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RETROSPECTIVA 2019: As lutas dos Professores das Instituições de Ensino Superior

Em 2019 uma difícil batalha foi travada pelo Sindicato dos Professores do Estado de Goiás. A luta pela qualidade do ensino que é oferecido nas instituições de ensino superior esteve sob ataque. Uma das questões que foram observadas pela diretoria do Sinpro Goiás foi a desvalorização profissional e a tentativa de muitos mantenedores de instituições de implantar cursos em EAD, que anteriormente sempre foram concebidos de forma presencial.

No ensino superior, a oferta de cursos de graduação e pós-graduação nesta modalidade já é regulamentada desde 1996, pela Lei de Diretrizes e Bases. No ano passado, no entanto, a assinatura do decreto 9.054/17 permitiu que instituições já credenciadas expandissem o número de polos, sem autorização prévia do Ministério da Educação. Um novo cenário se desenvolveu desde então. Antes do decreto, até 2016, havia cerca de 4.000 polos que oferecem cursos EaD; hoje, passam de 15 mil. Os cursos, no entanto, ainda apresentam indicadores de qualidade piores em relação aos presenciais.

Semesg e o impasse em 2019

As tratativas com o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior
do Estado de Goiás também foi bastante delicada em 2019. Durante todo o ano o Sinpro Goiás procurou
acordar o reajuste salarial e a Convenção Coletiva.

Foram realizadas assembleias e audiências de conciliação no Ministério Público do Trabalho para buscar
solução para os impasses, mas _diante das propostas dos patrões que configuram claro retrocesso nos direitos dos professores/as das Instituições Superiores de Ensino para buscar solução para os impasses,
não foi possível concluir a negociação. Para 2020, o Sinpro Goiás já encaminhou ofício inicial para o acordo.