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Sinpro Goiás promove Café com Debate sobre Reforma Trabalhista nesta sexta-feira

 

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, por meio da Secretaria de Formação promove o Café com Debate 2018, no dia 18 de maio, das 9 às 11h, no auditório do Sinpro Goiás.

Direcionado a contadores, advogados, diretores e profissionais de Recursos Humanos das escolas do setor privado do Estado de Goiás, o seminário será ministrado pelo consultor jurídico, José Geraldo Santana, que vai falar sobre a “Reforma Trabalhista”. O evento é gratuito e as inscrições poderão ser realizadas até dia 16/05.

 

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Nas duas rodadas de negociação do Ensino Superior mantenedoras acenam com retirada de conquistas históricas

Na quarta-feira 02/05 foi realizada a 2ª Rodada de Negociação para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT do Ensino Superior. Mis uma vez, como já era esperado, respaldados na famigerada reforma trabalhista do governo Temer, os patrões se mantiveram no propósito  de retirada de conquistas históricas da categoria, como Estabilidade Provisória, Bolsa de Estudos e outros direitos já consagrados na CCT.

Esse posicionamento é resultado das articulações a nível nacional das entidades de grau superior do setor patronal da educação em todo o Brasil. Em Minas Gerais os professores, em posição aguerrida, disseram “nenhum direito a menos” e decretaram Greve Geral. Essa é uma indicação para todos trabalhadores e trabalhadoras em educação de todos os Estados do Brasil. Só o enfrentamento poderá conter as investidas dos donos de faculdades.

Em São Paulo, docentes também estão em estado de greve, se opondo fortemente à transformação da convenção coletiva em uma cópia da reforma trabalhista e a destruição de conquistas e direitos dos trabalhadores. A Bahia é outro exemplo de que a categoria tem atendido as convocações de assembleias e mobilizações e estão prestes a paralisar suas atividades.

Em Brasília, pela demonstração dos empregadores já primeira reunião, se não houver uma resposta firme e corajosa da categoria, poderemos ter um retrocesso inimaginável nas nossas conquistas. A Diretoria e os membros da Comissão de Negociação, já deixaram claro aos patrões, que direitos conquistados, para a categoria são inegociáveis.

A próxima reunião está marcada para o dia 9 de maio de 2018, às 14,30h na sede do Sindepes. Após essa segunda rodada marcaremos assembleia para discutir a proposta oficial das Mantenedoras e os rumos da Campanha Salarial.

 

Fiquem atentos: Nossos Direitos, nossa luta!Nenhum direito a menos!

 Na luta podemos perder. Se não lutarmos, estaremos perdidos!

Do Sinproep-DF

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Professores ratificam manutenção da assistência do Sindicato nas rescisões

 

Na tarde de sábado (5), os professores do ensino privado aprovaram em assembleia geral, a manutenção da assistência do Sindicato nas rescisões contratuais e um Manifesto ao ensino Privado Gaúcho. No documento aprovado, a categoria expressa “aos dirigentes das escolas, instituições de ensino superior e à sociedade gaúcha a estranheza e contrariedade pela insistência dos negociadores patronais em revogar a assistência do sindicato aos professores, por ocasião das rescisões contratuais”.

A Assembleia foi realizada com expressivo número de docentes na sede estadual do Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS). Na ocasião, os docentes avaliaram as tratativas com o sindicato patronal (Sinepe/RS) com vistas às Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) da educação básica e da educação superior e definição da política para a continuidade da negociação coletiva.

“A assistência aos professores é uma questão crucial tendo em vista o número crescente de rescisões nos últimos anos e os frequentes problemas e prejuízos aos docentes identificados pelo Sinpro/RS no cálculo dos direitos rescisórios”, destaca o professor Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS.

 

 

Leia a seguir a íntegra do manifesto:

Manifesto ao Ensino Privado Gaúcho – Assistência como garantia de direitos do professor

‘A Assembleia Geral dos professores convocada pelo Sinpro/RS, com base nos relatos sobre o extenso processo de negociação que há dois meses mantém em suspenso as expectativas dos docentes, definiu manifestar aos dirigentes das escolas, instituições de ensino superior e à sociedade gaúcha a estranheza e contrariedade pela insistência dos negociadores patronais em revogar a assistência do sindicato aos professores, por ocasião das rescisões contratuais.

Para o Sinpro/RS, defender os interesses e os direitos dos professores é a razão de sua existência e a circunstância de encerramento do contrato de trabalho é inquestionavelmente o momento em que estes mais precisam do seu sindicato.

Este momento difícil tem sido cada vez mais frequente para um número cada vez maior de professores. Nos últimos três anos, 20% da categoria tem sido desligada no ensino privado gaúcho a cada ano.

É nesta realidade que os negociadores do Sinepe/RS se empenham em fragilizar ainda mais a condição profissional e pessoal dos dispensados da escola.

O que querem com isto os gestores do ensino privado? Que mensagem querem passar para os professores e para a sociedade com esta pretensão?

Os professores e sua representação sindical reiteram que a manutenção da assistência do sindicato a todos os professores rescindidos, independentemente do seu tempo de contrato, é condição para a renovação das Convenções Coletivas de Trabalho.

A assistência do sindicato com a regulamentação de procedimentos é a garantia de que os direitos rescisórios dos professores sejam mantidos e preservada a dignidade profissional e pessoal dos dispensados, sem a necessidade de recursos ao Judiciário Trabalhista.

Por derradeiro, os professores ratificam o compromisso e a identidade com a representação e a negociação coletiva para a definição das condições de trabalho e de relacionamento com as instituições de ensino, honrando uma tradição de muitas décadas de acordos e convenções coletivas que sempre contribuíram para o diferencial do ensino privado gaúcho.

Porto Alegre, maio de 2018.

Professores do Ensino Privado

Por César Fraga e Valéria Ochôa, da Assessoria de Comunicação do Sinpro/RS

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Cinco aspectos políticos e econômicos que ameaçam os professores

 

Os cinco primeiros meses do ano vêm sendo marcados por intensa mobilização da categoria docente. Na semana passada, os professores da Educação Infantil do município de Belo Horizonte iniciaram uma paralisação que conta com adesão total de 73 unidades e parcial de outras 91 unidades, de um total de 174, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte SindRede-BH.

A reivindicação dos professores é pela equiparação da carreira e isonomia salarial com os docentes do Ensino Fundamental, dado que a legislação nacional prevê mesma qualificação para professores dos dois níveis de ensino. Segundo Wanderson Rocha, diretor do SindRede-BH, a promessa de equiparação foi feita durante a campanha do prefeito Alexandre Kalil (PHS).

“Atualmente um professor da rede infantil recebe R$ 1,4 mil, enquanto o do ensino fundamental R$ 2,2 mil. Queremos que ele cumpra o compromisso assumido conosco”, destacou o diretor.

Durante protesto realizado no último dia 23, em frente à Prefeitura, os professores foram reprimidos pela Polícia Militar que utilizou bombas, gás de pimenta e jatos d’água contra os manifestantes. A ação gerou notas de repúdio de movimentos e organizações sociais e será investigada a pedido do governador Fernando Pimentel (PT) para averiguar possíveis excessos.

Os professores da rede privada de Minas Gerais também decidiram pela greve no último dia 25. Segundo informações do Sindicato dos Professores do Estado (Sinpro-MG), a categoria se mobiliza contra mudanças na convenção coletiva de trabalho, propostas pelo sindicato das escolas, que retiram direitos como concessão de bolsas de estudo e período de férias e acaba com o intervalo entre as aulas.

Movimentos grevistas também já foram realizados no Estado de Rondônia, onde docentes da rede estadual ficaram paralisados por 45 dias e em São Paulo onde os profissionais da rede municipal paralisaram suas atividades por 20 dias diante à tentativa da Prefeitura de aprovar mudanças previdenciárias para a categoria.

Para especialistas, o atual cenário político e econômico corrobora com a necessidade de “resistência” por parte dos professores. Em entrevista à Carta Capital, Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Salomão Ximenes, professor da Universidade Federal do ABC e Nelson Pretto, professor da Universidade Federal da Bahia comentam pontos sensíveis à carreira e que podem deflagar mais precarização e perda de direitos.

1. Valorização docente

Para Daniel Cara, o tema é de extrema importância, sobretudo, porque historicamente o País deposita sobre a questão docente ou a lógica de tratar o professor como herói ou como culpado dos problemas educacionais. “Ele nunca é tratado como profissional”, coloca. Cara reforça a necessidade dos profissionais serem reconhecidos como trabalhadores da educação e contemplados com todas as frentes de valorização da carreira, das quais fazem parte as questões salariais, as condições de trabalho, as políticas de carreira e as formações inicial e continuada.

Salomão Ximenes corrobora com o pensamento e coloca a necessidade de se afastar do mito tecnocrático que ronda a área “de que é possível fazer boa educação em qualquer condição”. “Ainda que se tenham professores que conseguem fazer trabalhos exemplares nas piores condições, isso não é uma verdade enquanto política educacional”, reflete.

Isso é fundamental, na análise de Ximenes, essencialmente em um contexto de degradação econômica e social que leva a uma piora dos indicadores econômicos e da condição de vida da população “e que tem efeito direto na condição do exercício do direito à educação e também do magistério”.

“As dificuldades econômicas e sociais aparecem brutalmente dentro das escolas, seja na condição de acompanhamento dos alunos, alimentação, transporte e até mesmo situações de conflito. Com isso, os professores passam a ter que lidar com outros problemas graves em uma situação que já não é, nem de perto, ideal”, avalia.

2. Teto de gastos

A política que limita os gastos públicos por 20 anos, imposta pela Proposta de Emenda Constitucional 95, é um limite para a possibilidade concreta de valorização docente, na opinião de Cara. “Para isso acontecer, vai ser preciso que o governo federal participe do financiamento da educação básica. Hoje, isso não acontece”, coloca.

Ele fala sobre a necessidade do custeio das matrículas pela União, em parceria com Estados e municípios. “Não adianta só criar escolas, é preciso garantir esse custo e como isso não vem acontecendo, governadores e prefeitos vêm retirando direitos da categoria”, coloca, exemplificando a tentativa da Prefeitura de São Paulo, sob a gestão de João Doria, de aprovar o Sampaprev, um novo modelo previdenciário que poderia elevar a contribuição dos servidores para até 19%.

O contexto da EC/95 e o “momento de austeridade” também projetam em Salomão Ximenes “incertezas” quanto à continuidade das políticas de valorização docente. “Vemos a reprodução das políticas do teto de gastos em vários Estados, o que acaba por congelar qualquer possibilidade de reforma das carreiras que signifique um aprimoramento delas”, avalia. “Sem revogar a Emenda, pelo menos na educação, é muito difícil pensar na continuidade de políticas de valorização”, afirma.

3. Reforma Trabalhista

O impacto da Reforma Trabalhista na carreira do magistério é preocupante para Salomão Ximenes. “Aqui falo principalmente dos professores da educação privada que, em geral, têm condições muito mais precárias do que os da educação pública e podem sofrer o agravamento dessa situação com a possibilidade do trabalho intermitente”, considera.

Ximenes afirma que, em outros países, já há a contratação de professores pelo período de nove meses, correspondente à temporada de atendimento dos estudantes, o que gera a perda de estabilidade da categoria, “ainda que ela já fosse limitada na CLT”, pontua. No sistema público, em que o regime é estatutário, o especialista entende que o impacto ainda está para ser desenhado. “Mas como em algumas redes se vê a prática de professores concursados convivendo com os contratados, não descarto a possibilidade de precarização desse último”.

No contexto da Reforma Trabalhista, Nelson Pretto entende como risco à classe docente o “ataque violento” que a lei pratica contra os sindicatos da categoria. O educador recorre aos dados do Sindicato para sinalizar queda nas homologações de rescisão de trabalho pós a vigência da Lei: “em janeiro de 2017 havia 1200 homologações marcadas e em janeiro de 2018 apenas 10”.

“Isso permite aos reformadores empresariais da educação, que tomaram de assalto as nossas políticas públicas ao assumirem o MEC, atuar de forma direta e indireta no sistema privado, que é o negócio deles, mas também no público”, avalia.

4. Reforma do Ensino Médio

Daniel Cara atrela a Reforma do Ensino Médio a uma estratégia de desconstruir a carreira docente. Em sua opinião, a frente mais radical é a dos itinerários formativos, que serão ofertados pelas escolas e redes de ensino. “Se o secretário de educação decidir não ofertar mais Ciências Humanas, por exemplo, e ficar só com Português, Matemática e o itinerário de educação profissional, ele só precisará contratar em grande volume professores dessas áreas”, pondera. Outro ponto grave, a seu ver, é a ideia do Ministério da Educação de incluir a modalidade de ensino a distância na etapa, “que vai levar à substituição dos professores por tutores, em uma condição ainda mais precarizada”, coloca.

No contexto da Reforma do Ensino Médio, chama atenção de Salomão Ximenes a política de fomento de escolas em tempo integral que, em sua visão, pode gerar desigualdades nas redes de ensino e precarização dos professores. “Uma pequena parcela dos educadores que atuarão nessas unidades terão uma condição de trabalho melhor, o que implica em afirmar que os demais 80 a 90% dos profissionais da rede continuarão em situações de trabalho ruins”, considera.

Ximenes coloca que estudos mostram que, quando se criam escolas de tempo integral, a tendência é que se leve para essas unidades estudantes de melhor nível socioeconômico, reservando às escolas regulares os alunos que têm mais problemas econômicos e sociais, “o que acaba por aumentar o trabalho do professor da escola comum”.

5. Privatização

A recente aquisição da Somos Educação, antiga Abril Educação, pela Kroton Educacional, líder no setor de educação privada no Brasil, também não passou despercebida pelos especialistas. Para Nelson Pretto, a atuação de escolas privadas no Ensino Médio ainda é pequena, “não chega a 20%, o que mostra que é um mercado fascinante para os empresários da educação, que não só têm a possibilidade de atuar dentro da educação básica com a manutenção de escolas, como conseguem produzir materiais, livros, sites e plataformas e, com isso, atuarem de forma em todas as redes, inclusive as públicas, assediando prefeitos e secretários da educação para venda desses pacotes educacionais”.

Salomão Ximenes observa que a aproximação da educação pública com o setor privado é considerada pela Reforma do Ensino Médio. “O receio é que se tenha uma oligopolização de uma oferta privada de baixa qualidade, incentivada pelo Estado, via instrumentos como vouchers, o que acaba por piorar as condições da carreira docente, exatamente como aconteceu nas instituições privadas da educação superior”, finaliza.

 

Por Ana Luiza Basílio, na Carta Capital

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MPT aponta que mudanças no custeio sindical são inconstitucionais

O Ministério Público do Trabalho lançou nota técnica apontando que são inconstitucionais as mudanças impostas ao sistema de custeio das entidades sindicais pela Lei nº 13.467/17, a famigerada reforma trabalhista do governo Temer.

 

 

Segundo o documento, divulgado na segunda-feira (30), o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical depende de lei complementar, em razão de sua natureza tributária. A alteração, que ameaça a sustentação de atividades essenciais dos Sindicatos, foi promovida por lei ordinária aprovada pelo Congresso Nacional.

“Estabelece a Constituição Federal que a instituição, modificação e extinção de um tributo, inclusive na modalidade ‘contribuição parafiscal’, deve ocorrer por meio de lei complementar. Portanto, a Lei 13.467/17 (reforma trabalhista), sob esta perspectiva, padece de vício formal de constitucionalidade, visto que não possui o condão de alterar matéria reservada à lei complementar”, afirma a nota técnica.

Além disso, o MPT também entende que a autorização para o desconto em folha da contribuição sindical deve ser definida em assembleia geral da categoria. A conclusão corrobora com pareceres de outras instituições relacionadas ao mundo do trabalho, entre elas a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).

A nota técnica foi elaborada pela Coordenadoria Nacional de Defesa da Liberdade Sindical (Conalis), órgão criado pelo MPT em maio de 2009 com o objetivo garantir a liberdade sindical e a busca da pacificação dos conflitos coletivos trabalhistas.

O coordenador nacional da Conalis, João Hilário Valentim, destaca que a nota técnica retrata a decisão da maioria do colegiado da coordenadoria que, em reunião nacional se debruçou sobre o tema, o debateu e aprovou.

“É fruto de trabalho coletivo. A nota trata somente da contribuição sindical e se limita a analisar os aspectos jurídicos da modificação legislativa, ou seja, é uma análise essencialmente técnica”, acrescenta o procurador.

A Conalis reitera que a contribuição sindical abrange trabalhadores e empregadores de determinada categoria e, portanto, deve ser considerada contribuição compulsória.

Com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que reconhece o caráter tributário da contribuição, o MPT afirma que as mudanças violam o princípio da unicidade sindical e enfraquecem financeiramente as entidades sindicais.

 

Confira Nota Técnica do MPT (CONALIS): 

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Portal Vermelho

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Sinpro Minas: Professores vencem queda de braços e põem fim à greve

 

Após dez dias de greve, as professoras e professores do setor privado de ensino decidiram voltar ao trabalho a partir deste sábado (5/5), durante assembleia realizada nesta sexta-feira (4/5) no Espaço Democrático da Assembleia Legislativa.

A categoria entendeu que conseguiu vencer a queda de braços com os donos de escolas que queriam impor uma série de retrocessos à convenção coletiva no embalo da reforma trabalhista.

O reajuste salarial será pelo INPC, 1,56%, mas os professores conseguiram fixar a homologação de rescisão dentro da Convenção Coletiva de Trabalho (fato inédito, que compunha a já desfigurada CLT) para após o segundo ano de contrato.

Além disso, ficaram garantidas conquistas históricas que os patrões queriam eliminar ou mudar e ainda conquistamos o pagamento dos dias parados e a garantia de não punição dos grevistas, também prevista de forma inédita como cláusula em uma CCT.

 

 

Após as mudanças feitas nesta sexta-feira pelo sindicato patronal, depois da assembleia de seus associados, os professores consideraram o movimento vitorioso, por conseguirem manter seus direitos históricos e alguns avanços.

Segundo Valéria Morato, presidenta do sindicato: “A nossa greve foi vitoriosa. Foi mantida uma convenção coletiva histórica conquistada com muita luta pelos professores. Os professores atenderam ao chamado do sindicato e fizeram um movimento de resistência impondo uma derrota histórica à tentativa de implementação da reforma trabalhista por parte do patronal. Essa greve vira referência para todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. A nossa unidade nos fará vencedores!”

Para Gilson Reis, coordenador geral da CONTEE, “A greve dos Professores de Minas encerra com vitória da categoria e derrota dos donos de escola. Manutenção de todos os direitos conquistados. Homologação no Sindicato, que não era prevista em Convenção, reajuste salarial pelo INPC, nenhuma retaliação e punição aos grevistas e uma ampla unidade dos trabalhadores que entraram unidos na greve e saíram unidos e fortalecidos”.

Essa foi considerada uma das maiores greves do setor privado de educação desde a década de 1990 e teve uma característica muito positiva de englobar estudantes e pais/mães no apoio da categoria de professores.

Nenhum direito a menos! Nossos direitos, nossa luta!

 

Do Sinpro Minas

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“A resistência tem que ser de todos”, diz presidenta do Sinpro-MG, sobre greve dos docentes na capital

 

Efeitos da reforma trabalhista aprovada no ano passado chegaram nas salas de aula. Em diversos estados e municípios brasileiros docentes entraram em greve para tentar garantir que os direitos previstos na convenção coletiva de trabalho sejam respeitados pelos patrões.

Em Belo Horizonte e região metropolitana, professoras e professores da rede privada de ensino entraram em greve no dia 25 de abril em protesto contra alterações feitas na convenção, retirando direitos como a concessão de bolsas de estudo para filhos de professores, o período de férias e o intervalo entre as aulas.

Depois de muita negociação, com a mediação realizada no Tribunal Regional do Trabalho, e com crescente adesão da categoria, as escolas concordaram em voltar atrás nestes pontos e incluir outras duas reivindicações dos docentes: a não punição dos professores grevistas e a homologação obrigatória de rescisão no sindicato.

O resultado já é uma vitória dos professores e professoras. “Este movimento trouxe de volta o sentimento de pertencimento da categoria”, diz Valéria Morato, presidenta do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), e dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Para a dirigente, o sindicato tem papel preponderante nisso: “Ele conseguiu dialogar com os docentes sobre as perdas e teve o respeito, a confiança e o respaldo da categoria em todo este processo”, diz Valéria Morato,

Há ainda um ponto de divergência que diz respeito ao tempo de vigência da convenção coletiva: os professores reivindicam dois anos de validade para o contrato e o sindicato patronal quer apenas um ano.

Ampla adesão

Nas últimas assembleias nos dias 2 e 3 de maio, o movimento reuniu mais de duas mil pessoas que votaram pela continuidade da greve, diante da primeira negativa da escola em aceitar a contraproposta dos professores.

“A categoria se conscientizou da importância do acordo coletivo, o que é um grande avanço para o movimento. Tivemos muito apoio dos pais e dos estudantes”, diz a dirigente, ressaltando que a resistência às arbitrariedades da reforma trabalhista e às perdas de direitos tem de ser de todos e todas.

Segundo o Sinpro Minas, mais de 60 escolas, além da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), aderiram à paralisação.

Nesta sexta (4), às 16h, os professores e professoras da rede privada de ensino de Belo Horizonte fazem nova assembleia.

Portal CTB

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Contee repudia a repressão a professores e sindicalistas em Guarulhos

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino – Contee repudia veementemente a agressão a profissionais da educação e sindicalistas por integrantes dos apoiadores da Leis da Mordaça e da Guarda Civil Municipal, em Guarulhos (SP), neste dia 3. Após a apreciação do projeto de lei de mordaça de autoria do vereador Laércio Sandes (DEM), grupos favoráveis ao projeto atacaram os profissionais e dirigentes do Sindicato dos Professores de Guarulhos.

A Guarda Civil Municipal usou bombas de efeito moral e balas de borracha. Três sindicalistas e um estudante da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foram feridos, assim como um homem de 68 anos, atingido por um estilhaço de bomba. Um grupo de parlamentares foi se encontrar com o secretário da Segurança Pública, Gilvan Passos, para reclamar da ação da GM.

No mesmo dia em que o projeto antidemocrático foi votado em Guarulhos, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) manifestação denunciando a inconstitucionalidade da Lei 7.800/2016, apelidada ironicamente de “Escola Livre”, aprovada por deputados estaduais de Alagoas. A AGU entende que a legislação estadual fere a Constituição Federal ao tratar de tema que é de competência da União. A resposta da AGU se dá na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Contee contra a lei alagoana em maio de 2016. O ministro Roberto Barroso, do STF, no ano passado, já tinha deferido liminar suspendendo a norma e a aplicação do programa Escola Sem Partido em Alagoas.

A ação violenta da Guarda Municipal, ao invés de garantir a livre manifestação contrária ao projeto de lei, somou-se à ação de grupos que querem cercear a democracia e o exercício dos profissionais de educação, dentro e fora das salas de aula.

 

Brasília, 3 de maio de 2018

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee

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CTB- Goiás organiza 1° de Maio em Goiânia

 

A direção plena da CTB- Goiás se reuniu neste sábado (28), em Goiânia. O encontro, que  teve a presença do Secretário de Relações Internacionais da CTB nacional, Nivaldo Santana, debateu a conjuntura política e sindical no Brasil, o planejamento estratégico da entidade e as atividades para o 1° de Maio na capital.

O presidente da CTB Goiás, Railton Nascimento, destacou a importância da base na construção de “um 1° de Maio com unidade e resistência contra o retrocesso político e social promovido pelo  governo Temer”.

Nivaldo Santana falou sobre a conjuntura política nacional e internacional, bem como as perspectivas futuras do movimento sindical e da CTB.

 

“O debate foi intenso, produtivo e domonstrou a força e a luta de uma central forte, unida e capaz de mostrar os caminhos para o enfrentamento da luta em defesa do país e da classe trabalhadora trabalhador”, disse o dirigente.

 

Ruth de Souza – Portal CTB