<\/a><\/p>\n <\/p>\n
Pesquisa aponta que 10% da popula\u00e7\u00e3o brasileira concentrava 43,3% da renda do pa\u00eds em 2017. As informa\u00e7\u00f5es fazem parte da pesquisa Rendimento de todas as fontes 2017, divulgada nesta quarta (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estat\u00edstica (IBGE).<\/p>\n
Comprovando a concentra\u00e7\u00e3o brutal, o estudo mostra que considerando apenas os 1% que ficam no topo, a renda m\u00e9dia foi de R$ 27.213 por m\u00eas –36,1 vezes a m\u00e9dia recebida pela metade mais pobre da popula\u00e7\u00e3o, que ganhava R$ 754 por m\u00eas. A desigualdade \u00e9 maior na regi\u00e3o Nordeste, onde a raz\u00e3o foi de 44,9 vezes, e menor na Sul, (25).<\/p>\n
A renda m\u00e9dia da metade mais pobre da popula\u00e7\u00e3o caiu 2,5% de 2016 (R$ 773) para 2017. Segundo o IBGE, se todas as pessoas que t\u00eam algum tipo de rendimento no Brasil recebessem a mesma quantia mensal, o valor seria R$ 2.112.<\/p>\n
<\/p>\n
Desigualdade s\u00f3 n\u00e3o piorou no Sudeste<\/strong><\/p>\nA pesquisa revelou qeu a desigualdade s\u00f3 n\u00e3o piorou no Sudeste. O \u00cdndice de Gini –indicador que mede a desigualdade de renda– referente ao rendimento m\u00e9dio real domiciliar per capita manteve-se em 0,549 de 2016 para 2017. Numa escala de 0 a 1, quanto maior o indicador, pior \u00e9 a distribui\u00e7\u00e3o dos rendimentos.<\/p>\n
A estabilidade em rela\u00e7\u00e3o ao ano anterior ocorreu por conta de uma queda na regi\u00e3o Sudeste, onde o \u00edndice passou de 0,535 para 0,529. No entanto, em todas as demais regi\u00f5es houve piora. No Nordeste, o Gini subiu de 0,555 em 2016 para 0,567 em 2017; no Norte, passou de 0,539 para 0,544; no Sul, de 0,473 para 0,477; e no Centro-Oeste, de 0,523 para 0,536.<\/p>\n
<\/p>\n
Sexo, etnia e n\u00edvel de instru\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\nO estudo do IBGE tamb\u00e9m comparou os dados por sexo, etnia, n\u00edvel de instru\u00e7\u00e3o.\u00a0A pesquisa confima a persist\u00eancia do sal\u00e1rio maior para os homens do que para as mulheres.<\/p>\n
Enquanto o rendimento m\u00e9dio mensal real de todos os trabalhos, no Brasil, foi de R$ 2.178; entre os homens, esta m\u00e9dia chegou a R$ 2.410. J\u00e1 para as mulheres, o rendimento m\u00e9dio mensal registrado foi de R$ 1.868, ou seja: o equivalente a 77,5% do rendimento masculino. Em 2016, essa propor\u00e7\u00e3o era ainda menor: 77,2%.<\/p>\n
As regi\u00f5es Nordeste e Norte, apesar de terem os menores valores de rendimento m\u00e9dio mensal real para ambos os sexos dentre todas as demais regi\u00f5es, apresentaram as maiores propor\u00e7\u00f5es de rendimento das mulheres em rela\u00e7\u00e3o aos homens: Isto \u00e9, as maiores taxas de proximidades.<\/p>\n
No Nordeste, o sal\u00e1rio da mulher equivalia a 84,5% do sal\u00e1rio do homem em 2017, enquanto no Norte este percentual era de 87,9%. Em 2016, o sal\u00e1rio da mulher equivalia a 88,4% do homem no Nordeste e a 89,2% no Norte.<\/p>\n
A Regi\u00e3o Sudeste, que registrou a segunda maior m\u00e9dia salarial para as mulheres (R$ 2.053) e a maior para os homens (R$ 2.810), foi, paralelamente, a regi\u00e3o onde as mulheres registraram a menor propor\u00e7\u00e3o do rendimento masculino (73,1% em 2017 ante 71,7% de 2016).<\/p>\n
Do ponto de vista da cor e da ra\u00e7a, o IBGE constatou que o rendimento m\u00e9dio mensal real de todos os trabalhos das pessoas brancas era, em 2017, de R$ 2.814, maior que os rendimentos observados para as pessoas pardas (R$ 1.606) e pretas (R$ 1.570).<\/p>\n
A mesma distor\u00e7\u00e3o foi observada quando a an\u00e1lise \u00e9 feita sob o ponto de vista do grau de escolaridade.\u00a0Segundo o levantamento, as pessoas que n\u00e3o possu\u00edam instru\u00e7\u00e3o apresentaram o menor rendimento m\u00e9dio: R$ 842. Por outro lado, o rendimento das pessoas com ensino fundamental completo ou equivalente foi 67,3% maior, chegando a R$ 1.409.<\/p>\n
Por fim, aqueles que tinham ensino superior completo registraram rendimento m\u00e9dio aproximadamente 3 vezes maior que o daqueles que tinham somente o ensino m\u00e9dio completo e mais de 6 vezes o daqueles sem instru\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
<\/p>\n
Portal CTB – Com informa\u00e7\u00f5es das ag\u00eancias<\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Pesquisa aponta que 10% da popula\u00e7\u00e3o brasileira concentrava 43,3% da renda do pa\u00eds em 2017. As informa\u00e7\u00f5es fazem parte da pesquisa Rendimento de todas as fontes 2017, divulgada nesta quarta (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estat\u00edstica (IBGE). Comprovando a concentra\u00e7\u00e3o brutal, o estudo mostra que considerando apenas os 1% que ficam no […]<\/p>\n","protected":false},"author":30,"featured_media":19515,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_vp_format_video_url":"","_vp_image_focal_point":[],"footnotes":""},"categories":[3195,12,16],"tags":[3459,3460,373,3461,3462],"class_list":["post-19514","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-atualidades","category-destaques","category-recomendadas","tag-desigualdade","tag-homens","tag-ibge","tag-mulheres","tag-renda"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/sinprogoias.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/19514"}],"collection":[{"href":"https:\/\/sinprogoias.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/sinprogoias.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/sinprogoias.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/30"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/sinprogoias.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=19514"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/sinprogoias.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/19514\/revisions"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/sinprogoias.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/19515"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/sinprogoias.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=19514"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/sinprogoias.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=19514"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/sinprogoias.org.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=19514"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}