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Educandário Paranaíba é denunciado por prática antissindical

Educandário Paranaíba, de Goiânia, está sendo denunciado ao Ministério do Trabalho, pelo Sinpro Goiás, por impedir seus professores de exercerem o direito à liberdade de organização do trabalho e, assim violar a Constituição da República e, ao mesmo tempo, voluntariamente cometer um delito, previsto no Código Penal.

 A instituição de ensino nega-se a fazer o desconto da contribuição sindical em folha de pagamento dos professores sindicalizados, conforme determina a lei. Trata-se, portanto, de uma prática antissindical.

A denúncia do Sinpro Goiás se fundamenta nos direitos assegurados aos trabalhadores pela Constituição Federal, em seu Art. 8º , inciso IV, que explicita a obrigação da empresa em fazer o desconto da contribuição sindical, e no Art. 203, do Código Penal Brasileiro, que define a pena de quem age para “frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho”.  A atitude dos dirigentes frustra os direitos dos professores e, assim, traduz-se em assédio moral.

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Reajuste salarial da educação superior

Os salários dos professores das instituições de educação superior, em Goiás, ao 1º de maio de 2013, têm de ser corrigidos em 1,94%. Esse índice se aplica cumulativamente sobre o de fevereiro já devidamente corrigido em 5,13%.

A correlação salarial foi definida pela Convenção Coletiva de Condições de Trabalho e de Reajustamento Salarial assinada pelo Sin pro Goiás com o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás (Semesg).

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Ministério Público de Goiás fará audiência para discutir problemas das creches conveniadas com prefeitura

O descumprimento da legislação educacional, por parte das creches mantidas por meio de convênios parciais com a Prefeitura de Goiânia, chegou ao conhecimento do Centro de Apoio Operacional da Educação do Ministério Público do Estado de Goiás, por intermédio do Sinpro Goiás.

O Centro de Apoio Operacional da Educação – Caoeducação – é o órgão do Ministério Público do Estado de Goiás que atua na defesa do direito à educação, em todos os seus níveis, etapas de modalidades: fundamental, médio, superior, especial, abrangendo a matéria cível e a criminal, além de outras correlatas.

A coordenadora do órgão, Procuradora Simone Disconsi, se prontificou a agir para dar uma resposta, no que compete ao Ministério Público Estadual, ao descumprimento da legislação, por parte desses centros de educação infantil.

Na exposição que fez à Procuradora, o Sinpro Goiás informou que as creches estão descumprindo sistematicamente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assim como a estadual, principalmente no que se refere às irregularidades no quadro docente. Desde a publicação da Lei  9.394, em 20 de dezembro de 1996, as creches passaram a ser instituições de educação. As que já estavam estabelecidas tiveram prazo de três anos – ou seja, até 1999 – para se adequarem. Nelas, quem cuida de crianças tem que ser professores, e não “monitores”, “regentes de classe”, “educadores”, como se denominam em creches conveniadas, em Goiânia.

Após tomar conhecimento das denúncias do Sinpro Goiás, quanto ao descumprimento da legislação educacional por parte dessas instituições de educação Infantil, a Procuradora se prontificou a promover uma audiência, em data a ser confirmada, que deverá reunir os agentes públicos do setor – Secretaria de Educação do Município, Conselho Municipal de Educação -, os mantenedores dessas instituições particulares de ensino e o Sinpro Goiás, representando os interesses dos professores. O objetivo da audiência será o de exigir que essas instituições de educação infantil cumpram a legislação e se comprometam com a educação de qualidade social.

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Ministério do Trabalho notifica Faculdade Montes Belos para comparecer a mesa-redonda

As denúncias dos professores da Faculdade de Montes Belos (FMB), levadas pelo Sinpro Goiás à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), resultaram na convocação daquela instituição de ensino para uma mesa-redonda, no dia 14 de maio, terça-feira, às 10 horas.

A denúncia acolhida pela SRTE se deu pelo fato de a FMB persistir na violação dos direitos trabalhistas dos docentes: atraso de salários, o pagamento irregular de férias, não recolhimento de FGTS e de INSS e a demissões imotivadas de professores e de auxiliares de ensino que reclamarem.

O Sinpro Goiás convida a todos os integrantes da comunidade acadêmica da Faculdade Montes Belos para a reunião, no órgão do Ministério do Trabalho. Anote:

Mesa-redonda: Sinpro Goiás e Faculdade de Montes Belos

Data: 14 de maio de 2013 – terça-feira

Horário: 10 horas

Local: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego

Avenida 85, nº 887, Ed. Genebra, Setor Sul- Goiânia-GO – Telefone Geral: (62) 3227-7000

Compareça!

 

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Brasil de Fato: Faculdade para brasileiros, lucro para o exterior

Patrícia Benvenuti

da Redação  de Brasil de Fato

Um negócio de R$ 12 bilhões, com um milhão de “clientes” e um faturamento de mais de R$ 4 bilhões por ano. Os números surpreendentes são os resultados da fusão entre os grupos educacionais Kroton e Anhanguera, anunciada em 22 de abril.

Juntas, elas serão a maior companhia do mundo no setor de educação em valor de mercado. Serão mais de 800 unidades de ensino superior e 810 escolas associadas em todos os estados, somando cerca de um milhão de alunos em educação superior, profissional e outras atividades associadas ao ensino.

A operação aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Apesar de tratada como fusão, a Kroton deverá predominar. Com um valor de mercado maior, a companhia terá 57,5% do controle, sete dos 13 assentos do conselho e a direção de Ricardo Galindo, atual presidente do grupo.

O mercado efervesceu com a notícia. No dia do anúncio da fusão, os papéis da Kroton fecharam em alta de 8,39% e os da Anhanguera, em 7,76%. Já se especula que outros conglomerados possam realizar operações semelhantes para enfrentar o “gigante da educação”, como vem sendo chamada a nova companhia.

“Cartelização”

A fusão, por outro lado, não foi bem recebida por entidades sindicais, estudantis e especialistas em educação. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) já anunciou que ingressará no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a operação.

Além disso, acionará o Cade para impedir a realização do negócio que, segundo a entidade, promove uma “cartelização” no setor. Com a junção, Kroton e Anhanguera terão cerca de 15% do total de alunos de nível superior do país.

Para o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Romualdo Portela de Oliveira, a presença do novo grupo deverá resultar em um oligopólio no mercado. “É de se esperar que o efeito sistêmico se amplie, do tipo abalar as instituições mais frágeis e começar a acentuar um processo de oligopolização”, afirma.

A origem do capital também preocupa. A coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto, lembra que os recursos que financiam essas negociações não são provenientes de instituições internacionais de ensino, e sim de agentes que esperam lucratividade. “Esse pessoal é do capital financeiro aberto, especulativo. Eles não têm o mínimo interesse com a qualidade da educação”, adverte. 

Quem é quem

No setor de educação há mais de 40 anos, o Grupo Kroton atua em diferentes estados. Algumas de suas marcas mais conhecidas são a Faculdade Pitágoras e a Universidade Norte do Paraná (Unopar), especializada em ensino à distância.

Em 2007, a Kroton abriu seu capital na Bolsa de Valores, mas atraía pouca atenção dos investidores. A situação mudou em 2009, com a entrada da Advent, um fundo internacional de private equity (que compra participação em empresas) dos Estados Unidos. A partir daí, seu valor de mercado saltou de R$ 400 milhões para quase R$ 7 bilhões. No Brasil, a Advent também é acionista de empresas de alimentação e construção civil.

A Anhanguera Educacional é mais presente nos estados do Sul e em São Paulo. Em 2011, a empresa comprou a Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban) por R$ 510 milhões. Um dos controladores da Anhanguera é o Fundo de Educação Para O Brasil – Fundo de Investimento em Participações, administrado pelo Banco Pátria.

O perfil dos investidores é semelhante em outras grandes instituições. A Estácio de Sá, por exemplo, tem a GP Investments como principal acionista. Já a Anhembi Morumbi, de São Paulo, é 100% controlada pela rede estadunidense de ensino superior Laureate, que tem entre seus sócios o fundo de investimento KKR, também dos Estados Unidos.

“Há um processo de financeirização e, mais do que isso, uma desnacionalização do ensino”, aponta o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Illiescu.

Ele estima que, atualmente, metade dos estudantes de faculdades privadas do país esteja vinculada a uma escola controlada por grupos internacionais.

Mercantilização

O interesse do capital especulativo sobre as faculdades privadas, para o professor do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Gaudêncio Frigotto, é uma evidência de que a educação virou um bem de consumo. “A educação já não é tida como um direito, mas é tratada como um serviço e uma mercadoria sobre o qual se negocia”, diz.

O processo de mercantilização da educação no Brasil seguiu a corrente da lógica privatista neoliberal. Na década de 90, o governo federal concedeu incentivos para que as faculdades deixassem de ser geridas por fundações e se transformassem em empresas. A partir dos anos 2000, os grupos econômicos começaram a abrir seu capital na Bolsa, atraindo investimentos estrangeiros.

De acordo com o professor Romualdo Portela de Oliveira, alguns fatores contribuíram para aumentar o interesse dos especuladores sobre o país nesse período. Um deles foi o aumento das taxas de conclusão do Ensino Médio, que possibilita um número maior de matrículas no ensino superior.

Outros pontos foram o aumento da renda média das famílias e incentivos governamentais como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Financiamento Estudantil, o Fies. “É um mercado muito promissor para o setor privado lucrativo”, explica.

Não por acaso, a Kroton e Anhanguera têm seu foco sobre as classes C e D, consideradas o grande filão do mercado. A mercantilização, porém, tem ido muito além das faculdades.

Gaudêncio Frigotto lembra que quase todas as editoras didáticas nacionais já foram compradas por grupos estrangeiros, e uma série de fundações de empresas privadas estabelece cada vez mais convênios com o poder público na área do ensino. “É o capital do mundo entrando no quintal do Brasil”, diz o professor.

Negócios à parte, quem fica prejudicada é a qualidade do ensino. Para a 1º vice- presidente regional do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) em São Paulo, Ana Maria Ramos Estevão, a ideologia mercantilista de ensino terá reflexos sobre a formação dos jovens. “Como a preocupação fundamental é com o lucro, e não com a produção de conhecimento, vão oferecer uma educação voltada para o mercado”, afirma. 

Precariedade

As faculdades comandadas por grupos estrangeiros são alvo de uma série de denúncias de irregularidades. Ana Maria conta que o Andes-SN recebe, diariamente, notícias de professores que são demitidos depois de obterem sua titulação de mestrado ou doutorado, o que os qualificaria a receber um salário maior. Foi o que ocorreu quando a Anhanguera comprou a Uniban. Centenas de professores foram dispensados, causando revolta entre os alunos.

Também é comum que as instituições demitam os docentes depois de os cursos obterem reconhecimento junto ao Ministério da Educação (MEC). “Terminou o reconhecimento, mandam todo mundo embora e contratam gente que nem tem especialização, só graduação”, relata Ana Maria.

Existe ainda o chamado “rodízio” de profissionais – que ocorre quando um mesmo professor é enviado para trabalhar em várias unidades, às vezes em municípios diferentes. O objetivo da manobra é fazer com que todos os locais da instituição tenham, no papel, o número mínimo de docentes exigidos pelo MEC. A infra-estrutura também deixa a desejar, com falta de bibliotecas e laboratórios. Em vez disso, as faculdades se apóiam cada vez mais no Ensino á Distância (EaD).

De acordo com a Portaria 4.059/04 do Ministério da Educação, até 20% do curso presencial de graduação pode ser realizado por meio de atividades desse tipo. Segundo o presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), Celso Napolitano, é mais uma forma de as faculdades reduzirem custos. “A Anhanguera não tem aula nas sextas. Com isso economizam 20% da folha de pagamento. Isso acontece como um todo no ensino particular privado”, afirma.

O tratamento dispensado aos alunos é outro ponto problemático. Além de dificuldades em dialogar com as direções, o presidente da União Nacional dos Estudantes relata que as faculdades mantêm a prática de “catracar” os estudantes inadimplentes, impedindo-os de acessar as dependências da faculdade. “São medidas que colocam o lucro à frente do direito do estudante de entrar na faculdade”, pontua Daniel Illiescu. 

Regulamentação

Com a concentração do setor, a tendência é de que as condições de estudantes e trabalhadores sejam ainda mais precarizadas. Segundo o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP), a Comissão de Educação da Câmara promoverá uma audiência pública para debater a fusão entre a Kroton e a Anhanguera e a participação de capital internacional na educação brasileira.

Valente é autor do Projeto de Lei nº 2.138/2003, que proíbe a entrada de capital estrangeiro nas instituições educacionais brasileiras. A matéria, no entanto, encontra dificuldades para seguir adiante. “[O projeto] está tramitando na Casa sempre com parecer contrário, dado por deputados ligados ao lobby das empresas particulares que financiam as suas campanhas”, explica o deputado.

A falta de regulação no setor privado de ensino é apontada como uma facilidade para atuação dos grupos internacionais. O projeto de Reforma Universitária proposto pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva limitava em até 30% a participação de capital estrangeiro. No entanto, a proposta também esbarrou em interesses contrários.

Para Madalena Guasco Peixoto, da Contee, é preciso que o Estado assuma seu papel de fiscalizar e regular a atuação das faculdades privadas. Nesse sentido, a tarefa mais urgente é impedir a concretização do negócio entre a Kroton e a Anhanguera. “É da responsabilidade do Estado impedir isso porque, no dia em que não tiverem mais interesse em ganhar dinheiro com ações de instituições educacionais, vão deixar para o Estado brasileiro um milhão de estudantes sem instituição”, adverte.

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Sinpro Goiás leva Faculdade Senac e mais três escolas ao Ministério do Trabalho

A defesa permanente dos direitos dos professores, que o Sinpro Goiás realiza, consolida cada vez mais a sua credibilidade meio à categoria docente. Os professores das escolas particulares sabem que podem contar com o apoio do Sinpro Goiás.

Isso está claro com o crescente número de denúncias que chegam ao Sinpro Goiás e que logo são encaminhadas aos órgãos competentes na defesa dos direitos trabalhistas: Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e Ministério do Trabalho e Emprego.

Nos últimos dois meses, o Sinpro Goiás pediu à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) a realização de nada menos que 15 mesas-redondas, visando a imediata solução de problemas trabalhista e, assim, garantir os direitos dos professores.

Leia, a seguir, sobre as últimas mesas-redondas, realizadas dia 3 de maio de 2013, na SRTE.

A Faculdade de Tecnologia  Senac Goiás foi notificada a comparecer à reunião de mediação da SRTE, que se realizou no dia 3 de  maio de 2013, para prestar esclarecimentos sobre a denúncia, que chegou ao Sinpro Goiás, de que não está cumprindo o enquadramento de professores, de acordo com sua titularidade, segundo o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Os professores do Senac, em Goiás, reclamam também que são convocados a trabalhar no período de recesso escolar e que são obrigados a bater ponto após cada uma das aulas.

A empresa negou as denúncias e concordou com a proposta de reunir-se com o sindicato, dentro de 10 dias, quando apresentará a documentação comprovando a regularidade da implantação do PCCS.

 

Colégio Caminho de Gênios foi denunciado à SRTE por atrasar pagamento de 13º salário, pelo pagamento irregular de férias e por falta de recolhimento do FGTS e de INSS. Em reunião mediada pelo órgão federal, no dia 3 de maio, os representantes do colégio se comprometeram a apresentar ao Sinpro Goiás, até dia 10 de junho, os comprovantes de pagamento dos professores, relativamente ao mês de maio, e a comprovação de regularidade com o FGTS e o INSS.

 

O Centro Educacional Conviver teve de comparecer à mesa-redonda na SRTE, dia 3 de maio, denunciado pelo Sinpro Goiás, por convocar os professores para trabalhar durante o recesso escolar. Os representantes da escola fizeram o compromisso de apresentar ao sindicato, dentro de 10 dias, o calendário escolar de 2012 e 2013, contendo o período de recesso dos professores.
O Colégio Jesus Maria José foi notificado, e compareceu, para a reunião de mediação na SRTE, com o Sinpro Goiás, no dia 3 de maio, após denúncia dos professores de que a escola tem atrasado o pagamento do 13º salário, paga aos professores valores inferiores ao piso salarial definido em Convenção Coletiva e não concede intervalo para o descanso de docentes. Os representantes do colégio disseram que as denúncias não são verdadeiras e concordaram em apresentar aos Sinpro Goiás, em 10 dias, os comprovantes de pagamento dos professores, correspondentes ao período de novembro de 2012 a maio de 2013.

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Colégio Academia paga diferença salarial após denúncia de professor

Um professor do Colégio Academia, de Goiânia, apresentou ao Sinpro Goiás reclamação do pagamento a menor em seu salário mensal e conseguiu receber a diferença, após mesa-redonda realizada dia 17 abril, a pedido do sindicato, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Goiás.
A diferença salarial, referente aos meses de setembro e outubro de 2012, foi paga pelo colégio, em dinheiro, no valor de R$ 976,71, no dia 6 de maio.

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Professoras das creches, em assembleia, decidem manter luta contra ilegalidades trabalhistas

A mobilização dos professores das creches e das escolas conveniadas com a Prefeitura de Goiânia, contra o descumprimento das leis trabalhistas e as más condições de trabalho, está crescendo. Esse foi o entendimento decorrente da avaliação feita durante a assembleia dos professores desse segmento – na totalidade, mulheres -, realizada pelo Sinpro Goiás, em sua sede, na manhã de sábado, 4 de maio de 2013.

Seguindo o seu plano de lutas do movimento, o Sinpro Goiás colocou carros de som nas ruas, concentrando-se nas portas dessas escolas, na quinta e na sexta-feira, denunciando o descaso dessas instituições de ensino e convocando seus professores para a segunda assembléia de sábado, às 9 horas, que foi coordenada pelo presidente do sindicato, professor Alan Francisco de Carvalho.

Ficou definido que a Diretoria do Sinpro Goiás  intensificará as ações institucionais, reiterando, por ofícios, os pedidos de  intervenções da Superintendência Regional do Trabalho e da Secretaria da Educação do Município de Goiânia. Conforme disse o presidente do Sinpro Goiás, já houve resposta positiva por parte do Centro de Apoio Operacional da Educação do Ministério Público do Estado de Goiás, que se dispôs a participar de reuniões com os demais órgãos públicos para solucionar a questão apresentada pelo Sinpro Goiás.

Nesse encontro, os professores deliberaram pela continuidade do movimento, que agora, além de carro de som nas ruas, incluirá panfletagem na porta das escolas, denunciado à comunidade sobre  as irregularidades trabalhistas e os baixos salários praticados nessas instituições de ensino convênios, chamados parciais, com a Prefeitura de Goiânia. Ficou, também, acertado que haverá nova assembleia de professores, no dia 18 de maio, às 8 horas, na sede do Sinpro Goiás.

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Denúncias de professores levam cinco escolas a mesas-redondas no Ministério do Trabalho

Mais cinco escolas particulares de Goiânia, denunciadas pelo Sinpro Goiás por violações de direitos dos professores, tiveram realizadas dia 2 de maio as suas reuniões de mediação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. As mesas-redondas foram coordenadas Adriana Ferreira Borges, chefe substituta da Seção de Relações do Trabalho. As escolas convocadas foram: Colégio Premier, Escola Tip Toy, Educandário Alfa, Escola Porto Seguro e Colégio Guilherme Ramos.,

Dessas, as duas últimas não atenderam à notificação da autoridade federal e deixaram de compareceram às reuniões agendas. Um representante do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Município de Goiânia (Sepe), Alberto Magno da Mata, acompanhou as reuniões de mediação.

Colégio Premier

Na reunião reservada ao Colégio Premier, os advogados do Sinpro Goiás – Merielle Linhares Rezende e Lessandro Gomes Cirqueira – sustentaram que as denúncias que chegaram ao sindicato informam sobre remunerações abaixo do piso salarial e pagamento irregular de horas-aula, que devem ser de 50 minutos, mas os professores cumprem jornada de 60 minutos. A escola, representada por Romualdo Duarte Soares dos Santos e Joaquina Duarte da Silva, de dispôs a apresentar à SRTE os comprovantes de pagamento de professores, relativos ao segundo semestre de 2012 a fevereiro de 2013 e, quanto ao pagamento de horas-aula irregulares, a escola não deseja fazer qualquer acordo e aceitou submeter-se à fiscalização do Ministério do Trabalho.

 

Escola Tip Toy

Em mesa-redonda, os representantes do Sinpro Goiás reafirmaram os termos da denúncia, motivada por atraso de pagamentos de vale transporte, por trabalho de professores em horário de intervalo e convocação de docentes para trabalhar em período de recesso escolar. Laura Goulart de Alcântara representou a escola e disse que o vale transporte é pago junto com o salário de cada mês. Ela se comprometeu em não mais convocar os professores para o trabalho em período de recesso escolar e que os docentes não serão obrigados a cuidar dos alunos em horário de recreio.

 

Educandário Alfa

O educandário Alfa, também de Goiânia, se fez representar por Verônica Faria de Paula e Edna da Silva Batista. As denúncias apresentadas pelo Sinpro Goiás referem-se ao descumprimento da legislação trabalhista, especificamente quanto ao pagamento de salários abaixo do piso salarial definido na Convenção Coletiva e à exploração do trabalho dos professores, que são obrigados a cuidar dos alunos durante o recreio. Diante das denúncias, as representantes do Educancário Alfa se comprometeram a apresentar a documentação que comprove o recolhimento regular do INSS e do FGTS, em 10 dias.