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SINPRO GOIÁS e SINEPE assinam termo de reajuste salarial antecipado em 2018

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS enviou ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás – SINEPE pauta de reivindicação de reajustamento salarial, e de piso para os professores de Goiânia, no dia 14 de dezembro de 2017. Desde então mantivemos as tratativas de negociação com os patões buscando firmar o melhor acordo possível para a categoria em tempos de inflação muito baixa. No dia 19 de março finalizamos a negociação de 2018.

O Sinpro Goiás continua empenhado, como tem feito nos últimos 8 anos, em conquistar ganho real de salários, com foco na melhoria do piso salarial e nas condições de trabalho dos professores e professoras do setor privado do nosso estado. Sabemos que o contexto é adverso e que o sindicalismo sofre seu mais frontal ataque desde a promulgação da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) pelo presidente Getúlio Vargas em 1° de maio de 1943.

O governo golpista de Michel Temer ao impor a fórceps a Reforma Trabalhista sobre a sociedade brasileira buscou desequilibrar a relação entre capital e trabalho em favor do patrão ao visar inviabilizar o financiamento dos sindicatos (contribuição sindical) e flexibilizar as relações de trabalho, regulamentar o trabalho intermitente e temporário, a demissão em massa, a rescisão por acordo em prejuízo do trabalhador, as homologações sem assistência do sindicato, a quitação anual de direitos trabalhistas, a condenação do trabalhador nos processos trabalhistas etc.

O Sinpro Goiás, ombreando com a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e sua Federação (FITRAE-BC), segue firme na sua tarefa constitucional de defender os interesses da categoria, dispensando grandes esforços a fim de combater os efeitos lesivos da Reforma Trabalhista sobre a vida dos professores e professoras do Brasil. Na campanha salarial de 2018 nos empenhamos em conquistar um reajustamento salarial acima da inflação nesse contexto de estagnação da economia brasileira e de desemprego em alta.

Passamos a informar como ficou o resultado da negociação salarial 2018 para os professores de Aparecida e demais municípios do interior do Estado de Goiás.

Renovamos nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com o Sinepe, com todas as cláusulas sociais, até 30 de abril de 2020. Essa é uma conquista muito importante nesse momento em que a Reforma Trabalhista abre as mais nefastas possibilidades de retirada de direitos dos trabalhadores. Com o negociado prevalecendo sobre o legislado, a nossa CCT tem mais do que nunca valor de lei. Todos os professores e professoras devem conhecê-la e denunciar ao Sinpro Goiás as instituições de ensino que não a respeitam.

Lembrando que a data-base dos professores do setor privado de ensino é 1° de maio, o SINPRO GOIÁS celebrou mais uma vez o acordo de reajuste salarial com o SINEPE por antecipação. O índice de reajustamento que deve ser aplicado no mês de abril de 2018, nos salários dos professores das escolas particulares de Aparecida e demais cidades do interior de Goiás, é de 4%. Um reajuste acima da inflação (INPC) em 2,19% que hoje está acumulada até fevereiro de 2018 em 1,81%.

Piso Salarial para professores de Aparecida que era R$ 12,09 (doze reais e nove centavos) passa a valer nominalmente, a partir do mês de abril de 2018, R$ 13,00 (treze reais) a hora-aula. O reajustamento ficou em média 7,3% superior ao piso anterior.

 

O Piso Salarial para os professores das demais cidades do interior de Goiás que era R$ 11,62 (onze reais e sessenta e dois centavos) passa a valer nominalmente, a partir do mês de abril, R$ 12,50 (doze reais e cinquenta centavos) a hora-aula. O reajustamento ficou em média 7% superior ao piso anterior.

 

Confira o cálculo de horas/aula nas tabelas abaixo para pagamento mínimo de valor hora-aula em Aparecida de Goiânia:

 

Hora/aula Valores
10 horas R$ 682,25
20 horas R$ 1.365,00
30 horas R$ 2.047,50
40 horas R$ 2.730,00

 

Confira o cálculo de horas-aula nas tabelas abaixo para pagamento mínimo de valor hora-aula nas demais cidades do interior goiano pertencentes à base do Sinpro Goiás:

 

 

Hora/aula Valores
10 horas R$ 656,25
20 horas R$ 1.312,50
30 horas R$ 1968,75
40 horas R$ 2.625,00

 

É importante que todos estejam conscientes que os valores hora-aula de PISO são os patamares mínimos tolerados pela Convenção Coletiva Sinpro Goiás/Sinepe. Portanto, esses valores não são o TETO (valor máximo). As instituições que valorizam seus docentes passam a contratá-los com hora-aula superior ao piso.

 

Alertamos também a todos que nenhum estabelecimento privado em Aparecida de Goiânia e nas cidades do interior do estado pode contratar professores com valor hora-aula inferior ao piso salarial. Caso tal prática ocorra denuncie ao Sinpro Goiás através do telefone 3261-5455.

 

Diretoria do Sinpro Goiás

 

 

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Kroton acerta compra da Somos Educação por R$4,6 bi

 

 

SÃO PAULO (Reuters) – A Kroton Educacional fechou a compra do controle da Somos Educação, da Tarpon Gestora de Recursos, por 4,566 bilhões de reais, informaram as empresas nesta segunda-feira.

Desse total, a Somos informou que 4,166 bilhões de reais serão pagos à vista na data de fechamento do negócio e o restante será mantido em conta vinculada para garantir pagamento de determinadas obrigações de indenização assumidas pelos vendedores.

A compra foi realizada por meio da holding Saber, da Kroton, enquanto a parte vendedora inclui determinados fundos de investimentos geridos pela Tarpon, que são os acionistas controladores da Somos.

Em comunicado separado, a Tarpon disse que a operação envolve 192.275.458 ações da Somos Educação, ao preço individual de 23,75 reais

A operação está sujeita a determinadas condições, inclusive a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Mais cedo, o jornal Valor Econômico informou que a Kroton estava perto de fechar a compra da Somos Educação por cerca de 6 bilhões de reais.

 

Por Flavia Bohone

Agência Reuters

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Aulas da Unicamp sobre o golpe de 2016 estão disponíveis em vídeos

 

O anúncio, pela Universidade de Brasília (UnB), de que realizaria no início de 2018 o curso “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil” virou debate – e luta – nacional. O então ministro da Educação de Temer, Mendonça Filho, pediu à Advocacia-Geral da União, ao Tribunal de Contas da União, à Controladoria Geral da União e ao Ministério Público Federal “apuração de improbidade administrativa por parte dos responsáveis pela criação da disciplina”.

A UnB emitiu nota afirmando que a disciplina “as unidades acadêmicas têm autonomia para propor e aprovar conteúdos, em seus órgãos colegiados”.  A ex-presidente Dilma Rousseff se solidarizou com o professor Luis Felipe Miguel, idealizador do curso, “diante da arbitrária e retrógrada censura feita pelo ministro da Educação à sua cátedra. Impedir que se chame os fatos e acontecimentos pelo nome é reação típica dos regimes de exceção”.

O ex-reitor da UnB (2008-12) e jurista José Geraldo de Sousa Junior, que também foi diretor do Departamento de Política do Ensino Superior, no Ministério da Educação(2003-4), denunciou o ministro ao Comitê de Ética Pública da Presidência. Alegou ameaça ao “livre exercício da docência pelo professor”. Professores de universidades públicas municipais, estaduais e federais apoiaram a decisão da UnB. Muitos criaram disciplinas de conteúdo e título similares em seus próprios departamentos.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), de São Paulo, foi a primeira a anunciar um curso livre sobre o mesmo tema. O Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da entidade, está realizando-o “em solidariedade à UnB, em defesa da liberdade de Ensino e Pesquisa e contra a censura do Pensamento”. São 30 aulas, ministradas de 12 de março a 26 de junho de 2018, duas vezes por semana. Agora estão disponíveis as gravações das aulas já realizadas:

Aula 1 – A crise política no Brasil, o golpe e o papel da educação na resistência e na transformação, com o professor Dermeval Saviani

Aula 2 – Os golpes de Estado no Brasil República e a Educação, com o professor José Claudinei Lombardi

Aula 3 – O Golpe de 2016 e a cultura: relações raciais e de gênero com a professora Ângela Soligo

Aula 4 – O Golpe no Brasil e a reorganização imperialista em tempo de globalização com o professor Barnabé Medeiros Filho

 

Acesse-as no link
https://avaliacaoeducacional.com/2018/04/20/curso-sobre-o-golpe-e-a-educacao-links-para-aulas/

 

 

Carlos Pompe da Contee 

 

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Filosofia e Sociologia devem ser disciplinas obrigatórias? Vote em enquete do Senado

O jornal Folha de S.Paulo publicou matéria capciosa na segunda-feira (16) com o título “Filosofia e sociologia obrigatórias derrubam notas em matemática”, sobre um estudo que ainda será publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

De acordo com Thais Waideman Niquito e Adolfo Sachsida, responsáveis pela pesquisa, o estudo foi feito de maneira ampla entre jovens de 16 a 25 anos. Eles analisaram as notas de estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012 e os de três anos antes da obrigatoriedade dessas disciplinas. Os que estudaram filosofia e sociologia tiveram desempenho mais fraco em matemática e línguas.

“Pela reportagem da Folha, parece que os pesquisadores partem de uma premissa errada. Eles baseiam seu estudo apenas no método de avaliação tradicional de desempenho em provas e notas”, afirma Marilene Betros, Políticas Educacionais da CTB.

Ela explica que é necessária uma avaliação com mais amplitude para uma afirmação tão categórica. “Por que uma disciplina deve eliminar a outra?, questiona. “Um estudo afirmando isso justamente num momento em que o governo golpista tira a obrigatoriedade dessas importantes matérias, soa algo estranho”.

Ademais, complementa, “o ser humano é muito complexo e tem uma grande capacidade de aprendizado. O problema está na falta de qualidade da educação, totalmente para a avalição com provinhas e notas”.

Betros defende a tese de nota diagnóstica que leva em conta o desempenho dos alunos em todo o transcorrer do ano. Ademais, “a partir de 2009, o Enem se transforma no segundo processo seletivo para o ensino superior do mundo”.

Antes o Enem era somente uma avaliação do ensino médio, que “visava privilegiar as escolas particulares e consequentemente defender a sua privatização como esse governo quer fazer agora”, acentua.

De acordo com a sindicalista, o movimento educacional defende a “obrigatoriedade de filosofia, sociologia, artes, educação física, porque essas disciplinas contribuem para o desenvolvimento cognitivo, motor e emocional dos jovens e são necessárias para a vida tanto quanto a matemática e a língua portuguesa”.

O problema é que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) possibilita o ensino de filosofia e sociologia de forma diluída durante todo o ensino médio.E “quando se quer acabar com uma disciplina, se transforma em ‘estudos e práticas’”, diz a deputada federal Professora Marcivânia (PCdoB-AP).

Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, mostra que “a educação, que por muitos anos ficou protegida da disputa política, e isso aconteceu de fato no governo Lula e menos no governo Dilma Rousseff, volta a ser centro de disputa”.

E a questão de tirar a obrigatoriedade de “disciplinas tão fundamentais está no bojo da reforma do ensino médio que visa acabar com a educação pública e gratuita”, diz Betros.

A questão é tão importante que o Senado Federal colocou em votação a proposta “Pela obrigatoriedade das disciplinas de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio”, no site e-cidadania, no qual você pode votar. Até o fechamento desta matéria, quase 30 mil pessoas apoiaram a ideia, o que transforma o projeto em uma Sugestão Legislativa e o Senado terá que apreciá-la.

 

Vote você também aqui.

 

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

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Professores de Minas Gerais lotam assembleia e deliberam por estado de greve!

 

Em assembleia lotada e bastante representativa, professoras e professores e Minas Gerais rejeitam mais uma vez proposta patronal e decidem por estado de greve

As professoras e professores das escolas particulares de Minas Gerais podem entrar em greve por tempo indeterminado na próxima terça-feira, dia 24, caso o sindicato patronal insista na manter inalterada a contraproposta para a convenção coletiva. Reunida em assembleia na manhã desta quinta-feira, 19, no hall da Assembleia Legislativa, a categoria decidiu se declarar em estado de greve enquanto aguarda um possível recuo do sindicato patronal, que insiste em alterar a maioria das 50 cláusulas da convenção coletiva.

Após  a assembleia, que reuniu cerca de 1.500 professores e professoras de dezenas das principais escolas paralisadas, parte da categoria saiu em passeata até a sede do sindicato patronal, no Barro Preto, para manifestar seu repúdio ao retrocesso pretendido pela contraproposta dos donos de escolas.

 

Deliberações:

– A partir de hoje, 19/04, a categoria se encontra em estado de greve.

– Assembleia com paralisação no dia 24/04, às 17 horas, no Espaço Democrático (hall) da ALMG.

– Manifestação em frente ao sindicato patronal (Sinep/MG), durante a reunião de negociação, no mesmo dia 24/04 às 15h – Rua Araguari, 644 – Barro Preto.

NOSSOS DIREITOS, NOSSA LUTA! NOSSA UNIDADE, NOSSA FORÇA!

NENHUM DIREITO A MENOS!

 

*Fique por dentro da indecorosa e desrespeitosa patronal neste link: contraproposta SINEP/MG – 2018

 

Leia, abaixo, carta de professor da Ordem Franciscana Secular (OFS), que esteve presente na assembleia, em apoio às manifestações dos professores do setor privado mineiro (autorizada divulgação)

 

Irmãos,
Paz e Bem!

Não sei bem se este é o fórum correto para dizer o que quero, mas como sei que muitos de vocês são formadores de opinião, professores e educadores, ou até mesmo gestores de colégios, resolvi usá-lo para propor uma reflexão.

Desde a subida ao poder do atual governo temos acompanhado uma acelerada perda de direitos dos trabalhadores e das minorias. Enquanto cristãos engajados, por vezes nos posicionamos contra essa escalada.

Assistimos pronunciamentos de padres e religiosos, posições ousadas da CNBB e da Arquidiocese de BH na denúncia contra estes abusos, cartas abertas de congregações religiosas como os Jesuítas e os Franciscanos, Salesianos, Agostinianos e diversas outras. Linda e ousada a Carta escrita pela Família Franciscana no Capítulo Nacional das Esteiras em Aparecida e a Carta de BH escrita ao final do curso de formação da OFS/JUFRA.

A reflexão que proponho, infelizmente não é confortável. Hoje saí de uma assembleia dos professores do ensino privado e constatei horrorizado que as escolas católicas são protagonistas nas negociações pela retirada de direitos dos professores, incluindo redução de férias, retirada de intervalo entre aulas, não pagamento de adicional por tempo de serviço e as bolsas de estudo dos filhos desses profissionais.

A presidente do SINEP, sindicato patronal, é diretora de escola católica e assedia moralmente os professores para que não exerçam seu direito constitucional à paralisação. O setor jurídico da PUC assessora o SINEP nesse atentado aos professores.

Cartas abertas e manifestos são lidos por algumas centenas de pessoas, mas milhões verão o que está sendo feito com os trabalhadores da educação.

É como se fizéssemos o caminho da Semana Santa e aplaudíssemos e louvássemos Jesus no Domingo de Ramos e pedíssemos sua morte na Sexta-feira Santa.

O pior é que, como Pilatos, algumas congregações criam mantenedoras para fazerem as maldades e depois lavarem as mãos.
Peço que se perguntem, enquanto pessoas consagradas à serviço do Reino: é isso que Jesus espera de nós?
Por favor, fomentem esse debate junto a seus pares e que o Senhor lhes dê a Paz!
Obrigado,

Prof. Licínio Andrade Gonçalves, OFS

 

Confira as imagens: 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Sinpro Minas

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Banda de professores School´s Out se apresenta no 1°Moby Dick Rock Fest

 

A banda School´s Out, formada por professores é uma das atrações que se apresentarão na reinauguração do PUB Moby Dick neste sábado, 21/04, na Av. Mutirão Esq. Com Av. T8, a partir das 16h. Além do grupo de docentes ainda haverá shows com mais duas bandas, Exposição de Motos, Flash Day Tattoo, Exposição de Vinil, Exposição de livros, da escritora Lorene Patigra e customização de camisetas do Prof. Guga Valente. Também haverá sorteio de uma tattoo no valor de R$ 1.000 reais.

Com repertório, de Rock dos anos 1950 até os anos 1990, juntamente com a narrativa de fatos históricos desse período, que se relacionam com as letras das músicas ou do contexto histórico em que foram gravadas em sua composição, a School´s Out conta com Prof. de Filosofia, André Adonis, (vocal e teclado), Prof. de Geografia, Robert Cabral, (guitarrista), Prof. de Química, Hugo Cesário, (baixo), Prof. de Música, Fred Mika, (bateria) e Sabbath ( narrativas). Será uma aula de Rockstoria para celebrar a importância do Rock como fenômeno social do Século XX. Os ingressos podem ser adquiridos na hora do evento ou antecipadamente.

 

Servico: 

Evento: 1°Moby Dick Rock Fest

Local: Moby Dick Pub, Av. Mutirão esquina com Av. T-8, na Galeria Casablanca.

Data: 21/04 (sábado)

Horário: À partir das 16hs

Ingressos: 1º lote, R$ 10 reais (ESGOTADO), 2º lote, R$ 15 reais, 3º lote R$ 20 reais.

 

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IGDD realiza CYBERBULLYING: DESAFIOS EDUCACIONAIS E JURÍDICOS

 

 

Com o tema: “Cyberbullying: Desafios Educacionais e Jurídicos”, o Instituto Goiano de Direito Digital – IGDD discute os desafios jurídicos e pedagógicos do Cyberbullying. O que as escolas, os operadores do direito e a família podem fazer para combatê-lo na era da informação?

O evento acontece nesta segunda-feira, 23/04, no Auditório Lozandes, na Avenida Olinda, nº960, Edifício Lozandes, Park Lozandes. A taxa de inscrição é R$30 reais e deve ser realizada no link: https://www.sympla.com.br/igdd

 

Debatedores

Renato André Leal da Cunha – bacharel em Ciência da Computação e Especialista em Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos. Professor em cursos de especialização e MBAs na Universidade Federal de Goiás e no IPOG. Perito judicial junto ao TJ-GO.

Rosileia Alves de Assis Castro – Psicóloga, com foco em Terapia Cognitiva Comportamental e atendimento em saúde da criança e adolescente e o mundo virtual.

Kariny Gomes Garcia Corrêa – Pedagoga, especializada em Psicopedagogia Clínica e Institucional, além de formação como Coach infantil pela CEO Kids.

Nycolle Soares – Advogada, com MBA em Direito Medico e Proteção Jurídica Aplicada a Saúde, Pós-Graduada em Direito Civil e Processo Civil, Analista de Finanças pela FGV.

Mediação
Denise Rasmussen – Jornalista, Especialista em Comunicação Estratégica, assessora de imprensa jurídica, diretora de Comunicação do IGDD.

 

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Conape 2018 divulga vídeo sobre a necessidade de defender a educação pública. Assista!

“O golpe de Estado de 2016 mostrou a que veio já em seu início. O ataque à educação pública se transformou num dos seus principais pilares”, diz Marilene Betros, secretária de Políticas Educacionais da CTB. Ela comenta o vídeo feito pela Conferência Nacional Popular de Educação (Conape) 2018, que ocorre entre os dias 24 e 26 de maio, em Belo Horizonte, Minas Gerais.

Como está no vídeo, Betros explica que o desgoverno de Michel Temer atacou os órgãos nacionais de defesa da educação. Ele tirou todos os representantes da sociedade civil e do movimento educacional do Conselho Nacional de Educação e fez o mesmo com o Fórum Nacional de Educação, “inviabilizando qualquer debate sobre projetos que valorizem a educação pública, sem o viés do mercado”, argumenta.

 

Confira o vídeo e entenda a luta pela educação

 

Para ela, as medidas do Ministério da Educação (MEC) “visam cercear as filhas e filhos da classe trabalhadora da possibilidade de adquirirem conhecimento crítico e com isso conquistarem a cidadania plena”.  Os profissionais “comprometidos com a educação pública, de qualidade, laica e inclusiva, se unem aos estudantes e à comunidade escolar para tornar a educação realmente uma área estratégica para o desenvolvimento nacional”. Esse é o objetivo da Conape 2018.

Além disso, explica Betros, o MEC inviabiliza o Plano Nacional de Educação aprovado em 2014 com 20 metas para avançar nessa área, entre elas a que destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública e a que valoriza os profissionais.

 

Portal CTB

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CTB defende unidade da esquerda para enfrentar onda reacionária que coloca o Brasil em risco

 

A defesa da Democracia, da Liberdade, dos direitos e a apresentação das candidaturas orgânicas e/ou comprometidas com o projeto de sociedade do sistema CONTAG abriram os debates do 1º Conselho Deliberativo da Contag de 2018, nesta quarta (18) em Brasília-DF. O evento tem a presença de mais de 100 dirigentes, das 27 Federações filiadas à Confederação e vai até amanhã (19).

“O cenário segue incerto em relação ao destino da Eleição de 2018, pois o capital investirá pesado para eleger novos deputados e senadores para tornar o Congresso ainda mais comprometido com as ‘reformas’ ultraliberais e com o desmonte do estado de bem estar social. Eles não abandonaram o intento de acabar com a Previdência Social dos trabalhadores(as) e, agora, também o SUS”, denunciou Railton Souza, representante da CTB no debate da atual conjuntura no Conselho.

Ao comentarem o atual momento que o Brasil atravessa, após o golpe que destituiu a presidenta Dilma, eleita democraticamente pelo voto popular, os processos e prisão, sem provas, no caso do ex-presidente Lula, o desmonte de políticas públicas e direitos da classe trabalhadora, os representantes das centrais, CUT e CTB, no evento, acreditam que a esquerda brasileira deve manter a resistência e a unidade em nome do povo brasileiro.

“O Movimento Sindical deve jogar pesado, apesar das dificuldades que o momento impõe, na eleição de deputados e senadores na perspectiva de mudar a correlação de forças no Congresso Nacional, e também manter o foco na candidatura de Lula, pois ela só se manterá com muita pressão popular, não só nas redes sociais, mas também nas ruas. Vamos reconstruir, de forma unitária, a defesa da classe trabalhadora e o desenvolvimento do Brasil. É imprescindível a unidade da Esquerda para enfrentar essa onda reacionária que coloca o País e a democracia em risco, afirmou Railton.

“Temos as tarefas de garantir a unidade da classe trabalhadora, pois temos as mesmas causas; portanto precisamos preservar a unidade da Esquerda, centrada num único Projeto Político e de Sociedade”, disse a vice-presidente da CUT, Carmen Foro.

Presente no evento, o dirigente da FETAG/RS, Sérgio Miranda, avalia que o Conselho da CONTAG acontece em um momento crucial, frente à atual conjuntura e as eleições deste ano.

“A presença de todas as 27 federações aqui dá uma dimensão da importância desse debate. A organização interna, questões legais, como a prestação de contas do ano de 2017, também estão sendo tratadas aqui – todas as federações precisam tomar conhecimento da movimentação financeira da entidade. Da mesma forma que estamos discutimos outros temas, como a Marcha das Margaridas, entre outras questões de ordem interna. A análise da conjuntura que foi feita hoje pela manhã, onde o professor Railton Nascimento representou muito bem a CTB, abordou os mais diferentes aspectos desse momento difícil que a sociedade brasileira, especialmente a classe trabalhadora, passa. É fundamental realizar esse debate conjuntural, evidentemente com um olhar atento às eleições deste ano, para tirar encaminhamentos e dar segmento a luta e assim, quem sabe, poder resgatar os direitos dos trabalhadores, que estão sendo perdidos”, avaliou Miranda.

 

Sérgio Miranda (FETAG/RS) ao lado do Sec. de Relações Intern. da Contag, Alberto Broch

Após as falas dos representantes das centrais, o presidente da CONTAG, Aristides Santos, compartilhou que, em defesa da Democracia e da Liberdade, a Confederação tem lançado notas oficiais e intensificado a participação nos Acampamentos “Lula Livre” de Curitiba e Brasília, entre outras ações em todo Brasil, em defesa do ex-presidente Lula e de sua liberdade para concorrer às Eleições 2018.

No entento, Aristides ressalta que “apesar da posição encaminhada pela diretoria da CONTAG, temos o entendimento de respeitar a diversidade de opiniões do conjunto do Movimento Sindical, pois as ideias nem sempre são iguais e  precisamos entender isso”.

 

CARTA REGIONAL NORDESTE- APOIO AO EX-PRESIDENTE LULA

Após a análise de conjuntura política, os 09 estados na região Nordeste apresentaram uma proposta de resolução de apoio ao ex-presidente Lula para ser submetida à aprovação do Conselho. Recomenda também propostas para plataforma das candidaturas orgânicas e/ou comprometidas com os trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares e manter o Sistema Confederativo Contag em permanente mobilização em defesa dos direitos e conquistas da classe trabalhadora e denúncia das ações do governo ilegítimo contra o povo brasileiro. A  proposta do Nordeste de apoio a Lula teve uma boa aceitação da maioria do Plenário, inclusive com manisfestações da maioria das Federações presentes.

 

CONGRESSO DO POVO

 

Também na manhã do primeiro dia do Conselho foi encaminhado pelos delegados e delegadas que Sindicatos, Federações e a CONTAG reforcem a mobilização e a participação em todas as etapas do Congresso do povo. Vale destacar que a CONTAG já enviou orientações às Federações e Sindicatos referentes ao Congresso do Povo e seguirá em mobilização por essa grande ação de luta e resistência.

 

PAUTA CONSELHO DELIBERATIVO Abril-2018

 

Os delegados e delegadas continuam a debater durante os dois dias do Conselho Deliberativo outros temas de interesse dos trabalhadores rurais agricultores e agricultoras familiares. Entre eles estão:

 

  • Processo de Construção da Marcha das Margaridas

 

  • Atualização do Programa Jovem Saber

 

Pauta da Agricultura Familiar e Reforma Agrária 2018/2019

 

 

  • Prestação de Contas e Relatório de Atividades de 2017

 

  • 5º ENAFOR

 

  • Sustentabilidade Político Financeira
  1. a) Seminários Estaduais
  2. b) INSS Digital
  3. c) Contribuição Sindical

 

  • Atualização do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS)

 

 

De Brasília, Ruth de Souza (com Assessoria de Comunicação da CONTAG)