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Professores/as da PUC Goiás reafirmam limite de 28 horas de regência de classe para horistas

A reivindicação da categoria é pela a construção de uma política de pessoal capaz de garantir as condições de trabalho para que a docência seja exercida com qualidade e excelência na PUC Goiás     

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Na Assembleia Geral realizada na quarta-feira (28/05), os/as professores/as reafirmaram, o posicionamento adotado pela categoria de limitar em 28 horas a carga-horária destinada aos/às professores/as horistas em sala de aula – o que corresponde a 07 turmas de 04 créditos. Quanto ao reajuste salarial, a deliberação foi por aceitar o parcelamento da inflação passada, sem abrir mão do percentual de 1,8% referente à defasagem salarial registrada no período de 1º de maio de 2006 a 30 de abril de 2007 e reconhecida no artigo 35 do Acordo Coletivo de Trabalho.

Apesar da intransigência da Administração Superior no processo negocial que perdura por um ano e meio, há consenso entre os/as professores/as da necessidade de que sejam asseguradas as condições mínimas de trabalho para que o exercício da docência ocorra com qualidade. Por este motivo, a proposta encaminhada pela Reitoria de até 32 horas de regência de classe para os/as professores/as horistas foi novamente refutada. O principal questionamento refere-se à sobrecarga desumana de trabalho gerada durante o semestre com o volume acumulado de elaboração e correção de provas, trabalhos acadêmicos, entre outros. Além disso, o entendimento da categoria é de que os/as docentes precisam de tempo disponível para participação em reuniões de planejamento e de congregação, por exemplo.

Baixa remuneração

Outro ponto ressaltado foi a baixa remuneração da hora-aula paga atualmente pela PUC Goiás em comparação com as outras instituições de Ensino Superior Privado em Goiás.

Sustentabilidade financeira

Os/as professores/as demonstraram indignação com a postura adotada pela Administração Superior da PUC Goiás de viabilizar a sustentabilidade financeira da instituição em cima do quadro de pessoal, pelo fato de que não faltam recursos para investimentos na estrutura física. O consenso entre a categoria é de que uma Universidade se constrói com o trabalho docente e que, como instituição de Ensino Superior, é preciso que haja condições para a produção de conhecimento científico e não somente atividades de sala de aula.

Demissão aos 70 anos
As entidades Sinpro Goiás e Apuc reafirmaram o posicionamento de não aceitar a tentativa da Reitoria de inserir no processo negocial a retirada da demissão aos 70 anos em troca de outros benefícios para a categoria.

 Avaliação Docente

A deliberação da Assembleia é de que os critérios de avaliação docente precisam ser amplamente discutidos pela categoria. Nesse sentido, foi aprovada a realização de uma reunião para debater o assunto na próxima segunda-feira, dia 9 de junho , às 14h30, na sede da Apuc.  Consulte e opine sobre o texto base para orientar as discussões na reunião disponível aqui

Veja aqui as fotos da Assembleia Geral Sinpro Goiás/Apuc

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Fonte: Imprensa Apuc

Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás