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A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, CTB Goiás mobiliza ATO CONTRA A PEC 55 para sexta-feira, dia 11, às 9 horas, na Praça do Bandeirantes em Goiânia

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“Vivemos o fim de um ciclo de conquistas sociais. Retrocesso será de um século, pelo menos”, afirmou o economista e professor do Instituto de Economia da Unicamp, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (CESIT), Eduardo Fagnani, ao elencar o impacto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 (agora PEC 55 tramitando no Senado). Essa PEC além de destruir Direitos Sociais como Saúde e Educação ampliará massivamente o Desemprego e, em consequência, a violência e a criminalidade em nosso país. Fagnani é enfático quando afirma que “em três anos o desemprego vai voltar aos padrões do início da década passada, de 2000 (Portal CTB – Com informações da Carta Maior).

O Brasil não assiste calado a esses retrocessos. No país há gente de luta. Estudantes ocupam escolas e universidades e demostram coragem e combatividade. Os dirigentes sindicais classistas mostram sua cara e a classe trabalhadora prepara a grande Greve Geral e no dia 11 de novembro, estaremos em um ato unificado em todas as capitais brasileiras,  dizendo NÃO AOS ATAQUES AOS DIREITOS LEGITIMAMENTE CONQUISTADOS. Sim ao Emprego,  a Saúde e a Educação! Sim ao direito a aposentadoria digna. Sim a Democracia e a soberania nacional.

 

CTB GOIÁS –

Presidenta AILMA MARIA DE OLIVEIRA

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Novembro de lutas começa e centrais se preparam para o Dia Nacional de Paralisações na sexta 11

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Membros do SINPRO GOIÁS e Contee participam de reunião da Diretoria da Fitrae-BC

O coordenador da Secretaria de Comunicação da Contee e secretário de Finanças do SINPRO GOIÁS, Prof. Alan Francisco de Carvalho, e o consultor jurídico da Confederação e do SINPRO GOIÁS, José Geraldo de Santana Oliveira, participaram no último sábado da reunião da Diretoria Plena da Fitrae-BC. A reunião foi conduzida pelo presidente da federação e secretário de Formação do SINPRO GOIÁS, Prof. Geraldo Profírio Pessoa, que também é diretor da Contee.

Na pauta, foram discutidas questões como as perspectivas e estratégias para as negociações salariais do próximo ano, o desenvolvimento da campanha “Bem educados” e as consequências das propostas dos governo Temer para os trabalhadores e trabalhadoras.

No encontro, a supervisora técnica do Dieese/GO, Leila Brito fez uma conferência sobre as tendências da economia brasileira no contexto atual de retrocessos aos direitos dos trabalhadores, como a PEC 241, a reforma da Previdência, dentre outros e, seu rebatimento sobre o processo negocial das categorias de professores e técnicos e auxiliares administrativos.

 

 

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Com informações da Contee

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Membros do MP consideram legítimas e apoiam ocupações nas escolas

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Um grupo de membros do Ministério Público divulgou uma nota de apoio as ocupações das escolas realizadas pelos estudantes de todo o Brasil. No texto eles afirmam que “Seus atos políticos devem ser entendidos, portanto, como exercício dos direitos fundamentais de liberdade de pensamento, de reunião e de manifestação assegurados pela Constituição da República de 1988, no artigo 5º”.

 

Veja a íntegra:
O Coletivo por um Ministério Público Transformador, entidade associativa composta por membros do Ministério Público, pautando-se nos primados da democracia e da cidadania, afirma seu apoio às recentes manifestações políticas dos estudantes brasileiros.

1. A ocupação dos espaços educacionais que vêm ocorrendo no país são formas de os estudantes se posicionarem frente às políticas públicas e alterações legislativas em debate, e que podem comprometer a qualidade da educação. Seus atos políticos devem ser entendidos, portanto, como exercício dos direitos fundamentais de liberdade de pensamento, de reunião e de manifestação assegurados pela Constituição da República de 1988, no artigo 5º, incisos IV, IX e XVI.

2. A tramitação da Reforma do Ensino Médio por meio da Medida Provisória nº 746/2016 e da Proposta de Emenda à Constituição 55 (antiga PEC 241), que estabelece, para os próximos 20 anos, teto de gastos públicos, inclusive para o setor da Educação, além de outras iniciativas legislativas com impacto na política educacional (planos de educação, leis sobre questões de gênero e Escola sem Partido, por exemplo), sem que haja um amplo debate com a sociedade, são motivos relevantes para que os jovens utilizem recursos de mobilização para serem ouvidos pelo Poder Público. Trata-se de garantir a eficácia da Lei Federal nº 12.852/2012 (Estatuto da Juventude), que estabelece aos jovens o direito público subjetivo de “participação social e política na formulação, execução e avaliação das políticas públicas de juventude”.

3. As ocupações dos espaços educacionais como reivindicação dessa participação são canais legítimos de expressão das inquietações dos estudantes, devendo ser garantida sua segurança, para que se desenvolvam de forma pacífica e pedagógica, com respeito às representações juvenis, associações, entidades estudantis, redes, coletivos e movimentos sociais, cuja legitimidade é expressamente reconhecida nos termos do artigo 5o daquele Estatuto.

4. O movimento de ocupação dos estabelecimentos educacionais, que se iniciou no Estado de São Paulo em 2015 e que vem se espalhando pelo País, atingindo agora vinte Estados e o Distrito Federal, revela o poder político e de organização dos jovens, resultado de uma educação que amplia a visão cidadã, a partir do debate e da informação. Não há dúvida de que há muito a avançar no que diz respeito à qualidade da educação no País, especialmente garantindo maiores oportunidades para as populações mais vulneráveis, razão pela qual não se pode admitir retrocesso nessa seara.

5. O Estatuto da Criança e do Adolescente ampara também o direito de crianças e adolescentes de ir, vir e estar em logradouros públicos e espaços públicos e comunitários, além dos direitos de opinião, expressão e participação na vida política do País (arts.15 e 16 da Lei 8.069/90), assim como diversos tratados internacionais recepcionados pelo ordenamento jurídico brasileiro, notadamente a Convenção Internacional sobre direitos das Crianças da ONU.

6. Assim, o atual movimento de ocupação das escolas deve ser compreendido pela sociedade e pelo poder público na perspectiva de um legítimo exercício de direitos fundamentais outorgados pela ordem jurídica às crianças, adolescentes e jovens brasileiros, a serem assegurados com absoluta prioridade pela família, sociedade e Estado, conforme art.227 da Constituição da República.

7. A pretensão de enquadrar as ocupações como atos ilegais, que merecem repressão e ações judiciais de reintegração possessória, nega aos estudantes a possibilidade de reivindicação de seu espaço político de participação, nega suas vozes, seus espíritos e sua cidadania. É evidente que o movimento estudantil não tem por objetivo a tomada da posse de escolas, no sentindo patrimonial. O que a juventude brasileira revela é a necessidade de ocupar suas escolas como espaço de cidadania, de debate político, de consciência crítica e de manifestação de sua subjetividade individual e coletiva.

8. Cabe ao Ministério Público, como defensor do regime democrático, atuar para garantir que a desejada manifestação política de crianças, adolescentes e jovens se dê de forma pacífica, sem violação aos seus direitos, articulando para que haja espaços de diálogo entre os manifestantes e o Poder Público. Deve a instituição utilizar-se de mecanismos resolutivos para que esses os estudantes tenham voz e sejam escutados em suas demandas, interesses e necessidades.

9. Portanto, o Coletivo por um Ministério Público Transformador repudia a repressão às ocupações, com a retirada forçada dos estudantes por meio de aparato policial, notadamente com o uso ilegal de algemas, força excessiva e privação de direitos humanos básicos (corte de luz, água, alimentos, emprego de equipamentos sonoros, etc.), como tem sido amplamente noticiado pela mídia. Essas são práticas ilegais, que ignoram o legítimo exercício do direito de manifestação política dos estudantes e são, por conseguinte, incompatíveis com o Estado Democrático de Direito.

10. Por fim, convidamos os atores do sistema de justiça a promover uma atuação frente ao movimento de ocupação das escolas direcionada à mediação entre os interesses em conflito, estimulando e fomentando um espaço de diálogo entre os estudantes e o Poder Público, com o objetivo de viabilizar a pretensão de efetiva participação dos estudantes nas discussões políticas que afetam seus interesses neste grave momento de crise política e econômica vivenciado pela sociedade brasileira.

Fonte: Portal Vermelho

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SINPRO GOIÁS na luta contra o Câncer de Próstata

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Assim como promoveu o Outubro Rosa, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS, por meio da Secretaria de Gênero e Etnia promove agora a Campanha Novembro Azul e apoia a prevenção contra o Câncer de Próstata.

 Mais uma vez o SINPRO GOIÁS conta com iluminação azul em sua fachada, com uma faixa na entrada do prédio, além da distribuição de bótons e todos os funcionários uniformizados com a camiseta da campanha às segundas e quartas- feiras, até o fim do mês. 

 Neste mês nossa parceria é com o Centro de Diagnósticos Avançados – CDA. Por esse motivo, os associados do SINPRO GOIÁS terão 40% de desconto em todos os exames de prevenção ao Câncer de Próstata. Para que recebam este benefício é necessária a apresentação a carteirinha de filiado atualizada com documento de identidade.

 Informamos também que durante todo o mês de novembro, os homens poderão fazer o exame de próstata – PSA (Laboratório CAPC) gratuitamente no CEBROM, mas se for constatada alteração e caso necessite de uma USG, o valor será de R$ 50 reais. O CEBROM informa ainda que para obter exames nesse valor, é necessário agendamento antecipado pelo telefone:  3265-0400

 Sobre a Campanha do CDA para os homens, acontece somente no mês de novembro nos seguintes endereços:

 

Centro de Diagnósticos Avançados – CDA

Setor Aeroporto: Rua 13-A Número 160, (Inicio da Avenida Tocantins ao lado do PRONTO SOCORRO INFANTIL) telefone:  3087-0002 / (62) 99628-3917

 Setor Novo Horizonte:  Avenida Engº José Martins Filho, nº 555, Qd 61 Lt 09, – telefone: 3290-5355 / 3434-0676 / (62) 99628-3928

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

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Você sabe como a PEC 241 vai afetar a sua vida?

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No último 25/10, foi aprovada em segunda votação na Câmara dos Deputados a proposta de emenda constitucional que cria uma teto para os gastos públicos, a PEC 241, que congela as despesas do Governo Federal, com cifras corrigidas pela inflação, por até 20 anos.

O presidente ilegítimo Michel Temer alega que a medida, considerada umas das piores mudanças fiscais em décadas, é uma saída para a contenção do alegado rombo nas contas públicas. O mecanismo enfrenta severas críticas de parte dos especialistas, que alertam para o corte de investimentos em setores fundamentais como saúde e educação previstos na Constituição.

O texto da emenda, que precisa ser aprovado em mais duas votações no Senado, também tem potencial para afetar a regra de reajuste do salário mínimo.

Entenda as principais consequências da proposta.

O que é a PEC do teto de gastos?

A PEC, a iniciativa para modificar a Constituição proposta pelo Governo, tem como objetivo frear a trajetória de crescimento dos gastos públicos e tenta equilibrar as contas públicas. A ideia é fixar por até 20 anos, podendo ser revisado depois dos primeiros dez anos, um limite para as despesas.

Por que a PEC é nociva?

Especialistas dizem que, na prática, o texto determina uma diminuição de investimento em áreas como saúde e educação, para as quais há regras constitucionais. Eles argumentam que, na melhor das hipóteses, o teto cria um horizonte de tempo grande demais (ao menos dez anos) para tomar decisões sobre toda a forma de gasto do Estado brasileiro, ainda mais para um Governo que chegou ao poder sem ratificação de seu programa nas urnas. Eles dizem ainda que, mesmo que a economia volte a crescer, o Estado já vai ter decidido congelar a aplicação de recursos em setores considerados críticos e que já não atendem a população como deveriam e muito menos no nível dos países desenvolvidos. Se a economia crescer, e o teto seguir corrigido apenas de acordo com a inflação, na prática, o investido nestas áreas vai ser menor em termos de porcentagem do PIB (toda a riqueza produzida pelo país). O investimento em educação pública é tido como um dos motores para diminuir a desigualdade brasileira.

Quando a PEC começa a valer?

Se aprovada na Câmara e no Senado, começa a valer a partir de 2017. No caso das áreas de saúde e educação, as mudanças só passariam a valer após 2018, quanto Temer não será mais o presidente.

Qual o impacto da PEC no salário mínimo?

A proposta também inclui um mecanismo que pode levar ao congelamento do valor do salário mínimo, que seria reajustado apenas segundo a inflação. O texto prevê que, se o Estado não cumprir o teto de gastos da PEC, fica vetado a dar aumento acima da inflação com impacto nas despesas obrigatórias. Como o salário mínimo está vinculado atualmente a benefícios da Previdência, o aumento real ficaria proibido.

O que acontece se a PEC for aprovada e o teto de gastos não for cumprido?

Algumas das sanções previstas no texto da PEC para o não cumprimento dos limites inclui o veto à realização de concursos públicos, à criação de novos cargos e à contratação de pessoal. Em outras palavras, pretende ser uma trava muito mais ampla que a Lei de Responsabilidade Fiscal, por exemplo, que cria um teto de gastos com pessoal (vários Estados e outros entes a burlam atualmente).

Quais impactos a PEC pode ter nas áreas de educação e saúde?

A PEC irá colocar limites em gastos que historicamente crescem todos os anos em um ritmo acima da inflação, como educação e saúde. Além disso, gastos com programas sociais também podem ser afetados pelo congelamento. Segundo especialistas e entidades setoriais, esta medida prejudicaria o alcance e a qualidade dos serviços públicos oferecidos.

A PEC do teto atingirá de maneira igual ricos e pobres?

A população mais pobre, que depende do sistema público de saúde e educação, tende a ser mais prejudicada com o congelamento dos gastos do Governo do que as classes mais abastadas. A Associação Brasileira de Saúde Pública, por exemplo, divulgou carta aberta criticando a PEC. No documento a entidade afirma que a proposta pode sucatear o Sistema Único de Saúde, utilizado principalmente pela população de baixa renda que não dispõe de plano de saúde. Além disso, de acordo com o texto da proposta, o reajuste do salário mínimo só poderá ser feito com base na inflação – e não pela fórmula antiga que somava a inflação ao percentual de crescimento do PIB. Isso atingirá diretamente o bolso de quem tem o seu ganho atrelado ao mínimo.

Por que a Procuradoria Geral da República diz que é inconstitucional?

No dia 7 de outubro o órgão máximo do Ministério Público Federal afirmou que a PEC é inconstitucional. De acordo com uma nota divulgada, “as alterações por ela pretendidas são flagrantemente inconstitucionais, por ofenderem a independência e a autonomia dos Poderes Legislativo e Judiciário e por ofenderem a autonomia do Ministério Público e demais instituições constitucionais do Sistema de Justiça […] e, por consequência, o princípio constitucional da separação dos poderes, o que justifica seu arquivamento”. A crítica vem pela criação de regras de gastos para os demais Poderes. Na nota, a procuradoria argumenta que, caso aprovada, a PEC irá prejudicar a “atuação estatal no combate às demandas de que necessita a sociedade, entre as quais: o combate à corrupção; o combate ao crime; a atuação na tutela coletiva; e a defesa do interesse público”.

O que vem depois da PEC, se ela for aprovada tal como está?

A PEC é a prioridade da equipe econômica do Governo Temer, que vai pressionar por outras reformas nos próximos meses, como a Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista.

 

 

Portal CTB com agências

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Presidente do Sinpro Goiás participa do 4° Seminário Unificado de Imprensa Sindical

A atual conjuntura política brasileira e sua relação com a pauta da democratização da comunicação e do fortalecimentos das mídias alternativas. Essa foi, em resumo, a temática ontem (13) do primeiro dia do 4° Seminário Unificado de Imprensa Sindical, do qual a Contee participa até o próximo sábado (15), representada pelo coordenador da Secretaria de Comunicação Social e Presidente do Sinpro Goiás, Alan Francisco de Carvalho, e pela jornalista e assessora de comunicação da Confederação, Táscia Souza.

 

A manhã de quinta foi dedicada a uma reflexão sobre a situação dos trabalhadores frente aos atuais acontecimentos. Na mesa de abertura, o professor do departamento de Economia e Ralações Internacionais da UFSC e presidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos, Nildo Ouriques, fez uma análise do ajuste fiscal e dos prejuízos à classe trabalhadora. Afiado, Ouriques não poupou críticas ao papel desempenhado pela própria esquerda nos últimos anos — incluindo o que chamou de “petucanismo” — e sua responsabilidade sobre o momento pelo qual passa o Brasil hoje. “Não foi Dilma ou Lula que fracassaram. Foi toda uma via de transformação”, afirmou. E esse fracasso, segundo ele, deriva de uma “consciência ingênua” da militância e só pode ser combatido a partir da reversão dessa ingenuidade e sua conversão em consciência crítica. Para tanto, diante de uma plateia formada majoritariamente por jornalistas, ele frisou a necessidade de “trabalhadores de imprensa intelectualmente potentes”.

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A discussão foi seguida pelo debate sobre os desafios da classe trabalhadora diante do novo momento político do país. A segunda mesa do seminário contou com a participação de dirigentes de quatro centrais sindicais: Paulo Barela, da CSP-Conlutas; Sérgio Luiz Leite, da Força Sindical; Daniel Mittelbach, da CUT; e Edson Carneiro da Silva (Índio), da Intersindical. Embora tenham apresentado visões distintas acerca da narrativa do golpe, os quatro concordaram que há uma ofensiva do capital sobre os direitos e os trabalhadores em todo o mundo e que o caso brasileiro exige unidade de luta, não apenas para responder aos ataques do governo ilegítimo, mas também para desfazer a própria desconfiança do povo no movimento sindical. Para tanto, também foi consenso entre os dirigentes das quatro centrais de que a discussão da comunicação é fundamental.

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Democratize já!

Justamente por ser fundamental é que a pauta da democratização foi o assunto de toda a tarde desta quinta-feira, juntamente com o empoderamento popular através da mídia alternativa. Sobre a democratização da comunicação e o falso discurso da censura, o jornalista Gustavo Gindre (que é mestre em Comunicação e Cultura, integrante do coletivo Intervozes e especialista em regulação do audiovisual lotado na Ancine) desmistificou a ideia de que regulação da mídia e censura são sinônimas. “Sempre haverá regulação. Todos os editores, todas as empresas de comunicação regulam seus conteúdos, decidem o que vai ser publicado ou não. A diferença é que fazem isso de forma privada e não de forma pública, algo que não poderia acontecer já que, no caso de rádio e TV, estamos falando de concessões públicas. E, se exploram bens públicos, não poderiam nunca tratar disso na esfera privada.”

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Gindre destacou que é preciso estabelecer limites às propriedades dos meios de comunicação e garantir produção regional de conteúdo. “O brasileiro não se vê representado nos meios de comunicação”, observou. Sobre países que adotam legislações reguladoras da mídia, ele citou exemplos como Estados Unidos, Suécia, Inglaterra e França. “Notem que estou usando como exemplo as democracias liberais burguesas, para que ninguém acuse esse discurso de ser comunista e bolivariano. Caminhar para isso no Brasil, para o que esses países fizeram, já significa enfrentar o oligopólio privado dos meios de comunicação.” Embora otimista sobre o crescimento dessa consciência hoje, Gindre, assim como Nildo Ouriques, não deixou de tecer críticas aos movimentos sociais e aos governos de esquerda por não terem enfrentado esse problema como deveriam. “Não adianta dizermos hoje que a mídia é golpista. Ela já é golpista na sua trajetória como um todo e a gente não tratou disso. E agora não dá mais para não falar disso porque, em última instância, estamos falando de democracia no Brasil.”

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À fala de Gustavo Gindre se seguiram as exposições de formas independentes de jornalismo e suas respectivas experiências. A mesa foi formada por Marina Dias, coordenadora de comunicação da Agência Pública; Pedro Carrano, coordenador do jornal Brasil de Fato no Paraná; Clarissa Peixoto, jornalista do Portal Catarinas; e Paula Padilha, editora do portal Terra Sem Males. A despeito das diferentes propostas e frentes de trabalho, o desafio comum a todos é a questão do financiamento dessas mídias alternativas, seja por meio de crowdfundings ou até mesmo, como no caso da Pública, do patrocínio de grandes fundações.

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Ao fim do dia, o diretor da Contee e presidente do Sinpro Goiás, Alan Francisco de Carvalho, participou ainda de uma reunião organizativa do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). Todos os tópicos debatidos ao longo do dia se casam perfeitamente com o tema que será discutido nesta sexta-feira (14) e que tratará de maneira específica da atuação dos movimentos sociais e do jornalismo sindical.

 

Por Táscia Souza (Contee)

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Em comemoração ao Dia do Professor Sinpro Goiás disponibiliza 200 vouchers para churrascaria

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Em comemoração ao Dia do Professor, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás vai disponibilizar 200 vouchers da Churrascaria Los Pampas.

Os 200 primeiros professores associados que comparecerem no sindicato a partir desta sexta-feira (14/10), com carteirinha atualizada e contracheque do ultimo mês, e que estejam em dia com suas contribuições sindicais, serão contemplados com 1 (hum) voucher, que poderá ser utilizado tanto no almoço quanto jantar até 31/10. Acompanhantes pagarão o preço promocional de R$ 38 reais.

Informamos que a bebida não está inclusa e o uso do bilhete é exclusivamente individual e intransferível.

 

 

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Sinpro Goiás assina convênio com Studium L’ Essence

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O presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás Prof. Alan Francisco de Carvalho recebeu nesta segunda-feira, 10/10 a proprietária do Studium L’ Essence Instituto de Beleza, Angela Moraes onde assinaram convênio com descontos para associados(as) e dependentes.

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Na apresentação da carteirinha de filiado(a) atualizada e documentos de identidade, associados(as) terão 10% (dez por cento) de desconto em escovas, manicure e pedicure e 02% (dois por cento) de desconto nos serviços de química e corte.

 

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O Studium L’ Essence fica na Av. Cora Coralina, nº 51, sala 02 – Setor Sul. Os telefones de contato são: 3087- 2377 ou 98116-2377.