Na última quinta-feira (22/08), a diretoria do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás realizou assembleia geral extraordinária. A assembleia discutiu o processo negocial com o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos da Educação Superior do Estado de Goiás (SEMESG).
Os professores e professoras das Instituições Privadas de Ensino Superior presentes rejeitaram, por unanimidade, a proposta de ir a dissídio coletivo no processo negocial com o Semesg. Para a categoria, as negociações com o sindicato patronal devem continuar, mas sem que haja alteração no contrato dos docentes TI que configure prejuízo nos direitos já consolidados pela categoria.
Entenda o caso
Depois de nove meses de negociação, o Sinpro Goiás e o Semest (sindicato patronal) pactuaram em mesa no Ministério Público do Trabalho, no dia 09/08/2019, o reajustamento salarial para 2019. O reajuste salarial foi pactuado e as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho em sua maioria já foram acordadas, mas para finalizar as negociações e homologá-las ainda há dois pontos em discussão sem acordo entre Sinpro Goiás e Semesg. São as cláusulas que versam sobre Regime de Tempo Integral, Inter e Intrajornada, rejeitadas pelo Sinpro Goiás.Devido a esse impasse o Procurador José Marcos do MPT propôs um DISSÍDIO COLETIVO específico, de comum acordo, para julgar esses dois pontos em dissenso no processo negocial. Foi designada nova audiência no Ministério Público do Trabalho para esta terça-feira (27/09) quando as duas entidades responderão formalmente ao Procurador se aceitam ou não o Dissídio Coletivo a ser julgado Pelo TRT da 18a Região.