mulher”. Ao final haverá a entrega de Sacochilas para associadas.

O evento conta com o apoio da DrogaShop, que estará presente com stand para aferir pressão, além de contar com a participação de uma especialista da Bioextratus para avaliação capilar. O Sinpro Goiás localiza-se na Av. Independência, nº942, Setor Leste Vila Nova (ao lado do Senac Cora Coralina).

 

Confira mais imagens:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Elen Aguiar do Sinpro Goiás

 

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Congresso instala comissão para alterar a reforma trabalhista

 

A comissão mista que vai analisar a Medida Provisória (MP) 808/2017, que altera 17 artigos da reforma trabalhista (Lei 13.467/17), entre eles os trabalhos intermitente e autônomo, a representação em local de trabalho, as condições de trabalho para grávidas e lactantes e a jornada 12×36, foi instalada no dia 6. Será presidida pelo senador Gladson Cameli (PP-AC), tendo como vice-presidente o deputado Pedro Fernandes (PTB-MA). A escolha do deputado que fará a relatoria da MP será na próxima terça-feira (13).

“Vamos acompanhar, passo a passo, os trabalhos dessa comissão. Os direitos dos trabalhadores estão sendo atacados e precisamos atuar em sua defesa. A composição da comissão ainda não foi definida, mas o presidente e o vice já se posicionaram em defesa da lei que acabou com a Consolidação das Leis do Trabalho”, alerta o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis.

Para acabar com questionamentos no meio jurídico e empresarial, a MP estabelece que a reforma trabalhista se aplica integralmente aos contratos de trabalho em vigor. O texto foi enviado pelo Poder Executivo há mais de 80 dias. O Congresso tem até 23 de abril para analisar a matéria, contando o trâmite pela comissão mista e pelos plenários da Câmara e do Senado. A partir de então, a MP perderá a validade.

Já foram apresentadas 967 emendas de senadores e deputados. Boa parte delas tem o chamado trabalho intermitente como alvo. Deputados da oposição buscam revogar a novidade ou garantir mais direitos ao trabalhador nesses casos. O trabalho intermitente é aquele que pode ser realizado durante alguns dias e até horas dentro de um mês, sendo remunerado proporcionalmente.

Em fevereiro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, determinou o arquivamento de 141 propostas que alteravam a legislação trabalhista.

 

O presidente e o vice

O senador Gladson, 40 anos, é empresário, bacharel em Engenharia civil formado pelo Instituto Luterano de Ensino Superior de Manaus (ULBRA), no Amazonas. Estreou na vida pública aos 28 anos, quando foi eleito deputado federal pela primeira vez. Reelegeu-se em 2010. Foi filiado ao PFL e ao PPS. É filiado ao PP desde 2005.  Foi favorável ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff desde o início do processo. Votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos e a favor da reforma trabalhista. Em 27 de dezembro de 2017 foi anunciado como ministro do Trabalho de Temer, porém sua nomeação foi vetada pelo grupo do ex-presidente José Sarney (MDB).

O deputado Pedro Fernandes, 68 anos, considera importantes as reformas que vêm sendo apresentadas pelo Governo Temer. Na contramão do PTB, ele votou contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Mas depois acompanhou a sigla e ajudou a rejeitar as duas denúncias criminais contra Temer no caso JBS. Fernandes também votou a favor da reforma trabalhista. Em seus 18 anos em atividade na Câmara, ele se ausentou entre 2011 e 2014 para ser secretário da Cidades em São Luís (2011 e 2012) e depois secretário de Educação do Maranhão (2012 e 2014), no governo Roseana Sarney. Filiado ao PTB desde 2003, ele já pertenceu ao PSDB, PSD e ao PFL.

 

Privatização da Eletrobras

O Congresso Nacional instalou, também no dia 6, outras seis comissões mistas para analisar as medidas provisórias 809, 810, 811, 812, 813 e 814. Entre esses textos, destaca-se a MP 814/2017 que autoriza a privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias. O objetivo é entregar ao grande capital o sistema responsável por um terço da energia produzida no Brasil. O assunto é polêmico e o governo federal deve enfrentar resistências até mesmo de aliados tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal.

Outra, a MP 813/2017, reduz  de 70 para 60 anos a idade mínima para saque do fundo PIS/Pasep. Ela é uma reedição da MP 797/17, que perdeu eficácia porque não foi votada a tempo pelo Congresso no ano passado.

 

Carlos Pompe da Contee

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8 de março: contra a violência, as mulheres vão à luta para serem respeitadas como deve ser

 

Em todo o mundo, as mulheres marcham nesta quinta-feira (8) – Dia Internacional da Mulher – pela igualdade de direitos e pelo fim da violência. “As mulheres trabalhadoras sempre lutaram por seus direitos,enfrentando todas as adversidades”, diz Celina Arêas, secretária da Mulher Trabalhadora da Central dos trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Por isso, diz ela, “estaremos todas nas ruas, neste 8 de março, para barrar a ofensiva patriarcal contra nossas vidas e mostrar que queremos viver sem medo”, complementa.

Ela acentua ainda que as mulheres são maioria na população brasileira, mas estão sub-representadas nas instâncias de poder. “A representação feminina no Congresso Nacional beira os 10%, sendo que somos 52% da população”.

Para mudar essa realidade, Arêas propõe uma intensa campanha pela eleição de mais mulheres neste ano. “Precisamos eleger uma bancada de mulheres comprometidas com a luta por direitos iguais e pelo combate constante à violência que cresce dia a dia no país”.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra em seu 11º Anuário que a violência contra a mulher apavora. Em 2016 foram assassinadas quase 5 mil mulheres e ocorreram registros de quase 50 mil estupros, em 2016.

“Mas sabemos que a violência doméstica campeia. Por isso, estamos propondo ações para coibir essa violência”, afirma Berenice Darc, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB-DF. “Há necessidade de um trabalho a nível nacional para criar uma cultura de paz e respeito”.

Arêas complementa Darc ao afirmar que as escolas estão chamadas a cumprirem papel importante na desconstrução da cultura do estupro e da ideologia patriarcal. “É fundamental as pessoas entenderem a necessidade imperiosa de se debater as questões de gênero nas escolas”, define.

Aires Nascimento, secretária adjunta da Mulher Trabalhadora da CTB, concorda e afirma que os “os meios de comunicação, de uma forma geral, mostram a figura da mulher como um simples objeto do desejo masculino, ignorando que somos seres humanos com anseios, desejos e vontades próprias, além de termos a mesma capacidade para o trabalho, os estudos, enfim para tudo na vida”. Para ela, é preciso mostrar a mulher como ela é, um ser humano que merece respeito.

Assista “O céu de Suely”, de Karim Ainouz, e reflita sobre a necessidade de igualdade de gênero 

 

Já Sandreia Barroso, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB-PI, diz que “o debate das questões de gênero não pode se circunscrever somente aos bancos escolares, embora o papel das escolas seja preponderante pra desde a tenra infância mostrar aos meninos o respeito como norma civilizacional”.

De acordo com Arêas, as mulheres da CTB mostram que são de luta e batalham para “termos maior presença em todos os movimentos de luta por justiça e igualdade”. Para ela, especificamente em 2018, “precisamos nos unir para aumentar substancialmente a bancada feminina no Congresso e fazer que todos os 365 dias do ano sejam dias das mulheres”.

“Já passou da hora de acabarem as violências e as discriminações que sofremos. Vamos dar um basta em tudo isso, levando o necessário debate sobre igualdade de gênero no movimento sindical e em todos os setores da vida, defendendo nossos direitos nas ruas, no mundo do trabalho, nas escolas, nas redes sociais, em todos os setores da vida”.

 

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

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Saiba os caminhos para os sindicatos receberem a contribuição sindical como assegura a lei

 

Vários sindicatos têm obtido liminares determinando, via Justiça, o repasse da contribuição sindical. Como decidiu o desembargador Francisco Alberto da Mota Peixoto Giordani, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, no interior de São Paulo.

O desembargador acatou o mandado de segurança impetrado pelo Sindicato dos Trabalhadores Instrutores Diretores em Auto Escola Centro de Formação de Condutores A E B Despachantes e Anexos de Ribeirão Preto e Região, pedindo a inconstitucionalidade da nova redação dada pela Lei 13.467/2017 – a reforma trabalhista – ao artigo 545 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Para ele, a reforma trabalhista fere o artigo 146 da Constituição Federal, que afirma caber exclusivamente à União instituir contribuições sociais e o artigo 3º do Código Tributário Nacional sobre os tributos a serem pagos compulsoriamente.

“Em sua decisão o desembargador afirmou que a contribuição sindical tem natureza parafiscal, mesmo porque parte dela é destinada aos cofres da União e revertida ao Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), sendo assim, inafastável a conclusão de que tem caráter obrigatório ou compulsório, por outras palavras, não-facultativo”, diz texto da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio.

Magnus Farkatt, assessor jurídico da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) afirma que a central indica dois caminhos possíveis para o encaminhamento dessa questão.

Cabe a cada instituição sindical escolher o caminho mais viável neste momento. De qualquer forma, afirma Farkatt, os sindicatos devem agilizar suas ações.  “Há o caminho da Ação Civil Pública, onde a instituição já entra com mandado de segurança na Justiça, pleiteando o pagamento da contribuição sindical”, diz.

Essa ação independe de autorização prévia da categoria para o repasse da contribuição sindical que deve ser feito pelas empresas. O outro caminho é o do Cumprimento de Obrigação de Fazer.

“Se o caminho escolhido for esse, cabe às instituições sindicais realizarem suas assembleias decidindo pelo pagamento da contribuição sindical, protocolando essa decisão nas empresas”, explica Farkatt. Caso o depósito não seja feito, cabe a ação do Cumprimento de Obrigação de Fazer.

Carlos Henrique de Carvalho (Kique), coordenador do departamento jurídico do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, acredita na Ação Civil Pública porque “é o caminho mais eficiente, porque já questiona a não obrigatoriedade do desconto no momento correto”.

O assessor jurídico da CTB nacional explica que as duas ações têm o mesmo objetivo, sendo que a ação do Cumprimento da Obrigação de Fazer é movida após cada organização sindical decidir a favor da contribuição sindical em assembleia e caso as empresas não repassem a contribuição sindical de suas trabalhadoras e trabalhadores. “Não existe um caminho melhor ou pior, são possibilidades para o movimento sindical manter esse direito constitucional”, afirma Farkatt.

Assista o vídeo e entenda o porquê de fortalecer os sindicatos

Já Guiomar Vidor, presidente da CTB-RS, conta que, em seu estado, os sindicatos estão realizando suas assembleias aprovando a contribuição sindical. Alguns estão preferindo a Ação Civil Pública. De qualquer forma, “todos estão se mobilizando para garantir a contribuição sindical”, afirma.

“Estamos dialogando com o Ministério Público do Trabalho para termos uma orientação mais eficaz dos meandros dessa luta. O importante é mostrarmos à classe trabalhadora que os sindicatos são essenciais para garantir nossos direitos”. Juntamente a tudo isso, Vidor defende a “importância de se promover campanhas de filiação aos sindicatos, explicando a todas e todos a necessidade de união para combatermos os retrocessos”.

 

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

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Entidades Goianas debatem Mercantilização e defesa da educação pública na PUC Goiás

Nesta quinta-feira, 01/03, às 19h, a União Estadual dos Estudantes em parceria com o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – CONTEE promoveram um debate na Pontifícia Universidade Católica de Goiás – PUC Goiás, para discutir a mercantilização da educação nas universidades privadas e a defesa da educação pública. Esta é uma campanha que está ocorrendo em todo o país realizada pela CONTEE, seus filiados e UNE.

Participaram da composição de mesa, Thais Falone, diretora da UNE no estado de Goiás, Ritley Alves, presidente da União Estadual dos Estudantes de Goiás UEE, Adalberto Meira diretor de assistência estudantil do DCE da PUC Goiás, Profa. Lucia Rincón, diretora do Centro Popular da Mulher e da APUC, Michel Afif Magul, gerente de relações internacionais do Governo, representando o governo de Goiás e Prof. Orlando Lisita palestrante do evento, vice presidente do SINPRO Goiás, representando também a Apuc e CONTEE.

Nas universidades privadas a falta de fiscalização e regulamentação resulta em aumento abusivo das mensalidades e demissões em massa de profissionais da educação. Participaram em torno de 80 alunos da instituição de ensino.

 

Confira imagens do evento:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Sinpro Goiás participa da Conferência Municipal de Educação de Goiânia

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás é uma das entidades que integra a Conferência Municipal de Educação de Goiânia.  O evento é organizado pelo Fórum Municipal de Educação e acontece nos dias 01/03 na Faculdade de educação e dia 02/03 na Escola de Formação de Professores e Humanidades da PUC. O Sinpro Goiás terá a participação de delegados na conferência.

O Fórum Municipal de Educação (FME) de Goiânia, órgão do Sistema Municipal de Educação de caráter consultivo e articulador entre o Poder Público Municipal e a Sociedade Civil, realizará a Conferência Municipal de Educação, prevista no artigo 6o da Lei 9.606, de 24 de junho de 2015, como o objetivo de avaliar a implementação do Plano Municipal de Educação (PME 2015-2018).

A Conferência Municipal de Educação, na perspectiva de colaboração dos entes federados e de articulação entre os sistemas de ensino, produzirá um documento-síntese referente a execução do PME, tendo como referência as distorções diagnosticadas, com vistas ao aprimoramento do processo de implementação e acompanhamento do Plano.

Confira AQUI a programação do evento.

 

 

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Empresários comemoram: não tem mais quem fiscalize os cálculos na hora rescisão

Após reforma Trabalhista, demissões de trabalhadores com carteira assinada estão acontecendo de acordo com as regras do patrão. Sindicatos e MTE não precisam mais checar valores pagos aos trabalhadores

 

 

O fim da obrigatoriedade de rescisões de contrato e homologação de  demissões de trabalhadores e trabalhadoras com carteira assinada serem feitos nos  sindicatos das categorias ou no Ministério do Trabalho e Emprego é mais uma das perversidades da nova legislação Trabalhista, em vigor desde 11 de novembro.

Conforme apurado pelo Portal CUT, nos três primeiros meses de vigência da Lei 13.467/2017, a classe patronal buscou rapidamente soluções nada convencionais para encerrar as relações trabalhistas. A mais recorrente até agora é realizar a homologação em cartórios que oferecem o serviço por meio de escrituras públicas e que podem ser emitidas via correio eletrônico, sem a necessidade da presença física do trabalhador. Também já existem multinacionais contratando serviços especializados – uma espécie de centro de demissões – com advogados atuando em favor do empregador e, ainda, patrões que recorrem à Justiça do Trabalho para que um juiz avalize o contrato de encerramento, judicializando a rescisão. Além, é claro, da temida negociação direta entre empregado e empregador que, em geral, coloca o funcionário à mercê de eventuais constrangimentos.

Para a economista e pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade de Campinas (Cesit/Unicamp), Marilane Oliveira Teixeira, essa lei abriu a porteira da barbárie ao promover uma difusão nas formas de homologação de contrato.

“A esmagadora maioria dos empresários está comemorando porque não precisa mais de fiscalização para averiguar os termos e valores da rescisão”.

Segundo Marilane, numa situação em que o profissional demitido precisa entender de leis trabalhistas – e não é um assunto simples – esse formato está dando margem para muita falcatrua. “O trabalhador tem aceitado a imposição do empregador e assinado documentos sem questionar valores com receio de ter de assumir custas na Justiça do Trabalho, caso recorra à justiça para garantir seus direitos”, denuncia a pesquisadora se referindo a outro item da nova lei que limita o benefício da justiça gratuita e estabelece o pagamento de honorários periciais, entre outros itens.

Cálculos incorretos

Do início do ano até agora, dirigentes do Sindicato Nacional dos Aerovários (SNA) já foram procurados diversas vezes por trabalhadores que foram demitidos. Um deles mandou a seguinte mensagem para um dirigente: “Como eu vou saber se lá vai estar tudo certo? Quem vai me representar agora? Vão me dar o documento para assinar e não vai ter ninguém para conferir se está certo? No Sindicato vocês olhavam a homologação e verificavam”. O trabalhador foi demitido e resolveu buscar orientação, preocupado com a nova regra da reforma Trabalhista, que tira a obrigatoriedade da realização da homologação no Sindicato, segundo matéria no site da entidade.

A conferência da documentação e de cálculos, antes feita por representantes sindicais, significava a garantia de que os valores seriam debitados corretamente, especialmente devido às especificidades profissionais.

E isso em um setor onde as demissões no setor aéreo são permanentes. De acordo com Selma Balbino, tesoureira da SNA, “nos últimos dez anos, mais de 30% das rescisões partiram do próprio empregado que pede para sair porque  não aguenta a depreciação salarial, por excesso de carga de trabalho ou por causa de assédio moral”, explicou a dirigente em relação à alta rotatividade do setor.

Outra categoria que vem sentindo a pesada mão do patronato desde a vigência das novas regras, que alteraram mais de 100 pontos da quase extinta CLT, é a dos professores. Demissões em massa ocorreram em universidades privadas de todo o país que dispensaram milhares de educadores, em sua maioria professores doutores e muitos sequer recebem os valores referentes a rescisão contratual.

É o caso da professora de literatura Priscilla de Oliveira. Coordenadora do curso de Letras e Literatura de uma universidade privada do interior do Rio Grande do Sul, a doutora foi substituída em decorrência do alto salário, conforme justificou o reitor ao comunicar seu desligamento. Até agora ela e os outros professores que saíram na mesma leva não receberam nenhuma verba indenizatória, nem o último salário referente a dezembro do ano passado. “Tivemos de entrar com ação coletiva no Sindicato dos Professores/Sinpro-RS para requerer judicialmente nossos direitos. Na ocasião o sindicato também solicitou na justiça a imediata suspensão de quaisquer atos homologatórios que estavam acontecendo na sede da instituição”, informou; e completou: “é uma frustração muito grande porque afinal dedicamos uma vida toda ao ensino”.

Como agir em caso de demissão

A CUT orienta as trabalhadoras e os trabalhadores que se sentirem prejudicados ou tiverem dúvidas em relação ao acordo de término de contrato, que procure seu sindicato para buscar auxílio jurídico especializado.

Desemprego avassalador

Completamente diferente do prometido pelos parlamentares que aprovaram com maioria de votos a reforma nas leis trabalhistas, os últimos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados dia 23/02 pelo IBGE, são assustadores. Em 2017, o número de trabalhadores e trabalhadoras sem carteira assinada, aumentou 5,7% e o de trabalhadores formais caiu 2%.

A pesquisadora da Cesit/Unicamp, Marilane Oliveira Teixeira, complementou a informação: hoje 34 milhões de empregados trabalham com carteira assinada e 36 milhões por conta própria ou na informalidade, segundo dados da Cesit.

De acordo com a pesquisadora, além das propostas do governo do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) que massacram a classe trabalhadora, a aprovação da PEC do Teto que congelou os gastos do poder público por 20 anos, não suporta novos investimentos e, consequentemente, não haverá geração de emprego e renda. “Não existe nenhuma indicação que esse quadro se altere, pois nem indústria e nem construção civil deverão investir em projetos que envolvam novas contratações. As perspectivas são desalentadoras especialmente para a população negra, onde a taxa de desemprego já é altíssima”, avaliou Marilane.

 

 

Fonte: CUT

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Vem aí o Seminário de Educação Inclusiva

Nos dias 02 e 03 de março acontece o Seminário de Educação Inclusiva: Lei Brasileira de Inclusão, com o tema: “Diálogo Aberto – Aceitando as Diferenças”. O evento é realizado pelo Fórum Goiano de Inclusão no Mercado de Trabalho das Pessoas com Deficiência e dos Reabilitados pelo INSS –  FIMTPODER e parceiros. O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás apoia o evento.

 

Serviço: 

SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
Lei Brasileira de Inclusão
Tema: “Diálogo Aberto – Aceitando as Diferenças”

Data: 02/03/2018 / Horário: 18 às 21h
Data:  03/03/2018 / Horário: 7h30 às 18h
Local: Centro de Convenções de Goiânia – Rua 04, nº1.400, Centro, Tetro Rio Vermelho, Goiânia-GO
Público alvo: Profissionais das Redes de Ensino Privada e Pública
Inscrições gratuitas pelo site: www.fimtpoder.org.br
Informações: (62) 3501-0025
Realização: FIMTPODER e Parceiros
Apoio: MPT; MPE; SEPE, OAB-GO/Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência e FIEG

PARA REALIZAR SUA INSCRIÇÃO, CLIQUE AQUI.