A mobilização dos professores das creches e das escolas conveniadas com a Prefeitura de Goiânia, contra o descumprimento das leis trabalhistas e as más condições de trabalho, está crescendo. Esse foi o entendimento decorrente da avaliação feita durante a assembleia dos professores desse segmento – na totalidade, mulheres -, realizada pelo Sinpro Goiás, em sua sede, na manhã de sábado, 4 de maio de 2013.
Seguindo o seu plano de lutas do movimento, o Sinpro Goiás colocou carros de som nas ruas, concentrando-se nas portas dessas escolas, na quinta e na sexta-feira, denunciando o descaso dessas instituições de ensino e convocando seus professores para a segunda assembléia de sábado, às 9 horas, que foi coordenada pelo presidente do sindicato, professor Alan Francisco de Carvalho.
Ficou definido que a Diretoria do Sinpro Goiás intensificará as ações institucionais, reiterando, por ofícios, os pedidos de intervenções da Superintendência Regional do Trabalho e da Secretaria da Educação do Município de Goiânia. Conforme disse o presidente do Sinpro Goiás, já houve resposta positiva por parte do Centro de Apoio Operacional da Educação do Ministério Público do Estado de Goiás, que se dispôs a participar de reuniões com os demais órgãos públicos para solucionar a questão apresentada pelo Sinpro Goiás.
Nesse encontro, os professores deliberaram pela continuidade do movimento, que agora, além de carro de som nas ruas, incluirá panfletagem na porta das escolas, denunciado à comunidade sobre as irregularidades trabalhistas e os baixos salários praticados nessas instituições de ensino convênios, chamados parciais, com a Prefeitura de Goiânia. Ficou, também, acertado que haverá nova assembleia de professores, no dia 18 de maio, às 8 horas, na sede do Sinpro Goiás.