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A mobilização permanente dos professores em Goiás

O Domingo de Greve, em Goiás, resultou em um importante marco no processo de mobilização e no permanente trabalho que Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás) realiza na defesa da valorização do trabalho docente. Seguindo o padrão indicado pela Contee, o Sinpro Goiás mobilizou notadamente os recursos de comunicação – meios impressos, rádios, TVs; e os virtuais, como o portal eletrônico, e-mails e as redes sociais, além de fazer uma panfletagem maciça nas portas das escolas.

O Sábado Festivo em comemoração ao Dia do Professor, realizado no Clube do Sinpro Goiás, dia 19 de outubro,  constituiu-se também em um importante momento para conclamar a todos para o Domingo de Greve, no dia seguinte.

O presidente do Sinpro Goiás lembra que o dia 20 de outubro coincidiu com a marca de um ano do debate desencadeado pelo sindicato, a partir de um seminário intitulado “Trabalho Decente para Docentes”. O evento integrou, naquela ocasião, as atividades de 2012 da “Agenda Global do Trabalho Decente”, instituída pela Organização Internacional do Trabalho, e contou, assim, com a participação do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério Público e da Justiça do Trabalho, em Goiás.

 

Seguindo a orientação da Contee, o Sinpro Goiás e Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Brasil Central (FitraeBC) intensificaram a campanha na semana que antecedeu o domingo de greve, com uma série de ações coordenadas que envolveram também as demais entidades sindicais da região.

 

Estratégias de comunicação

As estratégias do Serviço de Comunicação do Sinpro Goiás, referenciadas nas indicações da Contee, basearam-se, entre outras ações, na ampla difusão de releases e em contatos pessoais com editorias de jornais, rádios e TVs, além do encaminhamento de artigo para cadernos específicos de jornais locais.

 

Assim, as mídias espontâneas se sucederam, principalmente por meio de noticiário de rádio, para as quais foram concedidas entrevistas ao vivo, quase todos posteriormente repetidas, por gravações, e pela TV.

 

Panfletagem

Nesse período, as entidades sindicais distribuíram, em panfletagem nas portas das escolas da educação básica, do ensino médio e da educação superior, o material da campanha de esclarecimento, no formato sugerido pela Contee. Em Goiás, incluiu-se uma carta aberta aos pais, professores e estudantes, com o objetivo de proporcionar a reflexões sobre as condições de trabalho e de vida dos professores.

 

Spots em rádio

Com a aproximação da data marcada, foi crescente o chamamento para a greve e o esclarecimento de seu significado.     Durante três dias – sexta, sábado e, ainda, no domingo – foram veiculados os spots de 30”, em três das principais emissoras de rádio da Capital Ao todo, foram 90 veiculações de um spot que, mantendo o conteúdo original, foi devidamente ajustado para o acréscimo das as assinaturas locais: Sindicato dos Professores do Estado de Goiás e FitraeBC.

Spot nas emissoras de rádio: Domingo de Greve

 

Reportagem da TV Anhanguera/Globo e Portal G1

Uma das mais importantes mídias espontâneas – conseguidas pelas estratégias de comunicação – considerando-se o cuidado editorial e consequente repercussão, foi uma reportagem feita no domingo, 20, e veiculada na manhã do dia 21, segunda-feira, na TV Anhanguera, canal 2, afiliada da Rede Globo, e reproduzida na Internet, no Portal G1 (da mesma Globo).

Nela, a reportagem ouviu uma professora (Adeladir Abadia da Silva), em sua residência, para demonstrar o que é o trabalho extraclasse. Em seguida, em dois blocos, foi entrevistado o presidente do Sinpro Goiás, professor Alan Francisco de Carvalho, presidente do Sinpro Goiás, que falou sobre o quer é o Domingo Greve e suas consequências acadêmicas.

Na mesma matéria, seguindo critérios jornalísticos, foi ouvido um representante do setor patronal, na pessoa de Flávio Roberto, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia, que afirmou desconhecer que os professores trabalhem mais do que o devido e, contra todos os fatos amplamente denunciados, assegurou que o trabalho extraclasse é devidamente remunerado pelas escolas particulares, em Goiás.

As afirmações inverídicas do representante patronal mereceu um pronta resposta do Sinpro Goiás que publicou, em sua página eletrônica, uma carta aberta ao presidente do Sepe, refutando as suas afirmações de que os professores não trabalham no domingo e que recebem por atividades extraordinárias.

(Clique aqui para ver o vídeo da matéria da TV Anhanguera, no Portal G1)

 

O trabalho prossegue. Na sexta-feira, dia 25, veiculados artigos no jornal Diário da Manhã, de Goiânia. Um do professor Alan Francisco de Carvalho intitulado “Domingo de Greve do professores contra o trabalho exaustivo”; outro do advogado José Geraldo de Santana, sobre o tema “Pra frente, Brasil – 90 milhões de ações trabalhistas”