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CTB: aprovação da terceirização é o maior ataque que a classe trabalhadora já sofreu

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Os trabalhos hoje na Câmara dos Deputados chegaram ao fim com o pior dos desfechos para a classe trabalhadora brasileira: os parlamentares aprovaram o projeto de lei sobre a terceirização por 231 votos a favor, 188 contra e 8 abstenções.

O texto-base do projeto de lei autoriza o trabalho terceirizado de forma irrestrita, para qualquer tipo de atividade. É um projeto mais prejudicial aos empregados do que o PLS 30, que tramita no Senado federal e que havia sido aprovado na Câmara como 4330.

O PL4302 foi apresentado ao Congresso pelo governo Fernando Henrique Cardoso há 19 anos. Foi engavetado no início do governo Lula, em 2003.

Para o movimento sindical, na prática, isso representa a desregulamentação total do trabalho no país e, neste novo cenário, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) passa a não ter qualquer valor.

Ao comentar a aprovação, o presidente da CTB, Adilson Araújo, destacou que ela condena a classe trabalhadora à precarização geral, uma espécie de trabalho escravo moderno.

“Hoje, assistimos à eliminação de direitos históricos conquistados com muita luta e que foram consagrados tanto da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), como na Constituição Cidadã”.

Na mesma linha, o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, afirmou que “este é um dos maiores ataques que a classe trabalhadora brasileira já sofreu”.

O sindicalista afirma que as lideranças das centrais se reunirão amanhã, quinta-feira (23), para discutir os próximos passos do movimento sindical.

“É uma crueldade além de qualquer medida. Vamos definir uma agenda de luta e enfrentamento”, afirma.

DUSA2939.JPG   BRASÍLIA DF BSB  22/03/2017  ECONOMIA - PROTESTO CONTRA A VOTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO  Deputados da oposição  protestam com bonecos de patos inflaveis contra a votação da Terceirização no no plenario da Camara em Brasilia   FOTO   ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO
BRASÍLIA DF BSB 22/03/2017 ECONOMIA – PROTESTO CONTRA A VOTAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO Deputados da oposição protestam com bonecos de patos inflaveis contra a votação da Terceirização no no plenario da Camara em Brasilia FOTO ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO

 

Fonte: Portal CTB

Fotos: Agência Câmara (detaque) e André Dusek/Estadão

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Justiça determina que governo Temer comprove déficit da Previdência

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Beto Barata/PR

A 21ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal deferiu, parcialmente, pedido de liminar formulado pela Federação Nacional dos Servidores da Justiça Federal e do Ministério Público Federal (Fenajufe) contra a União, para que o governo de Michel Temer comprove a veracidade dos dados financeiros que embasam a afirmação de que, atualmente, o sistema de Previdência Social é deficitário em R$ 140 bilhões. A decisão foi publicada pela Justiça Federal no início da noite da segunda-feira (20).
O juiz federal substituto Rolando Valcir Spanholo, da 21ª Vara, decidiu que a União deverá esclarecer e detalhar, em 15 dias, a metodologia utilizada pelo governo para apurar o déficit previdenciário de até R$ 140 bilhões, valor “intensamente divulgado nos últimos dias”. Segundo o magistrado, o Estado deverá demonstrar, via documentação hábil, o total das receitas obtidas, bem como o efetivo destino a elas dado, ao longo de 2012 a 2016.

Além disso, o juiz aceitou o pedido da Fenajufe de proibir a veiculação de peças publicitárias, criada pela União, com objetivo de “fomentar opinião pública favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016”. Há uma semana, a Justiça Federal do Rio Grande do Sul determinou a imediata suspensão, em todo o território nacional, de todos os anúncios do governo sobre a reforma da Previdência, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

 

Fonte: Portal Vermelho

 

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Contee convoca resistência ao PL da terceirização, que deve ser votado nesta terça (21)

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Em meio a tantos ataques aos trabalhadores e trabalhadoras, a Câmara dos Deputados apressa mais um: a votação do Projeto de Lei 4.302/98, que está prevista para amanhã (21). A proposta visa a, supostamente, regulamentar a terceirização, mas, na verdade, a escancara sem atender as exigências trabalhistas. Isso inclui autorizar a terceirização para as atividades-fim das empresas, retirar a responsabilização solidária da empresa tomadora de serviços e precarizar ainda mais as relações de trabalho. O fato de um projeto que tramita há quase 20 anos ser de repente tratado em regime de urgência, num momento que outros ataques são orquestrados — caso das reformas trabalhista e da Previdência —, evidencia o tamanho do golpe a garantia dos direitos fundamentais aos trabalhadores.

No último dia 10 de março, a Contee enviou ofício aos magistrados do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em especial ao seu presidente, ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, solicitando, entre outras questões, a suspensão da votação do PL 4.302/98. No mesmo dia, a Contee também enviou ofício a todos os deputados solicitando o arquivamento da matéria, sob pena de mergulhar o Brasil na maior crise social de sua história.

“A pretexto de regulamentar — normatizar, dar efetividade — as relações de trabalho de natureza temporária e terceirizada, nada mais faz do que as desregulamentar, criando norma desprovida de qualquer conteúdo voltado para a garantia do padrão civilizatório mínimo, que é compromisso inarredável da República Federativa do Brasil”, diz a nota da Contee, argumentando que “a aprovação deste PL, longe de representar a modernização das relações de trabalho, a geração de novos empregos e a segurança jurídica, fará o Brasil recuar mais de cem anos em sua história de construção social; representará, isto sim, o recrudescimento de relações de trabalho, há muito superado em todo mundo e, no Brasil, a partir da CF de 1988; o crescente definhamento dos empregos decentes; e a mais completa insegurança jurídica.”

É preciso frisar que, com a autorização legal para a terceirização em todas as atividades da empresa, não haverá mais nenhuma garantia para os trabalhadores terceirizados, seja quanto aos direitos fundamentais sociais, seja quanto à sua organização sindical. Além disso, o PL em questão acaba com os contratos de trabalho por prazo indeterminado, liberando contratos com duração de até nove meses, sem nenhuma interrupção, e, por igual período, após decorridos três meses da rescisão do primeiro. Juntamente com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) N. 287/2016, da reforma da Previdência, essa modalidade de contrato temporário fará com que os trabalhadores submetidos a ela tenham que trabalhar, no mínimo, 64 anos para conseguirem se aposentar com 100% do salário de benefício (levando em consideração a média de nove contribuições anuais).

Contra a terceirização nas escolas

A luta da Contee contra a terceirização desmedida — e, com destaque, à terceirização nas escolas — não é de hoje. Em setembro de 2013, a Confederação lançou campanha nacional contra a terceirização nos estabelecimentos de ensino. Na ocasião, as centrais sindicais também estavam mobilizadas no combate generalizado à terceirização e às propostas que visavam a regulamentá-la sem atender as exigências trabalhistas. Além de apoiar as demais categorias na denúncia do quão prejudicial aos trabalhadores é uma regulamentação da terceirização sem que haja garantias de direitos fundamentais aos trabalhadores, a Contee denunciava o desastre educacional provocado pelas terceirizações nas escolas, defendendo que qualquer tipo de terceirização fosse proibida nas instituições de ensino.

Esse posicionamento permanece forte. Isso porque, além de representar a supressão dos direitos dos trabalhadores, que têm salários rebaixados, perda de benefícios sociais e redução da representação sindical, nos estabelecimentos de ensino a terceirização também compromete a própria qualidade da educação, visto que o projeto pedagógico de cada escola depende da ligação direta e forte com os trabalhadores das instituições. Na escola, a terceirização significa a exclusão da possibilidade de integração entre trabalhadores, estudantes e seus pais e responsáveis.

Por isso, a Contee se une mais uma vez às centrais e a todo o movimento sindical no combate ao PL 4.302. Manifestantes devem ocupar o Congresso Nacional nesta terça-feira (21) e também fazer pressão nos aeroportos das diversas capitais, pressionando os parlamentares em seu embarque para Brasília. Até agora, todas as tentativas de liberar a terceirização, ao longo dos últimos anos, foram barradas pela mobilização dos trabalhadores. Essa força é chamada à luta mais uma vez. Vamos dizer NÃO à terceirização!

Fonte: Contee

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SINPRO GOIÁS e SEPE firmam termo de reajuste salarial

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Em decorrência da atual crise econômica, institucional e social que assola nosso país, agravada diariamente pelos escândalos de corrupção que não cessam e pelo ataque despudorado do governo Temer contra os direitos dos trabalhadores (as) brasileiros (as), o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS tem lutado incansavelmente para garantir os direitos e benefícios para a categoria docente, como reajustes acima da inflação (INPC) que hoje está acumulada, até fevereiro de 2017, em 4,69%.

Desde 2011 Sinpro Goiás se empenha em antecipar as negociações para o reajuste salarial e no piso, o que anteriormente ocorria de modo parcelado e no mês de maio, somente na data base da categoria, cujos efeitos no contracheque só chegavam para os professores a partir de junho.

Nesse sentido, o Sinpro Goiás e o Sindicato de Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia – Sepe, depois de várias conversações nas mesas de negociação, celebraram acordo de reajustamento salarial com 02 (dois) meses de antecedência, para os professores das escolas particulares da capital. O salário de março, que deverá ser pago até o 5º dia útil de abril, deverá ser reajustado em 6% (seis por cento) e, o piso salarial passará de R$ 11,32 para R$12,11 (doze reais e onze centavos).

O Sinpro Goiás, que tem compromisso histórico com a luta classista, convoca todos os professores e professoras das escolas e faculdades de Goiânia a se unirem para que, juntos e fortalecidos, avancemos mais e mais nas conquistas.

 

Confira a tabela para pagamento de piso (valor mínimo para hora/aula) em Goiânia:

Goiânia

Hora/aula Valores
10 horas R$ 635,77
20 horas R$ 1.271,55
30 horas R$ 1.907,32
40 horas R$ 2.543,10
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Goleada marca o início da Copa SINPRO GOIÁS 2017/1

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Neste sábado, 18/03, aconteceu a primeira rodada da Copa SINPRO GOIÁS 2017/1, na Universo Campus II, onde o time de professores do Degraus enfrentou o iniciante PSG, e os professores da UNIVERSO jogaram contra o time de docentes do Araguaia. O presidente do SINPRO GOIÁS, Prof. Railton Nascimento Souza esteve presente e desejou um bom campeonato aos times.

 

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No primeiro jogo, o time de professores do PSG foram derrotados pelo Degraus, campeão da Copa SINPRO GOIÁS 2016/2, com placar final de 7 x 2. O técnico do Degraus, Iada Anderson explica que mesmo com uma campanha de sucesso na copa passada, não deixam a vaidade subir a cabeça. “Devemos manter a humildade e entender que temos bons adversários e que todos temos condições de ser campeões. A vitória na Copa passada serviu pra unir nossa equipe e aperfeiçoar ainda mais”, salientou.

 

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O prof. Robson Silva, jogador do PSG, em entrevista concedida em nome da equipe disse que, como é a primeira vez que participam da Copa SINPRO GOIÁS, puderam perceber nesse primeiro jogo um pouquinho de como é o ritmo do campeonato. “Estamos estreando e aos poucos conhecendo o ritmo do pessoal. Perdemos essa partida, mas isso também é válido porque é com as dificuldades que chegamos lá”, explicou.

 

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Na segunda disputa do dia o resultado não foi muito diferente do primeiro jogo em que os professores do Colégio Araguaia venceram por 5 x 2 o time da UNIVERSO. Marcando quatro gols e despontando, assim como na copa anterior em que foi um dos artilheiros do campeonato, prof. Valteurdes Aguiar, jogador do Colégio Araguaia procura ter foco. “Cada campeonato é diferente. Quando começa a copa, nossa preparação também começa do zero. Quero sim, melhorar cada vez mais pra quem saber levar o prêmio de artilheiro”, ressalta.

 

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A 2ª rodada acontece neste sábado 25/03, a partir das 16h na Universo Campus II.

 

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

 

 

 

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SINPRO GOIÁS e SINEPE celebram reajuste salarial antecipado

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Diante desse cenário de agravada crise econômica que penaliza o povo trabalhador brasileiro com desemprego, e das investidas do atual governo contra os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, notadamente a Reforma que planeja desmontar a Previdência Social, a Trabalhista que pretende rasgar a CLT, e a Terceirização que visa precarizar ainda mais as relações de trabalho no Brasil, o clima geral é de insegurança. Por esse motivo, as dificuldades no processo negocial dos sindicatos, pelo país a fora, também são muito maiores.

Mas aqui em Goiás, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS tem não tem medido esforços, apoiado pela Federação a qual é filiado(Fitrae-BC), para antecipar o processo negocial com os sindicatos patronais dos estabelecimentos de ensino particulares da Educação Básica no estado de Goiás – SEPE (capital) e SINEPE (Aparecida e interior). Nos últimos seis anos, nossa luta tem sido direcionada para o ganho real de salários, com ênfase na melhoria do piso salarial e nas condições de trabalho dos professores e professoras do setor privado do nosso estado.

Tendo em vista que a data-base dos professores do setor privado de ensino é 1° de maio, o SINPRO GOIÁS conseguiu mais uma vez celebrar acordo de antecipação do reajuste salarial no índice de 6% com o SINEPE, a ser aplicado ainda neste mês de março de 2017 nos salários dos professores das escolas particulares de Educação Básica de Aparecida de Goiânia e no interior do Estado de Goiás. Um reajuste acima da inflação (INPC) que hoje está acumulada até fevereiro de 2017 em 4,69%.

Em relação ao Piso Salarial, o reajuste é de 7%, passando a valer nominalmente, neste mês de março,R$12,09 (doze reais e nove centavos) a hora/aula para os professores de Aparecida de Goiânia e, R$11,62 (onze reais e sessenta e dois centavos) para os professores dos demais municípios do interior, pertencentes à base do SINPRO GOIÁS

Confira a tabela para pagamento de piso (valor mínimo para hora/aula) em Aparecida de Goiânia:

Hora/aula Valores
10 horas R$ 634,72
20 horas R$ 1.269,45
30 horas R$ 1.904,17
40 horas R$ 2.538,90

 

Confira a tabela para pagamento de piso (valor mínimo para hora/aula) para demais Municípios Goianos pertencentes à base do SINPRO GOIÁS:

Hora/aula Valores
10 horas R$ 610,05
20 horas R$ 1.220,10
30 horas R$ 1.830,15
40 horas R$ 2.440,20
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Copa SINPRO GOIÁS 2017/1 começa neste sábado 18/03

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Neste sábado, 18/03 às 16h na UNIVERSO campus II, começa a Copa SINPRO GOIÁS 2017/1, Taça- Silvio Costa. Os times de professores que irão disputar este campeonato são: PSG, Universo, Araguaia e Degraus. Nesta edição também acontece as disputas de Futvôlei, Peteca e jogos de mesa.

Com o tema “Esporte e Meio Ambiente”, o objetivo desta edição é, além da prática esportiva oferecida a associados (as) em diversas modalidades, informar e sensibilizar todos a respeito da vida sustentável, dando ênfase especial ao bioma cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul. Atualmente 30 milhões de pessoas têm sua fonte de renda ligada diretamente a esse bioma.

Sabe-se que o esporte é ferramenta fundamental na integração e socialização entre as pessoas, em especial os professores, que são aqueles que sofrem as consequências de uma vida corrida, submetidos a uma carga de trabalho intensa diariamente, e que muitas vezes não têm tempo para cuidar da sua saúde e bem estar. O SINPRO GOIÁS ao longo de seus 54 anos de existência busca proporcionar a seus (sua) filiados (as) oportunidades de esporte e de lazer que favoreçam a melhora da qualidade de vida.

 

Confira a Tabela de Jogos

 

 

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15 de março: Greve geral por nenhum direito a menos!

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Nesta quarta-feira, 15 de março, é dia de greve geral da educação brasileira. É também dia de paralisação e mobilização dos trabalhadores do transporte, dos bancários, dos servidores federais, dos trabalhadores rurais… Dia de todas as categorias, bem como de todo o movimento social, contra os ataques representados pelas reformas propostas pelo governo golpista de Michel Temer.

O combate à reforma da Previdência é uma das pautas principais. Contra ela, a Contee e suas entidades filiadas têm feito um amplo movimento, não só em Brasília, como em todos os estados, convocam os trabalhadores e trabalhadoras do ensino privado a estar nas ruas neste dia 15. “Não à reforma que deforma e rouba aposentadoria dos brasileiros”, conclamou, em seu perfil no facebook, o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis. “Dia 15 de março todos na ria para barrar o roubo da Previdência pública”, postou, em referência à campanha nacional lançada pela Confederação contra o #RouboDaPrevidência, cujas peças podem ser baixadas aqui. De forma didática, os materiais mostram com é o direito à aposentadoria hoje e como ficará após ser golpeado por Temer.

O objetivo da campanha é denunciar como, sob o falso argumento de um suposto rombo na Previdência, o que existe é um roubo: do dinheiro da Previdência, que o governo destina a outros fins, e dos direitos de todos os cidadãos e cidadãs. Por isso, neste 15 de março, diremos NÃO a esse golpe.

#GreveGeral #NenhumDireitoAMenos

 

Fonte: Contee

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Contee recorre ao TST em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários

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Como noticiado pelo Portal da Contee no último dia 8, o coordenador-geral da Confederação, Gilson Reis, a diretora Nara Teixeira de Souza (Secretaria de Relações do Trabalho) e os diretores Alan Francisco de Carvalho (Secretaria de Comunicação Social) e João Batista da Silveira (Secretaria de Assuntos Jurídicos), bem como o assessor jurídico da Contee Adailton da Rocha, reuniram-se com o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra Martins Filho. O encontro teve como objetivo discutir os ataques recentes aos direitos dos/as trabalhadores/as, como as reformas trabalhista e de Previdência, a Súmula 277 (sobre a ultratividade das normas coletivas), o negociado sobre o legislado e os prejuízos da terceirização sem limites.

Cumprindo o que foi acordado com o ministro, que solicitou que a Contee lhe encaminhasses seus posicionamentos, a entidade enviou a todo o TST, na última sexta-feira (10), um ofício, assinado por Gilson Reis, tratando da terceirização — que ameaça voltar à pauta do Congresso Nacional —, da reforma previdenciária e da ultratividade. “A terceirização e as propostas que visem regulamentá-la sem atender as exigências trabalhistas são um golpe na garantia dos direitos fundamentais aos trabalhadores, adotando medidas danosas como autorizar a terceirização para as atividades-fim das empresas, retirar a responsabilização solidária da empresa tomadora de serviços, além de precarizar as relações de trabalho, sobretudo se estendida às escolas”, argumentou a Contee, ao solicitar a suspensão da votação do Projeto de Lei 4.302/08, prevista para a próxima quarta-feira (15).

A Confederação também pediu que seja suspensa a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16. “A reforma da Previdência atingirá substancialmente a população brasileira, devendo se submeter, antes da votação, a um debate sério e qualificado com os trabalhadores e servidores públicos. Assim, é inaceitável e temerário que a reforma seja encampada pelo governo, apenas sob o único enfoque da crise econômica, sem as discussões necessárias acerca dos aspectos jurídicos e sociais, visto que os prejuízos que acarretará aos trabalhadores urbanos e rurais, pensionistas, e o fim da aposentadoria especial para os professores”, manifestou a entidade.

Já sobre a suspensão da Súmula 277, a Contee defendeu a votação imediata pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 323, que trata da ultratividade. “Decisão liminar do Supremo Tribunal Federal suspendeu a eficácia da Súmula N. 277, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que garantia a ultratividade (adesão) das cláusulas constantes de convenções e acordos coletivos de trabalho, até que outro instrumento de igual natureza suprima-as e/ou modifique-as. Tal medida desprestigia a negociação coletiva, acarretando a perdas de validade das cláusulas contidas no instrumento coletivo de trabalho. Assim, urge análise da questão do Plenário do Supremo, visto que tal medida liminar tem penalizado 60 milhões de trabalhadores, decretando o fim dos valores sociais do trabalho.”

Durante a reunião do último dia 8, o coordenador-geral da Contee externou o posicionamento da Confederação de que os recentes ataques podem acarretar um retrocesso de mais 70 anos para os trabalhadores brasileiros, representando uma escravidão moderna. Ainda no TST, os diretores da Confederação se reuniram com a ministra Delaíde Alves Miranda Arantes, que externou sua preocupação em relação às medidas que estão propostas no âmbito do Trabalho e da Previdência. Ela assegurou que tais medidas não são consensuais entre os ministros do TST e que, pelo contrário, parte deles discorda de quase tudo o que está sendo proposto e da maneira como está sendo feito. Ficou acertado que a Contee estreitará o contato com a ministra, com a maior brevidade possível em face da celeridade da tramitação das matérias no Congresso.

Acesse aqui o ofício ao TST

Fonte: Contee