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O tempo parou em novela da Rede Globo

 

Cada dia que passa fica mais evidente o posicionamento político da Rede Globo. Em toda a sua programação, ataca os interesses da classe trabalhadora e defende os valores da burguesia. A emissora da família Marinho confirma uma frase de Karl Marx, em seu livro Liberdade de imprensa: “Ninguém é contra a liberdade, no máximo se é contra a liberdade dos outros”.

O capítulo 29, da novela O Tempo não para (dirigida por dirigida por Adriana Melo, Leonardo Nogueira e Marcelo travesso, com roteiro de Bibi de Pieve, Mário Teixeira e Tarcísio Lara Puiati), é um bom exemplo disso.

Em uma cena a emissora ataca “de maneira vil o serviço público e o trabalho das educadoras e educadores nas escolas públicas, totalmente fora da realidade, com o objetivo de privilegiar os barões da educação, defendendo a privatização”, diz Marilene Betros, secretária de Políticas Educacionais da CTB.

Na cena, duas personagens visitam uma escola pública da rede municipal no bairro da Freguesia do Ó, na capital paulista. Aparece a diretora para atendê-las. Elas já perguntam porque não tem aula e a resposta é que as educadoras e educadores estão em greve.

A diretora pergunta o que querem. Uma diz que é professora e está desempregada. A diretora então responde que para trabalhar ali somente através de concurso. A outra quer vaga para as suas irmãzinhas. A diretora é categórica: “Não tem vaga”.

As duas visitantes reclamam da precariedade da escola. Onde falta tudo, inclusive livros. Depois continuam o diálogo numa lanchonete criticando a necessidade de concursos para a entrada no serviço público.

“A cena é exemplar do pensamento neoliberal sobre o Estado mínimo. Mostram o serviço público como ineficiente e, principalmente a educação como precária e com profissionais descomprometidos”, assinala Marilene.

Não é novidade, a Rede Globo de televisão usar as telenovelas para enviar mensagens subliminares, sempre propagando os valores contrários à classe trabalhadora, a liberdade e mais ainda à igualdade de direitos. Nesse sentido, a teledramaturgia da emissora de maior audiência do país atinge as massas com o ideário burguês.

Para a sindicalista baiana, “é um verdadeiro crime, mostrar em cena de novela, algo tão contrário aos interesses da maioria da população, atacando o ensino público, em vez de mostrar a realidade desse governo golpista que acaba com o Plano Nacional de Educação, corta o orçamento do Ministério da Educação e tira verbas do petróleo destinadas à educação”.

Como parte da novela se passa no século 19 e outra na atualidade, a Globo deixa claro a sua disposição ao retrocesso, mostrando a antiguidade como um tempo melhor e que “os bons tempos” – para eles – deveriam voltar.

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

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A escola não pode ser uma empresa porque a lógica da educação não é a do mercado

 

O professor universitário Nuccio Ordine contesta as “universidades-empresa” e defende mais investimento na educação, nomeadamente nos estudos clássicos.

Nuccio Ordine** acabou há pouco um périplo pela América Latina, depois Lisboa, onde realizou a conferência “A utilidade dos saberes inúteis”, na Torre do Tombo, a convite da Fundação Francisco Manuel dos Santos. A conferência está baseada no livro que publicou em 2013.

O livro “A Utilidade do Inútil”, publicado pela Kalandraka, foi traduzido para 20 línguas, está em 30 países e já vendeu mais de 200 mil exemplares. Neste, o professor italiano da Universidade de Calabria, filósofo e especialista na obra de Giordano Bruno, critica a lógica do lucro que chegou ao mundo do ensino e da investigação e propõe uma reflexão sobre quais são os verdadeiros saberes que podem ajudar a sair da crise.

Abaixo a entrevista concedida à Bárbara Wong, do jornal ‘Público’*

Finalizando Nuccio Ordine cita Victor Hugo e a necessidade de se investir na educação: “Seria necessário multiplicar as escolas, as disciplinas, as bibliotecas, os museus, os teatros, as livrarias.”

Actualmente temos gente muito competente à frente de empresas ou de governos, altamente especializada, mas que não sabe identificar uma peça de Bach ou nunca leram Thoman Mann. A escola falhou?

Esse é o grande problema da contemporaneidade: temos gente super especializada e que perdeu o sentido geral e global do saber. Hoje as escolas e as universidades preparam os alunos para seguirem uma especialização e isso é muito perigoso. Estas devem proporcionar uma cultura geral. Einstein já dizia que a especialização mata a curiosidade e esta está na base do avanço da ciência e da tecnologia. Por exemplo, a actual directora do CERN [o laboratório europeu de física de partículas] é uma italiana [Fabiola Gianotti] que fez estudos clássicos no liceu, aprendeu piano durante dez anos, mas é uma grande física. Os maiores arquitectos italianos, como Renzo Piano, fizeram estudos clássicos. Portanto é preciso ter uma cultura geral de base.

O que é preciso mudar no ensino?

O meu livro é um grito de alarme. Quando pergunto aos meus alunos por que estão na universidade, respondem-me que é para obter um diploma. Um diploma não serve para nada! Há uma visão utilitarista da educação que mata a ideia de escola. Vamos à escola para sermos pessoas cultas! Para sermos pessoas melhores, para sermos éticos, não importa o curso.

Na apresentação do meu livro, viajei de Norte a Sul de Itália e os estudantes diziam-me: “Professor, adoro os gregos e os latinos, mas os meus pais perguntam-me ‘o que vais fazer com literatura? Porque não te inscreves num curso onde possas vir a ganhar dinheiro?’ Isto é a corrupção da ideia do que deve ser a universidade! É corromper os estudantes. Temos médicos que o são porque ganham muito dinheiro e não por razões humanitárias e não pelo que prometem no juramento de Hipócrates. Esta corrupção – a ideia de ganhar muito dinheiro – atravessa a sociedade inteira, chega à política, à economia. Por isso temos corrupção no mundo inteiro.

Costumo ler uma história belíssima de Kavafis [poeta grego, 1863-1933] sobre Ítaca, a história de Ulisses, que diz que a experiência da viagem é que fará de ti um homem rico, fará de ti um homem melhor. Se não fizeres essa experiência, de nada te servirá chegar a Ítaca.

Isso significa?

Significa que devemos estudar por amor ao conhecimento, por amor à aprendizagem, para que sejamos homens e mulheres livres. Os alunos têm de compreender que não há saber sem conhecimento e que só se é livre se formos sábios. E isso não têm nada a ver com o mercado e com aquilo que este pede.

No seu livro critica as universidades-empresa.

Contesto a ideia de que as universidades sejam empresas. A nossa missão não deve ser vender diplomas que os estudantes compram. Isso é uma enorme corrupção. A escola não pode ser uma empresa porque a lógica da educação não é a do mercado. O princípio da educação é aprender a ser melhor, para si mesmo e não para o mercado. O que vemos na City em Londres [no centro financeiro britânico] são pessoas com elasticidade mental, pessoas que vêm dos estudos clássicos ou da filosofia porque compreendem melhor o mundo do que os especialistas em economia ou programação.

As consequências da Declaração de Bolonha, que veio alterar a forma como o ensino superior está organizado, são negativas?

Bolonha foi muito dura para o futuro do ensino. Há coisas graves, a começar no léxico, as palavras não são neutras, têm significado, e quando as primeiras palavras que os alunos aprendem, quando chegam ao ensino superior, é “créditos” e “débitos”, impomos uma lógica da economia no ensino. As universidades recebem financiamento consoante os seus resultados, quanto mais alunos com sucesso, mais financiamento recebem, e assim baixa-se o nível para todos passarem. Ninguém vai avaliar a qualidade, só a quantidade. Deixa-se de financiar as pesquisas de base, mas se não fossem essas não seria possível fazer ciência. As grandes revoluções são fruto de pesquisas de base. Por isso, é preciso redireccionar as coisas porque o inútil de hoje pode ser o útil de amanhã.

Que modelo de escola é que defende?

Costumo contar aos meus alunos que Albert Camus, quando ganhou o Nobel da Literatura, fez duas coisas: escreveu uma carta à sua mãe e uma ao seu professor da escola média [3.º ciclo do básico], Louis Germain. Foi ele que o incentivou a continuar a estudar, porque Camus era bom aluno, embora pobre. Camus agradeceu ao seu professor tudo o que fez por ele. É essa a escola que quero! Uma escola em que o professor e o aluno estejam no centro e os professores não estejam soterrados em burocracias. Os professores perderam a paciência para ensinar e a paciência tem de estar no centro da pedagogia.

E os pais? O que podem fazer para criar seres humanos mais completos: dar um computador ou um smartphone ou levar os filhos ao teatro ou a um concerto?

Comprar o computador e levá-los ao teatro, a ler poesia, a ouvir um concerto porque tudo isso pode mudar a vida de uma pessoa. A música pode fazer milagres, como pode a ciência. O poder libertado do utilitarismo pode tornar a humanidade mais humana.

*Nuccio Ordine é professor, filósofo e crítico literário italiano, um dos mais importantes estudiosos da Renascença na atualidade, especialmente sobre o filósofo Giordano Bruno.

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COPA SINPRO GOIÁS 2018

 

COPA SINPRO-GOIÁS 2018

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – Sinpro Goiás, por meio da Secretaria de Esportes, Cultura e Lazer informa que as inscrições para a Copa Sinpro Goiás- Taça GERALDO PESSOA, estão abertas.

Nesta edição, será homenageado o Ex-Presidente do sindicato GERALDO PESSOA.

O formulário de inscrição está disponível no site para impressão e deverá ser entregue no Congresso Técnico.

Neste campeonato no futebol soçaite cada equipe terá 15 (quinze) professores sindicalizados ao Sinpro Goiás, podendo ser time da instituições de ensino ou time montado só com professores. Será facultativo o convite a jogador na função/posição de goleiro fora da rede particular de ensino.

Para inscrever, preencha os dados em nosso formulário e entregue na sede do sindicato.

 

Abaixo os formulários de inscrição e regulamento:

Regulamento Copa Sinpro-Goiás 2018

Formulário de Inscrição Copa Sinpro 2018

 

 

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO – XI CONGRESSO ESTADUAL DO SINPRO GOIÁS

O Presidente do SINDICATO DOS PROFESSORES NO ESTADO DE GOIÁS – SINPRO GOIÁS, convoca os professores da rede particular de ensino, de nível básico, em todas as suas etapas e modalidades, de nível superior, do Senac, Senai e Sesi, dos cursos livres e preparatórios e de fundações do Estado de Goiás, que sejam a ele associados e estejam quites com suas obrigações estatutárias, nos termos dos Artigos 24 e 25 do  Estatuto Social,  para participarem do XI Congresso, a realizar-se no dia 19 de outubro de 2018, na sede administrativa da Entidade, situada na Av. Independência, Qd. 943, Lt. 33, N. 942, Setor Leste Vila Nova, Goiânia, Goiás, para discutir e deliberar sobre os seguintes pontos de pauta: 1- Conjuntura Política e Educacional, 2 –  balanço da gestão e plano de lutas.

 

Goiânia-GO, 7  de setembro de 2018.

Professor RAILTON NASCIMENTO SOUZA

Presidente do Sinpro Goiás

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ficam convocados os professores da rede particular de ensino, de nível básico, em todas as suas etapas e modalidades, de nível superior, do Senac, Senai e Sesi, dos cursos livres e preparatórios e de fundações do Estado de Goiás, que sejam a ele associados e estejam quites com suas obrigações estatutárias,  nos termos dos Artigos 14 e 22 do  Estatuto Social,  para participarem da assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 19 de setembro de 2018, em primeira convocação, às 15 (quinze) horas, e, em segunda convocação, às 16 (dezesseis) horas, na sede administrativa da Entidade, situada na Av. Independência, quadra 943, lote 33, N. 942,  Setor Leste Vila Nova, Goiânia-Go, para deliberarem  sobre a seguinte ordem do dia:

1-Aprovar o regimento interno do XI Congresso, convocado para o dia 19 de outubro de 2018.

 

                        Goiânia, 4 de setembro de 2018

                        Professor Railton Nascimento Souza

                        Presidente do SINPRO GOIÁS

 

 

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1° Feira Cultural do Sinpro

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás em parceria com a Livraria Armazém do Livro, Livraria Opção Cultural, Livraria Páginas Antigas, Hocus Pocus, Avalon Revistaria,  e demais parceiros tem a honra de convidar toda a comunidade para a 1° Feira Cultural do Sinpro.

Será realizado no dia 15 de setembro a partir das 09 horas na sede do Sindicato (Av. Independência, Vila Nova, ao lado do SENAC, próximo a praça da Bíblia).

A Feira Cultural terá exposição de livros, revistas, gibis, CDs, Lps, filmes, artigos usados para compra, venda e troca. A comunidade também está aberta para levar materiais para exposição. Também acontecerá um divertido campeonato de futebol de botão e contará com um artesão fabricante de instrumentos musicais.

Além de contar com toda a exposição e criatividade teremos show com a banda Aborto de Nazareth e DJ. L. Thomaz Musik.

Não fique fora dessa! Participe você também da 1° Feira Cultural do Sinpro!

 

 

 

 

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CONVÊNIOS MÉDICOS SINPRO GOIÁS

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Terceirização: patrões não podem demitir e recontratar como PJ

Depois que o Supremo liberou a terceirização irrestrita, tem empresas querendo saber se já podem demitir todo mundo e recontratar como Pessoa Jurídica (PJ). Não podem. Isso é ilegal, alerta presidente da CUT

decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de julgar, na quinta-feira (30), lícita e constitucional a terceirização irrestrita em todas as atividades das empresas e não apenas nas atividades meio, como era antes, pode colocar os trabalhadores e trabalhadoras em situações ainda mais precárias, sendo obrigados a abrir empresas para receber salários.

Segundo matéria publicada na Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (5), os empresários estariam cheios de dúvidas e a principal, e mais perigosa delas, seria: com a decisão do STF eles podem demitir todo mundo e contratá-los novamente como pessoas jurídicas, os famosos PJs, pessoas que são obrigadas a abrir empresas apenas para receber salários, sem direito a férias, 13º, FGTS, nem outros benefícios?

“É tudo o que os patrões sempre quiseram. Demitir todo mundo e transformar trabalhador em empresário prestador de serviços. Por isso, financiaram o golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas.

“Infelizmente, quando a gente denunciava que um dos objetivos principais do golpe era tirar direitos sociais e trabalhistas, muita gente dizia que o alerta não passava de discurso político”, lamenta Vagner.

Segundo ele, “a decisão do STF de autorizar a terceirização irrestrita é nefasta e tira direitos da calsse trabalhadora, mas não tem nada a ver com a demissão de funcionários para recontratação como PJ. Esse tipo de vínculo empregatício continua sendo ilegal”.

Terceirizar é diferente. E funciona assim: uma empresa contrata uma terceirizada para cuidar de uma determinada tarefa, como limpeza e segurança (atividades meio) ou, a partir de agora, para as atividades principais também. O trabalhador tem vínculo com a terceirizada que paga seu salário e precisa garantir pagamentos de FGTS e férias. Esse trabalhador, segundo estudo do Dieese, tem menos direitos e piores condições de trabalho, quando comparadas com
os trabalhadores diretamente contratados pelas empresas.

“Vi na Folha que a maioria das dúvidas é de empresas do setor industrial e de tecnologia, mas também da construção civil e do agronegócio, todas com departamentos de recursos humanos muito bem montados, que não deveriam ter esse tipo de ‘dúvida’”, alerta o presidente da CUT, se referindo às empresas que, segundo a Folha, têm questionado mais os advogados.

“Ou os trabalhadores e trabalhadoras fortalecem a luta por direitos se sindicalizando e fortalecendo seus sindicatos, ou correm sérios riscos de serem demitidos e readmitidos apenas se toparem abrir empresas para receber salários”, conclui Vagner.

Portal da CUT

 

 

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Convênios Médicos

Fabianne Garcia Vitoreli Bassi de Carvalho foi a primeira beneficiária dos Convênios Médicos do Sinpro Goiás!
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