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Psicopedagoga com 20% de desconto

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Déborah de Sousa

Analista de Mídias Sociais do Sinpro Goiás

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Presidente do Sinpro Goiás concede entrevista para a revista Sociologia

O Presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás), o Prof. Alan Francisco de Carvalho concedeu entrevista para a revista Sociologia, da editora Escala , em sua última edição, (Nº 50). Ele falou sobre sua formação no Leste Europeu e sobre a luta sindical do professorado.

Alan formou-se em sociologia, na Universidade de St. Kliment Okhridski, em Sófia, na Bulgária. Foi pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), militou no Sinpro/RJ, foi diretor do Sinpro Goiás desde 2004, onde é o atual presidente.

Ele, também, integra a direção nacional da Confederação dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (Contee), e, preside a Câmara de Educação Básica do Conselho Estadual de Educação de Goiás.

 

Confira a entrevista na íntegra:

Presidente do Sinpro Goiás concede entrevista para a revista Sociologia

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

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Um lugar sem sentido – A carência das bibliotecas nas escolas do Brasil

A carência generalizada de bibliotecas nas escolas brasileiras está inscrita num contexto em que pesam a desvalorização da cultura leitora e o modelo educacional adotado historicamente pelo país

 

Brasileiro não gosta de ler. Na era digital, o livro é dispensável. Bi­blioteca é lugar para onde vai quem está de castigo. Inevitavelmente imerso na cultura de desvalorização da leitura e na relação do brasileiro com o objeto livro, o ambiente escolar é o local em que chavões como esses convivem com a falta de acesso a espaços compartilhados de leitura. Como, então, a escola consegue cumprir seu papel de propulsora da democratização da cultura leitora no Brasil?

Os números falam por si: mais de 15 milhões de alunos brasileiros estudam em escolas sem bi­bliotecas, um equipamento básico. Diante do quadro, cabe questionar: qual a importância da biblioteca para a formação educacional? Entre as consequências de sua ausência no espaço escolar são apontadas dificuldades no período de alfabetização, no desenvolvimento da autonomia para a aprendizagem e no acesso a outros conhecimentos, diminuindo a capacidade de abstração e argumentação.

É verdade que aquele ambiente silencioso e sacralizado não parece mais fazer sentido nos tempos atuais. Mas, ao invés de descartar o volume de informação ali acumulado, é preciso ressignificá-lo, de modo que esse espaço faça sentido para os jovens contemporâneos. Por outro lado, se o Brasil ainda não conseguiu nem igualar a oportunidade de acesso a um espaço compartilhado de livros, a questão é urgente: uma escola sem biblioteca continua sendo uma escola? A legislação, ao menos, tenta indicar que não. A partir de 2020, todas as escolas de ensino fundamental e médio no Brasil devem ter uma biblioteca, segundo a lei federal 12.244/10. Serão seis anos de muito trabalho.

Educação e cultura
O cenário atual é grave e não há qualquer sinal de que uma evolução rápida esteja a caminho, mesmo após a sanção da lei da universalização das bibliotecas. Em 2010, o número de escolas (públicas e particulares) de nível fundamental com bibliotecas era de 35% e, no ensino médio, de 72% – houve apenas um ponto percentual de melhoria em cada nível de ensino.

É no ensino fundamental que a falta de bibliotecas encontra uma realidade mais dramática: apenas 30% das escolas públicas oferecem o equipamento nessa etapa de ensino, e 43% dos alunos estudam sem ela. Na escola privada elas também fazem falta: 28% das escolas não oferecem esse equipamento e 18% dos alunos estudam sem ele. Em âmbito nacional, as escolas municipais são as mais deficitárias – só 22% contam com acervos organizados.

Com o tempo passando, a legislação parece cada dia mais longe de chegar a ser cumprida. O Censo Escolar mostra que, em dois anos, foram implantadas 317 bibliotecas em escolas fundamentais e 650 em instituições de nível médio. Ainda faltam mais de 99 mil. Em 2010, era necessário construir 28 novas bibliotecas por dia no país para chegar em 2020 com 100% de cobertura. Dois anos mais tarde, o ritmo precisa ser de 34 bibliotecas por dia.

Para Ivete Pieruccini, professora do curso de biblioteconomia e coordenadora do laboratório de infoeducação da Universidade de São Paulo (USP), a carência generalizada desse espaço está inscrita em um contexto sociocultural complexo, em que pesam a falta de uma cultura de bibliotecas e o modelo educacional adotado historicamente pelo Brasil.

“Nos países anglo-saxões, por razões históricas ligadas à religião e à leitura da Bíblia, o livro é visto como uma fonte de conhecimento e informação, assim como o professor”, explica Ivete. “Aqui nós usamos as bibliotecas para preservação do patrimônio cultural escrito, dentro de uma outra lógica. A biblioteca não é vista como indispensável porque a educação não a incorporou como fonte de informação. O professor é a fonte única, que responde por todos os problemas de preenchimento de conteúdo.”

Efeitos na educação
A lógica educacional transmissiva, diz Ivete, embora esteja sendo repensada atualmente por causa das novas tecnologias, ainda é bem aceita em quase todos os meios, e é por isso que certos pais aceitam pagar mensalidades para que seus filhos estudem em instituições sem bibliotecas. “A população, mesmo a que faz parte de circuitos econômicos privilegiados, não tem ideia da importância do papel da biblioteca na formação educacional. Para eles, um bom professor com um livro didático dão conta.”

Para Carlos da Fonseca Brandão, professor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), do campus de Assis, a falta de bibliotecas reflete a deficiência no processo de alfabetização e colabora com ele. “Uma criança bem alfabetizada gosta de ler; as com dificuldade, não querem ler.” Ao ter uma biblioteca disponível, é mais provável que a criança pequena tenha seu desejo de conhecer o mundo das letras despertado, o que torna a alfabetização mais fácil.

Gustavo Gouveia, coordenador da Rede de Bibliotecas do Instituto Brasil Leitor (IBL), lembra que a falta de um espaço para consulta e leitura não dirigida afeta diretamente a capacidade da escola de formar um cidadão leitor, assim como atrapalha o desenvolvimento da autonomia na aprendizagem.

“Um aluno sem acesso a uma biblioteca fica impossibilitado de se habituar a esse espaço que concentra informações. Ele vai para a sala de aula, aos laboratórios, sempre coordenado, dirigido”, afirma. “É na biblioteca que ele tem a oportunidade de adquirir conhecimento de maneira informal, acessar a informação que ele deseja, não necessariamente direcionado”, explica.

Repensando o espaço
Mas para que investir recursos humanos e financeiros em um local tão pouco utilizado pelos alunos hoje em dia? Mesmo num mundo cada vez mais digital, com os jovens procurando novas plataformas, ainda faz sentido brigar para que bibliotecas sejam criadas, acredita Christine Fontelles, do Instituto Ecofuturo, voltado para a promoção da leitura e escrita. “É preciso haver um local para acessar livros, não importa se o suporte seja impresso ou digital. Em Madri, já existe uma biblioteca que empresta tablets. O importante é que todos possam se tornar íntimos da ação da leitura”, afirma ela.

De fato, uma mídia não exclui a outra. Mas, como o país ainda não foi capaz de universalizar sequer as bibliotecas tradicionais, a discussão sobre a convivência do livro em papel com o digital parece um problema distante da maioria dos alunos Brasil afora. O importante, segundo Christine, é que a biblioteca faça sentido, seja entendida e projetada como um local para o despertar de um novo prazer. Portanto, não basta o acesso aos livros, embora ele seja uma pré-condição. É preciso ir além. “Se a leitura é impositiva, fica chata. É preciso, por exemplo, dar liberdade para os alunos escolherem um título – por que todo mundo tem de ler a mesma coisa ao mesmo tempo? Ninguém nasce leitor, tudo é aprendizado”, diz.

Para Ivani Nacked, diretora de projetos do IBL, o déficit de bibliotecas e a falta movimentação em torno do tema refletem a desvalorização do ato de ler na sociedade brasileira. “A biblioteca é vista como um lugar sisudo, fechado. O livro por vezes é endeusado, proibido de estar no chão, tem de estar na estante. Isso causa um distanciamento”, acredita.

Portanto, antes de discutir a implantação de uma nova biblioteca, é preciso um processo de reflexão sobre esse espaço, recomenda Ivani. “O que é um acervo? Uma estante com livros? O silêncio tem de imperar? Uma biblioteca não pode ter um acervo musical? O foco não é só a palavra escrita. Deve ser uma sala onde todos possam se encontrar para aumentar seu repertório cultural.”

A biblioteca pode, portanto, ser um ambiente que integre várias manifestações, um lugar agradável que dois amigos escolhem para se encontrar para desenhar enquanto ouvem música, por exemplo. Para trazer as crianças e jovens para dentro desse ambiente rico, é necessário ouvir a opinião deles sobre o assunto, em vez de haver decisões exclusivas dos dirigentes. “O jovem sempre traz algo desconhecido para a escola; ele tem muito a contribuir. Perguntar o que ele deseja da biblioteca, para que seja um espaço que pertença a todos, não seja excludente, é um bom primeiro passo”, afirma Ivani.

Exemplo dos professores
Mesmo tão ausentes, as bibliotecas escolares ainda são a principal fonte de acesso a livros para crianças e jovens com idades entre 5 e 17 anos, revela a pesquisa Retratos da leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro. Foram elas as responsáveis por 47% dos títulos lidos por essa faixa etária.

No levantamento mais recente, divulgado em 2012, os estudantes haviam lido em média 3,41 livros nos três meses anteriores ao questionário, sendo que 2,21 foram indicados pela escola e apenas 1,20 por iniciativa própria (aqui estão incluídos todos os tipos de livro, de literatura, didáticos e até a Bíblia). Apesar do índice baixo, quem está estudando lê bem mais do que quem já saiu da escola: 74% dos estudantes leem, contra 31% dos não estudantes.

E o professor se mostra o principal agente influenciador da leitura; dos cinco mil entrevistados, 45% apontaram seus mestres como quem mais influenciou seu hábito de leitura. Nas edições anteriores, as mães foram as mais citadas.

Mas os docentes, de forma geral, não se mostram bons exemplos de leitores. Compilação de dados da plataforma educacional QEdu, com base no questionário socioeconômico da Prova Brasil, apontou que nem metade dos professores da rede pública leem no seu tempo livre – apenas 45% disseram ler sempre ou quase sempre.

Para Andrea Berenblum, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), é urgente preparar os professores para esse cenário. A professora do Instituto de Educação fez, a pedido do MEC, em 2005, uma avaliação diagnóstica do Programa Nacional da Biblioteca Escolar (PNBE). Suas conclusões foram de que a distribuição de acervos é “bem necessária”, porém, insuficiente como política de formação de leitores. Uma medida conjunta, acredita ela, seria a capacitação dos docentes.

“É fundamental considerar e refletir sobre as inúmeras dificuldades dos professores para trabalhar com os livros nas escolas, a ausência de formação que lhes permita pensar criticamente sobre sua prática pedagógica e discutir diferentes concepções de linguagem, de leitura e de escrita, os limites no aproveitamento do material disponível e a angústia pela falta de tempo para exercitar a própria leitura”, diz a pesquisadora.

Segundo Andrea, políticas de fomento à leitura e de formação de leitores precisam se centrar não apenas na distribuição de acervos, mas em garantir a qualidade do trabalho pedagógico com a leitura e a escrita. “Isso envolve levar em consideração, ademais e principalmente, as reais condições em que os profissionais da educação estão desenvolvendo o seu trabalho cotidiano nas instituições educacionais.”

Esses fatores poderiam explicar por que, quando chegam à escola, os livros são ‘escondidos’, sem serem disponibilizados para a comunidade (leia mais na página 43). Para Brandão, da Unesp, o triste cenário atual só vai melhorar se houver vontade política em todas as esferas. “É preciso entender as responsabilidades dos níveis da federação. O governo federal tem o PNBE, os municípios têm a obrigação de gastar 25% da receita dentro da escola. Agora é preciso usar esses recursos disponíveis”, afirma.

Trabalho de longo prazo
No ranking de escolas com e sem bibliotecas no Brasil, o estado em melhor situação, o Rio Grande do Sul, tem 74% das escolas de nível fundamental e 95% das de nível médio com bibliotecas. O bom resultado, no entanto, vem de um trabalho bem anterior à legislação de 2010.

Na década de 1950 foi criado dentro da secretaria de Educação um setor responsável pelas bibliotecas. Em 1988, foi estabelecido um “horário semanal de leitura” no currículo da rede estadual. Em 1989, a Constituição Estadual determinou que as escolas públicas e particulares deveriam ter bibliotecas. Desde então, o Conselho Estadual de Educação só aprova a abertura de novas instituições se elas tiverem o equipamento. Pela lei estadual, o acervo mínimo é de quatro volumes por estudante.

“A continuidade das políticas públicas faz a diferença”, afirma a bibliotecária Maria do Carmo Ferreira Mizetti, coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares.

Mesmo assim, apesar das décadas seguidas de esforço, ainda faltam 1.700 bibliotecas escolares no Rio Grande do Sul. Maria do Carmo aponta algumas dificuldades. “Em algumas escolas, o número de alunos aumentou e a biblioteca acabou virando sala de aula. Em escolas muito pequenas, o acervo fica inteiro numa estante, não há uma biblioteca de fato.”

A coordenadora também cita a falta de biblioteconomistas como entrave para a evolução das já existentes. “Estamos terminando um manual sobre o funcionamento de uma biblioteca, para que o profissional que assumir possa ter métodos eficientes de trabalho.”

Confusão de nomes
O estado mais rico do Brasil, São Paulo, contraditoriamente aparece no Censo Escolar como um dos menos equipados, ficando abaixo da média nacional, com bibliotecas em 29% dos estabelecimentos de ensino de nível fundamental. A rede estadual é a de pior índice entre os 26 estados e Distrito Federal: somente 9% das escolas oferecem bibliotecas a seus alunos. No ensino fundamental, são 433 escolas com bibliotecas e um déficit de 4.455.

Segundo a secretaria estadual de Educação, porém, todas as escolas possuem acervo disponível aos alunos para consulta e leitura. O baixo índice alcançado no levantamento oficial do MEC seria um problema de nomenclatura. Existe um programa oficial da secretaria chamado Salas de Leitura – mas na prática elas funcionam como bibliotecas normais.

No entanto, ao responder o Censo, os dirigentes das escolas assinalam que elas possuem “salas de leitura” em vez de “bibliotecas”. Segundo a secretaria, quase três mil escolas participam do programa Salas de Leitura, número que equivale a 65% de todas as unidades da rede.

Aberta das 7h às 23h, durante todos os turnos de aula, a sala de leitura da Escola Estadual João Octavio dos Santos, no morro do Bufo, em Santos, se parece com uma biblioteca tradicional. Estantes de livros separados por temas e indicação de faixa etária recobrem as paredes. No meio da sala, decorada com desenhos de alunos, estão dispostas seis mesas circulares com cadeiras. Há também uma TV com aparelho de DVD e um data-show, além de mesa para atendimento.

“Não temos a figura do bibliotecário, mas dois professores ficam responsáveis pela sala. Eles receberam treinamento para a função e trabalham muito o lado pedagógico”, afirma a diretora, Maria Madalena de Almeida Serralva. “Se um aluno teve uma aula sobre a Segunda Guerra e se interessou pelo assunto, eles podem indicar os livros de história, ou de literatura, que tratem do tema”, exemplifica Maria Madalena sobre como o trabalho da sala é naturalmente articulado com o currículo.

Com livre acesso a todos os alunos, e também aos pais, a sala possui um acervo que atende desde o primeiro ciclo do fundamental ao ensino médio. “As crianças menores são as que mais leem. Muitas vêm aqui no recreio e leem um depois do outro. É importante para formar o hábito”, afirma a diretora.

Os controles de empréstimos ainda são feitos em cadernos de papel, escritos à mão. A informatização da sala está prevista para este ano. A secretaria de Educação informou que há um sistema específico para as bibliotecas da rede, em que é possível consultar o acervo de todas as escolas já conectadas e, se for preciso, o estudante pode buscar um livro em uma outra unidade. A reportagem da revista Educação visitou também salas de leitura de outras quatro escolas na capital paulista e todas seguem o mesmo padrão.

Cabe perguntar se, independentemente da nomenclatura, os alunos brasileiros apartados do mundo da leitura poderão enfrentar deficiências não apenas na vida escolar, mas na vida prática, e no seu papel como cidadãos.

Fonte: http://revistaeducacao.uol.com.br/

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Professor lança livro sobre a história da UNE

O movimento estudantil recebe mais uma peça para contar sua história. O livro “UMA HISTÓRIA DA UNE (1945 – 1964)”, do professor universitário André Luiz Rodrigues de Rossi Mattos, faz um recorte do período de 20 anos pré-ditadura militar no Brasil e aborda o conjunto das forças políticas, organizações e partidos que se organizaram e que tentaram se expressar e disputar os conteúdos reformistas, revolucionários ou conservadores da época.

O livro, que nasceu da pesquisa de mestrado de André, é mais um capítulo na história da União Nacional dos Estudantes em sua incansável luta por qualidade da educação e em defesa da democracia do Brasil.

“O que me norteou foi pesquisar sobre as organizações que atuaram no movimento estudantil”, afirma o autor. Com essa perspectiva, o caminho que André seguiu foi deslizar pelos “buracos” na historiografia do movimento estudantil, tendo a UNE como a entidade principal dentre as organizações políticas de juventude e estudantis.

“Há uma busca por compreender um pouco do papel da UNE e dos estudantes em geral em conjunturas mais específicas, como no final do Estado Novo ou nos primeiros anos da década de 1960”, afirma o autor, que percebeu, durante o período de produção da obra, a escassez de materiais que tratam do assunto. “Considero que ainda faltam muitas pesquisas que consigam aprofundar nas quais os estudantes estiveram envolvidos, principalmente por ser um movimento densamente multifacetado”, explica André.

O lançamento aconteceu no último sábado (15), no Centro Cultural Roberto Vasconcelos em São José do Rio Preto, SP. Outra atividade relacionada ao livro será realizada no dia 7 de abril.

Sobre a UNE

Fundada em 1937, a União Nacional dos Estudantes une as diversas gerações de jovens do país, sendo a maior e mais antiga organização do movimento social, presente em todas as universidades, nas ruas, nas praças, fazendo história nos momentos mais importantes do Brasil.

Representando atualmente sete milhões de estudantes universitários, a UNE luta pela educação de qualidade, pela democracia, justiça social e interfere diretamente nos grandes temas nacionais. Ao longo de mais de 76 anos, a organização reúne uma biografia que inclui a luta contra o nazismo no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial, a campanha do Petróleo é Nosso nos anos 1950, a famosa resistência contra a ditadura militar, a luta pelas Diretas Já e o Fora Collor com a campanha dos “cara-pintadas”.

 

 

Fonte: Portal Vermelho

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Contee divulga seu posicionamento sobre o Plano Nacional de Educação

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee está, juntamente com as demais entidades nacionais que lutam pelo fortalecimento da educação pública, mobilizada em defesa da aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) nos moldes do que foi votado pela Câmara dos Deputados em 2012, sem os graves retrocessos embutidos na matéria pelo substitutivo aprovado no fim do ano passado pelo plenário do Senado Federal.

Embora reconheça que o substitutivo do Senado traz alguns pontos positivos – entre os quais a inclusão do Fórum Nacional de Educação (FNE) como instância responsável pelo monitoramento e avaliação da execução do PNE (Artigo 5º); o reconhecimento das Conferências de Educação como fonte de insumos para avaliação do PNE e elaboração do plano subsequente (Artigo 6º); a ampliação progressiva da jornada docente em uma única escola (Estratégia 6.1); e maior detalhamento sobre a meta que trata da gestão democrática –, a Contee considera que esses avanços são insuficientes para compensar os prejuízos trazidos à proposta pelas modificações feitas pelos senadores.

Para a Confederação, um dos principais danos diz respeito ao Artigo 13 do projeto de lei, no qual o Senado transformou o prazo de dois anos para instituição do Sistema Nacional de Educação (SNE) em prazo para a apresentação de proposta nesse sentido, sem garantia de que o SNE seja assegurado de fato e sem o estabelecimento de data-limite para que se concretize. A Contee considera que a educação é sistêmica, conforme estabelecido pela Constituição da República, o que significa que tanto a educação pública quanto a privada compõem o mesmo sistema e devem ser entendidas como passíveis de regulação e de exigências de padrão de qualidade, autonomia e gestão democrática iguais. Portanto, qualquer atraso ou prorrogação em se instituir uma lei que regulamente o SNE representa um retrocesso para a educação brasileira. A instituição do SNE, com a regulamentação da educação privada nos mesmos marcos e exigências legais da educação pública, é uma das principais bandeiras defendidas pela Confederação ao longo de seus mais de 20 anos de atuação em defesa da educação e dos trabalhadores do setor privado de ensino.

Outro profundo dano acarretado pelo substitutivo do Senado se refere à Meta 11, que trata da educação profissional técnica de nível médio. Pelo texto aprovado pelos senadores, ficam garantidos 50% de gratuidade na expansão das vagas nesse nível de ensino, ao invés de assegurar 50% das vagas do segmento público. A retirada da palavra público da meta de ampliação das vagas de expansão indica uma política de fortalecimento do papel do setor privado no oferecimento da formação profissional no nosso país, política que vem desde o Estado Novo.

Além disso, na Estratégia 11.7, o Senado estabeleceu equivocadamente uma expansão da oferta particular, inclusive por meio de financiamento estudantil – que não estava nem prevista nem debatida no projeto aprovado pela Câmara –, ampliando a remessa de dinheiro público para o setor privado. A redação defendida pela Contee – aquela presente no texto da Câmara, que estabelece um compromisso com a expansão da escola pública –, ao contrário do que alegam os privatistas, não acaba com a contribuição do setor privado, mas garante uma política de ampliação do papel do setor público no oferecimento da educação profissional.

Retrocesso semelhante foi cometido na Meta 12, com supressão da determinação de que 40% das novas matrículas no ensino superior sejam feitos na rede pública. Tal como a anterior, essa alteração feita pelo Senado também indica um política de expansão privatista.

Na Meta 15, que aborda a política nacional de formação dos profissionais da educação, outro grave prejuízo: a meta foi modificada de tal forma que, ao se referir à formação de todos os profissionais de educação, não menciona sua valorização, questões que são indissociáveis. Como se não bastasse, a Estratégia 15.1 inclui, entre as instituições formadoras de docentes, as escolas de nível médio, o que representa rebaixamento da formação e um retrocesso inclusive em relação ao que indica a Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

Além de todos esses pontos, há ainda a questão central do PNE, que diz respeito ao financiamento da educação. A Contee defende, como aprovado pela Câmara, que o investimento público de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve ser destinado exclusivamente à educação pública. Num jogo de palavras perverso, porém, o substitutivo do Senado menciona investimento público em educação, e não exclusivamente em educação pública, o que dá ao texto, mais uma vez, um caráter notadamente privatista.

Diante desses argumentos, a Contee reitera seu posicionamento contrário ao substitutivo aprovado pelo Senado e em favor do texto votado pela Câmara em 2012, o qual, apesar de não ter contemplado todas as deliberações da I Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada em 2010, foi acordado com a sociedade e é o que mais se aproxima de um real compromisso com a educação pública, prioritária para o desenvolvimento nacional, dever do Estado e direito de cada cidadão.

Profª Dra. Madalena Guasco Peixoto – coordenadora-geral da Contee

Fonte: Contee

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Sinpro Goiás realizou seminário de Seguridade Social e novas súmulas do TST

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) realizou,  na última sexta-feira, 14,   das 8 h  às 11 h, em seu auditório, o seminário de Seguridade Social e novas súmulas do Tribunal Superior do Trabalho (TST).  Antes, foi oferecido ao participantes, um coffee break.

O evento, gratuito, reuniu profissionais de diversas áreas, com o objetivo de orientar e esclarecer sobre os direitos previdenciários e trabalhistas de professores, que englobam regência de classe, coordenação, orientação, assessoramento e direção pedagógicos; e de auxiliares de administração escolar. O seminário contou, também, com momento de interação entre participantes e ministrador, onde debateram e extraíram dúvidas.

A palestra foi ministrada por José Geraldo de Santana Oliveira (Assessor Jurídico do Sinpro Goiás, da Fitrae-BC, Fitrae MTMS, Sintrae-MS,Sintrae-MT, Sinditransporte, Sinpro Pernambuco e Consultor Jurídico da Contee).

 

 

 

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Professores e alunos vão debater Acordo Ortográfico

Professores e alunos das nações que têm o português como língua oficial têm até julho para debater possíveis mudanças no Acordo Ortográfico, fazer propostas e preparar relatórios sobre o assunto. As melhores sugestões serão selecionadas em setembro, no Seminário Internacional Linguístico-Ortográfico da Língua Portuguesa.

Na sequência, os governos dos países de Língua Portuguesa terão aproximadamente um ano para determinar o que deve ser simplificado. O prazo para a adoção total do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, firmado em 1990 e promulgado em 2008, foi aumentado para até 2016. Os novos preceitos linguísticos valerão para Brasil, Portugal e mais seis nações de Língua Portuguesa.

De acordo com a Agência Senado, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) da Casa formou em 2013 o Grupo de Trabalho Técnico (GTT) para tornar mais simples e aprimorar o conjunto das regras ortográficas. O propósito é estabelecer – em grupo – um idioma claro e compreensível a todos.

A prorrogação do início da aplicação obrigatória da nova ortografia e a reformulação das regras adotadas são demandas de especialistas do setor. Para tornar menor o número de regras e exceções, o GTT agrupa o Centro de Estudos Linguísticos da Língua Portuguesa (Cellp), a Academia de Letras de Brasília (ALB) e o movimento Simplificando a Ortografia, que visa facilitar o ensino e a aprendizagem da escrita. As discussões poderão ser feitas pela página do Simplificando a Ortografia na internet.

Fonte: Sinpro RS / Agência Estado.

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SPA dos Pés

O Instituto da Postura, conveniado ao Sinpro Goiás, está com promoção (neste mês de março):

 

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Goiânia-Go

 

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Site do Sinpro Goiás está de volta

Prezados (as) Associados (as) do Sinpro Goiás,

 

Por motivos técnicos, nosso site ficou temporariamente indisponível, porém, o problema já está solucionado. Agradecemos a compreensão.

 

 

 

Jorn. Fernanda Machado

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás