Começou na última 5ª feira, 16, em Brasília, o 32º Congresso da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com o tema Educação, Desenvolvimento e Inclusão Social, que contou com a participação de cerca de 2.500 educadores do Brasil inteiro.

Para Adilson Araújo, presidente da CTB, “a luta por uma educação pública e de qualidade não pode se restringir apenas aos trabalhadores e às trabalhadoras que atuam no setor. Trata-se de uma bandeira que deve ser defendida por toda a classe trabalhadora”.

Além disso ele preconiza a necessidade de “escolas bem equipadas, materiais de qualidade e toda a estrutura necessária para que nossas crianças e jovens realmente possam se capacitar e contribuir para o desenvolvimento do país”. Adilson defende que a luta em favor da educação deve ser encabeçada por toda a classe trabalhadora. “A CTB, na condição de uma central sindical classista, vê na Educação pública de qualidade o passaporte para que tenhamos um país mais justo e menos desigual no futuro”, define.

O congresso termina no domingo (19) e pretende estabelecer o calendário de mobilizações da CNTE para 2014. A primeira paralisação nacional do ano já tem data marcada para os dias 17, 18 e 19 de março com manifestação em Brasília, em frente ao Congresso Nacional e ao Ministério da Educação (MEC). A CTB empunha a bandeira a favor de uma educação pública, gratuita, laica, de qualidade social e que incorpore a perspectiva de gênero, raça, etnia e orientação sexual tanto no processo educacional formal quanto no informal, além e melhorias estruturais e escola de tempo integral.

Esta quinta começa com um seminário com o ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea), Marcio Pochmann sobre a conjuntura nacional e internacional. Também ocorrerão debates e paineis sobre políticas sindical e educacional. O seminário internacional contará com a participação de representantes de 20 países.

O Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado pela Câmara dos Deputados em 2012 e em dezembro do ano passado, após passar por três comissões, sofreu alterações no Senado, deixando o governo desobrigado a investir somente na educação pública, como previa o texto original. A CNTE defende a aprovação do texto original na Câmara para onde o Projeto de Lei 8.035/2010 retornou.

Com ampla divulgação os oito temas do congresso consistem em análise da conjuntura internacional e da nacional, da política educacional brasileira, da política sindical. Também será feito um balanço político, e haverá discussão do estatuto da entidade, além das políticas permanentes, o plano de lutas e estrutura. O núcleo da CTB na CNTE defende que sejam tomadas medidas para a real valorização dos profissionais da educação, por meio de programas de formação inicial e continuada, plano de carreira, jornada e piso salarial nacional.

Acompanhe a programação pelo jornal da CNTE.

Fonte: Portal CTB com informações da CNTE

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás