Segundo o diretor executivo do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), Rodrigo Capelato, o Fies 2.0 seria o caminho para as faculdades brasileiras retomarem suas atividades, sem as condições de financiamento estudantil estabelecidas pelo MEC até o final do ano passado.
Esse modelo permite ao aluno comparar valores dos diversos cursos oferecidos, além de saber o valor da parcela que terá de pagar. O portal do Programa Universidade para Todos (ProUni) poderia servir de referência para o novo Fies, sugeriu o diretor.
Aliado a isso, o portal deverá conter várias informações de qualidade dos cursos. “A gente não quer que vire uma guerra de preços, porque senão a qualidade vai lá para baixo”, disse. As faculdades propõem ainda que se coloque no portal uma taxa de empregabilidade, “porque essa é uma variável importante para o aluno escolher também (o curso)”.
Após discussão entre os participantes do congresso, a proposta será formalizada e enviada ao MEC. “[O aperfeiçoamento sugerido é para que o Fies] possa voltar a ter fôlego e não tornar a acontecer o descontrole, devido a algumas instituições, que fez o Fies perder a sua capacidade de financiar os alunos”, destacou Rodrigo Capelato. O encontro é promovido pelo Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular e tem como tema central Brasil: Realidade e Tendências para Educação Superior.