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Presidenta da CTB-GO convoca para o ato desta terça (29) contra a PEC da Morte. Assista!

 

A professora Ailma Maria de Oliveira, presidenta da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Goiás (CTB-GO), divulga um vídeo convocando para o ato #OcupaBrasília nesta terça-feira (29), dia da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, também chamada PEC da Morte ou do Fim do Mundo.

“O povo precisa se unir pela melhoria de qualidade de vida”, diz. De acordo com ela, Goiás é um dos estados com maior desenvolvimento do país, mas “não temos esse crescimento refletido no desenvolvimento humano”.

A sindicalista destaca também que o índice de desemprego vem crescendo terrivelmente no governo golpista de Michel Temer e esse desemprego “afeta principalmente as mulheres, a juventude, os negros e negras e a população LGBT”.

Por isso, ela convoca para a ocupação da capital federal contra a “PEC da Morte, que representa um retrocesso de mais de um século, congelando por 20 anos o orçamento da educação, saúde, serviço social e segurança pública”.

 

 

Ailma Maria e Oliveira, presidenta da CTB-GO

 

 

Portal CTB

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Movimentos ocupam Brasília contra a PEC de Temer

A votação em primeiro turno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55 no Senado nesta terça-feira (29), em Brasília, reunirá caravanas de trabalhadores, estudantes e segmentos do movimento social na capital federal. A manifestação denuncia a PEC 55, que simboliza uma sentença de morte para a educação e a saúde públicas, entre outras áreas.

ocupabras103826Encaminhada por Michel Temer para o Congresso, a PEC 55, antiga PEC 241, impõe um teto de gastos por 20 anos para as despesas primárias que são saúde, educação, assistência social e pode alcançar também moradia, saneamento e transporte.

Mesmo que a arrecadação cresça os recursos para essas áreas permanecem sendo calculados apenas pela inflação do ano anterior. Por exemplo, se a PEC entrar em vigor em 2017, o Orçamento disponível para gastos será o mesmo de 2016, acrescido da inflação daquele ano.
O economista João Sicsú explicou que são dois os gastos que o governo mantém: as despesas primárias e as despesas com o pagamento de juros da dívida pública. Segundo ele, o déficit propagado por Temer é resultado dos gastos “elevadíssimos” com o pagamento de juros.

 
pec-241_midia-ninja_corte103828“A PEC desmontará o Estado brasileiro e suas políticas sociais pelo simples fato de que o que necessitamos são mais gastos per capita em diversas áreas, com destaque para saúde e educação”, argumentou Sicsú. 

 
Educação a menos
De acordo com ele, estimativas apontam que haverá uma redução de 6% no gasto per capita nas duas áreas. Significa que a PEC de Temer ilude ao sugerir a proposta como a única saída quando ela, na verdade, vai na contramão do que o país necessita.
Livreto explicativo da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) confirma que a PEC simboliza a inviabilização de políticas sociais em todas as áreas.
“Para se ter uma ideia, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), caso essa PEC estivesse em vigor desde 2002, o governo federal teria investido 47% menos em educação do que investe atualmente, totalizando R$ 377 bilhões que deixariam de ser aplicados. Já na saúde teríamos menos 26%, quase R$ 300 bilhões a menos”, diz trecho do livreto da entidade.

 
Mobilização estudantil
15178248_1823009971321467_2870936685001191076_n103825Tem feito diferença a resistência que vem da educação às medidas de Temer, entre elas a Medida Provisória 746 de Reforma (ou Deforma, como dizem os estudantes) do Ensino Médio. Além dos trabalhadores da área, os estudantes prometem lotar a esplanada dos ministérios nesta terça-feira com delegações e caravanas de norte a sul denunciando o desmonte da educação.
Para a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, a medida congela o futuro dos estudantes e a educação brasileira. “O passo seguinte será a tentativa de privatização, de cobrança de mensalidades, por isso nós lutamos com toda a garra contra a PEC 55″, ressaltou.
As caravanas de estudantes foram organizadas pela UNE, que realizou inscrições para os interessados em participar da ocupação de Brasília contra a PEC. Foram dois mil inscritos vindo de universidades federais, estaduais, instituições particulares e escolas de todo o país.

 
Do Oiapoque ao Chuí
photo416071293649135886-768x432103827Do Pará até Brasília são 36 horas de viagem. Segundo informações do site da União Nacional dos Estudantes (UNE), doze ônibus saíram do estado para ocupar Brasília. Hebert Brito, direto da Une, contou que o clima entre os que conseguiram vir é de entusiasmo.
“Muita gente não conseguiu ir e teve que ficar no Pará mesmo para lutar pelos nossos sonhos”, informou que havia mais interessados do que vagas nos ônibus.
“Nós construímos as ocupações para sair da normalidade e mostrar que somos contra a 55 e a MP do Ensino Médio. Ocupar Brasília amanhã é mais um passo nessa luta, mostrar para o Senado e para o governo que está tendo resistência e vamos barrar essas medidas”, declarou ao site da UNE, o estudante de história da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e diretor da União Estadual dos Estudantes Livre/RS, Airton Silva
Os estudantes que vieram de Porto Alegre enfrentaram um temporal no início da viagem. São cinco ônibus em direção a Brasília com os estudantes da capital gaúcha.
“A expectativa é que mais de 25 mil estudantes venham para Brasília, junto com trabalhadores em educação e todos os setores que resistem, nos últimos meses, contra o golpe e aos ataques dos direitos trabalhistas e sociais”, enfatizou Camila Lanes, presidenta da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), que ao lado da UNE e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) estão coordenando a mobilização estudantil.

 
Prejuízos ilimitados
Para o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, a aprovação da PEC 55 acabará com a política de valorização do salário mínimo, os investimentos sociais, os concursos públicos, a indexação das aposentadorias ao salário mínimo, entre outros fatores negativos à população.
“Quem mais sofre com isso é o povo. Esse governo vai se revelando cada vez mais a serviço dos interesses do grande capital, da mídia oligopolista e de todo esse sistema vicioso”, afirmou Araújo. A CTB convocou os sindicatos da base para apoiar o ato desta terça-feira.
15252630_1096047910493378_4671889222152157903_o103824João Paulo Ribeiro, diretor do servidor público da CTB e da base da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra) afirmou que é necessário transformar a unidade em ação.
“A unidade dos trabalhadores, dos estudantes, das entidades trará vitória positiva para toda a sociedade. O momento é decisivo. É preciso transformar a unidade em ação em escolas, universidades, praças. A participação de todos é decisiva neste momento crucial”, completou João Paulo.
Segundo ele, os movimentos têm se revezado em ações nos aeroportos abordando os senadores para que votem pela rejeição da PEC 55. Assim como os estudantes trabalhadores da educação também se encaminham para Brasília em caravanas.

 
São Paulo

Na capital paulista, movimentos sociais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam ato no Masp contra a PEC 55 a partir das 17h. No domingo (27), ato realizado pela Frente Povo Sem Medo reuniu cerca de 40 mil pessoas na avenida Paulista protestando contra a proposta e reivindicando a saída de Michel Temer da presidência.

 


SERVIÇO

Marcha contra a PEC 55
16h Concentração no Museu da República

17h Marcha rumo ao Congresso

 

 

Fonte: Portal Vermelho

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Superação marca a terceira rodada da Copa SINPRO GOIÁS

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Neste sábado, 26/11, aconteceu a terceira rodada da Copa SINPRO GOIÁS 2016/2. O primeiro jogo, às 15h45, no Campus II da Universo, foi entre os professores do Araguaia e os professores do Degraus. Em seguida, os professores da UNIVERSO jogaram contra os professores do Córtex.

IMG_4188No primeiro jogo do dia, os professores do Araguaia venceram por 4 x 0 o time do Degraus. Para Helton Pereira, jogador do Araguaia, o desempenho da sua equipe fez a diferença, mesmo com boa marcação dos adversários. “A partida foi muito boa, nosso time entrou com raça, determinação, garra e a gente conseguiu sair com a vitória. O time deles é bem forte, marca bem, mas a gente soube sair da marcação e com isso conquistar a vitória”, explicou.

Segundo o jogador, só não se saíram melhor porque jogaram um dia antes para cumprir a tabela da primeira rodada. “Sentimos dificuldade porque jogamos ontem então o cansaço bateu hoje, mas graças a Deus, nosso time tem uma equipe muito boa, muito grande e com isso deu pra galera entrar e sair e não deixar cair a qualidade do time no campo”, comemorou.

IMG_4192Depois de vir de uma derrota por goleada, os professores da UNIVERSO ganharam com placar de 8 x 4 do Córtex, no segundo jogo do dia. Para Jovino Ferreira, jogador da UNIVERSO, o trabalho em equipe foi fundamental para o time dar a volta por cima. “O trabalho de equipe que manteve a concentração, manteve o foco, não se deixou abater pela derrota sofrida anteriormente, ao contrário, utilizou da derrota como um reforço positivo e dentro desse quesito nós conseguimos voltar para campo com muito mais objetivo, mais pegada e com isso conseguimos conquistar uma vitória hoje, importantíssima para o nosso resultado aí no campeonato”, destacou.

IMG_4232Jovino ressalta a rotina conturbada de professor, mas que mesmo assim, a união da equipe é fundamental para o bom resultado. “Na verdade vida de professor também tem seus imprevistos e final de ano fica mais complicada ainda, mas para o próximo jogo nós contamos com uma equipe mais completa e a equipe estando mais completa nós temos condições de jogar melhor porque o cansaço será menos, o esforço será maior e com fé em Deus nós conquistaremos aí mais uma vitória”, salienta.

No próximo sábado, 03/12, além dos jogos de futebol soçaite, haverá também as disputas entre as equipes de peteca, no período vespertino.

 

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

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Times se enfrentam e fecham tabela da primeira rodada da Copa SINPRO GOIÁS

 
IMG_4011Nesta sexta aconteceu a disputa entre o time de professores do Araguaia e Córtex em que o placar final foi 06 x 04 para o Araguaia. Esse jogo completa a tabela da primeira rodada, que ficou pendente após a equipe do Marista/Sesi desistir de participar do campeonato. O jogo aconteceu às 19h30 no Campus II da Universo.

IMG_4053Para Rychard Sartorato, jogador do Araguaia, seu time soube aproveitar os pontos fracos da equipe adversária e por isso se saiu bem. “O time adversário estava jogando de igual para igual, só que o time deles entrou em contradição entre eles mesmos e o jogo ficou um pouco mais fácil pra nós por causa dessa situação”, explica. O jogador ainda comenta sobre as chances do time em sair vitorioso neste campeonato. “É o segundo campeonato que o Colégio Araguaia participa e fomos vice no campeonato passado e a gente vem com a proposta de ser campeão dessa vez. “, diz.

Concluída essa etapa, os times jogaram no sábado para dar continuação ao campeonato em que buscaram resultados positivos na terceira rodada.

 

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

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Entidades marcam presença no Dia Nacional de Lutas nesta sexta-feira e Contee convoca para a Marcha contra a PEC 55 no dia 29

A luta contra a Proposta de Emenda à Constituição 55 (ex-PEC 241) é um dos maiores obstáculos que se impõem hoje à nossa luta em defesa da educação e dos/as trabalhadores/as. Como a unidade de todos/as é essencial nessa batalha, a Contee convoca todas as entidades filiadas a participar, na próxima terça-feira, 29 de novembro, do movimento #OcupaBrasília e da Marcha contra a PEC 55. Nesse dia, está prevista a votação da PEC no Senado Federal.

A Confederação, juntamente com as outras entidades que fazem parte do Comitê Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública e com as organizações que integram as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, vai se concentrar às 16h em frente ao Museu da República. De lá, às 17h, sairemos em marcha rumo ao Congresso Nacional.

Dia Nacional de Lutas

Nesta sexta, (25) também foi um Dia Nacional de Lutas, com a realização de greves, paralisações e manifestações em todo o Brasil. A paralisação nacional teve como eixos de luta: em defesa da saúde e educação, contra a PEC 55 e a reforma do ensino médio; em defesa da aposentadoria, contra a reforma da Previdência; em defesa dos direitos e contra a reforma trabalhista; e em defesa do emprego e pela redução da jornada de trabalho sem redução salarial.

Gilson 25 de novembro

Em Belo Horizonte, o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, participou da manifestação. “Governo golpista de Temer desempregou 2,5 milhões de trabalhadores, enfiou o país numa grande recessão e destrói os direitos trabalhistas e do povo”, postou em seu perfil no Facebook.

Entidades filiadas à Contee também marcaram presença nas ruas de suas cidades. Três exemplos disso são os dos Sinpros Alagoas, Goiás e Pernambuco:

 

 

 

ALAGOAS

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GOIÁS

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No Recife, capital pernambucana, o Sinpro PE convocou a categoria para o ato na Praça do Derby, onde, segundo o presidente do sindicato, Helmilton Bezerra, os trabalhadores e trabalhadoras repudiaram o maior ataque e roubo de direitos trabalhistas da história e o avanço da direita contra as conquistas trabalhistas.

Já o diretor da Plena da Contee e vice-presidente do Sinpro/AL, José Nivaldo Cardoso Mota, enviou à Confederação fotos das manifestações da categoria no estado. Em Arapiraca, pela manhã, trabalhadores e estudantes saíram em passeata pelas ruas. Já à tarde foi realizado um ato político-cultural em Maceió.

Por sua vez, em Goiânia, foi realizado ato na Praça de Bandeirante, seguido de passeata pelas principais ruas da cidade.

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Fonte: Contee

 

 

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Contra a MP do ensino médio e a mercantilização da educação básica

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A comissão especial que analisa a medida provisória sobre a reforma do ensino médio (MP 746/16) — presidida pelo deputado Izalci (PSDB-DF), exímio defensor dos interesses privados no ensino — realizou, desde terça-feira (22), três audiências públicas para debater o assunto. Na mesma semana, o noticiário econômico encheu-se de notícias sobre educação.

Só o jornal Valor Econômico publicou três matérias sobre o setor nos últimos dias: na terça, foi noticiado que a gestora de recursos britânica Actis está em negociações avançadas para a venda de sua participação de 37% da Cruzeiro do Sul Educacional, numa transação avaliada em R$ 500 milhões; também na terça, outra informação dava conta de que grupo espanhol Prisa, dono do jornal “El País”, está vendendo seu principal negócio, a editora de livros Santillana Educación e que, na busca por interessados no Brasil, uma das companhias sondadas é a Kroton, maior grupo de ensino superior privado do país e que atua em educação básica por meio do sistema de ensino Pitágoras; já hoje foi publicado que a Somos Educação está analisando a possibilidade de levantar recursos para sua expansão dos próximos anos com uma nova oferta primária de ações e que a companhia, controlada pela gestora Tarpon, esteve reunida nas últimas semanas com vários investidores estrangeiros.

As questões estão interligadas. Mesmo diante da alardeada crise econômica, o mercado segue aquecido no setor educacional e a mercantilização, financeirização e desnacionalização — denunciadas há anos pela Contee em relação ao ensino superior — avançam com cada vez mais apetite sobre a educação básica. Basta ver que todas as empresas citadas nas três matérias do Valor Econômico têm braços nesse setor e mesmo a Cruzeiro do Sul, que atua no ensino superior, oferece cursos técnicos de nível secundário através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Mas o que a reforma do ensino médio imposta pelo governo ilegítimo de Michel Temer tem a ver com isso? A relação é direta. Como aponta o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, a MP 746 representa um passo definitivo em direção à privatização da educação brasileira. Isso porque todas as propostas incluídas na medida provisória, do ensino integral até a suposta flexibilização do currículo — passando, de um lado, pela exigência da língua inglesa e, por outro, pela redução de matérias obrigatórias com a possibilidade de o gestor definir a grade de acordo com seus interesses — enfrentam, em contrapartida, a redução dos repasses dos Ministério da Educação para o estados e para o Distrito Federal, já que a tal “política de fomento” só durará quatro anos. Sem investimentos do poder público, portanto, a porta fica escancarada para a iniciativa privada.

Educação não é mercadoria. Esse não é apenas o lema de uma campanha da Contee, mas a máxima da própria atuação da entidade ao longo de seus 26 anos de existência em defesa do fortalecimento da educação pública e da regulamentação do ensino privado com as mesmas exigências legais aplicadas à escola pública. Nossa mobilização contra a MP do ensino médio faz parte da nossa luta para que a educação seja de fato tratada como bem público, de responsabilidade do Estado e direito de cada cidadão/ã.

 

Fonte: Contee

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Em defesa dos direitos trabalhistas: Contee participa de reuniões com presidentes do TST e da ANPT

Diretores e assessores jurídicos da Contee participaram de duas reuniões importantes nesta quarta-feira (23) em defesa de interesses dos trabalhadores. A primeira foi com o ministro Ives Gandra Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Já a segunda foi com o presidente da Associação Nacional dos procuradores do Trabalho (ANPT), Ângelo Fabiano Farias da Costa.

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A Confederação foi representada nos encontros por seu coordenador-geral, Gilson Reis, e pelos diretores João Batista da Silveira (Secretaria de Assuntos Jurídicos), Rodrigo Pereira de Paula (Secretaria de Assuntos Institucionais) e Alan Francisco de Carvalho (Secretaria de Comunicação Social), além dos advogados José Geraldo de Santana Oliveira e Adailton da Rocha Teixeira.

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Na pauta, foram discutidos temas de interesse da categoria — já debatidos no Coletivo Jurídico e em reuniões da Diretoria — e que estão na agenda política da Contee. Isso inclui assuntos como a suspensão da ultratividade das normas coletivas, a terceirização, os ataques aos trabalhadores e as recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre questões trabalhistas. Tanto ao TST quanto à ANPT foram entregues documentos com posicionamentos da Confederação.WhatsApp Image 2016-11-23 at 21.17.13

Informações mais detalhadas sobre as reuniões serão enviadas em breve às entidades filiadas.

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Fonte: Contee

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Estudantes vão se somar aos atos e paralisações contra a retirada de direitos na sexta-feira 25

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Os estudantes se somarão ao movimento sindical nas mobilizações da próxima sexta-feira 25, Dia Nacional de Lutas e Paralisações em todo o país. A União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) já anunciaram apoio ao movimento.

O movimento estudantil vai se posicionar contra a Proposta de Emenda Constitucional 55, que congela investimentos sociais por 20 anos, e também contra a Medida Provisória (MP) 746, que fragmenta e reduz o currículo do ensino médio.

“Não nos curvamos, contamos para o mundo o perigo da ‘PEC da maldade’ e da reforma do ensino médio. Nada que se refira aos nossos direitos pode ser decidido sem a nossa opinião ser ouvida”, afirma trecho do documento “Teu filho não foge à luta”, aprovado no encontro estudantil, na semana passada.

O documento assinado pelas três entidades também denuncia que a nova agenda econômica do governo se contrapõe ao Plano Nacional de Educação (PNE) e deverá liquidar com conquistas históricas dos estudantes.

“Enquanto o PNE propõe a meta de 10% do PIB para a educação com a finalidade de erradicar o analfabetismo no país, universalizar o acesso à creche, reestruturar o ensino médio em tempo integral, expandir o ensino superior público e o número de mestres e doutores no país, a PEC diminui os investimentos em educação, condenando o ensino público à falência. A intenção é destinar ainda mais o orçamento público para os bancos”, destaca.

O dia 25 reúne condições de ser ainda maior que o dia 11. Na agenda do mês, também ficou definido o grande ato e vigília contra a Proposta de Emenda Constitucional 55 em Brasília, no dia 29, quando o Senado votará a proposta.

 

Serviço:

25/11 – Dia Nacional de Lutas – com greves, paralisações e mobilizações – em todo o país

29/11 – Dia de votação da PEC 55 no Senado federal – Brasília

 

Fonte: Portal CTB

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Audiência no Senado denuncia riscos da PEC que congela gastos

Representantes de entidades sindicais e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) alertaram que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 55) que congela os gastos públicos nos próximos 20 anos trará sérios riscos para a seguridade social. Na audiência pública das Comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, nesta segunda-feira (21), os oradores também se uniram em torno da necessidade de uma mobilização dos trabalhadores contra a aprovação da matéria.

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Os oradores concluíram que a proposta do governo ilegítimo de Michel Temer se resume a retirada de recursos dos programas sociais.

Cada um dos oradores destacou os diversos aspectos da PEC 55 para, ao final, concluírem que a proposta do governo ilegítimo de Michel Temer se resume a retirada de recursos dos programas sociais para beneficiar o capital rentista com o pagamento de juros. E, para isso, vai desobedecer a Constituição Cidadão de 1988, descumprindo os valores estabelecidos para investimentos em saúde, educação e seguridade.

Tiago Beck, da Federação Trabalhadores Aposentados Pensionistas Porto Alegre (Fetapergs) e da OAB-RS, destacou que com a PEC, “os recursos da saúde, da educação vão estar sempre alimentando o pagamento de juros, o pagamento de outros interesses do Governo Federal.”

“Na verdade, esse é o verdadeiro problema que nós estamos enfrentando, não são os programas sociais, não é o pagamento dos servidores públicos e muito menos da seguridade social, que é superavitária, que estão gerando os desequilíbrios no orçamento da União. Essa taxa de juros que nós estamos pagando é que está gerando problemas orçamentários. Nós devemos ir à raiz do problema e a raiz é a emissão de títulos do Governo, além da taxa de juros, um superendividamento pela emissão desenfreada de títulos”, analisa Beck.

João Marcos de Souza, presidente em exercício da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), lembrou que a Previdência Social, que engloba não apenas aposentadorias e pensões, mas também a assistência social 22%, quase 23% do nosso Orçamento, enquanto o custo da amortização da dívida pública com pagamento de juros dói de mais de 42% do Orçamento executado em 2015.

“Se nós reduzirmos a nossa taxa em um ou dois pontos percentuais, vale muito mais do que todos esses ajustes fiscais que nós estamos fazendo”, destacou o palestrante, que recebeu apoio dos demais oradores.

Para Alfredo Portinari Maranca, presidente do Sindicato das Redes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Sinafresp), “o fundamental problema da PEC 55 é que ela não fala, em momento nenhum, que o Estado vai passar a gastar menos. O que a PEC 55 diz e estabelece é que os gastos do Estado não são todos iguais. Nós devemos dar mais valor a uns e menos valor a outros.”

E, para o governo ilegítimo de Michel Temer, os gastos primários, que são aqueles devidos às políticas públicas, devem ser limitados pela PEC 55; e os juros bancários têm um valor maior para o país. “Entre gastar com políticas públicas e gastar com juros bancários, diz a PEC 55, nós devemos nos dedicar aos juros bancários, nós devemos valorizar mais o pagamento das nossas dívidas do que todas as políticas públicas, como educação, saúde… Isso, colocado na Constituição, é muito relevante, é muito grave. Isso, colocado na Constituição, altera os pilares fundamentais da Constituição de 1988”, alerta o líder sindicalista.

O Senado está surdo?

Diante de tantos discursos contrários à PEC 55, a coordenadora-Geral da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lucia Fattorelli, indagou:  “o Senado está surdo ao clamor social? Entidades do porte da CNBB publicaram nota contra a PEC; o Cofecon (Conselho Federal de Economia), que representa 230 mil economistas, soltou uma nota unânime contra a PEC; todas as centrais sindicais, sindicatos, entidades que produzem estudos sérios não têm provocado repercussão alguma nesta Casa.”

E continuou: “O Senado está surdo à sua própria consultoria? Foram três estudos importantes denunciando as inconstitucionalidades desse chamado regime fiscal, que, na verdade, coloca, no texto constitucional, o privilégio do setor financeiro. É disto que se trata a PEC 55: colocar, no texto constitucional, o privilégio do setor financeiro, sacrificando toda Nação. O Senado está surdo a denúncias?”

“O que está por trás dessa PEC é garantir, no texto constitucional, sem teto, sem limite, sem controle algum, recursos com liberdade total para juros da chamada dívida pública, que nunca foi auditada como manda a Constituição, e para empresas estatais não dependentes. Um esquema fraudulento está entrando aqui, no Brasil”, denunciou.

Denunciar e pressionar

João Paulo Ribeiro, que falou pela Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), reforçou a ideia de que é preciso denunciar os efeitos nocivos da PEC 55 junto à população. E pressionar os senadores para que se posicionem publicamente sobre a proposta.

“Nós precisamos unir todas as forças, todas as centrais, para denunciar em todos os meios e de todas as formas. Nós estamos unidos nessa questão para derrotar quem está querendo destruir o nosso país, destruir o desenvolvimento social, o desenvolvimento do País”, anunciou JP.

O representante da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, Floriano Martins de Sá Neto, anunciou que a entidade está lançando um panfleto que fala sobre a PEC 55 e que servirá para que o trabalhador pressione os senadores a votarem contra a proposta que prejudica o trabalho e favorece o capital rentista.

Saulo Arcangeli, que representa aqui a Central Sindical e Popular/Conlutas (CSP), reforçou o apelo para que o movimento sindical se una para construir uma grande greve geral. “O dia 25 vai ser um dia de muito enfrentamento em todos os Estados, mas precisamos, a partir daí, fortalecer cada vez mais a mobilização de servidores públicos”, conclamando também a juventude e as comunidades quilombolas e indígenas, “que também são atacadas pela PEC, porque a PEC retira não só recursos da saúde e da educação. Vai tirar recursos também da titulação quilombola, da demarcação de terras indígenas, do transporte, da moradia, da segurança.”

Fonte: Portal Vermelho