As negociações com a PUC Goiás registram tímidos avanços, em que pesem as decepcionantes recusas patronais à maioria dos itens de pauta de reivindicação, legitimamente construída e aprovada em assembleias docentes.
Além do reajuste salarial escalonado, a partir de fevereiro, totalizando 7,16% na data-base, em 1º de maio, e mais 0,6%, em agosto, calculado sobre o salário de maio, a PUC Goiás aceita discutir alguns dos oito pontos de pauta apresentada pelos professores, em mesa de negociação.
Os mais recentes encaminhamentos se deram durante a reunião que a Comissão de Negociação Sinpro Goiás/Apuc manteve com os representantes da PUC Goiás, na tarde de 27 de maio, na sede o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior de Goiás (Semesg), em Goiânia.
Sinais positivos
Os sinais positivos dos representantes da PUC referem-se aos seguintes itens:
a) confirmação da legitimidade da Comissão Paritária composta pelo Sinpro Goiás, Apuc e PUC Goiás, com a finalidade de equacionar a promoção docente, segundo as bases acordas entre as partes e registradas em ata, conforme consta do ofício Sinpro N. 45, de 13 de fevereiro de 2013;
b) constituição de comissão paritária para discutir a viabilidade da co-participação da Universidade no custeio do plano de saúde, bem como a garantia de estrutura adequada, para atendimento docente, no consultório e no ambulatório da instituição;
c) ampliação das vantagens asseguradas no programa de demissão voluntária (PDV), ao primeiro de maio de 2013, que ainda não foram definidas
d) aplicação do reajuste de 0,6%, em agosto, sobre os salários de maio, que é a data-base.
e) Ficou definido, ainda, que a PUC apresentará proposta referente à instituição do regime de Dedicação Exclusiva na Universidade.
Reajuste salarial
Conforme ficou acordado no início deste ano, por efeito da campanha salarial antecipada, de iniciativa do Sinpro Goiás, foram aplicados os seguintes reajustes: em fevereiro de 2013, reajuste de 1,24%. em março, 1,80%; em abril, 2,22%; em maio 1,72%, de forma cumulativa, resultando em 7,16%, índice igual ao INPC do período negocial de um ano. Em agosto de 2013 haverá um acréscimo de 0,6%, sobre os salários praticados em maio.
Entre os demais itens da pauta de reivindicação, que, até o momento, permanecem recusados pelos representantes patronais, está a supressão da cláusula 5ª, inciso III, do caput e § 1º, que trata da demissão aos 70 anos. A Universidade não abre mão dela, condicionando a renovação do acordo, por mais dois anos, à sua manutenção, sem modificações; o que contraria a decisão da Justiça do Trabalho.
(Confira matéria em nosso portal, sobre o processo vitorioso do professor Antônio Lúcio – clique aqui.)