Há 21 meses está em curso no Brasil uma agenda ultraliberal que impõe ao nosso povo graves retrocessos, que ganham sua maior expressão na aprovação da terceirização, da Emenda à Constituição 95 [a chamada PEC dos gastos] e da reforma trabalhista.
Nesta segunda-feira (19), fruto de ampla mobilização, resistência, unidade e luta, a classe trabalhadora alcançou importante vitória ao inviabilizar a votação da proposta enviada pelo presidente ilegítimo Michel Temer de “reforma” da Previdência Social.
Mas, a luta deve seguir vigilante e resistente na batalha contra a gestão neoliberal de Temer que vigora no Brasil de hoje. Nossa mobilização não pode parar. A qualquer momento eles podem dar mais um golpe e tentar aprovar o fim da Previdência Social Pública.
Nesta luta, além da defesa dos direitos, também é tarefa da classe trabalhadora a defesa e concepção de um projeto de Brasil soberano e inclusivo.
As ações já realizadas em 2018 revelam a dimensão do embate que enfrentaremos este ano. E a nossa estratégia não deve ter outro caminho senão o da reconstrução do país a partir da luta pela retomada do crescimento, com valorização do trabalho e distribuição de renda.
Adilson Araújo
Presidente Nacional da CTB