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Carta aberta ao Diretor do Colégio Princípios

Senhor Diretor,

O substantivo masculino plural “princípios”, em sua etimologia, possui o significado de primeiro, de base, de fundamento. Na Língua Portuguesa, este substantivo quer, também, significar valores éticos, regras idôneas de conduta.

A julgar pelas ações que são praticadas por V. Sª, apesar de o Colégio que  dirige receber o nome de fantasia de “princípios”, parece que este substantivo  possui outro significado, diametralmente oposto ao de sua etimologia e o de seu uso na Língua Portuguesa.

Isto porque, para obter vantagens indevidas, às custas de violações de direitos fundamentais sociais, assegurados aos seus professores, V. Sª não tem medido esforços. Basta dizer que estes, não obstante trabalharem o equivalente a 30 (trinta) aulas semanais, somente recebem por 20 (vinte).

Não satisfeito com esta conduta, repudiada pelo Direito, pela ética e pela moral, V. Sª ainda se acha por bem fabricar demissões por justa causa, daqueles que supõe serem denunciantes, ao Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás), da tal contuda.

E mais: com o objetivo de lançar cizânia, entre os seus professores e a Entidade, que tem o imperioso dever de bem representá-los, segundo informações que chegam a esta, V. Sª, deliberada e caluniosamente, mente-lhes, afirmando-lhes, sem nenhum rubor ou pejo, que a conduta dela iguala à sua, pois que não praticaria ação alguma, sem antes comunicá-lo, inclusive, nominando-lhe quem reclama de direitos  desrespeitados pelo seu Colégio. Ou, dito em outras palavras: a Entidade estaria mancomunada com V. Sª, para lesar os seus professores. O que seria indecente e criminoso.

Frise-se, Senhor Diretor, que esta nefasta conduta, além malferir a ética e a moral- que, para V. Sª, parece serem desprovidas de sentido-, constitui-se em crimes, capitulados nos Arts. 138 (calúnia),  139 (difamação),  140 (injúria), 203 (crime contra a livre organização do trabalho) e 339 (denunciação caluniosa), todos do Código Penal (CP), e como tal merece e será tratada.

Em que pese V. Sª sabê-lo, sobejamente, o Sinpro Goiás esclarece-lhe que o seu compromisso é com a cidadania, com o Estado democrático de direito, sustentáculo desta; com a conduta ilibada; com a ética e a moral, que são exigidas de todas as pessoas humanas e das abstratas (jurídicas); e, em particular, com a defesa intransigente dos legítimos interesses e dos direitos dos professores. Jamais com a torpeza e com os desrespeitos a estas regras essenciais ao convívio social, em qualquer sociedade que se pretenda sadia, como a brasileira.

Não queira atribuir  a outrem a repetição de sua  conduta, que, pelo que se infere, é integralmente reprovável.

Goiânia, 9 de julho de 2013.

Professor Alan Francisco de Carvalho

Presidente do Sinpro Goiás

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Abertas as inscrições de prêmio para trabalhos sobre igualdade

prêmio igualdade de gêneros

As inscrições para a nona edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero estão abertas até 30 de setembro, pela internet. Este ano, redações, artigos científicos e projetos pedagógicos escolares devem ser baseados em questões de igualdade de condições entre mulheres e homens.

A iniciativa tem como objetivo estimular a produção científica e a reflexão crítica sobre as desigualdades. Os responsáveis pelos melhores trabalhos receberão notebooks e outros equipamentos de informática, bolsas de iniciação científica, de mestrado e doutorado, de acordo com as normas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O prêmio é dividido nas categorias:

• Estudante de ensino médio — redação

• Estudante de graduação — artigos científicos

• Graduado, especialista e estudante de mestrado — artigos científicos

• Mestre e estudante de doutorado — artigos científicos

• Escolas públicas ou particulares reconhecidas pelo Ministério da Educação que tenham desenvolvido projetos e ações pedagógicas na comunidade escolar para a promoção da igualdade de gênero — projetos para escolas de nível médio

A nona edição do prêmio é de responsabilidade da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a entidade ONU Mulheres. No ano passado, a oitava edição registrou o recorde de 5.139 trabalhos. Em 2010, foram efetuadas 4.572 inscrições.

Inscrições e regulamento na página do prêmio na internet.

 

Fonte: Portal do MEC.

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Projeto do Senado reduz em R$ 171 bi previsão de repasse para educação e saúde

O Projeto de Lei sobre a destinação dos royalties do petróleo para educação e saúde aprovado pelo Senado na noite de terça-feira (02/07) diminuiu em R$ 170,9 bilhões a previsão de repasse para as duas áreas nos próximos dez anos. O texto que havia passado pela Câmara dos Deputados previa cerca de R$ 279,08 bilhões, o do Senado prevê um montante de recursos de R$ 108,18 bilhões até 2022. As estimativas estão em nota técnica da Câmara dos Deputados, atualizada na tarde de ontem (04/07).

O texto aprovado pelo Senado muda os contratos sobre os quais incidem as novas regras e reduz a parte de investimento feita por Estados e municípios e a divisão do Fundo Social do Pré-Sal. Assim, a área de educação deverá receber R$ 97,48 bilhões nos próximos dez anos – frente à previsão de R$ 209,31 bilhões para o texto da Câmara -, e saúde ficará com R$ 10,7 bilhões – menos que um sexto do montante de R$ 69,77 previsto no texto aprovado pelos deputados.

As alterações, propostas pelo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), foram o resultado de um acordo para manter parte do projeto da Câmara e atender a pedidos do governo federal. Em nota, o gabinete da liderança do governo no Senado discorda das estimativas da nota técnica.

Até a terça-feira, o governo lutava para que o Senado voltasse ao projeto de lei enviado pelo governo, que destinava R$ 25,88 bilhões integralmente para educação. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, mostrava preocupação do governo sobre o uso de recursos do Fundo Social do Pré-sal integralmente e sobre a mudança de destinação de verbas de Estados e municípios de contratos antigos.

O resultado não agradou aos defensores da educação, que reclamam da redução nos valores que serão investidos na área e no longo prazo para que sejam destinados.

“O texto do Senado recua muito em relação ao da Câmara. Os senadores decidiram não aumentar o aporte de recursos de Estados e municípios para educação e saúde”, criticou Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

 

Tempo de destinação

“A proposta original do governo era destinar à educação 100% dos royalties do petróleo decorrentes dos novos contratos de concessão, firmados a partir de 3 de dezembro de 2012. Como a exploração de petróleo é feita por contratos de longo prazo, esses recursos iriam demorar bastante tempo para chegar às escolas”, avalia a economista Maíra Penna Franca, que estuda o financiamento da educação básica na UFF (Universidade Federal Fluminense).

O substitutivo definiu que serão destinados para educação e saúde as receitas de royalties da União de poços cuja declaração de comercialidade, marca de que a exploração começou, tenha ocorrido a partir de 3 de dezembro de 2012.

No caso de Estados e municípios, o texto inclui apenas contratos firmados a partir de 3 de dezembro do ano passado. A decisão foi justificada pelo risco de que Estados e municípios judicializassem a questão. Porém, isso significará, segundo a nota técnica da Câmara dos Deputados, que os recursos dessa parcela só começarão a ser destinados à educação e saúde em 2022.

O texto estabelece ainda que 50% dos royalties do pré-sal que a União enviaria para o Fundo Social seja investido em educação e saúde, na proporção de 75% e 25%, o que garante verba imediata para os setores. O valor estimado é de que em 2014, as duas áreas recebam juntas R$ 870 milhões adicionais. A proposta da Câmara previa cerca de R$ 6,15 bilhões já no próximo ano.

 

Recursos ou rendimentos

O projeto da Câmara previa que 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal, uma espécie de poupança do governo, fossem destinados exclusivamente à educação. O Planalto queria que 50% dos rendimentos do montante fossem passados para o setor. O temor do governo era o de acabar com essa reserva de dinheiro nos próximos anos.

Para a economista Maíra Franca a injeção de dinheiro na educação por tempo determinado faz sentido pela necessidade de investimento em infraestrutura.

“É preciso investir em infraestrutura pois o sistema escolar ainda encontra-se em expansão. A taxa de cobertura não é completa, muitas crianças e jovens em idade escolar ainda encontram-se fora da escola. A jornada escolar mínima no Brasil é de apenas quatro horas diárias, enquanto nos países mais desenvolvidos é, em média, de seis horas diárias. Um percentual elevado de professores não possui formação adequada, e por isso é preciso oferecer cursos de licenciatura e de qualificação”, afirma.

“R$ 82 bilhões de oriundos de bônus de assinatura sob o regime de partilha é uma projeção sem qualquer respaldo técnico. Esses supostos recursos iriam para o Fundo Social, com 50% dessa receita (R$ 41 bilhões) indo para a educação – convém esclarecer que a destinação de parte do bônus de assinatura para o Fundo Social teve por objetivo capitalizar o Fundo nos primeiros anos de sua existência e não ser uma fonte permanente de recursos para o Fundo”.

“Nessa estimativa constavam também supostos recursos oriundos do pagamento, à União, por conta da individualização da produção de Campos concedidos e cuja área se estende para fora do bloco concedido, ou seja, em área da União – convém esclarecer que a premissa baseou-se em interpretação equivocada de que a União poderia explorar essa área diretamente, recebendo o petróleo ali produzido”, continua a nota.

A nota afirma ainda que “as alterações introduzidas no Senado buscaram aprimorar o texto aprovado na Câmara, minimizando o risco de judicialização e evitando o uso indevido do Fundo Social”.

O texto destaca também que “a iniciativa de vincular 100% dos royalties do petróleo para a educação foi uma iniciativa do Governo da Presidenta Dilma. Portanto o Governo e o Parlamento brasileiro tem o maior interesse em aumentar as verbas para saúde e educação, mas de maneira responsável e segura juridicamente, para que tais verbas efetivamente cheguem ao destino sem comprometer toda a economia. Vender ilusões e atuar de maneira juridicamente imprudente quando o Supremo Tribunal Federal já decidiu liminarmente a respeito da matéria pode mais uma vez comprometer a destinação dos royalties para essas áreas, tão importantes para nosso país”.

 

De volta à Câmara

O texto substitutivo do Senado terá de ser apreciado novamente na Câmara dos Deputados e pode ser aprovado como está ou voltar à proposta inicial da Câmara.

“Em relação ao projeto da Dilma, que era medíocre, a gente avançou muito, mas perto de R$ 260 bilhões que poderíamos ter, a gente teve um alto recuo. Precisamos garantir uma taxa de recurso cabível para as necessidades de educação no Brasil, que são enormes. Esperamos que a Câmara tenha grandeza histórica e atenda às reivindicações das ruas”, afirma Cara.

Mercadante confirmou que o montante dos royalties não será suficiente para garantir o investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação, previstos no PNE (Plano Nacional da Educação) 2011-2020 .

No entanto, o governo deve lutar na Câmara pela aprovação do projeto, segundo nota do MEC (Ministério da Educação).

 

VERBAS ADICIONAIS PARA EDUCAÇÃO E SAÚDE

 

Ano Estimativa de recursos*
2013 R$ 0,87 bi
2014 R$ 1,81 bi
2015 R$ 2,88 bi
2016 R$ 5,04 bi
2017 R$ 7,66 bi
2018 R$ 10,69 bi
2019 R$ 14,77 bi
2020 R$ 19,26 bi
2021 R$ 22,04 bi
2022 R$ 23,16 bi
Total R$ 108,18 bi
  • Fonte: Nota técnica da Câmara dos Deputados
  • * Foi considerado o cenário em que não há queda na produção dos poços do Pré-Sal

 

Fonte: Portal Uol

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Professores de matemática podem concorrer a vagas de mestrado gratuito

Professores, com curso de graduação em matemática, agora podem concorrer às 1.570 vagas do Profmat (Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional). As inscrições podem ser feitas até 5 de julho (sexta-feira), pela internet. As provas serão aplicadas no dia 31 de agosto e o curso começa em março de 2014.

O mestrado tem a duração de dois anos e os períodos letivos são formados para que os mestrandos conciliem com a atividade de professor. O curso é semi-presencial.

Participam da seleção deste ano 59 instituições de educação superior federais e estaduais que integram a UAB (Universidade Aberta do Brasil). Das vagas, 80% são reservadas a professores das redes públicas – já que o curso é voltado para esse público – e 20% a educadores das redes particulares, recém-formados e licenciados de outras áreas do conhecimento.

O mestrado profissional é totalmente gratuito. Os professores da rede pública podem pedir bolsa de estudo de R$ 1,5 mil por mês.

Mais informações em: edital do Profmat.

 

Fonte: Portal Uol.

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Para melhorar, ensino público brasileiro precisa mais do que investimentos

saúde e educação

O Brasil investiu na ampliação do acesso à escola nos últimos 20 anos, mas a qualidade da rede pública de ensino não acompanhou o consequente aumento da demanda. Segundo especialistas, os principais problemas do setor são salários defasados, professores sem formação e escolas sem as condições adequadas.

Para reverter essa situação são necessários mais investimentos em educação. Mas eles sozinhos não resolvem o problema: sem um plano nacional que indique onde os recursos devem ser aplicados, o aumento dos investimentos não resolverá os problemas do sistema público de ensino, afirmam especialistas ouvidos pela DW Brasil.

Em 2010, o Brasil investiu o equivalente a 5,6% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em educação, e a meta do governo federal é chegar a 10%. Pressionada pela “voz das ruas”, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação. Para entrar em vigor, a medida precisa ser aprovada também pelo Senado.

“Sem um plano nacional de educação que estabeleça onde esses recursos serão aplicados e quais são as prioridades, isso pode se perder. Eu acho que as duas coisas devem caminhar juntas: o financiamento direcionado e bem aplicado e o conhecimento de onde estão os problemas do sistema”, afirma a pedagoga Débora Cristina Jeffrey, da Unicamp.

 

Responsabilidade de todos

Há mais de dois anos o novo Plano Nacional de Educação espera para ser votado pelo Congresso Nacional. Para Jeffrey, esse plano ainda é muito vago com relação à aplicação de recursos e ao cumprimento de metas.

Além disso, ela considera importante um pacto federativo entre estados, municípios e união que estabeleça claramente a responsabilidade de cada um na educação. A falta desse pacto faz com que não haja registros dos alunos quando eles saem do sistema municipal e passam para o estadual, por exemplo.

Dessa maneira, os professores não sabem o que um aluno aprendeu e quais as suas dificuldades. “A responsabilidade deve ser atribuída a todos, não somente ao professor, ao diretor da escola ou ao secretário municipal de educação”, diz a pedagoga e pesquisadora da área de políticas educacionais.

Na opinião do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, escolas públicas também podem oferecer ensino de qualidade. Mas, para isso, os recursos devem ser aplicados de maneira correta. Ele argumenta que, muitas vezes, as verbas destinadas à educação são utilizadas para outros fins e acabam não chegando até a escola.

Segundo ele, vários órgãos do governo usam verbas destinadas à educação porque empregam professores e funcionários que deveriam estar nas escolas. “É preciso avançar no controle social desse dinheiro, para que não ocorram desvios”, afirma Leão.

 

Problemas na aprendizagem

Atualmente, 98,2% das crianças entre 9 e 14 anos estão matriculadas no ensino fundamental, segundo números do governo federal. Apesar de o acesso à escola ser o primeiro passo para reduzir as desigualdades sociais, ele sozinho não garante uma futura vaga numa universidade pública ou uma boa posição no mercado de trabalho.

“O grande desafio da educação brasileira para a próxima década é garantir que esses alunos entrem na escola, permaneçam nela e saiam dela com um conhecimento satisfatório para a sua vida, o seu cotidiano e para o mercado de trabalho”, afirma Jeffrey.

Os últimos resultados da Prova Brasil de 2011, que avalia as escolas públicas, mostram que 29% dos alunos matriculados no quinto ano do ensino fundamental não alcançam o nível de aprendizado básico em matemática e 23%, em português.

No nono ano, 22% não atingem o índice básico em português e 35%, em matemática. “Isso implica que as escolas não estão em condições de oferecer um aprendizado adequado”, diz a coordenadora de educação da Unesco no Brasil, Maria Rebeca Otero.

 

Valorização do professor é fundamental

Especialistas apontam a valorização e o melhor preparo dos professores e demais trabalhadores da educação, através de investimentos na sua formação e bons salários, como um dos pontos para melhorar a qualidade do sistema público de ensino no país.

Os baixos salários são um dos principais alvos das reclamações dos professores. Apesar de haver, desde 2008, uma lei que estipula o piso salarial desses profissionais, muitos municípios e estados ainda a ignoram. O atual piso para professores da rede pública estadual é de R$ 1.567 por mês para uma jornada de 40 horas semanais.

“O salário médio de um professor no Brasil é 60% abaixo dos ganhos de um profissional com a mesma formação. Além disso, o número de profissionais que recebem muito menos que a média salarial é enorme. Melhorar a qualidade só é possível com profissionais devidamente valorizados”, afirma Leão.

Otero, da Unesco, afirma que, além da valorização dos profissionais, são necessários também investimentos em escolas, que precisam oferecer uma estrutura básica para os alunos e proporcionar um ambiente adequado para o professor exercer sua função, além do estímulo ao uso de novas tecnologias no ensino.

 

Fonte: DW.DE

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Sinpro Goiás requer a condenação do Colégio Santo Agostinho à Justiça do Trabalho

O Sinpro Goiás, em duas ações coletivas, pede à Justiça do Trabalho a condenação do Colégio Santo Agostinho: por violação de direitos fundamentais e por  danos morais

As duas ações civis públicas já estão com as suas datas de audiências marcadas pela Justiça do Trabalho. Nesse tipo de ação, o sindicato atua como substituto dos trabalhadores, defendendo seus direitos coletivamente, sem nominá-los.

A ação que exige pagamento de recesso escolar, cumulado com aviso prévio, está com a primeira audiência marcada para o dia 6 de agosto de 2013, às 13 horas, na 18ª Vara do Trabalho, de Goiânia. Outra, que pede a condenação da escola por danos morais, está com audiência inicial designada para o dia 25 de setembro de 2013, às 15h45.,  na 11ª  Vara do Trabalho, em Goiânia.

Por que o colégio deve ser condenado

Ao fundamentar o pedido da ação por danos morais, o Sinpro Goiás informou ao Juiz do Trabalho que é prática comum da direção do Santo Agostinho a coação de seus docentes, com acusações genéricas, e sem provas, de dilapidação de seu patrimônio; acareação pública de professores, com alunos e seus responsáveis legais; constrangimento e humilhação de professores, com a utilização usual do vocábulo inquisição, todas as vezes em que são chamados a conversar com a direção da instituição de ensino.

E ainda: convocação telefônica, para trabalho fora do horário contratado, com exigência de apresentação de justificativa, por escrito, aos que a ela não podem atender, sob pena de advertência pública e avaliação negativa de sua conduta;

Outra prática indigna, levada ao conhecimento da Justiça do Trabalho, é a exigência de assinatura em folha de anotações, feitas pela coordenação ou direção, de forma ininteligível, e da qual consta o registro “autoridade”. Conforme os termos da petição, esta “nefasta prática, repudiada pelo direito, pelo bom senso e pela razoabilidade, malfere o princípio da dignidade humana”, fundamento da Constituição Federal e Organização Internacional do Trabalho.

Ofensas

Para o Sinpro Goiás, “não há dúvidas de que as constantes, propositais e deliberadas ofensas aos fundamentos e garantias constitucionais tem o inarredável propósito de assediar os docentes, e, com isso, mantê-los submissos, dóceis e suscetíveis a todas exigências da direção, por mais descabidas que sejam, e o são, pelo temor de perda do emprego, o que, aliás, é sistematicamente repisado. Ora, de maneira velada; ora, ostensiva.”

Além clima de permanente terror – descreve a petição – a escola pratica outros certeiros ataques aos direitos dos docentes: exigências de trabalho fora do horário contratados, aos sábados, inclusive; convocação para trabalho em dias festivos e datas comemorativas, quase sempre, nos três períodos.

Outro agravante é que os professores da educação infantil não têm sequer o direito ao descanso, na hora do recreio das crianças. Os horários dos docentes do ensino fundamental, 6º ao 9º ano, e do ensino médio, são organizados, unilateralmente, pela direção, com a existência de janelas, sem o seu correspondente pagamento, violando-se a Convenção Coletiva de Trabalho.

A instituição de ensino – informa o Sinpro Goiás na petição à Justiça – obriga os seus professores a aplicar provas de segunda chamada, fora de seu horário normal de trabalho, e sem qualquer compensação financeira, desobedecendo, assim, o que determina a Cláusula 4ª, da Convenção Coletiva de Trabalho, em vigor.

Entre outras irregularidades apontadas, o Sinpro Goiás denuncia que o Colégio Santo Agostinho não destina aos docentes um terço da carga horária, para planejamento, avaliação e demais atividades extrassalas, conforme o disposto no Art. 14, parágrafo único, alínea ´d´, da Lei de Diretrizes do Sistema Educativo do Estado de Goiás.

Entre as condenações elencadas, o Sinpro Goiás pede que a Justiça do Trabalho condene o Colégio Santo Agostinho a pagar, a cada professor, valor equivalente a, pelo menos, seis meses de salário, a título de dano moral individual, consoante a fundamentação.

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Entrevistas: como a saúde dos professores é afetada pelas longas jornadas

O aumento da jornada extraclasse, a falta de regulamentação e a má remuneração dessa atividade têm se mostrado uma realidade perversa para os professores que atuam no setor privado de ensino. Partindo de pesquisa da psicóloga e professora Liliana Aparecida de Lima e de depoimento de professores, entre os quais o professor Alan Francisco de Carvalho, presidente do Sinpro Goiás (imagem abaixo), o programa da TV Contee do mês de julho mostra como a saúde dos docentes é afetada pela intensa carga horária dentro e fora da sala de aula.

Assista ao vídeo na TV Contee

Imagem_entrevista_Alan-TV-Contee

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Professor/a, aproveite as vantagens de nossos convênios nestes seus 30 dias de férias. E também vá ao Clube do Sinpro Goiás!

Clube do Sinpro Goiás: exclusivo para professores/as sindicalizados/as e suas famílias

 Clube do Sinpro Goiás: exclusivo para professores/as sindicalizados/as

Professor, você está de férias. Importante deixar bem claro: quem trabalha em instituição particular de ensino e exerce atividade docente, em Goiás, tem direito a 30 dias ininterruptos de férias, agora, em  julho! Isso é lei, está garantido na Convenção Coletiva de Trabalho, assinada pelo Sinpro Goiás e pelos sindicatos patronais.

Lembre-se: escola que não cumpre convenção coletiva é ilegal e deve ser denunciada ao Sinpro Goiás. (Disc-Denúncia: 0800-607-2227)

O Sinpro Goiás tem boas opções para os seus associados aproveitarem as férias. Além do nosso exclusivo Clube do Sinpro Goiás, temos convênios com outros clubes, pousadas e hotéis, em Goiânia e região, Caldas Novas, Rio Quente e Cidade de Goiás.

Veja, abaixo, com os respectivos links de convênios, as nossas sugestões para suas férias:

 

Goiânia

Clube Jaó

Exclusivamente para crianças: Projeto Colônia de Férias Parceria Sinpro Goiás-Clube Jaó (Veja, em PowerPoint – tamanho: 4,5 MB)

 

Corumbá de Goiás

Hotel Fazenda Paraíso dos Sonhos

 

Caldas Novas

Locação de Apartamentos

 

Rio Quente

Pousada Vivendas

 

Cidade de Goiás

Hotel Vila Boa

 

Você já foi ao Clube do Sinpro Goiás?

É um clube exclusivo das famílias dos professores que trabalham nas escolas particulares, filiados ao Sinpro Goiás.

Com a sua carteirinha de professor emitida pelo Sinpro Goiás, você e sua família, incluindo seus pais, têm acesso gratuito ao Clube. Seus demais convidados, maiores de 12 anos, pagam apenas R$ 10,00.

O Clube dos Sinpro  Goiás tem ampla área verde, piscinas para adultos e crianças, saunas, cozinha coletiva, churrasqueiras, parque infantil e quadras de esportes.

O Clube do Sinpro Goiás fica na saída para Inhumas, com entrada exatamente no Km 6 da Rodovia GO 070, na Rua São Geraldo, Parque Maracanã, em Goiânia.

O clube está à sua disposição, de terça a domingo, das 8h às 17h.

Clique aqui e veja no mapa onde fica o Clube do Sinpro Goiás

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Melhores universidades do mundo ao acesso de todos, em português e pela internet

Assistir a uma aula de uma universidade conceituada sem nunca ter chegado perto dela é possível desde 2003, quando o MIT disponibilizou seus primeiros cursos pela internet . Para 98% dos brasileiros, no entanto, o sonho de fazer cursos de instituições renomadas como Harvard e Stanford, só pode ser alcançado a partir de março do ano passado, quando foi lançado o portal Veduca, que oferece videoaulas de diversas instituições do mundo em português.

A ideia de traduzir lições, amadurecida em 2011 pelo engenheiro Carlos Souza, 32 anos, durante um ano sabático, foi um sucesso. Quatorze meses depois do lançamento, o Veduca reúne mais de 5.500 aulas, que já foram vistas por mais de 170 milhões de pessoas pelo Youtube. “Observando o movimento mundial de Open Course Ware, me dei conta que ele não tinha chegado ao Brasil por dois motivos: só 2% da população brasileira fala inglês fluentemente e as grandes universidades do País não haviam aberto seus conteúdos”, conta Souza, que deixou um emprego em uma multinacional para se tornar empreendedor.

O Veduca começou oferecendo vídeos de aulas de instituições estrangeiras, como Harvard, Stanford, Yale, e MIT, com legendas e de graça. No início deste mês, já chegou ao seu segundo objetivo, o de lançar cursos de universidades brasileiras. Os primeiros MOOCs do País (cursos de nível superior aberto, gratuitos e para grandes público, na sigla em inglês) são ministrados pela USP e veiculados no Veduca. Videoaulas da Unesp e da Unicamp também já estão disponíveis.

Para garantir a rentabilidade do portal, que recebeu aporte de R$ 1,5 milhão de quatro investidores, a empresa aposta em cobrar pela certificação dos cursos. Ou seja, as aulas sempre serão de graça, mas quem quiser receber certificados terá de pagar. O Veduca está negociando parcerias com instituições privadas que farão a intermediação dessas emissões. “O aluno vai assistir às aulas pela internet, mas poderá fazer uma prova posterior e receber um certificado validado pelo MEC”, diz Souza.

O empresário, que tem mais três sócios, diz que o portal não pretende competir com as universidades, mas tem como objetivo democratizar a educação de alta qualidade. Para isso, aposta em fazer parcerias com os melhores produtores de conteúdo. “Somos uma empresa de tecnologia voltada para educação, muito mais do que uma empresa de conteúdo. Acreditamos em fazer curadoria forte e queremos ter a melhor plataforma de aprendizado do mundo”, diz.

Perseguindo esse caminho, o Veduca lançou este ano três funcionalidades tecnológicas que melhoram a experiência de quem quer aprender pelos vídeos: uma ferramenta que proporciona a interação entre estudantes do portal, outra de quiz e testes e uma que é inédita, que permite interação entre o aluno e a videoaula. “É como um caderno vivo, no qual o estudante poderá fazer anotações no vídeo. Depois de assitir à toda aula, ele poderá clicar na anotação e o vídeo começa no momento exato em que o professor está falando de determinado assunto”, explica o fundador do site.

Realidade brasileira
Além da língua, o Veduca também se diferencia de outras plataformas de cursos online que oferecem aulas de universidades, como o Coursera e o Edx (plataforma online do MIT e Harvard), por focar em formações adaptadas à realidade e necessidades do Brasil. Segundo Souza, mesmo as aulas de universidades americanas não são as mesmas oferecidas nesses sites. “Eles têm cursos muito avançados, voltados para o contexto dos Estados Unidos, como aprendizagem de máquina, inteligência artificial. Quem está pronto para essas aulas no Brasil já fala inglês e pode fazer lá”, diz. O objetivo do Veduca é oferecer aulas dos melhores professores, mas orientado à realidade do País.

Fonte: Sinpro RS, com informações de IG.