corujinha-olhando

A plataforma Udemy, lançada em 2010, que surgiu para que professores vendam suas aulas em vídeo, vem ganhando popularidade e crescendo recentemente.

Em junho, anunciou que havia chegado a 800 mil estudantes. No mês passado, a marca atingida foi de 1 milhão – incremento de 25% em dois meses.

Um dos fatores que colaboraram para tal crescimento foi a adição de nove línguas, inclusive o português – agora, brasileiros compõem a segunda maior nacionalidade do site, atrás apenas dos americanos.

“A globalização é um fator muito importante”, diz Eren Bali, 28, diretor e cofundador do Udemy. “Diferentemente do que ocorre em uma sala de aula, quanto mais alunos há em um curso virtual, melhor: há mais interação e eles fazem e respondem perguntas.”

Quem decide usar o site para aprender precisa fazer um rápido cadastro e escolher entre os 8 mil cursos disponíveis, que vão de malabarismo a programação na linguagem Ruby on Rails. Há exercícios e, em alguns, certificado.

A maioria é paga e custa de US$ 10 a US$ 300, mas também há algumas aulas grátis.

O curso de Eakin faz parte do Faculty Project, promovido pelo próprio Udemy, que tem outra dúzia de cursos gratuitos. “Os comentários vêm sendo avassaladoramente positivos”, conta.

Já o curitibano Alessio Alionço, 26, optou por cobrar US$ 49 por cada um de seus cursos de administração, que adaptou para a internet durante um período em que ficou sem trabalhar na empresa que dirige, a Acessozero, porque estava doente.

Cerca de um ano e 700 alunos depois, Alionço elogia a praticidade do site. “É mais completo que os treinamentos presenciais que eu fazia, porque tem conteúdo interativo. O pessoal gosta muito.”

Segundo a empresa, os professores que criaram os dez cursos mais populares no site já faturaram US$ 5 milhões em conjunto.

FLOQQ

Com cerca de 50 mil usuários na Espanha, país de origem, o site Floqq, com uma ideia parecida à do Udemy, desembarcou no país recentemente e já tem 32 cursos em português, segundo o gerente de operação para o Brasil, Robson Rodrigues, 28.

“Recomendamos [para os professores] que o preço não passe de R$ 50. Queremos democratizar a educação”, diz.

Percebe-se que a oferta de cursos para os docentes, está alta. É hora de aproveitar!

Fonte: Folha de S. Paulo. Matéria de Yuri Gonzaga.