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Instituições privadas de ensino superior de Goiás priorizam lucro em detrimento à qualidade de ensino

     Há décadas, a sociedade brasileira almeja e pugna pela conquista do padrão de qualidade social da educação, que é princípio constitucional, haja vista que a desenvolvida no Brasil, lamentavelmente, ainda se encontra entre as mais fracas do mundo.

     No estado de Goiás, guardadas exceções, as instituições de ensino superior (IES) privadas são  as que oferecem o pior ensino, apesar de receberem incentivos governamentais, com destaque para o  financiamento por meio dos programas federais Fies e Prouni.

   A baixa qualidade do ensino está diretamente relacionada às péssimas e desumanas condições de trabalho oferecidas aos seus docentes e técnicos administrativos, com destaque para os baixos salários.

 Grande parte das instituições privadas de ensino superior no Estado de Goiás consegue destacar-se no cenário nacional, não por ofertarem uma melhor qualidade de ensino, mas, sim,  pela ganância, com pouco compromisso com o padrão de qualidade social da educação, como pode-se constatar pelas péssimas avaliações obtidas nos cursos que ofertam, realizadas pelo exame nacional do MEC.

  Graças a essa ganância, hoje, mais de noventa por cento dos seus docentes são submetidos ao regime de trabalho horista, o qual não destina uma hora sequer para atividades acadêmicas, para além da regência de classe.

    Não satisfeito, o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás (SEMESG), que representa os patrões das IES, chegou ao disparate de nem mesmo se dignar a sentar-se à mesa de negociação com os sindicatos dos professores, para discutir as suas reivindicações salariais.

     O esfarrapado argumento usado para a realçada recusa é de que o repasse da inflação já está garantido. E, isto, é o quanto basta para auferir lucros cada vez mais vultuosos.

     Os sindicatos de professores e técnicos administrativos conclamam ao sindicato patronal SEMESG a sentar-se à mesa de negociação, imbuído da necessária responsabilidade e compromisso para com a educação superior no estado de Goiás, os estudantes e suas famílias.

 

 

Alan Francisco de Carvalho – Presidente do Sinpro Goiás

Geraldo Profírio Pessoa –  Presidente da Fitrae-BC

Aroldo Divino dos Santos – Presidente do Sinteea

Jane de Oliveira – Presidente do Sinpror

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O texto acima foi divulgado no jornal O Popular desta 6ª feira, 31, na página 11, no caderno 1.

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás