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Quem financia o sindicato?

Um dos fundamentos da sociedade capitalista é a exploração do trabalho pelo capital que, no caso da educação privada, chega-se ao extremo, especialmente quando invade o tempo livre dos professores (as) com tarefas, inclusive, em finais de semana e feriados, sem a devida remuneração pelos patrões.

O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) tem por missão a defesa dos interesses de nossa categoria, professores e professoras de escolas privadas, e da educação de qualidade, seja contra os abusos e ilegalidades patronais, seja para o alcance de melhores condições de trabalho e de vida.

Pela ação do SINPRO GOIÁS, no decorrer dos últimos anos, avançamos significativamente em conquistas, em especial, nos índices de reajustamento salarial, inclusive, com antecipação da negociação coletiva, como também aconteceu neste ano, quando serão aplicados 8,0% de reajuste em todos os salários, já no mês de março. Até há pouco tempo, bem lembramos, os reajustes se restringiam à reposição da inflação e, ainda assim, de modo parcelado. Agora, estamos no quarto ano seguido com ganhos reais de salários.

Salientemos que os sindicatos somente possuem uma única fonte de receita: a contribuição dos trabalhadores. Sindicato que é financiado pelo patrão serve a este, e não, àqueles.

Como os sindicatos, mesmo quando não são devidamente valorizados pelos trabalhadores, são decisivos na defesa dos direitos e interesses destes, os patrões não medem esforços para desqualificá-los e enfraquecê-los. Para tanto, fazem campanha aberta de desfiliação e por sistemática recusa de contribuição a eles, ao nada sincero argumento de que assim agindo, “defendem a liberdade dos trabalhadores”. Com o SINPRO GOIÁS os patrões não agem de modo diferente.

O Sinpro Goiás é mantido pela categoria, seja por meio da contribuição voluntária de seus associados ao percentual de 1,0 de seus salários, seja pelo percentual de 60% da contribuição sindical anual (federal), que lhe é legalmente repassado. Este recurso, ainda insuficiente, destina-se à manutenção e, quando possível, melhoria e ampliação de sua estrutura física (sede e clube) e de serviços, como o Departamento Jurídico, Projeto Sinpro nas Escolas e demais eventos e atividades que frequentemente deve realizar, como na semana do professor, no mês de outubro.

Diante da imperiosa necessidade de buscar o fortalecimento de sua luta diária, em defesa dos direitos e das bandeiras dos professores, fomos autorizados pela Assembleia Geral, a recorrer a uma contribuição extraordinária, correspondente a 2% do salário de março de 2014.

Esclarecemos-lhe, que sem esta contribuição, não teremos força suficiente para dar prosseguimento à nossa sistemática campanha de ampliação das conquistas e de respeito absoluto às já existentes. Isto significa dizer que, uma eventual recusa por parte dos professores representará um passo certeiro para o enfraquecimento do nosso sindicato, muito embora, estejamos convencidos de que este, não seja o objetivo dos docentes.

Aquele (a) que se der ao trabalho de analisar as convenções coletivas, firmadas pelo Sinpro com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (Sepe-Go) e com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Goiás (Sinepe-Go), deparará, em todas elas, com uma cláusula que determina o pagamento de contribuição de 3%, à entidade patronal, por todas as escolas, sem exceção.

Por tudo isto, esperamos que cada professor (a) opte pelo fortalecimento do nosso Sinpro Goiás, não se opondo ao desconto da contribuição de 2%, a favor dele, pois o nosso caminho é longo e as batalhas são muitas e árduas.

Alan Francisco de Carvalho

Presidente do Sinpro Goiás