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Colégio Marista nega denúncias sobre trabalho ilegal em festa junina

Após ser notificado pelo Sinpro Goiás sobre denúncias de convocação de professores para o trabalho aos sábados; em horários noturnos e em atividades alheias à f unção docente, Colégio Marista, de Goiânia, negou a prática de qualquer ilegalidade.

Em ofício protocolado no Sinpro Goiás, dia 27 de junho, assinado pelo Diretor Geral Jefferson Luiz Clemente, a instituição de ensino informou que  “não praticou as condutas mencionadas em ofício (emitido pelo Sinpro Goiás, em 18 de junho), eis que sempre primou pelo cumprimento dos preceitos legais contidos na Constituição Federal, bem como observou os regramentos contidos nos instrumentos normativos firmados pelo Sindicato da categoria”

No ofício mencionado, emitido pelo presidente do Sinpro Goiás, professor Alan Francisco de Carvalho, o sindicato alertou que, “segundo informações que chegam à Entidade, esse prestigioso Colégio, sistematicamente, convoca os seus professores para trabalho aos sábados; em horários noturnos; e em atividades alheias à função docente, tais como realização de festas juninas; e, o que é mais grave, sem a correspondente remuneração. Soma-se a isso a compensação de horas, não autorizadas pela Convenção Coletiva de Trabalho”.

O diretor geral do Colégio Marista afirmou, em seu ofício, que “nenhum professor é convocado para trabalhar em festa junina e os que, eventualmente, realizaram trabalhos voltados ao evento foram devidamente remunerados”.

 

Sindicato orienta

O Sinpro Goiás vem alertando e orientando os professores de sua base para que não aceitem participar de atividades desse tipo – trabalho fora do seu horário normal e sem pagamento de horas extras. Se os gestores dessas escolas insistirem em praticar essas ilegalidades, os professores devem imediatamente encaminhar denúncias ao Sinpro Goiás, pelo Disc-Denúncia, 0800-607-2227, ligação gratuita, ou enviar e-mail: sinprogoias@sinprogoias.org.br

 

Veja, abaixo, cópia dos ofícios

Ofício-resposta do Colégio Marista

Ofício encaminhado pelo Sinpro Goiás ao Colégio Marista

 

Tire suas dúvidas

  1. José Maria G. Loiola

    Lamento a intransigência do SINPRO. Atuando assim, o sindicato está alimentando a retrógrada luta de classes. Isto é um retrocesso ideológico. Festa Junina é uma expressão da cultura popular o que deve ser preservada, inclusive, na escola. As exigências e imposições do Sindicato são, acima de tudo, mercenárias e antieducativas. Deplorável será a escola preterir seus mestres e contratar terceiros para realizar as festas. Por que não sugerem ações que aliem empregador e empregado em vez de incitá-los à luta, provocando divergências e desconforto no ambiente escolar? Verifiquem se colocar o empregado contra o empregador é uma boa estratégia para ambos?

    • Sinpro Goiás

      Prezado José Maria,
      Esclarecemos que a Convenção Coletiva de Condições de Trabalho, que exige que o professor seja remunerado pelo trabalho extraclasse, fora do horário normal de aulas, é assinado pelas duas partes: representantes de trabalhadores docentes e representantes dos empregadores. Há, portanto, um acordo legal que deve ser cumprindo, uma vez que patrões e empregados concordam: se há trabalho, deve haver remuneração.

  2. MARCOS

    SINPRO MAIS UMA VEZ PENSANDO SÓ NO AGORA. DEPENDEMOS DAS ESCOLAS PARTICULARES PARA SOBREVIVER.
    EU SEI QUE VCS NÃO VÃO PUBLICAR ESTA MENSAGEM. MAS TENHO NOJO DESTE SINDICATO.

    • Sinpro Goiás

      Marcos, estamos à sua disposição, mas, para os demais professores, pelas reclamações que fazem ao Sinpro Goiás, entende-se que eles não querem apenas sobreviver: querem viver com DIGNIDADE.

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