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O golpe dentro do golpe: Câmara aprova PEC do desmonte do Estado brasileiro

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Além de tirar os recursos da educação com a aprovação do pré-sal, os golpistas conseguiram, na madrugada desta terça-feira (11), aprovar a inviabilização de qualquer política educacional pelos próximos 20 anos, incluindo o próprio Plano Nacional de Educação (PNE). Isso porque, depois de jantares com aliados, exonerações ministeriais para garantir votos e um sujo jogo que contempla os interesses das elites financeiras enquanto sepulta as políticas sociais, o governo ilegítimo garantiu nesta terça-feira a votação, pela Câmara dos Deputados, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 que desmonta completamente o Estado brasileiro.

O texto-base da PEC foi aprovado por 366 votos a 111. Em seguida, os deputados passaram à discussão dos destaques e, mais uma vez, deram mostras da ação criminosa contra os direitos sociais cometida pela proposta e por aqueles que a aprovaram ao rejeitar emendas que propunham a retirada do limite de gastos com saúde e educação (desmentindo, com isso, também a tentativa farsesca do governo usurpador de convencer a sociedade de que essas áreas não seriam afetadas).

Após a votação na Câmara em primeiro turno, a matéria precisa ser apreciada em segundo turno (após um intervalo de cinco sessões) e, depois, segue para o Senado. Esse tempo de tramitação exige dos movimentos sociais e do movimento sindical umas resistência ainda maior para tentar reverter o quadro desastroso para o país e para a sociedade brasileira. Essa é uma pauta que está incluída no plano de lutas da Contee aprovado no 9° Conatee. Durante o congresso, a Confederação, aliás, fez, em sua tese educacional, uma previsão certeira do golpismo em larga escala que estava por vir.

“O Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024, que completou dois anos em junho, sofre também um duro golpe – ou, talvez, um assalto – aos recursos públicos de forma escancarada, inclusive no que tange ao que foi votado e aprovado a respeito da partilha dos royalties do petróleo para saúde e educação. Paralelamente a isso, tem-se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que impõe teto aos investimentos em educação, saúde, assistência social e também aos demais gastos primários do governo federal. A PEC 241 propõe limitar pelos próximos 20 anos o aumento dos gastos públicos de um ano à inflação do ano anterior. Seus impactos são danosos, uma vez que ela inviabiliza o Sistema único de Saúde (SUS), o próprio PNE, o Sistema Nacional de Educação (SNE) – que ainda tramita no Congresso Nacional – e também toda a assistência social e diversos programas do governo federal”, alerta o documento da Contee.

 

Desconstruindo a PEC 241

Ao longo de toda segunda-feira, em meio a corrida da base aliada do governo ilegítimo de Michel Temer para votar a PEC 241, foi lançado na Câmara o documento “Austeridade e retrocesso: Finanças públicas e política fiscal no Brasil”. Para a líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o documento derruba “os argumentos falsos, a análise econômica falsa e o resultado prospectivo absolutamente falso” do governo para votar a proposta.

“O açodamento mostra a pressa do governo em implantar o coração do golpe que é o Estado mínimo”, alertou a parlamentar, lembrando que não houve debate com a sociedade e nem entre os parlamentares, que estavam participando das eleições municipais. E a falta do debate permite que o governo utilize argumentos falsos para fazer aprovar a matéria.

O professor de economia da Unicamp Pedro Rossi, um dos autores do trabalho, explicou que “essa PEC não ajusta a questão fiscal no país, não traz crescimento econômico. Impõe outro projeto de país que não é aquele da Constituição de 1988.”

Os parlamentares que acompanharam o lançamento destacaram a importância do documento para os debates que ocorrem no parlamento. A senadora Gleisi Hoffman (PT-PR) disse que “as pessoas não sabem o que se está discutindo nesse PEC. Esperamos utilizar esse documento na discussão que faremos no Senado e já tem debate marcado para amanhã (11) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).”

O documento está disponível no site Não à PEC 241, que reúne ainda o estudo do Dieese que mostra os estragos provocados pela proposta, além de outras informações didáticas acerca do crime cometido pela matéria contra a saúde, a educação, a segurança pública, a aposentadoria, o salário mínimo, o crescimento e todos os programas sociais. O site também disponibiliza uma petição pública contra a PEC, que a Contee convoca toda a base a assinar e divulgar. Vamos dizer não ao desmonte das políticas públicas e do Estado brasileiro!

 

Fonte: Contee

com informações da Agência Câmara e do Portal Vermelho

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Inscrições para Copa Sinpro Goiás são prorrogadas

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O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, por meio da Secretaria de Esportes, Cultura e Lazer informa que as inscrições para a Copa Sinpro Goiás- Taça José de Oliveira Martinelli, foram prorrogadas até dia 14/10, mesmo dia em que acontece novo Congresso Técnico às 16hs na sede do sindicato.

Nesta edição, que será homenageado o quinto presidente do sindicato haverá disputas de futebol soçaite e peteca.  O formulário de inscrição está disponível no site para impressão e deverá ser entregue no Congresso Técnico.

Neste campeonato as regras sofreram alterações e no futebol soçaite cada equipe terá 15 (quinze) professores sindicalizados ao Sinpro Goiás, podendo ser time da instituições de ensino ou time montado só com professores. Será facultativo o convite a jogador na função/posição de goleiro fora da rede particular de ensino. Já a peteca deverá ter quatro participantes, também associados ao Sinpro Goiás e competir devidamente uniformizados.

Para inscrever, preencha os dados em nosso formulário e entregue na sede do sindicato.

 

Abaixo os formulários de inscrição e regulamento:

 

Formulário Futebol Soçaite

Formulário Peteca

Regulamento

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do Sinpro Goiás

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Sinpro Goiás promove campanha sobre o Outubro Rosa

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Equipe do Sinpro Goiás “vestindo a camisa” do Outubro Rosa

Neste mês que se inicia o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás participa do Outubro Rosa e abraça a causa da prevenção contra o câncer nas mulheres.

Além da faixada com refletores na cor rosa, o Sinpro Goiás, por meio da Secretaria de Gênero e Etnia coordenada pela diretora, Profa. Zilmarina Camilo de Oliveira, em parceria com o Laboratório Citocenter oferece a professoras associadas, exame de prevenção, que de R$ 61 reais vai custar R$ 42 reais, sendo que a coleta do material será gratuita. Entretanto, para obter o desconto é necessário apresentar a carteirinha de filiada atualizada com documento de identidade.

Já para o exame de mama, nossa parceria é com o Centro de Diagnósticos Avançados – CDA onde nossas associadas realização mamografia digital com 40% de desconto também com a apresentação da carteirinha de associada ao Sinpro Goiás, que esteja atualizada, juntamente com documento de identidade.

Ressaltamos que a campanha do Laboratório Citocenter e CDA para as mulheres, acontece somente no mês de outubro em pontos determinados, tanto pelo laboratório Citocenter como também pelo CDA.IMG_3271

Informamos também que durante todo o mês de outubro e novembro, o CEBROM vai realizar exames com valor diferenciado. Em outubro, para mulheres acima de 40 anos, a mamografia vai custar R$ 50 reais. Já em novembro os homens poderão fazer o exame de próstata – PSA (Laboratório CAPC) gratuitamente, mas se for constatada alteração e caso necessite de uma USG, o valor também será de R$ 50 reais. O CEBROM informa ainda que para obter exames nesse valor, é necessário agendamento antecipado pelo telefone:  3265-0400

 

Abaixo confira as unidades de atendimento onde as associadas do Sinpro Goiás devem se dirigir para a realização dos exames:

 

Laboratório Citocenter

Setor Oeste: Av. B, nº 460 –  telefone:  3524-7000

Setor Sul: Rua 95, nº 159 – telefone: 3524-6920

Setor Campinas: Rua Jaraguá, nº 228 – telefone: 3524 – 7113

Shopping Cidade Jardim: Av. Nero Macedo, nº 400, piso 1 (ao lado do Vapt-Vupt) – telefone 3524-7110

Jardim América: Rua C-137 esq. c/ C- 182, Qd. 566, Lt. 08 – telefone: 3524 – 6927

Setor Bueno: Av. T 7 nº 803 – telefone: 3087 – 9406

Jardim Europa: Av. Veneza, Qd. 80, Lt.09 – telefone: 3524-6910

Jardim Nova Esperança: Av. Central c/ Rua União, Qd. 11, Lt.01, nº 1295 – telefone 3520- 5300

 

Centro de Diagnósticos Avançados – CDA

Setor Aeroporto: Rua 13-A Número 160, (Inicio da Avenida Tocantins ao lado do PRONTO SOCORRO INFANTIL) telefone:  3087-0002 / (62) 99628-3917

 

Setor Novo Horizonte:  Avenida Engº José Martins Filho, nº 555, Qd 61 Lt 09, – telefone: 3290-5355 / 3434-0676 / (62) 99628-3928

 

 

 

 

 

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STF recebe ação pedindo a suspensão da reforma do ensino médio

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“Dispor por medida provisória sobre tema tão complexo, que claramente não reclama urgência, é temerário e pouco democrático, por impor prazo extremamente exíguo para debate que já está ocorrendo nos meios educacionais e, sobretudo, no Congresso Nacional”, diz trecho da ação movida pelo PSOL.

O partido entrou no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (28), com um pedido de Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) à Medida Provisória (MP) 746. “Muito boa essa ação do PSOL porque não se pode brincar de mudar a educação sem um amplo debate com os setores envolvidos e com a sociedade”, afirma Marilene Betros, dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

O PSOL argumenta que a questão deveria ser debatida amplamente, incluindo as diversas visões de entidades de professores e estudantes, “e não ter sido encaminhada de forma unilateral, como fez o governo”.

Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) defende que a reforma imposta pelo governo golpista tem um “caráter limitador de direitos e de expectativas de aprendizagens”.

Para a Contee, os estudantes do ensino fundamental também perdem por causa da revogação da Lei 11.161/2005, que determina o ensino de espanhol. Porque acaba com a “valorização da cultura latino-americana que vinha sendo feito pelas escolas de ensino médio, sobretudo das regiões de fronteira”.

A entidade anuncia que também ingressará com uma Adin contra a MP 746, para “suspender os efeitos dessa lei impositiva (e impostora), implementada por meio de medida provisória”. Já o deputado federal Chico Lopes (PCdoB-CE) apresenta 28 emendas à MP.

Lopes explica que as suas emendas pretendem neutralizar os efeitos negativos da MP 746, justamente porque “o ensino médio tem sido um dos gargalos da educação básica, seja pelo reduzido acesso de adolescentes e jovens em relação aos concluintes do ensino fundamental, seja pelas dificuldades de permanência e êxito dos alunos”.

Para o PSOL, a medida pauta, dessa forma, a segmentação e o empobrecimento da aprendizagem, “reduzindo o conhecimento comum e restringindo o acesso à informação em toda sua riqueza”.

O deputado lembra que existe “o Projeto de Lei 6840/2013, sobre a reforma do ensino médio, que está pronto para ser votado, após passar por um amplo debate com a sociedade. Também por isso, não se justifica tentar impor de cima para baixo uma reforma tão abrangente”.

Betros argumenta que é “inadmissível qualquer proposta de mudança na educação sem debate. E fazer isso através de medida provisória mostra o caráter desse governo golpista, além de representar a privatização do ensino médio e o fim do sonho dos filhos dos trabalhadores em ingressar na universidade”.

 

Fonte: Portal CTB

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Voto, voz e vez para a educação

 

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Educação faz parte do programa de governo (ou das propostas de mandato) de qualquer candidato, em qualquer nível, do Legislativo ao Executivo, da vereança de um município à Presidência da República, durante toda e qualquer eleição. Ao lado de saúde e segurança pública, a educação forma quase uma espécie de “santíssima trindade” das promessas, para a qual todos os postulantes a um cargo eletivo precisam acender sua vela se quiserem receber as graças das urnas.

Promessa, contudo, não é compromisso. E programas de governo ou de mandato nem sempre contemplam aquilo que, de fato, é a reivindicação da sociedade. Por isso, há que não só se analisar com calma, como também lutar para, neste período eleitoral, reinserir os pleitos educacionais das entidades representativas dos professores, técnicos administrativos e estudantes, bem como do movimento social, na agenda da disputa de 2016.

Por isso, nesta semana, a poucos dias os cidadãos e cidadãs brasileiros irem às urnas escolher seus representantes nos mais de 5 mil municípios brasileiros, a Contee relembra a campanha “Voto, voz e vez para a educação”, lançada pela Confederação em 2014. Naquela ocasião, a pauta educacional incluía a colocação em prática do Plano Nacional de Educação (PNE) e a elaboração ou adequação dos planos municipais, estaduais e distrital. Agora, dois anos depois, num pleito municipal, essa questão ganha contornos ainda mais locais. Ainda que a maior parte dos planos municipais por todo o Brasil já tenha sido aprovada e sancionada, os prefeitos e vereadores que forem eleitos em outubro terão a tarefa de executar e fiscalizar o cumprimento dessas normas.

Não se trata apenas da luta pela concretização prática e efetiva de garantias já asseguradas em lei, mas também de insistir na reversão de dispositivos que, a despeito da intensa mobilização em defesa do fortalecimento da educação pública, acarretaram prejuízos aos planos — como o fato de não se ter conseguido avançar na garantia de uma educação voltada para a promoção da igualdade de gênero, por exemplo.

A essa questão soma-se um novo desafio: o enfrentamento às tentativas de criminalização de professores e professoras por meio de projetos de instauração de uma Lei da Mordaça que tramitam não somente no Congresso Nacional, mas também em câmaras municipais de diversas cidades brasileiras. Enfrentar esses retrocessos é nosso papel no dia a dia, que também deve se refletir nas urnas, elegendo candidatos realmente comprometidos com uma educação pública, gratuita, democrática, de qualidade e promotora da igualdade, contra qualquer discriminação.

Além disso, neste momento de precarização das relações de trabalho e de ameaças aos direitos trabalhistas, incluindo uma proposta de reforma previdenciária que representa um ataque direto ao nosso direito à aposentadoria, é fundamental que os representantes municipais eleitos em 2016, ainda que sua atuação vá se dar nas câmaras de vereadores e prefeituras, estejam alinhados com a luta nacional em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras e contra qualquer tipo de retrocesso.

 

Fonte: Contee

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PFDC lança nota pública sobre riscos de reforma do ensino por meio de medida provisória

Para o GT Educação, as mudanças a serem implementadas em um sistema que envolve 28 redes públicas de ensino e ampla rede privada precisam de estabilidade e segurança jurídica – que não podem ser asseguradas por instrumentos como uma MP

PFDC lança nota pública sobre riscos de reforma do ensino por meio de medida provisória
Imagem: PFDC

O Grupo de Trabalho Educação, da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, lançou nesta segunda-feira (19/9) nota pública no qual alerta para os riscos de uma reforma do ensino médio brasileiro por meio de medida provisória.

O texto destaca que a necessidade de reforma do ensino médio brasileiro é real e vem sendo debatida nos meios educacionais e no Congresso Nacional há alguns anos. “Contudo, a utilização do instrumento da Medida Provisória para tratar de tema tão sensível e complexo é temerário e pouco democrático”, diz o texto.

Para o Grupo de Trabalho Educação, as mudanças a serem implementadas em um sistema que envolve 28 redes públicas de ensino (União, Estados e Distrito Federal) e ampla rede privada precisam de estabilidade e segurança jurídica – o que o instrumento da Medida Provisória não pode conferir, uma vez que fica sujeito a alterações em curto espaço de tempo pelo Congresso Nacional.

Confira a íntegra da nota:

Nota pública sobre a reforma do Ensino Médio por Medida Provisória – Os meios de comunicação estão divulgando a intenção do governo federal de editar Medida Provisória para reforma do ensino médio brasileiro. A necessidade de reforma do ensino médio no país é real e vem sendo debatida nos meios educacionais e no Congresso Nacional há alguns anos.

Contudo, a utilização do instrumento da Medida Provisória para tratar de tema tão sensível e complexo é temerário e pouco democrático. As mudanças a serem implementadas em um sistema que envolve 28 redes públicas de ensino (União, Estados e Distrito Federal) e ampla rede privada precisam de estabilidade e segurança jurídica, o que o instrumento da Medida Provisória não pode conferir, uma vez que fica sujeito a alterações em curto espaço de tempo pelo Congresso Nacional.

Ademais, por se tratar de tema que envolve milhares de instituições públicas e privadas, centenas de organizações da sociedade civil e milhões de profissionais, imaginar que um governo pode, sozinho, apresentar uma solução pronta e definitiva é uma ilusão incompatível com o regime democrático. Mais que inefetiva, a apresentação de soluções fáceis para problemas complexos é um erro perigoso.

Fonte: MPF

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Mais de 400 professores participam da X Jornada de Formação Continuada

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Nesta sexta-feira 16/09, começou a X Jornada de Formação Continuada com a apresentação do Bravíssimos Grupo Musical. Após o momento cultural foi dado início ao evento em que o presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, Prof. Alan Francisco de Carvalho, juntamente com a presidente do Conselho Municipal de Educação – CME, Prof. Ludymilla Moraes da Silva, com a participação do representante da Federação Interestadualdos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Brasil Central – Fitrae-BC, Prof. Railton Nascimento Souza e do Colegio Agostiniano Nossa Senhora de Fátima, Profa. Kelly Zoppei Flores comporam mesa e deram início aos trabalhos. Destinada a professores da Educação Infantil o evento contou com mais de 400 inscritos.

 

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Em seu discurso, Prof. Railton destacou o momento difícil em que o país está passando, além da interferência no direito dos trabalhadores e a realidade vivenciada pelos professores. “Muitas vezes somos submetidos a situações que exigem nosso máximo esforço, como ter que dar aula para salas superlotadas. Não podemos aceitar isso mais!”. Neste instante foi ovacionado pelo público presente.

 

 

 

 

IMG_3079Representante do Colégio Agostiniano, Profa Kelly destacou a importância da parceria entre as entidades envolvidas na realização da Jornada. “ Ano passado participamos da realização deste evento, este ano repetimos a parceria e esperamos de algum modo sempre poder contribuir nas proximas edições com essa iniciativa”

 

 

 

 

IMG_3101A profa Ludymilla, presidente do CME, também representou o presidente da União dos Conselhos Municipais de Educação – UNCME GO, prof. Elcivan Gonçalves França que se ausentou por motivo de problemas de saúde. Em seu discurso agradeceu a cada instituição parceira do evento e destacou o trabalho do conselho. “O conselho pensa em todos os ambitos sociais, desde o evolvimento dos pais no processo escolar dos filhos, nas vagas oferecidas pela administração pública na rede de ensino e na atuação das instituição privadas. Estamos sempre de portas abertas para atendê-los.” Reforçou que todos acompanhem as minutas sobre a Educação Infantil.

 

Durante sua exposição, o presidente do Sinpro Goiás, Prof. Alan salientou o momento de grande perigo que a categoria vivenciaIMG_3094 e exemplificou que atualmente existe 55 Propostas de Emenda Constitucional – PECs, que tramitam no Congresso Nacional, contrárias aos direitos dos professores. “É preciso que estejamos unidos! O Sinpro Goiás vem lutando contra esse tipo de arbitrariedade em desfavor dos docentes juntamente com a Contee que é a confederação que nos representa. Atualmente somos 46 Sinpros em todo país que defendem o direito dos professores. Peço que acompanhe nossas ações em nossas redes sociais, onde trazemos notícias do que estamos fazendo.” Encerrou sua fala agradecendo a participação de todos, relembrando as edições da Formação Continuada em que esteve como presidente a frente do sindicato e se despedindo desse evento que é o último de sua gestão.

 

Após a composição de mesa, a Prof. Dra Altina Abadia da Silva ministrou a palestra
“Proposta Pedagógica: as interações e a brincadeira como eixo curricular”. No inicio da jornada também foi sevido um delicioso Coffee Breack para os participantes.

No sábado das 08 as 12h  advogados do Departamento Jurídico do Sinpro Goiás, Dr. Lessandro Gomes Cerqueira, Dr Jônatas Neves Campros e Dra Merielle Linhares Rezende prestaram esclarecimentos sobres os direitos trabalhistas dos professores. Após este momento deu-se início as 10 oficinas oferecidas aos docentes.IMG_2999

A proxima etapa acontece nos dias 07 e 08 de outrubro.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do Sinpro Goiás

 

 

 

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Com 92,55% dos votos chapa “Juntos podemos mais” é eleita nas eleições do Sinpro Goiás

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Após apuração dos votos das eleições para a nova gestão 2016/2020 do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás a chapa, “Juntos Podemos Mais” foi eleita com 92,55% dos votos válidos. Do total de 1623, a chapa liderada pelo Prof. Railton Nascimento Souza obteve 1502 votos, 6,59% foram brancos e 0,86% nulos.

Os docentes da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) também elegeram os professores, Goiaz do Araguaia Leite com 157 votos, Mardônio Pereira da Silva com 143 votos, Maria Aparecida Rodrigues com 124 votos e Rodrigo Mariano da Silva com 112 votos, para o mandato de delegados sindicais a ser cumprido no mesmo período administrado pela nova diretoria. A posse ocorrerá dia 20 de outubro de 2016.

 

Veja  abaixo quais são os componentes da Chapa:
MEMBROS EFETIVOS                                  MEMBROS SUPLENTES

 

Raílton Nascimento Souza                             Rosilayne dos S. C. Silva

Orlando Lisita Junior                                      Genésio Carlos Zaffalon

Orestes dos Reis Souto                                  Marcelo Henrique Junta

Alan Francisco de Carvalho                            Fábio Geraldo Araújo

Geraldo Profírio Pessoa                                 Luciano Alvarenga Montalvão

Willian Mendes Costa                                    Sônia Maria Ribeiro dos Santos

Zilmarina Camilo de Oliveira                         Joniana Soares de Araújo

 

CONSELHO FISCAL

MEMBROS EFETIVOS                                 MEMBROS SUPLENTES

Manoel da Silva Álvares                              Paulo Henrique Faria Nunes

Nivaldo dos Santos                                      João Batista Valverde Oliveira

Nárdia de Castro C. Balby                          Edmilson da Silva Alves

 

DELEGAÇÃO CONFEDERATIVA

MEMBROS EFETIVOS                                                   MEMBROS SUPLENTES

Luiz Humberto R. Sales                                     Raimundo Domingos de Moraes

Ailma Maria  de Oliveira                                    Fernanda de Paula Ferreira Moi

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Balanço sobre 9° Conatee

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A Contee realizou, nos dias 26 a 28 de agosto último, o seu 9º Congresso (9º Conatee), com marcas históricas inapagáveis e dignas de registros. Primeiro, por ser o maior de todos por ela promovidos e realizados, com a participação de 796 delegados(as), de todas as regiões do país. Segundo, porque todas as entidades a ela filiadas enviaram as suas delegações. Terceiro, pelo momento histórico ímpar de sua concretização, a toda evidência, o mais emblemático e desafiador da história brasileira, ao menos, desde 1954, com a sórdida trama urdida contra Getúlio Vargas, que culminou com o seu suicídio.

Contudo, as suas marcas de maior relevância são, sem dúvidas, a indignação generalizada com o golpe perpetrado contra o Estado Democrático de Direito, a maior conquista nacional de todos os tempos, levando-o ao cadafalso; a disposição de enfrentar os golpistas em todos fronts que se fizerem necessários; e a unidade que, em momentos tempestuosos como os atuais, forma, com a disposição de luta, a vitalidade do movimento social, sem a qual não se constrói nenhuma vitória duradoura e de fôlego.

No campo da construção da unidade, as diversas concepções políticas e sindicais que compõem o universo da Contee demonstraram a maturidade e o desprendimento que delas se esperam e se exigem em momentos assim, em que pesem as costumeiras altercações que se registraram.

Neste item, a CTB merece destaque especial, pois que, não obstante contar com a maioria dos(as) delegados(as), não quis dela prevalecer-se. Ao contrário, abriu mão dela, pela construção da unidade, que se tornou possível pelo esforço das demais forças, é justo e necessário que se faça este registro.

Por tudo isto, pode-se afirmar, com convicção e ênfase: a Contee sai do seu 9º Conatee muito maior do que antes. Com isto, ganham a democracia política e sindical e ganham os profissionais da educação escolar.

 

Por

*Alan Francisco de Carvalho, presidente do Sinpro Goiás e coordenador da Secretaria de Comunicação Social da Contee

*José Geraldo de Santana Oliveira, consultor jurídico do Sinpro Goiás e da Confederação