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Sinpro Goiás ajuizará ação judicial contra escolas denunciadas por não pagarem férias dentro do prazo

O Departamento Jurídico do O Sinpro Goiás informa que a entidade tem recebido diversas denúncias de escolas que não pagaram as férias de julho antecipadamente (dois dias antes do gozo) e, ajuizará ação contra todas elas.

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Não recebeu: Denuncie você também!

 

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Disque Denúncia: 0800 607-2227

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

 

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Julho é férias

Atenção Professores (as) da educação básica,

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Em julho, os professores (as) da capital não podem ser convocados nenhum dia, pois o mês é de férias coletivas.  As férias dos professores estão regulamentadas na Convenção Coletiva de Trabalho.

No interior, podem ser convocados somente para trabalho em “avaliações”.

Se a escola onde você leciona descumprir com o regulamento, entre em contato com o Sinpro Goiás no Disque Denúncia (0800 607-2227).

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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O prazo para pagamento das férias encerrou

ATENÇÃO, PROFESSORES (AS) DA EDUCAÇÃO BÁSICA,

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O prazo para o pagamento das férias de julho (salário de julho+1/3 das férias), terminou em 28/6. Quem não recebeu tem direito a novo período, com pagamento em dobro. Se a escola onde você leciona desrespeitou o prazo, denuncie no Sinpro Goiás.

 

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Disque Denúncia: 0800607-2227

 

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Funcionamento do Sinpro Goiás nesta terça-feira, 8

O Sinpro Goiás comunica que, excepcionalmente nesta terça-feira, 8, em virtude do jogo do Brasil, a entidade encerrará suas atividades às 12 h 30.

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Agradecemos a compreensão.

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

 

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Prof. Sebastião Adilson Dionízio Brandão assume segundo mandato como Delegado Sindical da Universo

Prof. Sebastião Adilson Dionízio Brandão

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1) Como se sente tendo sido eleito com 130 votos favoráveis e apenas um nulo?

R: Me sinto feliz! Me sinto satisfeito nesse momento, pensando nos meus colegas da Universidade Salgado de Oliveira, nas suas necessidades, naquilo que é possível. Muitas vezes, a gente pleiteia o impossível e, é aonde não vamos perder tempo com o impossível. Me sinto feliz pelo voto nulo, inclusive, porque acredito em unanimidade. Creio em Jesus Cristo como meu Salvador. Ele não é unanimidade, quanto mais eu, simples homem, professor! Me sinto  honrado em representar os meus colegas e espero fazer isso bem durante esse período que terei essa enorme responsabilidade.

2) Qual a importância da eleição de Delegado Sindical para o fortalecimento dos trabalhadores?

R: Importante porque no nosso país é muito difícil conseguir aglutinar pessoas para discutir ideias. A situação que se instaurou de desinformação, ausência de educação e cultura, conseguiu chegar ao ponto de alienar a população. Me refiro não só a grande massa, ao povo, mas professores, juízes, desembargadores, membros do Ministério Público, médicos, enfermeiros, os trabalhadores em geral. Eles conseguiram desarticular porque nós perdemos o sentido de organização. O sindicato é um exemplo disso. Como enfraquecer um sindicato? Mostrando para as pessoas que não é importante se articular e se agrupar. Para a Universo isso é um grande passo para que nós consigamos, em pouco tempo, se Deus quiser, chegar a uma aglutinação, até mesmo à uma associação de professores. Tenho visto, da eleição passada para essa, um maior número de professores se sindicalizando, se interessando pela vida sindical e isso é muito bom. É uma perspectiva de mudança que se estabelece entre trabalhadores e seus patrões.

3) Quais são as principais atribuições de um Delegado Sindical?

R: A maior delas é representar os seus colegas, aqueles que te elegeram, os professores. Levar para estes, as informações da vida sindical. Ser um porta voz do sindicato na Universidade e ser um porta voz dos professores no sindicato, trazendo as questões, as necessidades e anseios, aproximar essas pessoas ao sindicato e fazer com que elas se sintam bem representadas.

4) Quais são os desafios para este novo mandato?

R: Muitos! Levar as pessoas a compreenderem a importância do sindicato, a importância de uma representação para o trabalhador, ir contra a cultura que se instaurou neste país, que tem uma visão péssima de que sindicato não tem valor, que é somente para ganhar dinheiro dos pobres trabalhadores. Isso, nós sabemos que não é verdade. O sindicato representa uma classe e é pra essa classe se sentir representada e participar. O desafio é muito grande. É dar murro em ponta de faca, mas acredito que é possível. Não é uma coisa para já.

5) O que falta para que os professores da Universo sejam efetivamente valorizados?

R: Primeiramente, que o professor tenha consciência de que ele tem direitos além das obrigações, que eles sabem que tem. Esse professor precisa começar a se tornar um cidadão crítico, a discutir os seus problemas e não só reclamar. Nós, trabalhadores, reclamamos, mas na hora de sentarmos, investirmos um tempo para discussão de melhorias, não fazemos isso. É preciso tomar consciência de que se sentarmos para discutir, nós poderemos sim, chegar a algum lugar. O professor precisa gastar um pouquinho do seu tempo para começar a discutir questões ligadas a sua atividade como trabalhador. A segunda é participar. É dar as mãos, não só criticar e sim, estar junto.

6) Qual a necessidade de um plano de carreira para a destinação de parcela da carga horária para outras atividades em sala de aula, e, qual a sua opinião sobre os salários que ainda são baixos?

R: Os salários do professor são baixos. É necessário que se tenha uma política de valorização do professor. Toda e qualquer função nesse país passa pelas nossas mãos. Nós preparamos médicos, engenheiros, advogados, juízes, enfim, todos os profissionais e, no Brasil, tem menos valor é o professor, que prepara todas as outras profissões. Não existe um plano de cargos e salários. Atestando-se onze, doze anos, tem-se o valor de carga horária por hora aula dada. Professor não ganha para fazer pesquisa, extensão. Professor é horista, ganha-se por horas trabalhadas. Nós sabemos que docência não é só isso, pois teria que ter pesquisa, extensão, valorização para fazer mestrado e doutorado. Muitos colegas fazem isso, porém, tem-se que abrir mão de outras coisas porque na Universo não existe o auxílio que existe em outras instituições.

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa do Sinpro Goiás

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Encontro sindical aprova tese política anti-imperialista

Terminou na última quarta-feira, 2, o Encontro Sindical Internacional Anti-imperialista que reuniu milhares de sindicalistas de 24 países, entre eles, o Presidente do Sinpro Goiás e Coordenador da Secretaria de Políticas Sociais da Contee, o Prof. e Sociólogo Alan Francisco de Carvalho, em três dias de intensos debates realizados na cidade boliviana de Cochabamba.

Leia mais: Encontro na Bolívia reforça internacionalismo classista

Convocado pela Federação Sindical Mundial (FSM), Central Obreira Boliviana (COB) e com o apoio do governo daquele país, a atividade contou com a participação de mais de 50 organizações sindicais.

De acordo com o presidente da CTB, Adilson Araújo, que esteve presente junto à delegação da Central, o evento simbolizou um momento importante para a classe trabalhadora que é a que mais sofre as consequências da crise capitalista.

Para o cetebista “a construção desse momento novo possibilita maior acúmulo de força, a reafirmação de uma plataforma comum unitária em defesa do emprego, da democracia, da liberdade, contra as guerras e pela paz, e sobretudo a defesa de projetos de governos democráticos e populares rumo a uma transição mais avançada, o socialismo”, declarou Adilson.

Durante a plenária final aprovou-se uma Tese Política Anti-imperialista (leia aqui a íntegra em espanhol) que denuncia a agressividade do império contra os países e povos, um dos pontos citados como exemplo foi o sequestro do avião do presidente boliviano Evo Morales, que ficou retido por quatorze em Viena impedido de sobrevoar pelos países da Europa por ordem dos Estados Unidos.

A tese reconhece ainda os 69 anos de atuação da FSM em defesa da classe trabalhadora e convoca os movimentos sociais e sindicais para defenderem os processos de mudanças no continente.

 

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Fonte: Portal CTB

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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O fortalecimento do FNE como espaço de construção e debate de políticas

A sanção da Lei 13.005/2014, que, na semana passada, instituiu oficialmente o novo Plano Nacional de Educação (PNE), não representa apenas a conquista e o estabelecimento de uma série de diretrizes e metas para a educação brasileira, entre as quais a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para o setor. O que a Lei 13.005/2014 instituiu foi também o próprio Fórum Nacional de Educação (FNE), do qual a Contee faz parte e que tanto lutou pela concretização do PNE. Fórum que, antes da lei, havia sido formalizado apenas pela Portaria 1.407/2010 do Ministério da Educação (MEC).

“O Plano Nacional de Educação foi uma deliberação da Conferência Nacional de Educação de 2010 e o Fórum Nacional da Educação acompanhou a efetivação dessa deliberação atentamente, participando de diálogos e mediações para que essa deliberação fosse concretizada”, destacou a coordenação do PNE em sua 24ª Nota Pública, divulgada pelo portal Contee. “Por este motivo, o FNE comemora essa conquista histórica e conclama todos/as brasileiros/as para participarem do processo de implementação do Plano Nacional de Educação, diante os desafios do nosso complexo modelo federativo e da necessidade de consolidação do Estado Democrático de Direto no Brasil.”

A Contee reitera a convocação do Fórum acrescentando que a participação da sociedade é imprescindível não apenas para assegurar a execução do PNE, mas também para fortalecer o próprio FNE como espaço de construção e debate de políticas para a educação. A Lei 13.005/2014 reafirma o Fórum como articulador e coordenador das conferências nacionais de educação, bem como de seu diálogo com as conferências municipais, estaduais e distritais. Mais do que isso, porém, a norma determina, em seu texto, a inclusão do FNE como uma das instâncias competentes para o monitoramento contínuo e a avaliação periódica da execução do Plano Nacional e do cumprimento de suas metas, juntamente com o MEC, as comissões de Educação da Câmara e do Senado e o Conselho Nacional de Educação (CNE). Trata-se de uma importante conquista, que não estava expressa no projeto original enviado à Câmara em 2010.

Feita essa garantia na letra da lei, a Contee volta a enfatizar a importância do FNE e seu papel muito maior do que o de organizador de conferências, constituindo-se, na verdade, como uma representação fundamental de segmentos extremamente relevantes da sociedade civil e um espaço capaz de aglutinar as forças sociais dos setores organizados, principalmente os que estão, como a Contee, empenhados na defesa da educação pública e na instituição do Sistema Nacional de Educação (SNE), com a necessária regulamentação da educação privada. Lutar pelo fortalecimento dessa instância – o Fórum Nacional de Educação –  é lutar também pelo fortalecimento da própria educação.

 

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Fonte: Contee

 

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Salário de professor é metade do que recebem outros profissionais

A remuneração média dos professores brasileiros é equivalente a 51% do valor médio obtido, em 2012, pelos demais profissionais com nível superior completo. Há sete anos, esse porcentual era de 44%. Atualmente, o salário médio do docente da educação básica no País é de R$ 1.874,50. Essa quantia é 3 vezes menor que o valor recebido por profissionais da área de Exatas, como por exemplo, os engenheiros.

Uma das metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE), que aguarda sanção presidencial, é equiparar o rendimento médio dos profissionais do magistério das redes públicas com as outras categorias.

Os dados comparativos de evolução salarial ente os professores e as demais categorias estão presentes no Relatório de Observação sobre as Desigualdades na Escolarização do Brasil produzido por um comitê técnico do Conselho de Desenvolvimento de Econômico e Social (Cdes) da Presidência da República. O documento foi apresentado a todos os membros do Cdes, entre eles a presidente Dilma Rousseff, no último dia 5 de junho em Brasília.

O relatório traz dados de indicadores construídos a partir de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), além de outras fontes oficiais referentes a data base de 2012. O documento tem o objetivo de propor ao Conselhão – como é conhecido – ações que deveriam ser priorizadas na política educacional do País.

`A remuneração dos professores da educação básica tem melhorado, embora lentamente. Aprofundar e acelerar as mudanças nos nossos indicadores educacionais depende de esforços integrados de atores e instituições nas três esferas de governo e em toda a sociedade`, afirmam os técnicos do Comitê do Observatório da Equidade, que elaborou o relatório em nome do Cdes.

Para o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo Filho o quadro apresentado pelo Cdes é reflexo de uma `situação histórica` do Brasil. `O argumento dos gestores para manter esses baixos salários é que os profissionais de educação estaduais e municipais são numerosos. Esse argumento de contingente é sem sentido. Percebe-se que não dá para acreditar no que os políticos dizem na televisão, quando defendem a melhoria das condições e salários dos professores. É um discurso que não é verdadeiro`, diz Araújo Filho.

Valor por hora

Se os valores do rendimento médio de professores e de outros profissionais já são díspares por si só, a desigualdade também é sentida no valor da hora de trabalho. Enquanto outras categorias com curso superior recebem, em média, R$ 29 por hora trabalhada, o professor recebe apenas R$ 18.

A situação fica ainda mais complicada para os docentes quando é feita a comparação por áreas. Profissionais da saúde, por exemplo, recebem em torno de R$ 35 por hora de trabalho. Os dados, também de 2012, são do Observatório do PNE, que sistematiza dados educacionais relacionados ao Plano Nacional de Educação.

Diante desse quadro, os técnicos que elaboraram o relatório dizem que é preciso `avançar na valorização e reconhecimento dos trabalhadores em educação, com o estabelecimento de programas e ações que estabeleçam maiores oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional aos professores e demais trabalhadores da educação`.

Essa posição é compartilhada por José Fernandes de Lima, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE). `Se queremos modificar essa situação, primeiro temos que ter consciência desses fatos, em seguida fazer investimentos não só em formação como na valorização`, fala Lima.

Tal questão, a da valorização, é vista como fundamental para que os estudantes recém saídos do colégio passem a enxergar a carreira de professor como uma opção profissional viável. Isso é o que afirma o Anuário Brasileiro da Educação Básica 2014, lançado no final de maio deste ano. Atualmente, não são muitos os jovens que têm como sonho trilhar a carreira docente no País.

`Só teremos Educação de qualidade com bons professores e, para isso, é preciso atrair para a carreira do magistério os melhores alunos egressos do Ensino Médio. O magistério precisa ter atratividade suficiente, pois ´concorre´ com outras carreiras mais rentáveis ou de mais prestígio`, afirma texto do Anuário, produzido pela ONG Todos pela Educação e a Editora Moderna.

Aquém do ideal

Se o valor do rendimento médio do docente já é inferior ao ser comparado com outras profissões, o presidente do CNE lembra que há alguns anos, a situação era ainda mais complicada. `O salário do professor já ficou abaixo do salário mínimo. Era irrisório mesmo. E, infelizmente, ele ainda continua baixo. Os esforços para mudar essa situação ainda não foram suficientes`, diz Lima.

Um desses esforços citados pelo presidente do CNE foi a criação do piso salarial do magistério. O valor atual desse piso nacional é de R$ 1.697. O rendimento tem como referência o professor com jornada de 40 horas semanais.

Mas, se a definição do piso da carreira docente é visto como algo positivo, o seu valor ainda está aquém do devido, afirma o diretor da CNTE. `O piso é importante para o país, mas questionamos o valor que ele vem sendo reajustado desde o seu começo. Hoje, ele deveria estar em torno de R$ 2.380`.

Além disso, Heleno Araújo Filho ainda fala que nem todos os professores recebem o piso. `Ainda há Estados onde o professor em início de carreira ganha R$ 480 como salário base. O resto é completado com gratificação. Isso está em desacordo com a Lei do Piso`, diz.

Araújo Filho ainda aponta outro `risco` para o não cumprimento da meta do PNE. `Há um projeto de lei, atualmente no Congresso, que prevê o reajuste do piso pela inflação. Isso é outra ameaça para o devido cumprimento da meta`, explica o diretor do CNTE.

Cálculo

De acordo com comunicado emitido no início do ano pelo Ministério da Educação (MEC), `durante o período de 2009 a 2014 a correção do piso foi de 78,63%, valor superior à elevação do salário mínimo no período (55,69%) e ao reajuste das principais categorias profissionais`.

Atualmente, segundo o informe da pasta, `a correção reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido`. Ou seja, o índice é apurado com base na variação do valor aluno-ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

“Para o cálculo desse valor aluno, cabe ao MEC apurar o quantitativo de matriculas que serão a base para a distribuição dos recursos, e ao Tesouro Nacional a estimativa das receitas da União e dos Estados que compõem o fundo e a definição do índice de reajuste”, afirma o comunicado.

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Fonte: Sinpro Minas / Davi Lira – iG Último Segundo – São Paulo, SP

 

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás

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Pesquisa revela perfil de professor do ensino fundamental e diretor de escola no Brasil

Segundo a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (TALIS), realizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e coordenada no Brasil pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), no Brasil, 94% dos professores dos anos finais do ensino fundamental concluíram o ensino superior (contra 89% da média dos outros países estudados) e mais de 95,1% dos professores acreditam que podem ajudar os alunos a pensar de forma crítica. A Pesquisa coletou dados por amostragem no ano de 2013 em 34 países (24 países da OCDE e mais 10 países parceiros: Brasil, Bulgária, Croácia, Chipre, Emirados Árabes Unidos, Letônia, Malásia, Romênia, Sérvia e Singapura) e ouviu mais de 106 mil professores do que corresponderia aos últimos anos do ensino fundamental no Brasil (6º a 9º ano). No Brasil, a amostra foi composta por 14.291 professores de 6º a 9º ano do ensino fundamental e 1.057 diretores de 1.070 escolas, com o objetivo de comparar internacionalmente a opinião de professores e diretores sobre desenvolvimento profissional, condições de trabalho, crenças e práticas de ensino, apreciação do trabalho dos professores, feedback e reconhecimento do trabalho, além de questões sobre liderança, gestão e ambiente de trabalho. Segundo o INEP, os dados da pesquisa serão incorporados aos dados do Censo Escolar e das avaliações nacionais, a fim de permitir uma melhor descrição da situação educacional no país.

Segundo a pesquisa, o professor típico brasileiro é do sexo feminino (71%, contra 68% na média dos outros países em 2013 e 73% de média brasileira em 2008), tem 39 anos de idade (contra média de 43 nos outros países) e em média 14 anos de experiência no magistério (contra 16 de média nos outros países). Mulheres também são maioria em cargos de direção no Brasil (75% contra 49% na média nos outros países). A maior parte dos professores entrevistados (88%) participou de algum programa de desenvolvimento profissional nos 12 meses anteriores à pesquisa. No Brasil, os docentes passaram, em média, 21 dias em treinamento em organizações externas, contra média de 7 dias nos outros países. A pesquisa mostra também uma diminuição de 51% para 40%, de 2008 para 2013, no Brasil, de professores contratados em tempo integral, com correspondente aumento nas contratações a tempo parcial. Ainda, 76,5% dos professores têm contratos por tempo indeterminado no estabelecimento de trabalho, contra a média do país de 74% em 2008 e a média de 82,5% nos outros países. Os professores brasileiros estão entre os que passam o maior número de horas por semana ensinando: 25 horas semanais contra a média de 19 horas nos outros países. Por outro lado, relatam investir 20% do tempo de aula mantendo a ordem em sala, contra a média de 13% nos outros países.

Quanto às percepções dos professores, no Brasil, 86,9% dos professores dizem estar de modo geral satisfeitos com o trabalho e apenas 13,5% se dizem arrependidos de terem optado pelo magistério. A pesquisa também aponta que 60% dos professores brasileiros declararam ter grande necessidade de desenvolvimento profissional na área de ensino para alunos com necessidades especiais, o maior percentual entre os países pesquisados. Também segundo a pesquisa, 18,4% dos professores brasileiros concordam que os professores com melhor desempenho em sua escola recebem maior reconhecimento.

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Fonte: Sinpro Minas / Fundação Perseu Abramo

 

 

 

 

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Jorn. FERNANDA MACHADO

Assess. de Imprensa e Comunic. do Sinpro Goiás