As famílias passaram a ser convocadas – mais do que convidadas – a participar do processo educativo de seus filhos. Mas a pergunta que deve anteceder a parceria é: o que cada escola realmente quer quando procura o envolvimento da família? Veja a matéria da Revista Educação desta semana:

Parece a velha imagem da propaganda de margarina revivida no ambiente escolar: os pais chegam juntos à escola e se encontram com o professor aos sorrisos. Nos livros, nos projetos pedagógicos, nas políticas públicas, encontra-se uma criança feliz na sala de aula e na vida doméstica. Já nos estudos acadêmicos, nas pesquisas de opinião, no portão da escola ou na sala dos professores, surge o reverso caricatural da imagem: uma relação de conflito, incompreensão, ressentimento, onde um lado culpa o outro por alunos que não se parecem com o retrato esperado – nem na escola, nem na vida. Entre as idealizações frequentes na educação, a tão falada parceria entre escola e família briga para sair do plano da teoria e do discurso para um diálogo honesto, explícito e prático sobre o que vem a ser esta palavra que parece resumir tudo, sem explicar nada: participação.

Fonte: http://revistaeducacao.uol.com.br

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás