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MP do ensino médio aprofunda desprofissionalização

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A desprofissionalização na educação foi um dos principais pontos discutidos no último fim de semana, durante a primeira reunião da nova Diretoria Plena da Contee. E é também um dos principais prejuízos acarretados pelo texto da Medida Provisória 746, que impõe uma reforma do ensino médio privatista e excludente, quando ela estabelece a aceitação do “notório saber”, descaracterizando completamente a docência e desconsiderando a importância da formação o magistério.

Nem as mudanças feitas pelo relator Pedro Chaves (PSC-MS) e aprovadas na semana passa na comissão mista do Congresso Nacional responsável por analisar a MP alteraram o rumo do golpe. Isso porque o relator manteve a possibilidade de contratação de “profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional”, o relator incluiu ainda uma nova categoria: a de “profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação”. Isso significa dar legalidade à precarização do trabalho docente, o que contraria todos os esforços — incluindo o que foi batalhado há 20 anos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) — no sentido de valorizar a formação e, consequentemente, a docência e a própria educação, assegurando-lhe qualidade.

É preciso destacar que mesmo o argumento de que tal contratação só valeria para o ensino técnico, uma vez que a MP abriu as portas para casos como o de São Paulo, onde tramita o Projeto de Lei 839/2016, do deputado Rodrigo Moraes (DEM) que propõe a propondo a ampliação da noção de “notório saber” para todas as áreas da educação básica. Em seu artigo primeiro, a matéria estabelece que “Os órgãos ligados à Secretaria da Educação e demais Instituições educacionais e privadas do Estado de São Paulo, compreendendo os segmentos das escolas regulares e/ou técnicas, no nível da educação básica, só poderão contratar profissionais definidos como de “NOTÓRIO SABER” que foram: I certificados por Instituições de Ensino Superior; ou II – examinados por uma banca composta de no mínimo 03 (três) professores da rede estadual de ensino, sendo: a) um doutor na área de atuação do postulante; b) um doutor em Educação; c) um supervisor de ensino”.

O texto legaliza isso uma velha prática do governo do PSDB, que é contratar somente professor temporário para dar aula de qualquer assunto. Em outras palavras, por trás do “reconhecimento e titulação de NOTÓRIO SABER para os cargos de Professores no Estado de São Paulo”, o que se tem é uma proposta que visa a desregulamentar e desqualificar o magistério, como também acontece com a MP do ensino médio.

MP 746

O combate à desprofissionalização, da qual este é um exemplo, é uma das frentes de batalha que a Diretoria Plena da Contee decidiu enfrentar. Especificamente sobre a MP 746, o relatório aprovado na comissão mista, de acordo com análise da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), além de estender a precarização da formação docente para atuar na educação básica ainda amplia a perspectiva privatizante do ensino médio, inclusive por meio da educação a distância; aprofunda o problema do financiamento nos estados ao incorporar gastos de merenda escolar na rubrica de manutenção e desenvolvimento do ensino; mantém o reducionismo de conhecimentos, a dualidade dos itinerários formativos e a restrição de acesso de todos os estudantes a conteúdo curricular universal no ensino médio; e não resolve o problema da disponibilidade de todas as áreas de interesse dos estudantes para concluir os itinerários formativos das áreas específicas propostas na MP.

Por isso, reafirma a decisão de unidade contra todos os retrocessos educacionais que têm sido impostos à sociedade brasileira, entre os quais essa proposta de reforma do ensino médio. Juntamente com o trabalho, a defesa a educação é uma dos nossos focos de atuação e luta e, para isso, a mobilização de nossas bases é fundamental.

 

Fonte: Contee
Foto da Home: Fábio Rodrigues Pozebom/Agencia Brasil

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EDITAL DE CONVOCAÇÃO

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLEIA GERAL

EXTRAORDINÁRIA

 Ficam convocados os professores empregados nas Instituições Privadas de Educação do Estado de Goiás, inclusive do Senai, do Senac, do Sesi e em fundações, de todas as etapas e modalidades, para a ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, a realizar-se na sede do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás, na Avenida Independência, N. 942, quadra 943, lote 33, Setor Leste Vila Nova, nesta capital, em primeira CONVOCAÇÃO, às 15(quinze) horas, e, em segunda CONVOCAÇÃO, às 16 (dezesseis) horas, do dia 08 (oito) de dezembro de 2016, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

a) aprovar a pauta de reivindicação, inclusive salarial, com o objetivo de celebrar, com os representantes da classe patronal, convenção coletiva de trabalho, para viger a partir de 1° de maio de 2017;
b) autorizar o sindicato a impetrar o competente dissídio coletivo, no caso de fracasso das negociações amigáveis.

Goiânia, 02 de dezembro de 2016.

Prof. Alan Francisco de Carvalho

Secretário de Finanças do Sinpro Goiás

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Goleadas definem finalistas da Copa SINPRO GOIÁS

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Neste sábado, 03/12 aconteceu a semi final da Copa SINPRO GOIÁS 2016/2, Taça José de Oliveira Martinelli. Na primeira partida, que começou as 15h45, os professores do Colégio Araguaia enfrentaram os professores do Córtex e garantiram sua vaga para a final, assim como os professores do colégio Degraus derrotaram a equipe de docentes da UNIVERSO na partida das 16h45.

 

IMG_4418Com o resultado de 8 x 3, os professores do Colégio Araguaia se concentram para levantar a taça de campeão. “Agora é ter calma e tranquilidade. Nosso time foi finalista no último campeonato, mas não teve a sorte de levar o título”, explica Diego Gibran, líder do time. Diferentemente do que aconteceu no campeonato anterior, o jogador informa que o time se preparou para enfrentar qualquer equipe finalista. “Nosso time tá preparado para jogar a final, independente de quem seja o adversário, estamos com uma campanha boa, vencemos todos os jogos. Hoje acho que não foi nosso melhor jogo porque o time tava meio confuso no início do jogo, mas para a final espero que nosso time esteja tranquilo, calmo pra ser campeão dessa vez”, salienta.

 

IMG_4451No segundo jogo do dia o placar final não foi muito diferente do primeiro jogo com o resultado final de 7 x 2 para os professores do Colégio Degraus contra os professores da UNIVERSO. Para Daniel Silva, goleiro do Degraus, este resultado mostrou que trabalhou pouco na partida. “No jogo, quanto menos o goleiro trabalha, melhor é, se trabalhou pouco é sinal que a equipe em conjunto está de parabéns e pra final vamos com tudo, focar pra gente levantar mais essa taça”, comemora. O goleiro se mostra bastante confiante para a última disputa do campeonato. “O time tá bem, tá encaixado, a galera começou a vir e a final vai ser difícil tirar da gente. Acho que vamos manter a mesma estratégia, jogar fechadinho, tentar sair no contra-ataque, acho que é por aí que nosso time tem que fazer”, avalia.

Assim como na Copa passada, além das medalhas e troféus, haverá premiação para o time campeão do Futebol Soçaite, que receberá R$1.500 reais, o vice-campeão R$ 1.000 reais, o artilheiro vai receber R$250 reais e o goleiro menos vazado também receberá R$ 250 reais.

 

Por
Elen Aguiar
Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

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Conjuntura educacional encerra dia de debates para embasar as ações da Contee e das entidades filiadas

Foto07O seminário realizado nesta sexta-feira, (02/12) pela Contee como antecipação à primeira reunião da nova Diretoria Plena, cujo objetivo foi abrir o diálogo com os sindicatos e federações filiados à Confederação, teve como última mesa uma discussão sobre a conjuntura educacional brasileira. A mesa contou com a participação da coordenadora da Secretaria de Assuntos Educacionais da Contee, Adércia Bezerra Hostin dos Santos, do coordenador-geral do Fórum Nacional de Educação (FNE), Heleno Araújo, e da coordenadora da Rede Latino-americana de Estudos sobre Trabalho Docente (Rede Estrado), Dalila Andrade Oliveira. As explanações dos três, na mesa mediada por Maria Clotilde Lemos Petta (Secretaria de Relações Internacionais) e Manoel Henrique Filho (Secretaria de Políticas Sindicais) foram seguidas por um amplo debate com os representantes da diretoria da Contee e das entidades de base.

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Adércia deu início à reflexão apontando que a principal linha de ação de todas as políticas para a educação que estão sendo apreciadas atualmente, incluindo a Medida Provisória 746 (da reforma do ensino médio) e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, vai no sentido da privatização da educação pública. “A reforma do ensino médio, por exemplo, é uma reforma tecnicista e excludente, na qual temos um corte do acesso e da escolha. Já temos uma evasão muito grande. Com a imposição do ensino integral e o fim do estudo médio noturno, haverá aqueles que não poderão estudar, porque precisam trabalhar para complementar a renda familiar. A evasão será ainda maior.” A diretora da Contee também criticou o argumento para a contração de pessoas “notório saber” non lugar de docentes, segundo o qual a prática já acontece no Sistema S. “Acontece no Sistema S, mas há anos esta Confederação luta pela representação dos trabalhadores no Sistema S”, destacou. “A Contee nunca foi contrária a discutir e reformular o ensino médio, mas isso tem que ser feito visando formação e acesso inclusivos, o que não acontece com a medida provisória.”

Foto06Diante do cenário de propostas privatizantes apontado por Adércia, Heleno apontou as diversas iniciativas de ataques à educação e seus trabalhadores por meio de mudanças na Constituição, entre os quais se destaca o último: a própria PEC 55. Para enfrentá-los ele enfatizou a luta pelos espaços democráticos de discussão e representatividade, como a Conferência Nacional de Educação (Conae), o Fórum Nacional de Educação e os fóruns estaduais e municipais, o Comitê Nacional de Luta em Defesa da Educação Pública. No entanto, para enfrentar as dificuldades impostas pelo Ministério da Educação do governo ilegítimo de Michel Temer — como o fato de o MEC estar se recusando a marcar reuniões sobre a Conae/2018, ele frisou, assim como nas mesas anteriores, que a unidade é fundamental.

Foto08Dalila Andrade, por sua vez, buscou inserir a atual realidade educacional brasileira e o crescimento das diferentes formas de privatização no contexto de restauração conservadora na América Latina, citando os exemplos dos golpes em Honduras e no Paraguai, das eleições da Argentina e no Peru, da vitória do Não no referendo da paz na Colômbia e das questões relativas à educação no México e no Chile. “Temos vivido grandes ameaças na América Latina aos profissionais e aos sindicatos e movimentos sociais, de criminalização desses movimentos e com uma ameaça direta às carreiras profissionais. A docência é uma delas.”

Um dos exemplos dado por Dalila foi justamente o “notório saber” citado anteriormente por Adércia. Isso porque o notório saber é um reconhecimento dado pelas universidades brasileiras para qualificar o professor que não fez um curso de doutorado e que, por isto mesmo, não tem o título de doutor, mas possui conhecimentos equivalentes. “Não é para justificar a contratação de mão de obra barata”, criticou. Segundo ela, o que a MP faz ao adotar essa denominação e, na verdade, promover o rebaixamento salarial e a desprofissionalização.

As questões levantadas por esse debate, assim como pelas discussões provocadas pelas mesas de conjuntura nacional e de conjuntura trabalhista, servirão para embasar, amanhã (3) e no domingo (4), a reunião de planejamento da Diretoria Plena da Contee, tanto nas ações concernentes às diferentes secretarias quanto na política central e unificada a ser adotada pela Confederação e pelas entidades de base para enfrentar as diversas facetas do golpe ainda em curso.

 

 

Fonte: Contee
Fotos: Rodrigo Gontijo

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Gilson Reis: ‘Uma entidade nacional tem que estar em sintonia completa com suas entidades de base’

A Diretoria Plena da Contee, eleita no fim de agosto para a gestão 2016-2020, se reúne nesta sexta (2) até o próximo domingo (4) para traçar as expectativas e objetivos do planejamento da Confederação para os próximos quatro anos. E, juntamente a esta primeira reunião da nova Diretoria, a Contee promove também um seminário nesta sexta, para o qual foram convidados todos os sindicatos e federações filiados e no qual serão discutidas as conjunturas nacional, internacional, educacional e trabalhista, a fim de embasar as ações políticas da Contee, criando unidade com as entidades de base.

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Para falar sobre a importância desse diálogo, o Portal de Contee conversou com coordenador-geral da Confederação, Gilson Reis:

Portal da Contee — Este é o primeiro encontro da nova Diretoria Plena desde sua eleição, no 9° Conatee. Qual a importância de envolver as entidades filiadas neste momento de planejamento da Contee para esta gestão?

Gilson Reis — Primeiramente, é bom a gente reiterar que a reunião da Plena reafirma todas as decisões políticas tomadas no Conatee, que têm como centro a construção da unidade da entidade sob todos os aspectos — e o congresso reforçou isso a partir do momento em que conseguimos construir uma chapa unitária. A segunda questão é que uma entidade nacional tem que estar em sintonia completa com suas entidades de base, sindicatos e federações. Essa primeira reunião da Plena tem justamente esse objetivo: reafirmar a unidade entre todos os integrantes da Diretoria, reafirmar nossa política de unidade com os sindicatos e federações e estabelecer um planejamento unitário, que possa colocar a entidade nacional em movimento sintonizado com os sindicatos de base e as federações. Então, o seminário é, na verdade, um aprofundamento das decisões tomadas no congresso e as questões que envolvem as decisões políticas e a construção de unidade sobre todos os fatores, fundamentalmente num período em que a ofensiva do capital e do Estado liberal é profundamente contrária aos interesses dos trabalhadores e do povo brasileiro. Essa é a visão e o objetivo central do nosso seminário: construir política para enfrentar a situação que está em curso no Brasil.

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Portal da Contee — Dentro dos temas que estão programados na pauta do seminário — conjuntura nacional e internacional, conjuntura trabalhista e conjuntura educacional —, o que você destaca como desafios principais neste momento político?

Gilson Reis — A Contee é uma entidade que tem preocupações com várias áreas e temos aí hoje 17 secretarias temáticas, todas elas com sua importância na luta política brasileira. Mas consideramos que diante da ofensiva que o Brasil vive, que os trabalhadores terão que enfrentar, nossa entidade deve dar centralidade a duas ações: a ação que envolve o direito ao trabalho, os direitos trabalhistas — que incluem a questão previdenciária —, e a questão da educação, pois há também uma ofensiva grande no sentido de desestabilizar, desorganizar e precarizar tanto o direito à educação, como faz a PEC 55, como também a questão da reformulação do ensino médio. Essas são duas propostas concretas que estão em curso no Brasil. Assim, o objetivo desse seminário que estamos realizando no primeiro dia da nossa Plena, para o qual fizemos convites aos sindicatos que quisessem participar desse debate, é dizer que na política, na análise da conjuntura, a entidade tem duas centralidades: a do trabalho e a da educação. A partir daí vamos tirar o planejamento de todas as ações que serão executadas e encaminhadas pela entidade nesse próximo período. Então, é uma Plena que tem objetivo de formação, mas também o objetivo de centralizar nossa entidade e não ter um conjunto de pequenas agendas. Essas agendas são importantes — não temos dúvida da importância de todas elas —, mas, se não tivermos foco e capacidade de ampla unidade da nossa entidade e de outras entidades para enfrentar a ofensiva do capital contra o povo brasileiro, seremos derrotados.

Portal da Contee — Nesse sentido, essa discussão de sexta-feira, do seminário, vai embasar totalmente e é essencial para a reunião de planejamento no sábado e no domingo…

Gilson Reis — A ideia de fazer essas três mesas temáticas é justamente para criar as convicções necessárias à nossa Plena, aos dirigentes, do nosso objetivo de centralizar nessas duas áreas para que a gente tenha então um planejamento que não seja fragmentado. Para que tenhamos um planejamento unitário e que a gente dê, com o seminário, capacidade reflexiva para que os nossos dirigentes possam realmente tomar decisões e embasar a nossa ação político-sindical para o próximo período.

 

Fonte: Contee
Fotos: Alan Francisco de Carvalho

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Nota de repúdio à violência policial contra trabalhadores e estudantes no #OcupaBrasília

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee manifesta seu repúdio à truculência e a violência empregadas ontem (29) pela Polícia Militar do Distrito Federal contra a manifestação pacífica em frente ao Congresso Nacional. O movimento #OcupaBrasília e a marcha contra a Proposta de Emenda à Constituição 55, votada ontem em primeiro turno pelo Senado, foram uma manifestação democrática que teve como objetivo denunciar os enormes prejuízos que serão acarretados pela redução dos investimentos em políticas públicas e que atingirá severamente, entre outras áreas importantes, a saúde e a educação.

Somos uma entidade sindical que representa educadores, sejam professores ou técnicos e administrativos. Como trabalhadores em educação, lidamos diariamente também com os estudantes que têm mostrado força e coragem em seu movimento. Nem nós nem eles incentivamos qualquer tipo de depredação ao patrimônio público. O ato realizado ontem foi pacífico e asseguramos que nenhum ato violento partiu dos manifestantes do #OcupaBrasília. Por outro lado, a repressão policial do governador Rolemberg, que jogou bombas de efeito moral, gás de pimenta, cavalaria e balas de borracha contra trabalhadores e estudantes, incluindo menores de idade, é mais uma amostra do autoritarismo. A PEC imposta à revelia do Estado de Bem-Estar Social, o vazio do Plenário do Senado durante a votação da proposta e a violência contra os manifestantes são três faces do golpe que estamos enfrentando: contra a democracia, contra o povo, contra o Brasil.

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Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino — Contee

Fotos: Mídia Ninja

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Confira período de recesso do SINPRO GOIÁS

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O Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS informa que em decorrência das festas de fim de ano, ficará com suas atividades suspensas de 23/12, inclusive, a 02/01, inclusive, retornando seu expediente normal no dia 03/01.

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Além de Futebol Soçaite, Copa Sinpro Goiás promove disputas de Peteca

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Neste sábado, 03/12 acontece as disputas de Peteca, que além do Futebol Soçaite, também é uma modalidade da Copa SINPRO GOIÁS 2016/2 – Taça José de Oliveira Martinelli. As partidas serão entre quatro equipes e começam a partir das 9h da manhã no Campus II da Universo.

No período vespertino, às 16h45 terá início a semi – final do Futebol Soçaite com o jogo entre os professores do Araguaia e Córtex. Em seguida o time de professores da UNIVERSO enfrenta os professores do Degraus. Nesta etapa começa o conhecido “mata – mata”, sendo que os times vencedores vão pra final e os perdedores disputam o terceiro lugar.

IMG_3981Assim como na Copa passada, além das medalhas e troféus, haverá premiação para o time campeão do Futebol Soçaite, que receberá R$1.500 reais, o vice-campeão R$ 1.000 reais, o artilheiro vai receber R$250 reais e o goleiro menos vazado também receberá R$ 250 reais.

Até o momento Colégio Araguaia está em primeiro lugar com 10 pontos. Em seguida Degraus e Universo estão empatadas na pontuação, cada uma com 5 pontos, entretanto, Degraus leva vantagem por ter sofrido menos gols. Na artilharia, Rychard Sartorato, jogador do Araguaia, está na frente com 6 gols.

A Copa SINPRO GOIÁS é promovida pelo o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO GOIÁS, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer com o objetivo de incentivar a prática esportiva entre professores da rede de ensino das escolas particulares de Goiás.

 

Por

Elen Aguiar

Assessora de Comunicação do SINPRO GOIÁS

 

 

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Repressão policial à serviço da aprovação da PEC 55

Estudantes, trabalhadores e representantes de movimentos sociais foram reprimidos nesta terça-feira (29), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Eles estavam mobilizados contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55. A proposta do governo Michel Temer já foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados e agora tramita no Senado Federal. A PEC visa a um ajuste fiscal congelando os investimentos da União por 20 anos.

 

repressao_pm103903A tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal desmobilizou a manifestação, que seguia pacífica, com o uso de bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. “Não dá nem pra respirar neste lugar. Estamos aqui manifestando nosso apoio aos estudantes. Consideramos inaceitável esse grau de repressão. Temos adolescentes, isso é uma grande irresponsabilidade”, afirmou a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), que foi até o local, acompanhada do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), para prestar solidariedade aos manifestantes.

“Faremos um documento estruturado pelos parlamentares e pela sociedade brasileira para denunciar internacionalmente esta violência”, completou Maria do Rosário. “Não havia um comando dessa ação, e sim uma tropa fortemente armada e fanatizada. Falamos com tenentes, coronéis e não houve disposição para diálogo. Cada grupo teve uma decisão própria”, completou Pimenta.

algemas103905Os jovens organizaram o ato de hoje “para derrubar a PEC, que é uma injustiça contra os estudantes, contra ostrabalhadores, que vai barrar investimentos em áreas essenciais. Isso é um sofrimento para nós. Já temos a vida sofrida e isso não está certo. Temos que barrar isso e o Temer”, disse a estudante Natália, para os Jornalistas Livres.

“É lamentável que esse Congresso, mais venal da história do país, esteja a legislar contra a democracia, contra o Estado democrático de direito, e queira por fim a direitos sagrados da nossa tão sofrida classe trabalhadora. Eles pretendem congelar investimentos, querem promover um profundo retrocesso e assim desconstruir a nação”, disse o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, destacando a importância da resistência contra o projeto.

O ato intitulado “Ocupa Brasília” também lembrou o estudante Guilherme Irish, militante do movimento estudantil contra a aprovação da PEC, morto no último dia 15 pelo pai por discordâncias políticas e ideológicas. O ato contra a proposta começou com uma concentração em frente ao Ministério da Educação, onde estudantes protestaram contra a reforma do ensino médio, prevista pela Medida Provisória (MP) 746, e parte agora em passeata até a frente do Congresso Nacional.

UNE se manifesta

cavalaria103904A União Nacional dos Estudantes (UNE), uma das entidades organizadoras da manifestação, emitiu nota em que afirma que “foi um ato pacifico, democrático

e livre contra a PEC 55. Não incentivamos qualquer tipo de depredação do patrimônio público”. A nota afirma ainda que “o que nos assusta e nos deixa perplexos é a polícia militar do governador Rolemberg jogar bombas de efeito moral, gás de pimenta, cavalaria e balas de borracha contra a estudantes, alguns menores de idade, que protestam pacificamente”. Para a entidades estudantil “esse é o reflexo de um governo autoritário, ilegítimo e que não tem um mínimo de senso de diálogo”.

 

 

Fonte: Portal Vermelho