No último fim de semana, as sedes da CUT (Campinas), do Sindicato de Metalúrgicos do ABC (Diadema), do PCdoB (São Paulo e Sergipe), da União Nacional dos Estudantes – UNE e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – Ubes (São Paulo) sofreram ataques que incluem pichações com palavras de ódio e discriminação, pedradas e invasões por parte da polícia. Além desses ataques, uma reunião realizada na sede do Partido dos Trabalhadores (PT), na semana passada, também foi interrompida por policiais militares.
De acordo com a presidenta da UNE, Carina Vitral, cerca de 8 homens tentaram invadir a sede da entidade sem sucesso e acabaram pichando a fachada da casa, que também abriga outras entidades estudantis como a Ubes. A entidade lembra também que a última vez que ataque semelhante aconteceu foi às vésperas do golpe militar de 1964 quando a sede da entidade, à época localizada no Rio de Janeiro, foi incendiada.
No caso da invasão da subsede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (Diadema), dois PMs fortemente armados entraram no local, que foi cercado por viaturas, questionando o motivo da reunião. Já na sede da CUT (Campinas), seis pessoas foram vistas atirando pedras nas janelas.
A Contee repudia os ataques ocorridos nos últimos dias e ressalta que os mesmos são também um ataque à democracia e às conquistas do povo brasileiro. Tal intolerância, demonstrada pelas pichações e invasões, remontam aos tempos de ódio e privação de liberdades vivenciados pelo país durante a ditadura militar e devem ser coibidos, assim como a crescente onda conservadora e golpista.
Fonte: Contee
Com informações da CUT, CTB e UNE.