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Sinpro Goiás lança campanha em defesa dos direitos das MENINAS e das MULHERES

Em 2020, o Sinpro Goiás traz durante todo o mês de março campanha em defesa dos direitos das meninas e das mulheres. Malala Yousafzai e Marielle Franco são as personagens femininas que norteiam esta campanha. Conheça a história dessas duas mulheres nos textos abaixo:

Malala Yousafzai

Nascida em 1997, no Vale do Swat, norte do Paquistão, Malala foi a mais jovem ganhadora do Nobel. A luta da paquistanesa pelo direito à educação de meninas e adolescentes de seu país começou cedo, quando o grupo fundamentalista Talibã, que controlava desde 2007 a aldeia onde Malala morava, exigiu a suspensão das aulas dadas às garotas.

O pai de Malala, dono da escola em que ela estudava, não cumpriu a exigência. A menina continuou estudando e passou a escrever um blog em que contava as dificuldades das alunas de seu país. Ao lado do pai em palestras e comícios que defendiam o direito das meninas à escola, começou a ganhar mais destaque, o que incitou o ódio de radicais. Aos 15 anos, Malala foi baleada por militantes do Talibã dentro do ônibus escolar. A menina sobreviveu ao ataque, mudou-se para a Inglaterra e de lá começou a mobilizar a opinião pública internacional.

 

Marielle Franco

Vereadora eleita com 46 mil votos pelo PSOL, negra, mãe solteira, 38 anos, socióloga, lésbica, criada no Complexo da Maré. Marielle Francisco da Silva era uma líder política defensora dos direitos humanos. Ela se opunha à violência da Polícia Militar e à intervenção federal nas comunidades cariocas. Na noite de ontem, 14, ao deixar um evento sobre a atuação de mulheres negras na política, Marielle foi executada com quatro tiros, na rua Joaquim Palhares, no centro da capital fluminense. Os assassinos não levaram nenhum pertence dela, nem do motorista, Anderson Pedro Gomes, do carro em que estavam – ambos foram mortos no local.

Marielle era relatora da comissão da Câmara dos Vereadores que fiscaliza a atuação da intervenção federal nas favelas. Na última semana, ela denunciou casos de abuso de violência policial no bairro de Acari, no Rio.

 

 O BRASIL E O FEMINICÍDIO
O Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de Feminicídio, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas pra os Direitos Humanos (ACNUDH). O país só perde para El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia em número de casos de assassinato de mulheres. Em comparação com países desenvolvidos, aqui se mata 48 vezes mais mulheres que o Reino Unido, 24 vezes mais que a Dinamarca e 16 vezes mais que o Japão ou Escócia. Estes e outros dados são motivos para que o Sinpro Goiás se posicione na defesa das meninas e das mulheres.