Uma pesquisa da união de professores do Reino Unido mostra que 21% dos profissionais já foram vítimas de ofensas pela internet. O estudo ouviu 7.500 docentes do Reino Unido. As informações são do site Daily Mail.
De acordo com o levantamento, crianças em idade escolar estão usando as mídias sociais para bombardear os seus professores com ofensas, que chegam a ser homofóbicas e racistas.
Para a união de professores, a situação é alarmante e o governo do Reino Unido não está fazendo o suficiente para garantir que os profissionais possam trabalhar em um ambiente seguro e livre de assédio.
Além disso, o sindicato diz que as crianças e os seus pais precisam ser freados. Segundo a pesquisa, 27% das ofensas vem de pais irritados, 64% são de alunos e 9% de ambos.
Para Chris Keates, secretária-geral da união de docentes, a tecnologia transformou o trabalho e a vida social de muitos professores e melhorou as experiências de aprendizagem dos alunos. “No entanto, é claro que medidas precisam ser tomadas para proteger os professores do abuso por parte dos alunos e dos pais”, diz.
“Os professores estão traumatizados pelos ataques que recebem por meio das mídias sociais”. Por outro lado, a pesquisa também mostra que 58% dos entrevistados se recusaram a denunciar os ataques recebidos. O principal medo, aponta o estudo, é que nada seja feito por parte da polícia e dos seus superiores.
“As escolas precisam de políticas que impeçam o abuso e estabeleçam sanções contra os pais e os alunos que cometem esses abusos”, diz Keates. “As escolas também devem apoiar os professores e garantir a remoção do material ofensivo”.
Relacionamento com o Professor
O Sinpro Goiás dispõe do Disque Denúncia, um canal de relacionamento do Sindicato com os professores (as), destinado a receber informações/denúncias, inclusive, anônimas, de irregularidades no trabalho, queixas, ameaças, intimidação, agressão e assédios. (0800-6025488
Fonte: Sinpro/RS, com informações de UOL
Jorn. FERNANDA MACHADO
Assess. de Imprensa / Comunic. do Sinpro Goiás